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História Amor e Paixão no Caribe - Catorze.


Escrita por: Tara-Clear

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo gente.
Bom, antes de postar, eu queria compartilhar uma coisa chata com vcs. Descobri através de uma leitora que uma das minhas historias estava sendo plagiada em outro site que posto. Isso me deixou mto triste e pensei até em desistir, mas como sempre, minhas leitoras e amigas maravilhosas não deixaram isso acontecer. A pessoa já foi denunciada e espero que isso se resolva logo.
Depois de mto pensar, eu vi que se a pessoa teve a cara de pau de me copiar, é porque eu sou f... no que eu faço, não que isso seja uma coisa certa, gente não façam isso, copiar de outras pessoas, plágio da até processo!
Sem mais delongas, bora ler! 😉

Capítulo 15 - Catorze.


Fanfic / Fanfiction Amor e Paixão no Caribe - Catorze.

           Todos já sabiam o que tinha acontecido e o clima não estava nem um pouco animado na volta. Tom e Jeremy mantinham distância dos outros, já Lívia estava morrendo de vergonha, talvez tivesse sido melhor ninguém saber de nada.

            Viviana estava sentada a um canto do barco observando o começo do por do sol que prometia ser incrível, mas sua mente estava bem distante daquele espetáculo da natureza.
– Com licença. – Bruce pediu sentando ao seu lado e ela o encarou com um leve sorriso.
– À vontade. – soltou um suspiro triste e encarou as próprias mãos entrelaçadas em seu colo. – Não está me julgando como os outros? 
– Não. – ele respondeu passando o braço sobre os ombros dela. – Você tinha um motivo pra fazer o que fez e ninguém pode ou deve julgá-la.
– Obrigada.
– Vai acabar tudo bem.
– Ela me odeia Bruce. – Vivi encarou a irmã com olhos marejados e inspirou fundo pra não chorar, estava mais sensível que o normal por causa da gravidez. 
– Não, ela não odeia você, só está muito chateada. O que também é compreensível. De um tempo, o destino vai se encarregar de colocar tudo no seu devido lugar.   

 

– Você é perfeito sabia. – Tamara disse olhando nos olhos azuis de Steve.
– Sou é? 
– É sim.

            A moça sorriu e deu um beijo suave nos lábios dele. Tammy estava deitada sobre o peito forte, as pernas entrelaçadas. O lençol cobria apenas seus quadris.

            Devagar, ela correu o dedo pela tatuagem que ele tinha no peito.
– Quando você perde o contato com a quietude interior, perde o contato consigo mesmo. Quando você perde o contato consigo mesmo, você se perde no mundo. – leu a frase que estava tatuada em inglês. – Interessante. Quem escreveu isso?

            Steve acariciou a cintura dela.
– Um escritor alemão chamado Eckhart Tolle. Ele fala muito sobre iluminação espiritual, eu gostava de ler seus livros quando estava na guerra e tinha algum tempo de folga. 
– Eu não consigo imaginar os horrores que você passou lá. – Tammy já tinha reparado que ele tinha cicatrizes pelo corpo. Com certeza elas eram um lembrete constante daquela época.
– Não queira mesmo imaginar. – Steve fez uma caricia suave no rosto dela e colocou uma mecha do cabelo castanho atrás da orelha. – Quando voltei pra casa foi mais difícil ainda, demorou até eu me acostumar a ter uma rotina e perceber que nem tudo que me rodeava representava perigo. Eu vivia em estado constante de alerta e ansioso com o que poderia vir a acontecer.      

            Tammy o encarou surpresa e Steve sorriu a abraçando.
– Eu disse a você que entendia perfeitamente pelo que você está passando, mas você não acreditou.
– Eu não imaginava Steve. – ela ainda estava surpresa.
– Eu entendo a sua dor, entendo o seu sofrimento, melhor do que ninguém.

            Tocada pelas palavras dele, a garota sorriu emocionada e se aproximou colando os lábios aos dele.

            Envolvidos no clima de paixão, os dois não ouviram as vozes do lado de fora da cabine e foram surpreendidos por Mallu que entrou.
– Opa! – a moça exclamou chocada e divertida e puxou a porta fechando antes que Bucky entrasse. – Foi mal! – gritou aos risos e Bucky a olhava sem entender.
– O que foi?
– Acho que a gente interrompeu alguma coisa lá dentro. 
– Sério? – o rapaz também riu imaginando a cara de Steve. 

Tammy e Steve pularam da cama e se apressaram em vestir as roupas que estavam espalhadas no chão.
– Gente que vergonha! – ela ria de nervoso se atrapalhando com os laços do biquíni.   

            Steve riu também e se aproximou pegando nas mãos dela.
– Você não tem que ter vergonha. – disse antes de lhe dar um selinho.

            Ele já tinha vestido a cueca e a bermuda e a ajudou a amarrar o biquíni. Uma batida na porta fez eles se encararem rindo.
– Pode entrar! – Tamara gritou e Steve a abraçou.   
– Por favor, me digam que vocês estão vestidos? – Mallu pediu entrando com os olhos fechados. 
– Pode olhar Mallu. – Tammy respondeu rindo tentando disfarçar a vergonha.

            A amiga abriu um olho e depois o outro. Bucky entrou atrás dela e tentou não rir ao olhar pra cara de Steve.
– Sem comentários, por favor. – Mallu soltou divertida e ninguém conseguiu segurar o riso, Tammy estava vermelha de vergonha, ainda bem que somente sua amiga tinha entrado.
– Ta entregue, a gente se vê mais tarde. – Bucky disse abraçando Mallu pela cintura e lhe dando um selinho. – Não esquece, nove horas.
– Pode apostar nisso. – ela sorriu enquanto ele saía.

            Tammy ficou surpresa em ver amiga naquele clima de romance, era algo totalmente novo pra ela.
– Eu vou indo também. – Steve sussurrou pra ela. – Festa hoje à noite?
– Lógico! 

            Ele também deu um selinho nela e saiu fechando a porta.
– Bonito dona Tamara! – Mallu encarou a amiga e cruzou os braços batendo o pé. – Muito bonito.
– O que?
– Podia pelo ter trancado a porta né? Evitaria todo esse constrangimento.
– Nem me fale! – Tamara riu de nervoso. – Ainda bem que o Bucky não entrou.
– Porque eu não deixei né amiga. – a morena jogou a bolsa em cima da cama e sentou cruzando as pernas. – Eu ia perguntar se você tava bem, mas pelo visto né, ta ótima.      
– To mais calma.
– Eu to vendo. O que aconteceu lá embaixo?

            Tammy sentou em sua cama de frente pra a outra.
– Eu não suportei ficar embaixo da água. O médico disse que isso é normal em casos de ansiedade como o meu, a escuridão, a água fria, a pressão na minha cabeça, eu achei que fosse explodir.
– Nossa amiga! Eu não fazia ideia. – Mallu levantou e sentou ao lado dela, puxando-a para um abraço.
– Eu to bem agora, mas na hora fiquei apavorada.
– Ainda bem que um dos mergulhadores percebeu e te ajudou, nós somos péssimos amigos.
– Eu atrapalhei o passeio de vocês. – Tammy disse triste e Mallu a olhou séria.
– Não repita isso, você não tinha como saber o que ia acontecer, nenhum de nós tinha.
– O Steve disse a mesma coisa.

            Mallu sorriu maliciosa.
– É claro que ele disse.
– Que foi? – Tammy não entendeu e a encarou.

            As duas começaram a rir e fizeram cócegas uma na outra até rolar no chão.
– Aí eu me esqueci de contar! – a morena de cabelos cacheados sentou de repente pegando a outra de surpresa.
– O que? – Tammy também sentou.
– Lívia e Viviana discutiram lá na ilha.
– Isso não é novidade nenhuma. – a garota rolou os olhos e levantou ajeitando os cabelos.
– Mas você não sabe o porquê amiga. – sua voz saiu debochada e ela riu de canto enquanto também levantava.
– Por quê?
– Porque a Vivi pediu ao Tom pra se afastar da irmã.

            Tamara encarou a outra chocada.
– Não brinca!
– Não estou brincando, a loira admitiu pra gente.
– Cara, coitada da Lívia! Não me admira ela ta revoltada.
– Pois é. A Viviana admitiu o erro, pediu desculpas, mas ela não quis nem saber.         
– E o Tom?
– Ele passou à tarde com o Jeremy, eu não sei o que ele acha sobre o assunto. O fato é que ele fez que o a Vivi pediu, isso que ta doendo na Lívia.
– Viviana tem que entender isso.
– Ela já entendeu, eu e Anna enfiamos isso naquela cabeça dura, só aí ela percebeu a merda que fez.   
– Caralho, que bosta que a loira fez.

            Tammy ainda estava surpresa e jamais imaginou que a amiga seria capaz de uma atitude tão egoísta.

 

            Tom já sabia o que tinha acontecido e preferia manter distância de todos para evitar comentários e brincadeiras idiotas. Tinha conversado com Jeremy durante um bom tempo e o amigo estava certo. Aquela viagem acabaria e eles continuariam suas vidas, não ia adiantar nada se apegar a uma garota que tinha conhecido em uma viagem de férias. Lívia era nova, ia começar a faculdade agora e tinha muito ainda pra aprender e viver, ele tinha feito o melhor ao se afastar dela.

            Isso era o que sua cabeça dizia, mas seu coração queria outra coisa. Queria se aproximar dela novamente e pedir desculpas por ter se afastado. Conhecê-la em todos os sentidos e aprender junto com ela, mas isso era algo fora de cogitação, ela ainda era uma menina e sua vida estava em outro lugar, acabaria enjoando dele mais cedo ou mais tarde, era melhor acabar com isso agora e evitar sofrimentos futuros.

            Ele tinha acabado de tomar banho e procurava uma camisa pra vestir quando alguém bateu na porta de sua cabine. Curioso, foi abrir e ficou surpreso ao ver Viviana a sua frente.
– Tudo bem? – seu instinto de médico falou primeiro, ela poderia estar sentindo alguma coisa e veio pedir ajuda.
– Está sim, será que eu poderia conversar com você?

            Tom pensou em dizer não. Não queria falar sobre aquele assunto, se pudesse iria embora agora mesmo desse navio. Mas acabou cedendo e deu passagem a moça.
– Fique a vontade. – ele indicou a poltrona e pegou a primeira camisa que viu para vestir.      
– Não vou demorar, eu só queria pedir desculpas, eu errei.
– Viviana eu não quero falar disso e...
– Por favor, Tom, eu sei que você ta chateado, mas só me escuta.

            Mesmo não gostando muito, ele assentiu em silêncio.
– Eu cometi um erro pedindo pra você se afastar da Lívia, agi pelas costas dela. Foi como se a opinião dela não fosse importante, mas é.

            Tom apenas a encarou em silêncio.
– Eu vi o jeito que você olhou pra ela hoje à tarde, você gosta dela e eu fui uma idiota. Por favor, Tom!
– Você ta sugerindo que eu vá falar com a Lívia?
– Sim. Que você converse com ela e vocês se entendam.  
– Eu não vou fazer isso Viviana.

            A moça o encarou desanimada. Toda a coragem que tinha reunido pra ir falar com ele estava caindo por terra.
– Foi melhor assim, essa viagem vai acabar e todo mundo vai seguir sua vida depois disso aqui. Melhor deixar como estar. Posso ajudá-la em mais alguma coisa? 

            Aquilo foi o suficiente para Vivi. Com o coração pesado, ela negou em silêncio e saiu daquela cabine antes que desabasse na frente dele. Só agora entendia o mal que tinha causado a sua doce irmã, Lívia tinha toda a razão de odiá-la, ela própria estava se odiando e jamais se perdoaria. 

 

– As meninas já foram e... – Mallu voltava da cabine vizinha e ficou sem fala ao ver Tamara saindo do banheiro. – Uau!

            O vestido vermelho escuro caía com perfeição no corpo cheio de curvas. De alcinhas finas e bojo, ele dispensava sutiã. A saia estilo mullet, mais longa atrás e curta na frente, dava um efeito sensual.
– Ta poderosa! Steve vai babar.

            Tammy riu e rodopiou, adorando o efeito do vestido ao seu redor. A maquiagem era pra noite e os cabelos curtos estavam soltos e levemente ondulados, mas uma trança prendia um dos lados.
– Você também está maravilhosa, Bucky vai ficar de quatro.

            As duas riram com empolgação e se abraçaram.

– Quem poderia imaginar que um dia nós estaríamos em um cruzeiro.
– Você sempre teve esse sonho. – Mallu comentou se olhando no espelho dando uma retocada no batom.
– Tinha, mas nunca achei que ia se realizar. Sabe é tudo perfeito demais, surreal demais. Esse cruzeiro, as paradas, o Steve. Ele é um sonho, é uma pena que essa viagem vai acabar. 

            Mallu olhou a amiga pelo espelho e suspirou virando de frente.
– Não sei se é uma boa te contar isso agora, mas eu preciso desabafar com alguém, a ansiedade está me corroendo por dentro.

            Tammy estranhou as palavras da amiga e franziu a testa.
– Não entendi.
– Hoje à tarde, quando nós voltamos pro navio, o Bucky me disse que não quer se afastar de mim.

            Tamara abriu a boca surpresa demais pra falar algo.
– Ele sugeriu que continuássemos próximos, sempre se falando por telefone, vídeo chamada, até alguma coisa acontecer.
– Oh meu Deus! E você disse o que Maria Luisa?! Não me diz que você não aceitou que eu te mato!
– Eu fiquei boba na hora e não sabia o que falar, parece surreal demais pra ser verdade!

            As duas se abraçaram a pularam como duas loucas.
– Eu to tão feliz por você amiga!
– Hei calma lá! Nem sei se vai dar certo ainda. – Mallu tremia de puro nervoso.
– Ele gosta de você e esse já é o primeiro passo.
– Não sei não Tammy, ele mora em Nova York e eu em São Paulo. É muito longe pra viver fazendo ponte aérea.     
– Amiga, antes de tudo calma ta, deixa acontecer e ver aonde vai dar.
– Você tem razão, eu preciso ficar calma.

            Tammy sorriu internamente olhando para amiga. Nunca tinha visto Mallu nervosa ou ansiosa por causa de um homem, ela era sempre tão calma e controlada e vê-la assim era até engraçado.

            Bateram na porta da cabine e ela foi abrir. Seu coração disparou ao ver os olhos azuis mais lindos do mundo.

            Steve olhou-a de cima a baixo fascinado com o que via. Ela já era linda e naquele vestido tinha ficado deslumbrante, perfeita. Tammy estava incrivelmente sexy e ele gostava muito disso.
– Da licença? – Bucky pediu olhando de um pro outro e eles “acordaram” do transe rindo um para o outro.

            Steve entrou e o amigo entrou logo atrás, ficando surpreso também com o visual de Mallu. Diferente da amiga, ela usava um conjunto de cropped e saia comprida de cintura alta. O cropped era na cor vinho e a saia era branca, mas com flores bordadas também na cor vinho. Os cabelos estavam soltos e repuxados de um lado presos com uma presilha.

            As duas moças sorriram animadas para seus acompanhantes.
– Vamos? – Steve sugeriu tendo dificuldades em manter seu olhar longe de Tamara.

            Eles iriam jantar e depois iriam para um dos muitos cassinos no navio.

 

– Você deve ta muito chateada. – Anna Laura comentou olhando pra Lívia enquanto as duas esperavam seus drinques ficarem prontos.
– Não, eu estou fula mesmo. E a Viviana ainda vem sugerir que eu vá falar com ele! É o cúmulo!     

            Anna riu divertida.
– O cara disse olhando na minha cara que não queria mais Anna, você acha que eu vou até lá falar com ele?! Só se eu não tivesse um pingo de amor próprio!

            Anna Laura pegou o Mojito que o barman acabava de entregar e deu um gole. Era um dos melhores que já tinha tomado.
– Lívia esquece isso, esquece a sua irmã, esquece o idiota do Tom e prova esse Mojito que ta uma delícia. Meu amor, nós estamos em um cruzeiro em alto mar, amanhã vamos descer em um dos lugares mais lindos do mundo, Cozumel. Isso aqui é pra ser celebrado.    

            Lívia olhou para a morena sorridente ao seu lado e sorriu presunçosa.
– Você tem toda razão, um brinde a tudo isso. – ergueu a taça e as duas brindaram. – Vamos aproveitar o resto da nossa viagem e esquecer o mundo.

            Anna riu bebendo o drink e seu olhar focalizou do outro lado da boate. Jeremy conversava animado com uma mulher, era a mesma que tinha cantado ele na sua frente no cassino. Tom estava com eles acompanhado de uma morena de cabelos longos, ele não estava tão “animado” como Jeremy, mas sorria para a moça.

            Que falta de sorte! Anna pensou consigo mesma. Com tanta boate no navio e esse dois imbecis tinham que vir justamente pra cá!

            Bebendo o restante do Mojito de um gole só, empinou o queixo e olhou pra Lívia.

– Vamos dançar!

            E puxou-a pelo braço antes de ela responder.

            A pista já estava cheia e elas rebolaram ao som da música batendo palmas. O ritmo era contagiante e as duas moças dançaram juntas ignorando os olhares de luxuria que eram endereçados a elas. Lívia se divertia dançando solta, virou de costas e Anna a acompanhou, desceram até o chão e subiram rebolando.

            Dois rapazes se aproximaram das amigas.
– Você é linda sabia. – um deles sussurrou ao ouvido da caçula e ela sorriu passando os braços ao redor do pescoço dele.

            Só queria se divertir e nada mais.

            Tom tentava ao máximo se controlar e fingir de conta que aquela garota loira dançando daquele jeito não mexia com ele!

            O homem a abraçava sem o menor pudor e colava o corpo ao dela.

            Jeremy percebeu o desconforto do amigo se aproximou.
– Você não vai se importar com isso não é? Cara isso aqui é uma festa, uma viagem de férias, a gente não veio aqui atrás de romance, mas sim de diversão.

            Bateu de leve no ombro dele e estendeu a mão para a sua acompanhante. A moça sorriu aceitando e eles foram para a pista de dança.

            A acompanhante de Tom também sugeriu que eles fossem dançar, mas ele recusou. Tinha acabado de ver Lívia beijando o cara com quem ela dançava. Não ia ficar aqui e fingir que estava tudo bem.

            Levantou e saiu discretamente da boate sem ninguém perceber.   

 

– Sempre quis conhecer um cassino. – Tammy disse olhando ao redor. Ela e Steve estavam sentados no bar enquanto Mallu, Bucky, Chris e Bruce se aventuravam nas diversas atrações do local.
– Que honra. – Steve sorriu pra ela. – Ser seu acompanhante na realização desse desejo.

            Tammy sorriu pra ele também e desviou o olhar um pouco tímida. Ele estava se superando essa noite, sempre gentil, atencioso. Estava cada vez mais difícil manter seu coração de fora com ele agindo assim, ainda mais com ela carente do jeito que estava.
– Não quer jogar alguma coisa?

– Não! Eu não sou exatamente a pessoa mais sortuda do mundo e também não tenho dinheiro pra isso.

            Steve a observou longamente. Dos olhos castanhos, ao decote do vestido, chegando às pernas cruzadas que chamavam muita atenção. Uma ideia lhe ocorreu.
– Qual é o seu número de sorte?  

            Tammy estranhou a pergunta e sorriu.
– Eu não diria que eu tenho um número da sorte.

            Steve também sorriu e se aproximou dando um selinho nela e acariciando seu pescoço. Tammy suspirou deliciada.
– Me fala um número, qualquer número.

            Ela pensou um pouco ainda tentando entender.
– Não sei por que isso, mas número quatro, o dia em que eu nasci.
– Me espera aqui. – Steve deu um selinho nela e se afastou.

            A moça não entendeu nada e o seguiu com o olhar.

            Steve comprou fichas para roleta e voltou sorrindo até ela.
– Vai jogar? – ela perguntou divertida vendo as fichinhas coloridas.
– Não, mas você vai. – Steve piscou e foi para a mesa.
– Oi? – Tamara não entendeu nada e foi atrás dele.

            O crupiê acabava de anunciar a próxima rodada de apostas. Mallu e Bucky estavam se divertindo e viram Steve se aproximar.
– Tudo no quatro vermelho! – o rapaz anunciou chamando a atenção de todos, inclusive do crupiê que tinha ficado surpreso pela confiança dele.
– O senhor tem certeza?
– Sim.
– Steve você ta doido? – Tamara perguntou parando ao lado dele.
– Apostas encerradas. – o crupiê anunciou movimentando a roleta e a bolinha branca pulou de casa em casa.
– Por que fez isso? – Tamara questionou ainda tentando entender e Steve sorriu a abraçando.
– Se eu ganhar, o dinheiro é seu.

            Bucky e Mallu se aproximaram e ouviram ficando surpresos também.
– Por que isso?    
– Porque você merece. – foi à resposta evasiva dele antes de beijá-la.

            A roleta diminuiu de velocidade chamando a atenção de todos. Tammy tinha dúvidas de que ele ganharia e se ganhasse, ela nunca aceitaria o dinheiro.

            Na última volta, a bolinha branca parou exatamente em cima do número quatro na cor vermelha e todos ao redor da mesa bateram palmas. Tamara arregalou os olhos não acreditando e Steve vibrou ao seu lado.
– Parabéns senhor. – o crupiê elogiou trocando um aperto de mãos com ele.
– Nós ganhamos! – Steve abraçou Tamara e rodopiou com ela em seus braços.
– Parabéns! – Bucky e Mallu também elogiaram.

            Chocada demais pra falar algo, Tamara apenas olhava pra ele se perguntando como aquilo era possível.
– Eu não posso aceitar esse dinheiro Steve, de jeito nenhum!

            Os olhos azuis se voltaram pra ela e ele sorriu acariciando seu rosto.
– Conversamos sobre isso depois. – sussurrou em seu ouvido ainda sorrindo.

            Tammy não entendia nada, mas de uma coisa tinha certeza, jamais aceitaria aquele dinheiro!


Notas Finais


Steve é a perfeição em pessoa 😍😍😍😍
Gente vcs concordam com a atitude do Tom em relação a Lívia???? Eu super discordo! 😉
Galera mto obrigada por tudo e até mais 💖💖💖💖


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