História Amor Correspondido!? - Primeiro e Único Amor

Pov's Iwaizumi

Olho para o relógio, me pegava várias vezes o fitando. Minha ansiedade era bem visível. Eu aguardava Tooru chegar, o mesmo passara a tarde toda sem retornar ao quarto.

Brincava com minhas mãos para tentar me acalmar, me sentia inquieto e nervoso. Minhas mãos também denunciavam meu nervosismo, pois as mesmas suavam.

Repassava na cabeça o que diria a Tooru quando ele chegasse, apesar que sem sucesso não conseguia pensar em míseras 10 palavras para contar a ele tudo o que sentia.

Kageyama e Hinata conseguiram me convencer a falar para Tooru meus verdadeiros sentimentos em relação a ele, e bem eu faria isso quando o mesmo chegasse.

Nosso quarto era apenas nós dois que o diviadiamos, pois nosso companheiro de quarto não veio ao acampamento. Então aqui estava eu, sozinho fitando o relógio com inquietação nas mãos.

Quando menos espero, Tooru abre a porta do quarto e entra. Seu doce cheiro e seus fios de cabelo úmidos revelavam seu recente banho.

- Yo... - Digo o encarando.

- Hm... - Ele responde sem me olhar.

Eu sabia que tinha a questão da nossa discussão e Tooru estava visivelmente bravo por causa dela.

- Tooru queria conversar contigo... - Digo direto e ele agora me encara.

- Que foi? - Diz ele com frieza. 

- Eu sei que está bravo por causa da nossa discussão... Bem, queria me desculpar pelas coisas que eu disse... - Digo o mais honesto possível.

- Depois de dizer que sou chato e não quer mais cuidar de mim... O que fez você mudar de ideia? - Ele diz ainda com frieza na voz.

- Eu menti quando disse aquelas coisas, então queria seu perdão. - Digo levantando da minha cama e indo até a dele, sentando na mesma ao seu lado.

- Você quase nem falou comigo e ficou durante os intervalos com seus "amiguinhos", enquanto eu fazia as coisas sozinho. - Diz se referindo ao tempo que não nos falamos.

- Quero que me perdoe por isso também, porém tem mais uma coisa que quero dizer e me desculpe dês de agora por falar isso para você, apesar de você me considerar um irmão mais velho... - Eu digo e o vejo fazer um olhar preocupado.

- Nos conhecemos desde crianças, eu te perdoou se nunca mais disser que não vai mais cuidar de mim... - Ele diz já com seu tom normal.

- Bom, sobre isso que queria falar, acho melhor para nós dois pararmos com essa intimidade toda, não somos mais crianças, e minha cabeça também não é mais a mesma... - Disse e dei uma pausa.

- Como assim? Você não disse que era mentira o que disse naquela discussão? - Pergunta levemente irritado.

- Sim eram mentiras, mas o que estou dizendo agora é verdade, e tem um motivo para isso. - Digo nervoso para o que eu diria a seguir.

- Mas por quê? Tem algum motivo para isso? - Pergunta já visivelmente bravo.

- Sim... É porque eu sempre gostei d... - Tento dizer mas ele me interrompe.

- Então é por causa de alguém? Você gosta de alguém e vai me deixar por causa dele? - Pergunta quase gritando.

- Deixa eu terminar de falar. - Digo com meu tom de voz aumentado também.

- Não quero ouvi! Também não vou permitir isso! - Ele grita.

- Calma, não é isso! Você é um mulherengo em pessoa não tem o direito de falar isso para mim. - Digo me irritando também.

- Sabe a quanto tempo não saio com nenhuma mulher? Então há muito tempo! Porque achei que só meu melhor amigo que sempre cuidou de mim, não me deixaria. - Ele diz fazendo aspas no 'melhor amigo'.

- Deixe eu terminar de falar! Você vai até se sentir enojado pelo o que vou dizer mas para de me interromper! - Digo e ele acena.

- Fala...

- Eu gosto de você, mas não como irmão ou algo do tipo, eu gosto de você como amante. - Digo e vejo sua expressão mudar completamente. - Por isso não consigo mais ficar grudado em você, te ajudando e até dormindo na mesma cama que você. Tenho que me controlar a todo momento, mas não aguento mais... - Digo tudo rápido de uma vez e espero o que ele tem a dizer.

Porém ele só continua me encarando...

Já tinha entendido a resposta dele, então me levanto devagar de sua cama.

Então sinto sua mão segurar minha camisa. Olho seu rosto e o mesmo abre um sorriso, depois levanta e me abraça.

Eu sem entender, o abraço de volta:

- Você entendeu que eu gosto de você em sentido romântico, né? - Pergunto confuso.

- Sim, eu não sou surdo bobinho... - Ele diz com seu humor engraçado agora.

Eu ainda confuso com o que estava acontecendo, só o apertei em meus braços, sentindo seu delicioso cheiro.

Nosso abraço durou alguns minutos e depois Tooru me soltou e ficamos novamente nos encarando por longos minutos, eu olhava para sua face perto da minha e sua boca com poucos centímetro de distância da minha também.

Eu ainda não havia entendido se Tooru havia aceitado a minha confissão, ou se tinha aceitado mas como amigo, e que isso não interferiria na nossa amizade.

Sem perceber mordo meu lábio inferior, e tanto não foi minha surpresa quando os lábios de Tooru encontraram os meus. Eu correspondo seu beijo e em pouco tempo ele adentra minha boca com sua língua aprofundando o beijo.

Nossas línguas começam a brincar uma com a outra, quando o ar se faz necessário nos separamos e Tooru quando se afasta me dá vários selinhos, não querendo acabar com o contato de nossas bocas.

- Tooru? - Digo confuso pela centésima vez.

- Hm? - Ele responde e começa a beijar meu queixo.

Eu já havia entendido que ele sabia o meu tipo de gostar, porém não queria ser mais uma de suas aventuras. O afasto de mim e digo:

- Tooru isso não é uma brincadeira, estou sério quanto aos meus sentimentos por você.

Ele sorri e me puxa para mais um beijo.

- Eu também! Eu saia com aquelas mulheres para chamar sua atenção, principalmente porque você dava muita atenção para todos do time e até esquecia de mim. - Ele diz sério.

Eu sorrio para ele e nos abraçamos novamente. Então sua possessividade era romântica, fico feliz pelo o que ele disse, me sinto como se não fosse verdade tudo aquilo.

Sinto suas mãos passearem por minhas costas, aperto seu corpo contra o meu, sentindo também até as batidas de seu coração. 

Me afasto dele e nos beijamos novamente, agora era um beijo de desejo, queríamos explorar ao máximo a boca um do outro.

Sem quebrar o contato de nossos lábios, o segui para sua cama onde ele cai nela comigo em cima dele.

Começo a acariciar suas bochechas enquanto ainda nos beijavamos, então saio de sua boca e começo a beijar seu pescoço, sua linda extensão do pescoço me possibilitava lamber e chupa-lo sem piedade.

Tooru soltava pequenos gemidos, eu sentia com a minha perna, que estava entre as dele, que o mesmo estava duro.

Eu também estava duro, e queria sentir Tooru o mais rápido possível, afinal foram anos de fantasias. Então comecei a esfregar o membro dele com meu joelho.

- Aangh... - Solta um gemido mais alto.

Vejo que gosta disso, então continou fazendo esse movimentos com o joelho enquanto beijava seu pescoço e boca.

Sinto a grande necessidade de sentir nossos corpos juntos, sem nenhum tecido nos atrapalhando, então pego sua blusa e a subo, tirando um dos tecidos que me atrapalhava no momento. Em seguida tiro a minha.

Agora com seus mamilos visíveis, mordo novamente meu lábio inferior e ataco seus mamilos rosados.

Parando com os movimentos com o joelho, coloco minha mão por baixo de sua calça e cueca, fazendo movimentos de vai e vem. Enquanto ainda beijava e mordiscava seus mamilos.

Tooru estava debaixo de mim com a face mais lasciva que eu já havia visto em toda a minha vida, sentia meu amiguinho pulsando cada vez mais em minhas calças.

Sem mais paciência retiro a calça de Tooru e sua cueca depois faço o mesmo comigo. Agora os dois estavam completamente nus.

Passo minhas mãos pelo seu corpo, não cansava de acariciar cada parte dele, apertando com vontade quando cheguei em suas nádegas.

Tooru soltava gemidos sutis, porém arrastados dando gostinho de quero mais. Paro de acariciar seu corpo e volto para seus mamilos, porém com uma mão eu os beliscava e com a outra comecei a masturbar seu membro.

Ele agora arranhava minhas costas enquanto eu o masturbava, me puxando para beija-lo algumas vezes. Seus gemidos começavam a aumentar cada vez mais.

- Está bom? - Pergunto aumentando o movimento em seu membro.

- S-sim... - Responde entre gemidos.

Eu sabia que quando Tooru estava excitado parecia outra pessoa. Descobri isso de uma maneira engraçada, quando nos masturbamos juntos assistindo um filme porn que ele tinha insistido para vermos juntos. Aquele dia eu nunca vou esquecer, quase ataquei Tooru enquanto ele se masturbava e eu me masturbava imaginando toca-lo.

- T-Tooru... - Chamo seu nome e o beijo.

- H-Hajime... - Ele me chama após o beijo.

Eu não aguentava mais, precisava sentir seu interior:

- Acho que você nunca fez com um homem... Então preciso que confie em mim... - Digo e beijo sua bochecha.

- Certo... - Ele responde e eu lambo meus dedos o mais lambuzado possível que eu consegui.

Ele me encara e entende como faríamos aquilo:

- E-espera! Por que você que vai me penetrar? - Pergunta.

- Porque sim... - Respondo sem um motivo.

- Não, eu que quero te penetrar. - Ele diz indo pra cima de mim e invertendo as posições.

Ele sem me deixar dizer algo me beija, depois começa a descer seus beijos até meus mamilos também. Ele os lambe com vontade e os chupa, arrancando gemidos manhosos de mim.

Ele continua descendo os beijos e beija todo meu abdômen, me dando arrepios. Ele se aproxima cada vez mais do meu membro e quando chega nele passa as mãos e depois começa sutilmente a dar beijos na ponta, para depois passar sua língua, que era muito habilidosa, por toda sua extensão. 

- Hmm... Tooruuu... - Meus gemidos não eram contidos, sentir interior de sua boca era uma incrível sensação.

Ele começou a fazer movimento de vai e vem em meu membro sem parar, sentia que meu orgasmo estava querendo vim, porém não queria gozar agora.

Então puxo Tooru novamente para cima, o beijando. Eu sabia que os dois queriam penetrar, e já que eu estava depois de tanto tempo finalmente com ele, não me importava quem seria o Seme.

- Para ser justo vamos fazer pedra, papel e tesoura. Quem ganhar vai poder penetrar. - Digo depois de pensar nessa solução durante o beijo, já que eu não me importava se perdesse.

Ele acena e fazemos:

- Pedra.... Papel.... Tesoura!!! - Falamos juntos.

Eu jogo pedra e Tooru para minha surpresa, joga tesoura. Faço um enorme sorriso e começo a beijar suas bochechas e dou um beijo na ponta de seu nariz.

Tooru parece meio intrigado por ter perdido, porém não reclama, e retorna minhas carícias.

Lambo novamente meus dedos e agora adentro devagar Tooru com um deles, depois coloco outro dedo em seu orifício, Tooru parecia com dor, porém tentei faze-lo esquece-la, beijando carinhosamente seu rosto, até chegar em seus lábios novamente.

Depois que ele havia se acostumado com meus dedos dentro dele, os tirei e inverti nossas posições de novo, ficando em cima novamente. Me posiciono em sua entrada e ele acena.

Começo a entrar nele devagar, tomando cuidado. Quando fico completamente dentro dele solto um alto gemido por finalmente sentir aquele interior depois de tanto tempo e desejo.

Tooru também geme e começa a chamar meu nome. Sem eu perceber Tooru começa a se mexer, nossas estocadas eram lendas, porém conseguia sentir todo o seu interior me sugando cada vez mais para dentro.

Começo a aumentar a velocidade das estocadas, e nosso gemidos se tornam um só. Tooru se masturbava enquanto eu o estocava. Eu continuava mantendo o ritmo das estocadas sentindo meu orgasmo também se aproximando.

Começo a estoca-lo sem parar, rápido e profundamente, sentindo que não duraria mais tempo.

- E-eu n-não aguento mais.... Aaaah... - Anúncio.

- T-também não... Ngh... - ele responde aumentando a masturbação em seu membro.

E sem demora Tooru se desfaz sujando nossos abdômens, com seu interior me apertando cada vez mais eu saio de dentro dele e gozo em sua barriga, o deixando todo sujo.

Eu caio ao seu lado e ele me abraça:

- Eu gosto de você dês da nona série... - Ele diz com seu tom brincalhão me dando um selinho.

- Eu gosto de você dês do primeiro dia que te conheci! - Digo o mais romântico e beijo sua testa.

Não lembro mais o que aconteceu depois, porém eu adormeço abraçado com meu querido e único primeiro amor.