Wolf
Olá. Pode me chamar de Wolf, apesar desse não ser meu verdadeiro nome. Tenho dezenove anos atualmente e sou um Ookami alfa. O que posso falar de mim? Bom, sou reservado, odeio multidões, gosto de ficar sozinho e que não mexam em HIPÓTESE alguma no que é meu. Sou do tipo possessivo e protetor com o que é meu. E é exatamente nesse contexto que se encaixa ela: Critty. Uma neko que ultimamente está virando minha obsessão.
Ela é muito linda, principalmente com aqueles cabelos róseos e as orelhas de neko, que a deixam muito fofa. Eu a conheci em uma das minhas caçadas noturnas, que me levou para perto de algumas residências humanas, o que me soa estranho, pois eu tenho roupas, um celular e outras coisas humanas na minha toca. Voltando a história, assim que eu a avistei, senti meu corpo inteiro ficar rígido e minhas presas crescerem, o que significa que meus instintos gritavam para que eu a marcasse como minha, mas em vez disso optei por uma abordagem menos agressiva: invadi o quarto dela durante a noite e consegui seu número de telefone.
- “Tão linda dormindo...” – resisti a tentação de fazer carinho nas orelhas de neko dela, mas algo me dizia que não demoraria muito para rever ela.
Alguns dias após esse ocorrido, passei a observar a vida dela as escondidas, sempre tomando cuidado para não ser visto por ela e nem por ninguém nas redondezas. O chato de ser um Ookami alfa é o maldito ciúmes que não para de gritar dizendo para afastar ela dos outros garotos, principalmente esses Léo e Hugo, que eu quase matei em algumas ocasiões onde eles estavam PERTO DEMAIS dela. Após mandar as mensagens para ela, resolvi voltar para a minha toca, mas chegando lá notei que tinha mais alguém por lá.
-Estava demorando para vocês me acharem, não é? – disse observando o casal de Ookamis na minha frente. – Mãe... Pai...
-Filho, por favor... – disse a minha mãe, meio triste.
-Já tivemos essa conversa antes, então por favor... Não me façam querer brigar com vocês hoje... – disse soltando um longo suspiro.
-Nós respeitamos sua decisão, filho, mas pedimos que pelo menos neste inverno, passe ele com a matilha... – meu pai disse olhando de forma suplicante.
-Passar com eles? – nesse momento eu me transformei na forma híbrida. – Eles sabem quem eu sou, pai... E seus olhares me incomodam...
-Tem mais alguma coisa te incomodando, não é? – meu pai me olhou de forma séria. – Você achou sua fêmea?
-Sim... – disse suspirando. – Mas ela... Bom... É complicado...
-Mas se seu corpo reagiu a ela, não tem motivos para se reprimir. – disse a minha mãe.
-Mas ela vive completamente no mundo humano. Não quero obrigar ela a nada que não queira. – disse por fim, entrando na minha toca. – Não passarei o inverno com vocês.
-Como quiser... – eles disseram, indo embora.
- “Gatinha... Você não faz ideia do quão louco estou ficando, só de te observar...” – pensei, enquanto deitava na minha cama e adormecendo, mesmo que ainda era cedo, iria fazer uma visita a ela durante a noite.
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