Eu juro solenemente não fazer nada de bom.
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Pov. Harry
Dois dias haviam se passado desde que eu tive aquela conversa com tia Petúnia, por incrível que pareça ela me deixou em paz e até me desejou boa sorte quando eu saí de casa com meu malão e Edwiges para Hogwarts.
Quando cheguei na plataforma 9¾ atravessei a parede e encontrei o local cheio. Tento procurar por algum rosto conhecido e relevante e acabo localizando algumas pessoas: Como Neville e Luna, Gina e sua namorada Pansy (melhor amiga de Draco), Mione e Ron. Fui até eles e os abracei.
—Mione: Harry!
—Ron: Quanto tempo, Harry!
—Harry: Oi, gente.
—Ron: Você está acabado, meu amigo.
—Mione: Rony!
—Ron: Ué ele está mesmo!
—Mione: Não o escute, Harry. Você tem dormido?
—Harry: Tenho sim, não precisa se preocupar.
—Gina: Oi, Harry.
—Harry: Oi, Gina. Como você vai?
—Gina: Eu vou bem. Essa é minha namorada, Pansy. Ela é da sonserina.
—Harry: É um prazer, Pansy.
—Pansy: Então você é o famoso Potter...
—Harry: Pois é.
—Pansy: Malfoy vive falando de você.
—Harry: De mim?
—Pansy: Ele sempre fala de você com bastante fervor.
—Harry: É, ele me odeia.
—Pansy: Eu acho que não é bem ódio o que ele sente não, mas com certeza é tão forte quanto.
—Harry: Como?
Quando ela iria me responder o trem apitou, pedindo para que a gente entrasse antes de partir. E foi o que nós fizemos. Guardei meu malão dentro do compartimento da cabine e sentei no banco junto de Rony e Hermione. O caminho foi tranquilo, até me dar vontade de ir comprar doces.
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Pov. Draco
Depois da mini discussão com meu pai, vieram mais 5. Minha vida virou um verdadeiro inferno desde que eu me assumi homossexual. Minha mãe aceitou numa boa, mas meu pai... ô homem preconceituoso!
Mas enfim, após isso ter passado já era dia de ir para a escola. O que também não estava me animando muito, mas eu iria ver meus amigos... e também iria ver o testa rachada. Eu sei, eu sei é uma coisa inútil e idiota nutrir sentimentos por ele (o que eu não nutro, afinal só gostaria de fuder com ele), mas tem alguma coisa naquela peste que me faz sentir um fogo indescritível.
Depois de ter me arrumado vou com minha mãe até a plataforma onde eu pegaria o trem para Hogwarts.
—Narcisa: Meu filho, perdão pelo seu pai. Ele ainda é novo nisso.
—Draco: Olha, mãe eu não me importo muito. Mas eu realmente não queria estar no meio dessa guerra. Converse com ele, por favor! Eu não quero ser um comensal da morte. E por incrível que pareça eu não quero matar Harry Potter.
—Narcisa: Você quer beijá-lo.
—Draco: Iss.... Espera, o que?
—Narcisa: Eu não sou boba meu filho, sei que gosta desse rapaz. Você não fala mais dele com ódio, quando conversamos sobre o Lord das Trevas querer ele você fica com raiva e preocupado. E não adianta mentir para mim.
—Draco: Tá tá, você venceu. Eu gostaria sim de dar uns pegas nele, mas eu não gosto dele.
—Narcisa: Ódio é facilmente confundido com amor.
—Draco: Eu não gosto do Potter, muito menos o amo! Agora eu preciso ir, mãe.
—Narcisa: Tchau, meu filho.
—Draco: Tchau, mãe.
Minha mãe deve estar louca, eu amar o Potter? Aquele garoto irritante com os olhos verdes brilhantes, o corpo lindo, os cabelos morenos sempre bagunçados de um jeito sexy... aaaa mas que caralhos eu estou falando? Estou ficando doente, só pode.
Entro no trem e vou até a cabine onde Pansy estava, junto com Blásio e Gina, nova namorada de Pansy.
—Blásio: Demorou, em.
—Draco: Estava adiantando umas coisinhas. Oi, gente.
—Pansy: Então, Draco sei que já conhece minha namorada mas vou te apresentar oficialmente. Essa é Gina Weasley e eu ficaria muito feliz se fosse educado com ela.
—Draco: Tá tá. Não tenho mais problemas com os Weasley's.
—Gina: Pansy me disse que você ama o Harry.
—Draco: Retiro o que eu disse, tenho problemas sim. Quem mandou você falar que eu amo o Potter?
—Pansy: Eu não falei bem que você ama, mas sim que quer pegar ele. Ah qual é, Draco. Ela é minha namorada poxa.
—Gina: Então é verdade, né Draco?
—Draco: Claro que não.
—Gina: Você já se entregou, cara.
—Draco: Se você não quiser que eu te lance um feitiço é melhor isso não sair daqui.
—Gina: Relaxe, não contarei ao Harry. Mas talvez você devesse contar, porque talvez ele também goste de você.
—Draco: O Potter não é hetero?
—Gina: Você é burro ou o que?
—Draco: Chega chega, vou ir comprar um doce.
Saio da cabine do trem e vou ir atrás da moça que vende doces. Mas no caminho acabo esbarrando com ninguém menos que o testa rachada.
—Harry: Desculpa, eu estava distraído- diz ele ainda olhando pro chão
—Draco: Você me pedindo desculpa?
—Harry: Olha, Malfoy são 11:00 da manhã, quer por favor só aceitar a merda das desculpas e me deixar em paz? Que porra.
Nunca tinha visto o Potter desse jeito. Ele não estava irritado, mas sim exausto. Quando ele passou por mim se virou para poder passar pelo corredor pequeno, o que fez com que ele passasse a bunda em mim. E claro que isso despertou meus sentidos na hora me fazendo ter que esconder uma ereção! Pego os doces com a moça e volto para minha cabine tentando esconder o volume em minhas calças.
—Pansy: Encontrou o Potter, né?
—Draco: Como?
—Blásio: Está corado e com a mão no pau, encontrou ele com certeza.
—Draco: Vocês são péssimos amigos!
O resto da viagem foi tranquila. Não me encontrei mais com o "Santo Potter", meus amigos me deixaram em paz e não demorou muito até que chegássemos a Hogwarts.
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Pov.Harry
Depois de passar por Malfoy voltei para a cabine onde eu estava, sendo obrigado a ficar de vela novamente para meus melhores amigos. Depois do que pareceu uma eternidade, chegamos a Hogwarts. Fomos colocar nossos uniformes e guardar nossas coisas. Eu soltei Edwiges e depois fui com Rony e Hermione para o grande Salão poder finalmente comer.
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