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História Amor de irmão - Não nasci sobre uma estrela de sorte


Escrita por: Yunaai

Capítulo 6 - Não nasci sobre uma estrela de sorte


#Ikki


Não nasci sobre uma estrela de sorte, desde meu nascinento o mundo inteiro sempre conspirou contra mim, nem mesmo a minha família esteve ao meu lado, então fui obrigado a aceitar o meu destino, aprendi ser agressivo, aprendi a me defender e que podia contar somente comigo.

Mas, nunca imaginei que meu irmão teria o mesmo destino traçado, nunca compreendi ao certo porque o Shun também foi mandado ao orfanato, mesmo que o Guilty houvesse perdido a guarda e sem dúvida ele havia feito questão disso, porque nenhum de nossos parentes foi contatado?


Eu até entendo o por que não me quererem em sua residência mas, o Shun? O que diabo ele havia feito para merecer?

Desde que entrei neste lugar, recebi inúmeras punições, eu perdi as contas já na primeira semana neste lugar. A maioria havia sido devido a brigas e desavenças, porém mesmo que me punão, não pretendo jamais parar. Eles pediram por isso, eles sabem que não devem mexer comigo, mas, insistem em me irritar.


Shun muitas das vezes também é punido; e, eu nunca o vi fazer algo para merecer tais consequências. Por ser um dos mais bonzinhos e normalmente se calar ao invés de ao menos tentar defender-se; os mais espertos jogam a culpa para ele e ele acaba por sofrer as conseqüências, noutras e apenas por estar no lugar errado e na hora errada.


Eu já o alertei para que não fosse tão bom com os demais, pois os garotos o fazem de idiotas e por culpa deles; ele e castigado, mas, de nada adianta, o Shun nunca muda.
E eu como seu irmão mais velho, como poderia ficar calado? Como poderia aceitar? Sou seu irmão e ainda mais velho, ele é tudo o que ainda tenho e, é o mínimo que eu posso fazer, já que ele é o único que ainda prevalecer comigo, e também o único que não me ver com maus olhos por eu ser um assassino. 
Talvez eu tenha exagerado no que fiz ao Jabu, mas, não me importo e nem me arrependo, não gosto daquele garoto e da próxima vez que vê-lo, farei ainda pior!

 


— Tire a camisa!

 


Ordenou Tatsumi após ter fechado a porta do cômodo e ir andando até uma daquelas malditas espada de bambu.

 


— Está louco se acha que vou tirar a roupa e deixar você me bater!

 


Respondi com o tom de voz baixo e cheio de escárnio, posso ser até um pouco mais fraco que esse débil mental e está desarmado neste momento, mas, sem dúvida consigo machuca-lo. E ele sabe disso.

 


— Não vai obedecer?

 


Interrogou, enquanto pegava uma das espadas em punho e fazia um movimento rápido contra o ar.

 


— Não!

 


Disse alto, com petulância!

 


— Tudo bem.

 


Ele falou com certa ironia e eu já sabia o que estava por vim, àquela chantagem típica. Ele se virou em minha direção e ajuntou.

 


— Mas, como eu ainda terei de punir alguém devido ao acontecimento, acho que quem vai sofrer é o Shun...

 


Eu não acredito! De novo isso! Por isso eu preferia que não soubessem que tenho alguma consideração pelo Shun, preferia que ele estivesse em qualquer outro lugar... Seguro é claro, pelo menos estaria em algum lugar melhor, sendo cuidado e eu não seria chantageado toda vez por causa desta mesma coisa. Tatsumi sabe que não irei aceitar que agrida o meu irmão mais novo, ainda mais por minha causa.


Cerrei os dentes e os punhos, enquanto com os olhos fuzilava àquele velhote cuja apontou a espada para mim e disse em um tom de voz mais alto e imperativo, me ordenando a obedece-lo, coisa que me deu a maior vontade de dar lhe um soco no meio da face daquele desgraçado.

 


— Então como vai ser?



— TOQUE NELE E EU TE MATO, TATSUMI!


Gritei com todo ar de meus pulmões, se ele pode ameaçar eu também posso! Ameaçar não, eu não ameaço, eu faço, apenas estou o alertando do que em breve farei se ele cumprir àquelas palavras.


— Ikki... Ikki... Eu posso muito bem afasta-los, convencer que o levem para um lugar pior. Onde farei questão que o Shun seja castigado duramente todos os dia e por qualquer coisa.


Eu não queria mais ouvir, avancei em direção ao insolente, porém foi quando escutei.
 


— Ele é irmão de um assassino!




Eu já estava a poucos centímetros do Tatsumi, preparado para dar lhe um soco quando escutei sua última palavra e parei

 



— Obedeça!

 



Novamente ele mandava, custou... Custou muito eu me submeter, meu orgulho havia sido quebrado, me sentir submisso, envergonhado, como queria espancar aquele cara, tortura-lo lentamente até a morte.
Até quando eu sofreria pelo meu delito? Até quando viveria apanhando dos outros? Até quando iria sofrer não só por mim mas, também pelo Shun?
Tatsumi podia mesmo fazer àquilo, ele é cruel, mal e considerado o pior dos nossos responsáveis.


— Então porque não me manda?
 

 


Questionei e ouvi o que não queria
 

 


— Te bater, me da mais prazer.

 



Ele ergueu o pedaço de madeira e me bateu do lado direito do meu corpo, eu mau abrir a boca e um gemido inaudível de dor escapou.
 


— Tire a camisa! Não irei repeti!


Novamente ele ordenava e a contra gosto obedeci, meu corpo já está marcado pelas surras anteriores que levei, até mesmo alguns hematomas ainda são visíveis, novamente ele golpeou e dessa vez conseguir ficar em silêncio mas, na terceira vez gritei. Os machucados das surras que vieram antes voltavam a doer e agora a dor ainda mais se intensificava.


Tenho certeza que até do outro lado da porta, corredor próximos se escutava os golpes que o Tatsumi me dava e provavelmente dos gemidos e gritos de dor que deixei escapar em meio a surra.
 



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