História Amor inesperado. (Camren) - Não me contive.

Lauren: Você é um desastre, Camila. - Lauren me arrastou até a calçada do hospital para pedir um táxi, pois o carro do pai dela havia ficado no restaurante. 

Camila: Desculpa, Lolo... - Segurei o riso para não irritar mais ainda a garota. Bom, o médico colocou uma atadura e recomendou que eu trocasse por outra que reforçasse mais, enquanto eu não tinha um melhor, eu ficava brincando com aquela... puxando fio por fio para me entreter.

Lauren: Será que da para parar com isso? Você parece uma criança. - Essa garota vai surtar daqui a pouco. Fiz o que ela pediu, não acho que seja uma boa ideia provocá-la. - Que merda de taxistas que demoram tanto.

Lauren POV

Camila só pode estar brincando com a minha cara. Essa noite foi um completo desastre, tive crise de ciúmes, discutimos e agora mais essa de deslocar o pulso. Será que em outra encarnação eu joguei pedra no crucifixo? Olha ela, toda quietinha, que fofa, nem parece que é o capeta. Pois é... Finalmente ela deixou de fogo no rabo e ficou quietinha, não vou mentir, adoro! Até que eu gosto desse jeito infantil dela. Aaaah que nojo! 

Lauren: Camz! Tira esse dedo do nariz, agora! - Exclamei ao ver a cena mais horripilante de todas.

Camila: O quê? Onde? Cavalo? Não tem dedo nenhum aqui, tá ficando lesada? - A garota disse, enquanto escondia "disfarçadamente" o dedo.

Lauren: Você é um nojo, Camila, até tinha me esquecido disso.

Camila: Também, ficar meses sem falar comigo, da nisso. - Essa Camila... Não sei se mato ela de porrada, ou se encho ela de beijos. Esperamos quase 15 minutos até finalmente aparecer um táxi.

Lauren: Vem logo, Camz. - Falei já puxando o braço direito dela. - Foi com essa mão que limpou o nariz? Me lembre de não te deixar tocar em mim, sua sebosenta. - Camila só ria do que eu falava e isso estava me tirando do sério, o que tem de tão engraçado em me ver estressada? Deve estar escrito "palhaça" na minha testa, porque não tem lógica. Até que enfim chegamos no táxi! Passei as coordenadas para o taxista e logo partimos. Camila escorou a cabeça no vidro do carro e começou a dormir, ela estava tão fofa, não consegui me conter, então puxei a garota para que deitasse em meu colo. Ela acordou por um curto prazo, porém adormeceu rapidamente. Acho que ela está cansada, certo? Certo, não é fácil ser capemila. O que é capemila? Uma mistura de "capeta" com "Camila", acabei de inventar e já vou aderir. Eu não me aguento, olha que linda ela dormindo, que vontade de abraçar, beijar, morder, matar de tanto bater. Amo essa garota, ela faz totalmente o meu tipo, acho que por isso sempre fui apaixonada por ela. Enquanto eu pensava nisso tudo, senti um molhado em minhas mãos nas quais estavam próximas ao resto de Camila, parei e analisei. Ai... Eca! Ela babou na minha mão, que raiva dessa garota, por isso essa minha divisão sobre ela, não sei se mato essa idiota ou a amo. Chegamos no restaurante que estava quase se fechando. Olhei no visor do celular e já era 23:42, o dono do restaurante, junto com o chefe de cozinha, me trouxeram uma caixa com uma pizza e sorriram ao ver Camila toda descabelada saindo do carro.

Chefe de cozinha: Ela está bem?

Lauren: Está. Qual o seu nome mesmo?

Chefe de cozinha: Roberto.

Lauren: Então, Roberto, obrigada pela paciência e desculpe o incômodo.

Roberto: Sem problemas. Voltem aqui mais vezes, vou ter um prazer imensurável em cozinhar para as duas.

Lauren: Ótimo! Tenha uma boa noite. - Camila não estava nem prestando atenção, mal conseguia ficar em pé, tadinha, deveria estar morta de cansasso. Arrastei a garota até o carro, abri a porta do passageiro e praticamente empurrei a garota para dentro do veículo.

Camila: Você podia ser mais delicada. - Camila reclamou já com os olhos fechados. Eu fechei a porta do lado em que ela estava, ela já escorou a cabeça no vidro, ao ver aquilo soltei uma gargalhada abafada. Andei até o lado do motorista entrando em seguida.

Lauren: Você quer ir onde?

Camila: Vamos lá para a casa, meus pais não estão lá mesmo, da para a gente fazer bagunça.

Lauren: Bagunça? - Olhei para a garota sonolenta.

Camila: É, guerra de travesseiro.

Lauren: Pensei que de referia a outro tipo de "bagunça".

Camila: Não, o outro tipo de bagunça só você se da bem, eu fico lá chupando.

Lauren: Nossa! Tudo bem. - Me lembrei do suave lábio de Camila na minha região íntima, meus batimentos aceleraram e eu arrepiei no mesmo instante. Tira isso da mente, pelo amor! Eu só de imaginar já estava úmida e aquilo me deixou constrangida. - Tá com muito sono? - Perguntei para a garota.

Camila: Não, por quê? - A garota coçou a nuca e me encarou.

Lauren: Quer dirigir, estou meio fatigada. - Mentira! Estou é desconfortável com esse líquido.

Camila: Sério, com essa mão? Tudo bem.

Lauren: Ela só está inchada, nem vem. - A garota abriu a porta e deu a volta no carro até chegar. Eu saí de maneira cautelosa, como eu estava daquele jeito sem nem ao menos pensar direito? Camila reparou no meu andado cauteloso. - Tá tudo bem? - A garota franziu o cenho e fez bico.

Lauren: Tá sim, é só...

Camila: Tá menstruada? - Ela vai insistir em saber até quando?

Lauren: Não é nada disso. - Meu rosto está corado.

Camila: Você tá com vergonha, cagou na roupa? Estranho, nem tem cheiro de merda.

Lauren: Não, Camz... Nada disso, é só um desconforto.

Camila: Deixa eu lembrar... Estavamos falando de bagunça... Hmmm... Ficou com vergonha de não ter me chupado.

Lauren: Não, Camila! Esquece isso. Eu só lembrei de uma coisa. - Ela continua pensativa, ai que ódio! Estou ficando mais corada ainda.

Camila: Pensou pornojentisse? A gente tá em um carro no meio da rua, credo!

Lauren: Desculpa, eu não consegui me controlar! - Camila caiu na gargalhada.

Camila: Ahahahaha... Acertei! Caramba, que engraçado você pensando em besteira. Eu tava no meio?

Lauren: Claro que tava, falei que lembrei de algo e que eu saiba a única garota com quem transei foi você.

Camila: Atah... Tudo bem. - Camila girou a chave na ignição e deu partida no carro.

Lauren: Espera, não vai querer saber no que eu pensei? 

Camila: Aah... - Camila arqueou uma das sobrancelhas e acumulou ar em suas bochechas. - Tudo bem, no que pensou. - Como ela consegue se manter tão normal?

Lauren: Nos seus lábios, eles encostados na minha...

Camila: Tá, já entendi. - Quem diria... Camila estava vermelhinha de vergonha. Eu abri um enorme sorriso e encarei a garota enquanto mordia meu lábio inferior. Me aproximei da garota e lancei um beijo quente, Camila estava me evitando, mas sabia que não iria aguentar por muito tempo. A garota afastou o banco para trás, me dando espaço para que sentasse em seu colo, lá trocamos um beijo que alimentou uma chama que cada vez mais se tornava difícil de apagar, Camila me empurrava para cessar o beijo e eu não cedia de forma alguma, dos lábios dela fui para o pescoço, fazendo com que a garota arfasse de prazer. - Lolo... - A garota chamou por mim baixo, eu apenas continuei sem deixar que a garota proceguisse. - Lolo... aqui não. - Encerrei lentamente os beijos e observei a garota que estava envergonhada. 

Lauren: Desculpa, é que eu não consegui me controlar. - Como estava de vestido, minha parte íntima estava tendo um contato melhor com o corpo de Camz... Estava quente e já havia molhado um pouco a roupa da garota, aquilo estava provocando muito a morena, que só mantinha sua visão naquele local. - Molhou? Me desculpa. - Senti meus batimentos aumentando aos poucos. Camila fechou suas pálpebras com força  e respirou fundo.

Camila: Eu não vou conseguir ficar sem fazer nada com você. - A garota acelerou a respiração, abriu os olhos e me fitou por alguns minutos. Bastou apenas uma mordida no lábio inferior e lá estava ela tirando a peça de baixo da minha roupa... Graças ao pequeno espaço ela teve um pouco de dificuldade para tirar, mas assim que conseguiu, a garota já colocou os dedos e pôs se a massagear lentamente o local, me fazendo então gemer de tanto prazer. - Não geme! Isso me deixa nervosa. - A garota estava visivelmente fatigada. Cerrei os dentes e falei pausadamente.

Lauren: Não consigo, você faz tão gostoso. - A garota manteve o ritmo me fazendo arfar de tanto prazer. Aquilo tudo estava sendo demais para mim, não demoraria muito até eu ter um orgasmo... Camila tinha dedos tão delicados, a garota tocava nos lugares mais estratégicos, me fazendo delirar de prazer. A intensidade dos meus gemidos aumentavam e assim Camila aumentava também a velocidade. - Q-Quase, Camz... - Falei com dificuldade. Camila então aumentou mais ainda o ritmo, fazendo com que eu arqueasse meu pescoço para trás. Em um ato de desespero, puxei a cabeça da garota na concavidade entre meus seios, a garota mostrou extrema habilidade com a boca, tirando o vestido do meu seio direito, em seguida mordendo. Meus gemidos já estavam altos o suficiente para chamar a atenção de alguém que estivesse alí por perto, Camila ao notar isso, tampou minha boca com a mão machucada dela, pude perceber que a garota gemia de dor por causa disso. Mais alguns minutos daquele tratamento especial e eu estava lá me contorcendo de prazer, mordi a mão de Camila, que retirou rapidamente da minha boca. - Aaah! Que droga, Camz... - Minha voz estava rouca, eu inclinei minha cabeça até o ombro de Camila e o mordi com força.. A garota gemeu de dor, mas logo selou os lábios e segurou o gemido. Só parei de morder a garota, depois de sentir meu corpo normal, sem sensibilidade alguma... ou seja, uns 3 minutos depois. - Você é tão boa no que faz. - Camila escorou a cabeça em meu peitoral e lá manteve, enquanto respirava de maneira profunda.