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História Amor e confusão - Capítulo 6


Escrita por: mariatfonsecas

Capítulo 6 - Capítulo 6


Passamos os quatro meses seguintes nesse relacionamento "informal", sem um compromisso assumido, e eu cheguei a achar que meu erro foi me apegar demais. Eu estava começando a acreditar que nós tínhamos algo efetivo, que ela deixaria de ser tão "cautelosa" com os assuntos pessoais e que teríamos, de fato, um relacionamento. Talvez fosse loucura minha, mas eu sentia que tudo aquilo não era em vão, eu sentia que ela não estava comigo todo aquele tempo apenas por estar ou para tapar a saudade do casamento. Então eu percebi que não era só apego que eu sentia, era mais e eu queria mais. A princípio eu não soube como lidar com isso e fiquei tão concentrada em descobrir o que fazer que levou um tempo para perceber o quanto ela ficou distante e ainda mais fechada. Nós passamos a nos ver cada vez menos e cada vez com menos intimidade. Eu nunca servi para viver no morno, então decidi confrontá-la e resolver logo aquilo. 

Logo que eu comecei a falar sua expressão assumiu uma forma dolorida e seus olhos marejaram, mas eu não podia desistir.

— Eu preciso que você me diga o que tá acontecendo pra eu poder te ajudar – falei.

— Não tá acontecendo nada, Carol – ela disse. 

— Qual é Luísa, fala a verdade. Se você não quer mais nada comigo é só falar. 

Ela me encarou e respirou fundo procurando coragem, mas ainda tinha um ar triste na sua voz. 

— Tudo bem, Carol. Eu quero que você siga sua vida sem mim, quero que você seja feliz e eu sei que nunca vou poder te dar isso. 

Confesso que fiquei um pouco chocada e só consegui pensar, dali para frente, na dor que invadiu meu peito. Algumas lágrimas ameaçaram sair e eu me esforcei ao máximo para segurar, ainda sem saber o que responder. 

— Você merece uma pessoa muito melhor que eu, que saiba te amar do jeito certo, que saiba cuidar de você e que te faça realmente feliz – ela falou. 

Eu não conseguia digerir o que ela estava me dizendo e ainda não sabia o que responder, então eu apenas peguei minhas chaves e o celular e saí do apartamento. Desci as escadas no automático e desabei em choro quando entrei no carro. Eu não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Meu peito doía afogado em uma terrível angústia e eu tive vontade de deixar de existir. Fui para casa. 

Passei o fim de semana deitada, sem forças para viver. Recebi muitas ligações das meninas e até do Léo, além de algumas mensagens, mas não atendi nem respondi. Eu precisava de mais tempo para pensar. Precisava de mais tempo para entrar na minha cabeça o que tinha acontecido. 

Não consegui dormir e já amanhecia quando tomei um calmante. Não me importava com mais nada que não fosse esquecer aquela dor. Era domingo, ninguém daria minha falta. Eu queria esquecer aquilo pelo menos por algumas horas, sem saber em que pensar primeiro, sem saber por onde começar a organizar meus pensamentos. Apaguei depois de um tempo. Acordei faminta, já passava das duas da tarde, e vi que eles pararam de ligar. Fiz um almoço rápido, comi e me deitei no sofá. Minha cabeça doía, mas eu estava um pouco melhor. Eu não ia tentar conversar com ela, apenas ia me esforçar para superar aquilo o mais rápido possível. 

A semana seguinte foi difícil e eu evitei os quatro o máximo que pude, até chegar ao ponto que não deu mais. As meninas e o Léo tentaram me convencer que eu devia ir atrás dela, pelo menos tentar, mas eu não ia fazer isso, eu precisava era me conformar e seguir em frente. 

Algumas semanas se passaram até que, num sábado à tarde, eu recebi uma ligação dela. Ignorei e ela ligou de novo. Atendi, mas não era ela, e meu coração parou por um instante quando ouvi uma voz diferente. 

— Carolina? – falou. 

— Quem é? – perguntei. 

— É o Miguel, vizinho do sítio da Luísa – ele disse e eu me lembrei de um fim de semana que ela me levou para lá. – Eu preciso da sua ajuda. 

Ouvi alguma coisa estourar no fundo da ligação. 

Merda. 

— O que aconteceu? 

Peguei as chaves às pressas e saí correndo de casa. 

— Na verdade é a Luísa que precisa de você. 

No que aquela maluca tinha se metido? 

Não importava o que fosse, meu coração era dela e eu não conseguia deixar de me preocupar. 

— Onde você tá? — perguntei já no elevador. 

— Eu tô no sítio.

— Eu chego em 15 minutos. 

Entrei no carro e dirigi o mais rápido que pude. Eu estava nervosa e ainda um pouco chateada, mas a preocupação era maior naquele momento. Parei o carro na frente da casa e desci, o Miguel me encontrou. 

— Ela tá lá no fundo. Eu tentei conversar com ela, mas não adiantou. Vou deixar vocês sozinhas – ele disse quando nós alcançamos a casa e eu continuei para os fundos. 

Ela estava deitada na grama fitando o céu, ao lado de um irregular círculo preto com algumas brasas e cacos de vidro. Ela secou o rosto, tentando disfarçar, quando eu me deitei do seu lado. 

— Você não precisava ter vindo – falou. 

Ela cheirava a álcool. 

— Vim te levar pra casa – falei. 

— Eu já disse que não vou. 

— Quanto você bebeu? 

— Eu não bebi. Eu só queimei algumas coisas que eu achei lá dentro. 

— Você podia ter incendiado a casa, sabia? – falei e me virei pro lado dela.

Ela soltou um meio sorriso sem graça e respondeu:

— Só se eu estivesse dentro.

Dei um tapa em seu ombro. 

— Nunca mais diga isso. Entendeu? 

— Eu tô cansada de fazer tudo errado, tô cansada dessa vida.

Sua voz embargou e uma lágrima escorreu. Deitei de costas para baixo novamente e levantei meu braço esquerdo. 

— Vem aqui – falei.

Ela deitou em meu peito e eu a abracei, deixando que ela chorasse sem interromper. 

— Me perdoa por ter sido tão idiota – falou –, mas é que você bagunçou todos os meus sentimentos e eu fiquei mais bagunçada do que já era. 

— Tudo bem, eu assumo a culpa, mas você precisa se abrir para as pessoas te ajudarem. 

— Eu não sei fazer isso – ela disse. 

— Confia em mim, pode ser?

— Tá bom.  

— Agora vamos pra casa – falei e sequei seu rosto. 

— Nós precisamos conversar – ela disse e um arrepio percorreu minha espinha. 

— A gente se encontra na minha casa. 

Ela suspirou e levantou, me puxando em seguida. Eu agradeci ao Miguel por ter ligado e entrei no carro. Eles trocaram algumas palavras, um abraço e se despediram. A Luísa fechou a casa e saiu na minha frente. 

Estacionei no meu prédio e esperei ela para entrar no elevador. Subimos em silêncio. Deixei minhas coisas no sofá e peguei água na geladeira. Servi um copo para mim e outro para ela, que me encarava do outro lado da bancada. 

— Que foi? – perguntei. 

— Eu tô me sentindo tão idiota.  

— Por quê? – fiz a desentendida e bebi a água. 

— Eu quero resolver isso logo, Carol.

— Resolver o que, Luísa? Você me dispensou, eu fiz o que você pediu. O que você quer?

— Quero que me perdoe – ela me alcançou, ficando a um passo de mim – por ser estúpida, por ser covarde, por não saber o que fazer e por não admitir o que sinto por você. 

— E o que você sente? – perguntei.

Não podia ser mais clichê, mas ela disse: 

— Você faz as borboletas revirarem meu estômago, faz meu coração bater mais forte quando eu te vejo, você me faz querer ser uma pessoa melhor, me faz querer fazer as coisas serem perfeitas, me faz querer ficar do seu lado pra sempre. Você me ensinou amar – ela colou sua testa na minha. 

Levei minha mão ao seu rosto e deixei ali. 

— Eu também te amo – falei.

— Vou levar isso como um "sim, eu te perdoo".

Eu ri e me aproximei mais dela. Sua respiração estava descompassada e sua boca entreaberta. A vontade de beijar aquela boca novamente me consumiu e foi o que eu fiz. Encontrei seus lábios com os meus, devagar, sem pressa, sentindo seu gosto, seu calor e aquele amor percorrer cada pedacinho do meu corpo, me dizendo que ela era realmente o amor da minha vida. 

Aos poucos aquele beijo se tornou atrevido, carregado de desejo e precedendo coisas maiores. Meu corpo suplicava por ela, mesmo eu ainda estando sem entender nossa situação. Porém eu não me importava, eu só queria estar com ela naquele momento, mesmo que fosse o último, eu só precisava dela. 

— Não faz isso comigo, Carol – falou, tentando manter a voz firme.  

Ela toda exalava desejo. Eu me sentia nua quando ela me olhava daquele jeito, aquele olhar predador, mas naquele momento eu queria ser sua presa. E seria com o maior prazer. 

— Fazer o que? — perguntei passando seu cabelo para trás da orelha e deixando minha mão ali.

Ela fechou os olhos, a boca entreaberta, e eu não aguentei. Era tarde demais para voltar atrás e eu terminei logo com aquela angústia que, eu tinha certeza, afanava a nós duas. Tocar seus lábios com os meus era a melhor sensação que eu senti em toda a minha vida. Ela não escondeu a ansiedade e logo pediu passagem com sua língua. Pude sentir todo o meu interior tremer. Eu precisava dela mais do que precisava respirar. Minha vontade era acabar com aquele desejo ali mesmo, naquele momento, bem rápido, eu só precisava dela. Nós paramos o beijo quando o ar faltou e bastou um instante para eu voltar à realidade. Ela me encarou e eu teria saído correndo dali se ela não tivesse o braço ao redor da minha cintura. Seus olhos brilhavam e ela tentou dizer alguma coisa, mas desistiu. Fiquei um pouco confusa e resolvi dar a chance de ela recuar. 

— Você pode ir se quiser – falei. 

— Eu não quero ir embora – ela respondeu e me prendeu contra a pia, me segurando pela cintura, fazendo minha realidade se perder de vez. 

— E o que você quer? – me esforcei bastante pra dizer. 

Com a outra mão, ela passava o polegar em meu lábio inferior, fazendo minhas pernas (e algo mais) tremerem. 

— Você – ela quase sussurrou e eu pude sentir o chão se desfazer debaixo dos meus pés. – Me diz que você não quer e eu te solto agora.  

— Não quero o que? – percebi que tinha os olhos fechados e não conseguia pensar. 

— Carol... – ela não conseguiu terminar. 

Então eu percebi a tensão sexual que havia entre nós duas. Suas mãos estavam uma em minhas costas, me mantendo bem perto dela, e a outra em meu rosto. Eu podia sentir o calor que emanava dela. Então eu resolvi terminar aquilo.

Prendi minha mão direita em sua nuca e passei a outra ao seu redor, a prendendo junto de mim. Olhei fundo em seus olhos e acho que ali ela encontrou a resposta, pois prendeu minha boca num beijo avassalador. Ela tinha pressa e logo sua língua encontrou a minha. Ela parecia faminta por aquilo tanto quanto eu e logo tirou minha blusa, deixando vários beijos por meu pescoço, peito e apertando minha bunda. Meu íntimo já latejava suplicando por ela. Ela abriu o botão do meu short e eu abri o seu, deixando as peças pelo chão em seguida. Ela voltou a mim e apertou seu íntimo contra minha coxa. Estava bastante quente e... molhada. 

Aí não deu mais para segurar. Nada mais importava naquele momento. Arranquei sua blusa e a joguei no chão. Troquei nossas posições e prendi ela contra a bancada. Apertei sua bunda e ela deixou escapar um gemido. Eu precisava que aquilo terminasse logo, pois estava começando a acreditar que não ia conseguir sobreviver se ela não o fizesse, mas depois daquele gemido, acabar com o resto da sanidade dela era minha prioridade. 

Segurei seu rosto com uma mão, mantendo seus olhos fixos nos meus. 

— Acho que nós temos algumas contas pra acertar – falei deixando alguns beijos em seu pescoço. 

Ela ameaçou responder, mas engoliu quando desci minha mão até o meio de suas pernas e fiz uma leve pressão.

Sorri vitoriosa. 

— Eu não conhecia esse seu lado – falou. 

— Tem muitas coisas sobre mim que você não sabe, Luísa. 

— Algumas eu quero descobrir agora – ela falou e nós deitamos no chão, ali mesmo, na cozinha.  

Ela deu um tapa na minha bunda antes de tirar minha calcinha. 

— Terei imenso prazer em lhe ser útil – falei e ela finalmente fez o que meu corpo tanto pedia. 

E foi a minha sanidade que acabou ali. 

Pude ver suas pupilas dilatarem quando ela se entregou a mim, logo depois. Aqueles olhos tão intensos brilharam ainda mais. Sorri, percebendo o quanto eu era dela. Nós ficamos ali no chão, tentando recuperar as forças, eu deitei em seu peito e ela me abraçou. Não dissemos nada, apenas sentimos. Eu não conseguia pensar em outra coisa além de que eu gostava dela. Saí do seu abraço e me debrucei em seu peito, de barriga para baixo, encarando suas bochechas rosadas e aquele sorriso terno que, apesar de todas as merdas que aconteceram na sua vida, ela ainda conseguia soltar. Pensei em dizer alguma coisa, perguntar sobre nós, se é que havia um "nós", mas não consegui encontrar as palavras certas.

Como se soubesse o tormento pelo qual eu passava, ela passou meu cabelo para trás da orelha e fez carinho em meu rosto. 

— Namora comigo? – ela perguntou subitamente, tão naturalmente, e meu coração deu um salto. 

— Só se você prometer sempre me contar o que tá acontecendo.

Ela respirou fundo. 

— Eu prometo – falou. 

— Então sim, eu namoro com você. 

Ela abriu um sorriso imenso, me deu alguns beijos e eu voltei ao seu abraço em seguida. 

— Fica comigo pra sempre? – pedi.

— Só se você me aceitar toda errada do jeito que eu sou. A última coisa que eu quero nessa vida é te magoar outra vez. 

— Seus erros combinam com os meus e a gente fica errada juntas – não fez muito sentido o que eu disse e ela riu.  

— Eu te amo pequena – ela falou deixando um beijo demorado em minha testa e me apertando em seus braços. 

Todos os meus medos se dissiparam naquele momento. Eu me sentia protegida de tudo, como se nada pudesse me alcançar, e eu me senti pela primeira vez completa, transbordando amor, um amor que não cabia em mim. Algum tempo depois eu fiz algo para a gente comer, nós tomamos banho e deitamos, mas não consegui dormir, tentando imaginar o que tinha acontecido nas últimas semanas que a deixara tão sem rumo. Suspirei. 

— Que foi? – ela perguntou e eu me sentei de frente pra ela. 

— O que aconteceu pra você me dispensar daquele jeito? 

Ela respirou fundo, se sentou e se ajeitou bem perto de mim, segurando minhas mãos. 

— Eles reabriram o meu processo de abuso e eu não quero você envolvida na merda que isso vai virar. 

— Por que não? 

— Eu não quero você metida nisso, Carol. Eu tenho medo que aconteça alguma coisa com você do mesmo jeito que aconteceu com a Laura e eu nunca vou me perdoar se acontecer. Além de que eu tenho a mera desconfiança que ele não vai me deixar em paz até isso terminar.

— E o que aconteceu com a promessa que você fez agora a pouco? – perguntei.

— Eu prometi te contar, não te envolver. 

— Luísa! – protestei.

— Por favor, linda. Eu faço o que você quiser, mas não me pede isso. Eu não vou deixar ele ter a chance de te machucar. 

— Eu sei me cuidar sozinha – bufei e cruzei os braços. 

Ela soltou um sorriso leve e se aproximou mais de mim, sussurrando em meu ouvido:

— Me deixa cuidar de você, vai. 

Arrepiei-me dos pés à cabeça. 

— Assim não vale – respondi sem conseguir manter a voz firme. 

Ela levou uma mão ao meu rosto, segurando firme e perguntou, deixando beijos em meu pescoço e orelha, me causando arrepios e contrações involuntárias: 

— Por que não?

— Você atrapalha minha concentração – respondi levando uma mão aos seus cabelos e arqueando o pescoço, abrindo espaço para ela.

— Tudo bem – ela disse e voltou a se deitar, me deixando sem rumo, com um sorriso sacana no rosto, como se nada tivesse acontecido. 

— Você é uma filha da mãe – falei e ela não conseguiu conter o riso. 

— Eu não fiz nada – ela deu de ombros ainda sorrindo e me puxou para junto dela.

— Consegui te convencer? 

— Talvez – respondi.

Eu não ia simplesmente fingir que não sabia o que estava acontecendo. Ela respirou fundo, pesadamente, mas não disse nada e eu resolvi não insistir. Era um assunto um tanto complicado e, por mais que eu quisesse pelo menos tentar ajudar, eu ia esperar ela se sentir confortável para me deixar fazer isso. 

— Dorme um pouco – falei e deixei um beijo leve em seu rosto. 

Ela não disse nada, apenas se aconchegou melhor na cama e me abraçou. Dormi rápido. 

Acordei sozinha pela manhã, mas não tive coragem para levantar. Era domingo e eu só levantaria cedo se fosse uma emergência, então tentei dormir novamente, mas só conseguia me perguntar onde é que ela tinha se metido. Respirei fundo e levantei.

— Bom dia princesa – ela disse quando entrei na sala. 

Ela estava sentada no sofá e eu me sentei junto dela, dando um beijo em seu pescoço e me aninhando a ela. 

— Bom dia – respondi. 

— Que que você tá fazendo acordada a essa hora? – perguntou. 

— Vim procurar a senhorita – respondi e ela riu. 

Eu me sentei de frente para ela para perguntar por que ela levantou tão cedo, mas encontrei a resposta nas suas olheiras. Passei os polegares sobre elas e ela sorriu fraco, baixando os olhos como se pedisse desculpas. 

— Por que você não dormiu, em? – perguntei. 

— Eu tô preocupada com esse processo –respondeu e suspirou.

Eu me ajeitei no sofá e ela se deitou em meu colo. 

— O que foi que ele falou com você? – perguntei e ela me encarou com a expressão de "como você sabe?" e eu completei antes que ela falasse alguma coisa. – Você não tá preocupada com o processo, Luísa.  

Ela respirou fundo e respondeu:

— Ele me ligou aquele dia que eu saí de moto e disse várias coisas não muito legais. 

— Que coisas? 

— Eu não quero falar sobre isso, Carol, por favor. Só de lembrar me arrepia. O fato é que eu não vou te envolver nisso e pronto, nem a maior tortura vai me fazer mudar de ideia. 

Suspirei. Eu queria poder ajudar de alguma forma, mas eu a entendia e não ia ficar pressionando. 

— Tudo bem – falei e dei um beijo nela –, mas você vai dormir um pouco agora, ok? Vou ficar aqui de olho em tudo – terminei e ela riu. 

— Eu tenho segurança particular agora, é? – ela brincou e eu ri. 

— Tem – respondi e dei outro beijo nela. 

Ela se mexeu um pouco e acabou dormindo.



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