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História Amor de tinta ( Livro 1 ) - Capítulo dois



Notas do Autor


Boa noite, meus dengos!

Peço perdão por não ter atualizado no dia 12, mas eu havia avisado sobre a correria e o cansaço do trampo, então não está fácil e espero que possam compreender, pois eu avisei no grupo também que estaria demorando um pouco.

Espero que gostem do capítulo dois, possam apreciar e distrair suas mentes, pois eu confesso que estou somente o pó da rabiola, mas vim aqui atualizar para vocês mesmo com cinco minutos de paz.

Boa leitura, anjos! 🌻💚

Capítulo 4 - Capítulo dois


Fanfic / Fanfiction Amor de tinta ( Livro 1 ) - Capítulo dois


★ O amor nasce de quase nada e morre de quase tudo ★

— Júlio Dantas 


[↬֍↫]


Querida Gguk!


É tão bom saber que me respondeu, pois fiquei tão apavorado e tenso por pensar que estaria me ignorando, oi simplesmente poderia me ignorar.

Fico feliz também por ter assinado a carta com o seu apelido, pois agora podemos ter um contato sem soar tão formal, claro, caso você me permita chamá-la pelo seu apelido.

Saber que gostou das minhas palavras na minha primeira carta, mesmo ela sendo tão simples, me deixou com o coração aquecido, pois busquei me expressar da melhor forma. Talvez eu apenas desejava colocar os meus sentimentos, assim como expressar os meus mais sinceros elogios em relação a sua pessoa,  mas sem soar tão pervertido e leviano.

É de grande alívio para mim saber que não me viu com péssimos olhos por ter a coragem de expressar cortejos através da carta, fora também os elogios, isso me deixou muito aliviado.

Caso esteja confortável em continuar escrevendo mais cartas, saiba que estarei ansioso para poder recebê-las, pois notei o quão carismática e adorável as suas palavras são capazes de ser para mim, estão me agraciando cada vez mais.


Com amor, Tae!


[↬֍↫]


Jeongguk caminhava pela Praça dos Ciganos, comprando novas sementes para plantar na horta escondida, pois o seu povo contava com a sua boa vontade em ajudar e se tornar um bom líder.

O jovem Elfo sabia que uma hora estaria herdando o lugar do seu pai, seria abençoado a se tornar um Sábio Mestre, assim como Jeon Neldor, mas Jeongguk não deixava de sonhar, lutar e também buscar conquistar tudo que o seu povo merece.

Não deseja guerras, nem mesmo que o ser que está desmatando a floresta e forjando ataques levem seu povo para uma tortura. Quer saber o indivíduo que está por trás dessa situação, tendo base de que sua irmã Elbereth está ajudando na investigação, já o deixa com mais informações e pensará em uma forma de fazer uma viagem noturna.

Após comprar as sementes, colocou o capuz de sua capa na cabeça para ninguém reparar, nem ao menos notar suas orelhas pontudas e então olhou ao redor, levando um susto ao ver o mesmo garotinho das outras duas vezes com um envelope novo em mãos. Pegou a carta com certa ansiedade, agradecendo ao pequeno garoto e então correndo para fora da Praça dos Ciganos, precisando urgentemente ler para poder responder.

Entrou dentro da biblioteca, cumprimentando o senhor dono do local que fica na recepção e andou até os fundos, onde costuma se esconder para ler e sorriu animado, cheirando a carta e o seu perfume mais cítrico, mas não tão forte.

Abriu o envelope com cuidado e ternura, pegando o papel dobrado e começou a ler tranquilamente, sorrindo com as palavras tão doces e repletas de ternura. Quem quer que seja este Tae, ele realmente é bom com palavras e estima sensações mágicas no interior de Jeongguk, causando um tremor gostoso.

Enquanto admirava cada palavra, ficou envergonhado por pensar que havia sido cortejado. Somente por lembrar das palavras da primeira carta, já deixa Jeongguk muito tímido e sem graça, seu coração se aquecia, mas também acelerava e uma sensação gostosa tomava posse de seu interior.

— Tae, Tae… eu ainda não sei quem é você, mas espero poder te conhecer algum dia. — sussurrou consigo mesmo, abraçando o papel aberto e sentindo o aroma cítrico, sorrindo de modo tolo.


[↬֍↫]


( ★ Três dias depois ★ )


O casarão parecia quieto, mas na verdade os servos estavam na cozinha e Taehyung se encontrava no seu escritório, encarando a paisagem da floresta através da janela e suspirando pesadamente.

Estava ansioso para receber uma carta, sabia que a Gguk iria responder, mas mesmo assim não poderia conter sua ansiedade, principalmente sua euforia em poder receber um envelope, já que o garotinho sempre bate na sua porta para entregar o envelope.

Somente por lembrar e pensar, seu coração acabava se acelerando com a expectativa, então às vezes precisava se conter bebendo uma xícara de chá, disfarçando lendo um livro e também passeando pela Praça dos Ciganos. Sentia sua ansiedade lhe corroendo, mas buscava se distrair conversando com Yoon Jin e Eunha, suas amadas servas que sempre cuidaram tão bem de sua pessoa, mas também buscava escolher livros de sua biblioteca para ler, devorava dois por dia.

Foi durante a tarde que ouviu batidas na sua porta, dispensando o servo Donghan para poder atender e dando de cara com o pequeno garoto, mas em suas mãos um envelope.

Tratou de agradecer com pressa, entregando algumas moedas ao menino e pegando a carta, trancando a porta e correndo para a biblioteca, já que não queria esperar chegar até o seu quarto e se trancou no local. O seu coração estava acelerado, suas mãos tremiam, mas mesmo assim abriu o envelope com cuidado e seguiu até o sofá, sorrindo ao pegar o papel e desdobrando.

Somente por pensar nas doces palavras, sentir esse doce aroma e também admirar a linda caligrafia de sua querida Gguk, já podia sentir seu interior se aquecendo e também se revirando em ansiedade, então tomou coragem para ler.


Querido Tae!


Você não sabe como me alegra receber uma carta sua, pois acho que me tornei amante de suas palavras e também de seus elogios, mas não posso deixar de corar cada vez que leio algo tão simples e que se torna tão graciosa vindo de você, alguém encantadoramente doce.

Sobre você ter parecido um pervertido, devo dizer que foi até respeitoso em questões  dos padrões, não passando do limite e elogiando apenas o essencial. Então não fique pensando que passou dos limites, porque saber que admira os meus olhos e vê estrelas neles, com certeza faz meu peito se encher de felicidade.

Seria impossível te ver com péssimos olhos, afinal, suas palavras acolhedoras e adoráveis, trazem uma sensação de paz e também me fazem sentir especial.

Sobre as cartas, quero que saiba que irei adorar receber e escrever cada vez mais, até que eu tenha montanhas de papéis enfeitando meu quarto, ou sendo guardadas com muita ternura e amor, pois para mim são especiais e tão belas.

As suas palavras trazem em mim sentimentos de diversos tipos, mas posso jurar que todos eles são bons, pois vem de um cavalheiro tão gentil e que pode ser facilmente confundido com um Príncipe encantado, igual daqueles contos de livros românticos e de Princesas.

Então eu paro e penso comigo toda noite…

Deveria eu chamá-lo de Alteza? Ou talvez de meu doce sonho bonito?


Atenciosamente, Gguk!



— Ela é tão… — parou de falar, cheirando o papel e sentindo o aroma doce de seu perfume, podendo realçar no sofá em êxtase. — Me chamou de Príncipe, como se estivesse em seus doces e belos sonhos.

Encarou a carta novamente, suspirando encantado e fechando os olhos, sentindo aquele revirar no estômago e a sensação de estar se deixando levar por algo que nem ao menos tem certeza.

Com cuidado dobrou e guardou o papel no envelope, deixando um breve selar em ternura, como se estivesse beijando a testa da querida Gguk, pois se sente em paz e também feliz. Deveria pensar nas próximas palavras, principalmente na forma em que estaria escrevendo suas palavras e também em como irá cortejá-las com respeito, já que Gguk o cortejou com elogios gentis.


[↬֍↫]


( ★ Uma semana depois ★ )


— Elbereth, o que descobriu? — perguntou Jeongguk, levando um susto ao ver que o garotinho veio na sua direção e estendeu um envelope. — Oh! Obrigado rapaz.

— Você está sorrindo. — disse Elbereth, querendo provocar o irmão mais velho e vendo as bochechas dele corando em vergonha. — E está corado! Desembucha.

— Não posso. Infelizmente esse assunto é apenas meu e dessa pessoa, se eu contar, você vai falar para o nosso pai e eu terei de revelar algo íntimo. — disse o Elfo mais velho, escondendo a carta no bolso de seu kimono e disfarçando para sua irmã não falar mais nada. — Agora me conte o que descobriu, preciso saber o que está acontecendo, ou terei de falar para o papai te colocar de castigo.

— A pessoa que está causando esses ataques não está em Vermênia, manda paus mandados para fazer o serviço, sei que é um Jovem Mestre, mas ninguém sabe ainda qual deles são dos reinos de fora. — contou a Elfo, umedecendo seus lábios e olhando ao redor. — Engraçado, esse ser está apenas sequestrando Elfos Escuros e Fadas, Duendes Escuros. Como se os outros não valessem de nada, o que torna tudo suspeito.

— Preciso viajar novamente, minha irmã. Peço para que cuide do vilarejo junto de nosso pai, mas também possa visitar a horta escondida para cultivar. — pediu Jeongguk, se levantando do banco da praça e beijando a Ted da sua irmã com ternura. — Confio em você para liderar enquanto eu estiver fora. Prometo que voltarei em algumas luas, mas peço para que guarde segredo tudo que sabemos.

— Tudo bem, irmão. Vou cuidar de nosso pai. — sussurrou Elbereth, apertando a mão de Jeongguk e sabendo que será necessário novamente vê-lo partir, pois precisam e vai ser por causa de seu povo.

Após se despedirem, Jeongguk correu para trilha que o levará até a floresta, precisava viajar novamente, pois estava investigando e como sua irmã não poderia sair para tão longe, ficaria encarregado disso novamente.

Pegou a trilha para a floresta, mas antes parou e se escondeu entre as árvores, pegando o envelope em seu kimono e abrindo com cuidado, precisava saber o que o Tae havia escrito e trazer paz ao seu coração aflito, por isso se apressou em desdobrar o papel.


Querida Gguk!


Na noite passada eu demorei para pegar no sono, pois fiquei admirando as estrelas, tentando encontrar os seus olhos no céu noturno, apenas para me comunicar com você através dos pensamentos.

Eu ainda não ganhei esse milhares, mas se um dia eu recebê-lo, pode ter certeza que estarei conversando com as estrelas todas as noites apenas porque estarei conversando com os seus olhos brilhantes e repletos de intensidade.

Sonhei com a doce imaginação de ver os seus olhos ao repousar, pois a sensação de paz e acolhimento me fez se deitar em minha cama com o pensamento leve. Era como se eu pudesse estar ao seu lado, admirando cada palavra que você dizia, imaginando o seu rosto, ouvindo a sua doce voz e a beleza que deve ser o seu sorriso.

Você está a em meus doces e belos sonhos, tão reluzente e admirável, seus cabelos tão sedosos e acompanhando a brisa leve que soprava em nós. Confesso que nem pude me conter em elogiar, fazendo as suas bochechas ficarem coradas, mas saiba que continuou bela aos meus olhos.

Espero poder te encontrar novamente em meus amáveis sonhos, pois somente admirar o brilho das estrelas me traz imensas inspirações sobre seus belos olhos, querida Gguk.


Com a mais doce ternura, Tae! <3


O coração de Jeongguk se aqueceu, trazendo um pouco de tranquilidade ao seu interior e ser, pois precisava se acalmar.

Ler essas doces palavras fez seu peito e interior se aliviar de uma forma inexplicável, mas sabia que tudo que estava vindo de seu admirador se tornava tão intenso e profundo, especial e acolhedor. Suspirou apenas por ver que o tal Tae consegue se expressar melhor em suas palavras e sentimentos, deixando claro que sonhou, imaginou, desejou e sentiu, como se o conhecesse há anos, mas foi apenas um sonho, mesmo assim considerado o mais belo e doce.


[↬֍↫]


— Pai, precisamos conversar.

Foi a primeira coisa que Elbereth disse ao entrar dentro de casa, atraindo a atenção do seu velho pai e o guarda de caça conversando, então teve de se desculpar e ir para o seu quarto, mas foi barrada.

— Diga Elbereth. — pediu Neldor, observando a postura da filha e sabendo que ela quer contar algo. — Angrod, me dê um tempo com minha filha, por favor.

— Como desejar, Sábio Mestre. — sorriu o Elfo da guarda, se retirando da casa do seu líder e andando de volta para o seu posto na vigia.

Neldor apenas encarou sua filha, notando que ela precisava falar, então fez um sinal para que Elbereth pudesse falar sem rodeios, conhece bem a Jeon menor para ter base em suas peripécias.

— Jeongguk partiu para uma outra jornada novamente, pediu para que aguente firme com todos e para eu ficar na liderança junto do senhor. — contou a jovem, esperando uma reação negativa do pai e tudo que se teve foi um longo suspiro cansado. — Papai, sinto que o senhor não está descansando. Desde que se iniciou os ataques, têm apenas se preocupado com o povo, papai…

— Poderia cantar para mim, filha? — pediu o Sábio Mestre, mudando totalmente o assunto e apenas desejando a presença da sua filha, pois precisava desse tempo, sabia que Jeongguk havia partido novamente.

— Papai, prometeu se cuidar. — sussurrou Elbereth, tocando nas mãos de seu pai e apertando levemente, ganhando a atenção dele. — Jeongguk voltará seguro novamente. Não se preocupe.

— Temo pelo que ele poderá encontrar lá fora. Creio que está passando tempo demais com os humanos, não consigo acreditar que esteja seguro. — desabafou Neldor, encarando sua filha e notando os traços delicados dela, tão parecida com a sua falecida esposa. — Vocês puxaram a Lúthien, não posso perder meus filhos porque o desejo e determinação pelo povo está acima da família.

— Mamãe sente orgulho de nós, onde quer que ela esteja, ainda ama o senhor. — assegurou a jovem Elfo Jeon, seus cabelos em uma bela mistura de cores soltos e com uma linda tiara de flores na cabeça. — Confie no seu filho, pois eu confiei nele para proteger este lugar. Jeongguk é sábio como o senhor.

— Não quero perdê-los. — sussurrou o Jeon mais velho, tocando o rosto da filha e beijando a sua testa com ternura, vendo o sorriso dela. — São tudo o que me resta.

— E nós iremos continuar juntos. — sussurrou Elbereth, beijando as mãos do pai e se afastando logo em seguida, pois pretende fazer um chá para ele descansar melhor.

Queria dizer que estava tudo bem, não havia com o que se preocupar, mas infelizmente não estava nada um mar de rosas, pois Jeongguk viajou novamente, seu pai está se desgastando por preocupações de tudo que está acontecendo em Grell Froest e agora ela novamente voltou no papel de liderança do irmão mais velho.

— Eu só espero que tudo melhore, onde quer que esteja, olhe por nós mamãe. — pediu a jovem Elfo, encarando a floresta através da janela da cozinha e admirando seu povo que trabalhava. — Cuide para que Jeongguk fique seguro e não se meta em maiores problemas, mamãe.








Notas Finais


Taekook interagindo por cartas, é tudo para mim relatar isso, juro! Tão lindos e meigos, quero guardar em um potinho e proteger de tão incríveis.

Espero que tenham gostado, por favor comentem o que acharam e venham interagir comigo, quando eu conseguir tempo vou responder todos vocês.

Vou tentar não enrolar para atualizar e nem atrasar, mesmo sendo impossível estando no trampo, então poxa vida, só não desistam de mim e nem da fanfic, imploro!

Beijos e até dia 12/05 🌻💚


( Link do trailer da fanfic )

https://youtu.be/niltjmOLvjA

( Link do grupo da Tia Nena no whatsapp )

https://chat.whatsapp.com/Fh5Q0tTFffq3YxAC6pEu3l


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