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História Amor de vampiro - As correntes douradas


Escrita por: Gatoanjo

Notas do Autor


Bom, adivinha quem está voltando? Eu mesmo kkkkk
Comecei a escrever essa historia quando estava no 9º ano, quando tinha bastante tempo, agora ja estou no 3º ano e trabalhando, sendo um pouco difícil de escrever. Agora consegui um tempo no meu dia, e vou usar ele pra terminar essa historia, venham comigo que logo tudo será revelado.


Trevor chegou
Alice foi sequestrada
Ally e Alan se reecontram
Alan descobra que Trevor na verdade é seu irmão gêmeo que todos achavam que tivesse morrido.

Tudo parece ficar mais confuso, mas a resposta está logo a sua espera, seu verdadeiro eu ira emergir.

Capítulo 47 - As correntes douradas


Fanfic / Fanfiction Amor de vampiro - As correntes douradas

                                                           Pov Alan

 - Ok, Alan tem um irmão gêmeo do mal.- Sophia comenta se sentando em meu sofá. – Podemos lidar com isso, quem nunca? – percebo seus risos nervosos.

 Ainda tudo está confuso pra mim, gostaria que fosse mentira, mas as afirmações da bruxa contra o assunto não me deixam ter essa doce ilusão. Todo esse tempo eu tinha um irmão, que compartilha o mesmo sangue que eu. Podíamos ter crescido juntos, como uma família, porem meu pai... Caleb estragou tudo, o abandonou, por que?

 Durante um mês estive tendo meus sonhos roubados por Trevor, onde toda a noite vivenciava mortes dolorosas, ele me via morrer todas as vezes, e todas as vezes sorria pra mim. Achei que o motivo para tudo isso fosse eu ter essa tal maldição, mas parece ser maior que isso, um motivo familiar. E agora pegaram minha mãe. Pensar em tudo isso me faz querer surtar!

 - Ei. – sinto um mão pousar suavemente em meu ombro. – Vai ficar tudo bem, vamos resgata-la, eu prometo.

 Aparentemente, Trevor quebrou a barreira que Sophia e sua mãe criaram, permitindo então que Ally esteja aqui comigo. O que não reclamo, depois de tanto tempo, poder saber que posso confiar nela me traz um pouco de segurança.

 - Obrigado. – pego sua mão. Agora entendo o motivo de serem tão geladas. – Obrigado por tudo o que fez por mim, mesmo eu fugindo de você.

 No caminho pra casa, Sophia me contou tudo o que Ally fez por mim, desde matar grupos de vampiros, até enfrentar seu próprio pai. Só não entendo o porquê demorou tanto para me dizer isso, mesmo ela dizendo que não tinha certeza quanto as intenções da vampira, não consigo ver motivo para esconder tais acontecimentos.

 - Ta, chega dessa melação. – a loira chama nossa atenção. – Precisamos focar em como Salvar Alice!

 - Simples, eu entro e mato todo mundo. – a vampira diz como se fosse a coisa mais fácil do universo.

 Ainda é um pouco estranho ver esse lado dela, esse lado forte e um pouco assassino, sei que ela está tentando me proteger, eu confio nela. Mas parte de mim queria que houvesse outra forma de resolver isso sem ter um derrame de sangue.

 - Não estamos falando de simples vampiros, estamos falando de Trevor. – Sophia a encara seria. – E é por isso que eu tenho um plano.

 Ela tem razão, precisamos ir com calma, uma ação errada pode nos levar a morte. A bruxa nos conta o que planejou detalhadamente, tudo o que devemos fazer, quem vai estar presente, quantidade de inimigos, possíveis situações. Não pensei que ele fosse tão inteligente, cada ato deve ocorrer com perfeição, cada mínimo detalhe é importe.

 Depois de algumas horas de conversa, duvidas e explicações, nós chegamos a um consenso. Isso tem que dar certo, é nossa única chance. Pensar que minha mãe está presa com essas “pessoas”, ou que ela pode até estar morta, me deixa desnorteado, desesperado. Tenho que ser forte, preciso fazer alguma coisa.

                                                                          (...)

 Sophia foi embora, disse que iria adiantar algumas coisas com sua mãe. Quanto mais ajuda melhor.

 - Acha q vai dar certo? – pergunto a Ally que está sentada ao meu lado no sofá.

 - Tem que dar, prometo chutar as bundas de todos eles. – ela da um sorriso doce, senti falta disso. Ela chega mais perto. – Não vou deixar nada acontecer a você, nem a sua mãe, eu juro. - beija seu dedinho mostrando juramento.

 - Obrigado, de verdade. – tento sorrir, mesmo não tão feliz em saber que ao meio dia estarei cercado de assassinos.  – Mas e aí, você queima ou brilha com o sol?

 Ela vira os olhos e boceja. Já entendo a resposta.

 - Entendi, mas seria engraçado. – ela solta alguns risos. – Pode me carregar no cavalinho igual no Crepúsculo? Seria tão legal!

 - E eu tenho cara de jumenta garoto?! – ela me soca de leve, e rimos um pouco feitos hienas com diarreia. – Te fiz sorrir de verdade, é tão bom poder te ver de novo. – ela me abraça e enterra seu rosto em meu peito. – Promete... não me deixar de novo?

 Meu deus, ela é tão fofa. Abraço-a com força. Ergo seu rosto a faço olhar pra mim.

 - Eu não vou a lugar algum. – sussurro, logo em seguida nossos lábios de tocam em um beijo doce e calmo.

 Não quero perde-la, não quero perder ninguém.

 

                                                             Pov Ally

 Ficamos conversando por horas, tirei todas esses mitos sobre vampiros da cabeça dele, como por exemplo que nós podemos sobreviver com sangue de animais, essa é a coisa mais ridícula que já ouvi, que eu saiba não se pega sangue de cavalo pra se fazer uma transfusão de sangue, isso não é muito diferente de nós.

 Já são 3 da madrugada. Achei melhor ficar acordada, vigiando a noite. Ele dorme fofamente apoiando sua cabeça em minhas pernas, acaricio seu cabelo liso, dando voltas nos dedos com ele. De repente é como se o ar mudasse, já senti isso antes.

 - Vejo que o salvou, serei grato por isso.

 - Caleb. – digo seu nome, penso em acordar Alan.

 - Não, Trevor ainda bloqueia a mente dele, só você pode me ver ou escutar. – a voz parece vir de todos os lugares. – Apenas vim para agradecer e cumprir com minha palavra. Te mostrarei o que libertou seus sentimentos.

 Ouço um estalar de dedos. Não estou mais na sala, agora pairo na escuridão.

 - Vamos voltar a quando tudo se iniciou, ao primeiro sentimento liberto.

 Ao piscar, estou na sala de aula, a professora está dando aula. Que droga, aula do demônio. Dou um soco de leve na mesa, e sem querer meu lápis cai no chão, me abaixo pra pegar e assim que o toco, uma mão para em cima da minha. Sigo os olhos até ver que é o menino novo. Por algum motivo meu coração acelera, olho profundamente naqueles olhos castanhos. Ele não para de me olhar, sua mão ainda está em cima da minha, posso sentir sua pele quente, e sentir o batimento do seu coração que também está acelerado. Suas bochechas coram.

 O tempo para de correr, o toque, foi isso, esse eletricidade que percorreu todo meu corpo. Como não percebi isso antes? Assim que o toquei pela primeira vez meu coração acelerou. Mas por que ele? O que ele tem?

 Meus olhos se abrem. Estou de volta a realidade, uma enorme luz cega meus olhos. Alan não está mais em meu colo, e sim flutuando no ar enquanto correntes douradas saem de seu corpo e o rodeiam cada vez mais.

 - ALAN!!! – grito tentando chegar até ele, mas a luz parece sugar minha energia, me deixando imóvel. – ALAN!!!

 

                                                Pov Sophia

 Eu e minha mãe entramos na sala. Mais cedo meu corpo começou a brilhar mesmo eu não utilizando magia. Eu o vi, estamos conectados eu sinto o que ele sente, as correntes estão o libertando, o primeiro paço para o seu verdadeiro eu, é muito forte. Seus olhos brilham azul, como se a eletricidade passasse por eles, chegou a hora de virar esse jogo.

 Meus pés saem do chão e nosso brilho se une em um só. Sinto a vibração que faz a casa tremer, ela sai de dentro de nós. Pego sua mão, e assim que o toco começo a dizer coisas que desconheço, essa voz não é minha, são vozes das ancestrais que saem de dentro do meu corpo, posso senti-las profetizando o destino inquebrável. Assim que as vozes cessam as correntes terminam de sair de seu corpo e viram luz que ilumina cada canto da casa, com uma explosão ela desaparece.

 Desabo no chão, porem Alan desce flutuando com seus olhos cheios de poder.

 - Vampiros, a raça impura dessa terra, trazidos das trevas e da escuridão, é meu dever como um Kardemon puni-los pelas suas atrocidades e faze-los perecer com o fogo da morte. – seus pés tocam o assoalho de madeira, seus olhos voltam ao normal, assim como sua voz.

  - O que está acontecendo comigo? – ele pergunta desesperado.

 Minha mãe sorri, e logo se pronuncia.

- Filho de Caleb, escolhido entre os bruxos pela sua geração, você contem a força para aniquilar o mal dessa terra, uma magia poderosa foi posta em seus descendentes, e agora finalmente ela se tornou forte o bastante para nosso objetivo. – ela estende sua mão a ele. – Está na hora de lutar.


Notas Finais


Gente, estarei escrevendo no meu tempo livre, então espero postar com mais frequência. Se tem alguém aí ainda espero que perdoem a demora, e espero seus comentários, obrigado por tudo.


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