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História Amor entre Veelas - Vagalumes


Escrita por: happy_smile_

Notas do Autor


Boa leitura!
Desculpa qualquer erro

Happy

Capítulo 37 - Vagalumes


Fanfic / Fanfiction Amor entre Veelas - Vagalumes

Draco pov 

Acordo assustado, sem saber onde estava. A primeira coisa que procuro a minha volta é a minha mãe, mas ela não está em lugar nenhuma, assim como Harry. 

Começo a me desesperar, mas logo em seguida escuto o barulho do chuveiro ligando. Levanto, faço um feitiço para arrumar a cama e sigo para o banheiro, tiro a minha roupa e entro no box, onde tinha um Harry cantando uma música, abraço a sua cintura o assustando 

-Draco, que susto – ele vira para mim e eu acabo sorrindo  

-Bom dia – digo com a voz um pouco rouca por ter acabado de acordar  

-Bom dia – ele responde ficando na ponta do pé me dando um selinho  

-Sonhei com a minha mãe de novo 

Faz uns dias que eu venho sonhando com a minha mãe, as vezes eram sonhos bons, outras vezes bem ruins. 

-O que aconteceu dessa vez? - ele pergunta observando atentamente minhas ações  

-Eu estava em eu quarto lendo um livro, quando ela entra, começamos a conversar sobre várias coisas, mas ela ‘tava diferente, como se soubesse que algo iria acontecer – fecho meus olhos por um momento, deixando a água quente cair sobre minhas costas – Ela dizia que queria ter feito tudo diferente, ter me criado longe da ideologia de sangue puro, mas que ficava feliz em saber que mesmo assim eu consegui tirar essa ideia da minha cabeça. - Abro os olhos e vejo as mais belas esmeraldas me encarando. Harry sorri como uma forma de apoio – Ela dizia como me amava, como tinha orgulho de mim  

Respirei fundo antes de continuar  

-Meu pai entra no quarto falando “seu tempo acabou, espero que tenha conseguido dizer tudo”, e a última coisa que eu me lembro de acordar era o grito de dor da minha mãe  

-Dray... - Harry me abraça bem apertado – Vamos dar um jeito de saber como a sua mãe está, você se culpa por tê-la deixado para trás a quase dois anos. Mas não se culpe, Draco. Ela queria te ver feliz e tenho certeza que ela sabe da sua felicidade, onde quer que ela esteja. Nós vamos encontra-la  

Um ano depois de eu ter deixado a mansão com meu padrinho, eu consegui entrar lá. Fui escondido de todos – obviamente, porque se Harry soubesse, eu morreria -, mas encontrei a mansão abandonada. Parecia que ninguém mexia nela a meses. As coisas da minha mãe e do meu pai haviam sumido. Tudo se encontrava na maior calmaria. 

Quando voltei para a minha nova casa desabei em choro. Harry brigou comigo, mas esperou eu me acalmar, ele percebeu que aquilo me preocupava. Eu não sei onde minha mãe está desde então 

Se está bem ou viva, se precisa de ajuda, não sei de nada.  

Isso me destrói, mas Harry sempre estava lá, me apoiando, sendo meu ombro amigo para chorar. Ele nunca sai do meu lado  

Nunca  

-Tenho uma notícia que pode te animar – Harry diz com um sorriso no rosto – Mas temos que pedir permissão ao velho Dumbledore – olho para ele sem entender, ele apenas sorri – Volto em alguns minutos, separe uma troca de roupas para nós  

Diz saindo do quarto, fico para trás sem entender nada. Depois de uns segundos com a fazer o que ele pediu, separo uma troca de roupas e coloco em uma mochila  

-Pronto? - ele pergunta ao voltar ao quarto  

-Onde vamos? 

-Hogsmeade, não vamos longe. Mas tem algo lá que quero te mostrar, e bem.... - Ele levanta uma cesta de piquenique – Vamos logo, temos que chegar no lugar onde quero te levar antes do sol se por  

Fomos para Hogsmeade, eu apenas seguia Harry, não fazia a mínima ideia do que ele iria fazer. Mas ao reconhecer um banquinho me toquei onde ele iria me levar  

-A clareira do nosso primeiro encontro – Ele se vira para mim e sorri  

-Demorou para perceber 

-Só não entendi ainda o porquê de uma troca de roupas – falo e de novo ele se vira para mim e sorri  

-Isso é a outra parte da surpresa – Ele para quase no meio da clareira – Acho que aqui está bom – Diz estendendo uma toalha quadriculada, verde e vermelho. Irônico  

-Você não existe – digo me sentando ao seu lado, a mata a nossa volta um pouco grande nos deixavam invisíveis  

-É claro que eu existo, se não, não estaria aqui – ele diz com um sorriso presunçoso nos lábios e eu nego sorrindo  

E ficamos nesse clima bem ameno, conversando, comendo e vendo o sol se pôr no horizonte.  

A noite caiu, as estrelas e a lua estavam lindas. Harry se levanta e estende a mão para mim 

-Anda Draco – pego a sua mão. Ele começa a correr pela clareira  

-Harry o que? - pergunto sem entender nada  

-Olha para trás - é a única coisa que ele diz 

Me viro e me deparo com muitos vagalumes que levantam voo quando corremos pela mata. Começo a rir e Harry me acompanha. Era lindo  

Puxo Harry para mim, o abraço e falo bem baixo perto de sua orelha  

-Eu te amo – ele me aperta mais no abraço 

-Eu também te amo – ele me beija, um beijo lendo e cheio de sentimentos – ficamos mais um tempo ali, mas logo ele começa a me levar para o caminho da casa dos gritos  

-Por que estamos indo para a casa dos gritos? - pergunto com um leve medo  

-Eu comecei a reforma-la ano passado nas minhas aulas vagas, mas ainda não está pronto, enytão não liga para a bagunça  

-Porque tudo isso? - Pergunto - Não é nenhuma data importante né? 

-Não seu bobinho, senti que você precisa de alguma coisa diferente e pensei por que não. Afinal já estamos no final de outubro e só fizemos as mesmas coisas todos os dias  

Harry estava certo, eu preciso fugir um pouco da rotina, mas nunca faria isso por vontade própria.  

É por coisas assim que meu amor por ele cresce a cada dia mais  

 

 



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