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História Amor Inesperado -Drarry - Capítulo 26. (LEIAM AS NOTAS FINAIS)


Escrita por: noahsfw

Notas do Autor


❣Boa noite, boa tarde, bom dia, boa madrugada meu povo. Estou começando a escrever isso as 1:10 da manhã do dia 17/09, então pra mim é boa madrugada ainda kkkk. Eu estou me sentindo completamente gatilhada e mal comigo mesma, por isso resolvi transformar essa situação dolorosa em conteúdo para o livro porque tenho que aproveitar já que essa parte é triste. Bom, espero que aproveitem e amo vocês.❣ (desculpem qualquer erro, não tô bem mentalmente pra revisar)

Capítulo 30 - Capítulo 26. (LEIAM AS NOTAS FINAIS)


Pov. Autora
A casa estaria completamente silenciosa se não fosse pelo choro baixinho que mal dava para ser ouvido. Rony não sabia distinguir de onde o choro vinha, mas ele estava triste demais até mesmo para ir conferir. Sentado no sofá com as mãos apoiadas na testa ele começou a pensar em Harry. Parecia que a cada ano que se passava, algo de ruim acontecia com o seu melhor amigo.


Não que Rony não estivesse triste, ele estava. Ah, se estava. Mas ele estava pensando mais ainda em como seu melhor amigo estava se sentindo nesse momento, perdendo mais um membro de sua "família" que foi conquistada em Hogwarts. Blaise estava ao lado de Rony, fazia um leve carinho em sua mão esquerda enquanto pensava também em seu melhor amigo. O dia em que Draco iria receber a marca estava chegando e Dumbledore estar morto significava que eles não estariam mais protegidos em Hogwarts.
Blaise estava assustado apesar de tudo e isso o fazia pensar em como Draco estava se sentindo nesse exato momento.


Hermione estava com os olhos vermelhos, com um nó na garganta tentando imaginar como seria ter aulas sem Dumbledore por perto. Eles já haviam passado por poucas e boas naquele colégio onde eles tinham suas próprias casas, suas famílias, amigos e imaginar ter que ir todos os dias para as aulas sem poder vislumbrar a visão do diretor maluco seria extremamente estranho.
Pansy estava chorando baixinho, enquanto Hermione fazia um carinho em seus cabelos. Ela não fazia ideia que Draco teria que receber a marca negra mais cedo que o esperado, mas ela sabia que o que quer que tenha acontecido para Dumbledore ter vindo a óbito com toda certeza tinha sido obra das trevas. Ela estava dividida entre sentir raiva de Voldemort por toda a dor que está causando a todos ou tristeza pela situação que estava acontecendo a seu melhor amigo. Ela também se sentia um pouco mal por estar demonstrando, na opinião dela, fraqueza. Ela sentia a necessidade de cuidar de seus amigos, mas ela se sentia fraca e vulnerável. Estava triste com a morte de seu diretor, claro que estava, mas ela sentia que não tinha esse direito.

Já no quarto Harry ainda dormia nos braços de Draco. O loiro também estava adormecido, mas infelizmente não estava tendo bons sonhos. O sonho (pesadelo), consistia basicamente em Draco sendo torturado pela visão de Harry Potter morto.
Ele ouvia vozes e sabia que aquilo era um pesadelo, mas por algum motivo não conseguia acordar.
Harry estava no chão com o rosto completamente machucado e o pescoço sangrando. Embora ele não pudesse ver o corpo por baixo das roupas de Harry ele sabia que o mesmo estava com vários hematomas e algumas costelas quebradas.

Draco tentava correr até o mesmo, mas ele não conseguia se mexer. Até uma mão repousar em seu ombro e deixar um leve aperto ali. Ao olhar para trás Draco se deparou com seu pai sorrindo de forma gentil para ele.
"Parabéns, Draco. Estou orgulhoso por ter aceitado acabar com esse Potterzinho de merda com suas próprias mãos." Lucius disse para Draco, sorrindo verdadeiramente.
Draco olhou para as próprias mãos e viu alguns roxos em seus dedos e sangue em seu punho. Ele se sentia paralisado, não conseguia responder, não conseguia se mexer e não conseguia acordar.
O desespero tomou conta de seu corpo, ele não aguentava mais olhar para o corpo de Harry caído sem vida no chão e foi só quando sentiu as lágrimas caindo em seu rosto que conseguiu acordar.

Draco se sentou desesperado na cama, acordando também Harry. Não demorou até Harry entender que Draco havia tido um pesadelo e o abraçou ele com força, fazendo carinho em seus cabelos e dando beijos em sua testa.

—Harry: Calma, calma já passou. Eu estou aqui, ok? Foi só um sonho ruim.

—Draco: Só não me deixa, por favor. –Draco estava com a voz embargada e não percebeu quando começou a chorar, mas mesmo tendo Harry em seus braços ele ainda não conseguia se acalmar.

—Harry: Eu não vou. Draco, olha para mim. –Draco obedeceu e olhou para Harry. Harry secou um pouco de suas lágrimas e suspirou.– Eu não sei se é um momento bom para falar sobre isso dada as circunstâncias atuais, mas eu não consigo mais guardar para mim. Eu amo você. Amo de maneiras que eu nunca imaginei que amaria. Bom, não que se estivessimos a 1 mês atrás eu cogitaria a ideia de te amar. Mas eu te conheci de verdade e Merlin, você é o garoto mais incrível que eu já conheci. Quando você me contou dos seus sentimentos eu me senti tão feliz por saber que eu realmente não estava louco por gostar do menino que implicou comigo durante quase todos os meus anos em Hogwarts. –Harry pausou sua fala para poder respirar e segurar uma risada quando Draco deu língua para ele. Harry fez um carinho no rosto de Draco, garantindo que ele ainda estava ouvindo.– E esses dias em que eu estive com você foram os melhores que eu já tive desde que perdi meu padrinho. Simplesmente todos os problemas parecem sumir quando você segura minha mão e eu me sinto doente só de pensar em ficar longe de você. Então não, eu não vou deixar você. Vai ter que aturar o menino que sobreviveu pois nós ainda vamos nos casar.

Agora Draco riu genuinamente, embora estivesse corado. Após o riso passar e ele suspirar, Draco encostou sua testa na de Harry.

—Draco: Eu também amo você, garoto de ouro. –Harry sorriu e se aproximou de Draco, lhe dando um selar demorado. – Eu gostaria de te pedir em namoro com um anel, mas dadas as circunstâncias eu não quero esperar. Você quer namorar comigo, Potter? –Harry sorriu e assentiu, dando outro beijo em Draco. –Quando voltarmos a Hogwarts eu lhe dou um anel de compromisso, não quero ninguém dando em cima do MEU NAMORADO.

—Harry: Eita, a bixa é possessiva. Aí porra, tá bom tá bom. –Harry resmungou de dor após receber um soco no braço. Draco fez beicinho e recebeu mais um beijo. –Parece errado estar feliz agora depois dele ter morrido... sabe? –Harry perguntou após se aconchegar em Draco e suspirar.

—Draco: Você não deve se privar de ser feliz só porque ele morreu, Harry. Tenho certeza que aquele velho caduco não iria querer que você se privasse da felicidade. –Draco afagou o cabelo de Harry.

—Harry:  Mas só tem horas que eu soube que ele se foi... Merlin, eu nem consegui fazer o que ele me pediu, Draco. Merda, eu falhei com Dumbledore. Não consegui me despedir, não consegui fazer o que ele me pediu e agora é tarde demais. Nem sei ao menos quem foi o desgraçado que matou ele. Dumbledore podia não bater muito bem da cabeça, isso com certeza não batia, mas ele foi uma das pessoas que fez o possível para tentar me fazer recuperar a infância que eu não consegui ter. –Harry agora chorava pela primeira vez desde que recebera a notícia de que Dumbledore se foi. Draco levantou o rosto do moreno e lhe deu um beijo no nariz, logo limpando as lágrimas dele.

—Draco: Eu sei que nada do que eu falar vai apagar a dor que você está sentindo nesse momento, mas saiba que eu vou estar aqui. Chore o quanto precisar e sofra durante o tempo que achar necessário, mas tenta se lembrar que a vida continua mesmo depois disso. Eu vou estar aqui para te segurar se você acabar caindo. Bom, talvez eu ria antes de te ajudar caso você caia e dê de cara no chão. –Draco zombou e recebeu um tapa de Harry, que riu um pouco. –Estou brincando. Vou ficar aqui independente do que acontecer, Harry. Eu amo você, ok?

—Harry: Eu também amo você, minha doninha albina. –Harry tentou beijar Draco, mas o mesmo virou o rosto emburrado. –Que foi, meu bem?

—Draco: Eu aqui sendo fofo e você me chamando de doninha.

—Harry: Mas você parece uma, Malfoy. –Harry segura o riso, sabendo que logo iria apanhar.

Draco: Eu não tenho cara de roedor, Potter!

—Harry: Que bonitinho, nossa primeira briga como um casal oficial!

—Draco: É nessas horas que eu gostaria que meu cu não estivesse doendo, para eu poder me levantar e fuder com você até você gemer apenas o meu nome.

—Harry: Não provoca, Draco. –A voz de Harry estava mais rouca dessa vez, com seus olhos um pouco mais escuros devido ao desejo.

—Draco: Eu nem fiz nada.

(...)

Os seis adolescentes estavam agora reunidos na sala de jantar. Haviam se passado 2 dias desde a notícia da morte de Dumbledore e a atmosfera da casa ainda parecia pesada. Eles estavam tentando decidir se fariam algo ou não antes de partirem, já que ainda tinham 6 horas até o trem os levar de volta para Hogwarts e só levaria 1 hora e meia para chegar na plataforma. As malas já estavam arrumadas nos quartos, a casa também estava impecável, o vídeo game estava na mala também, para que eles tivessem o que se distrair quando retornassem à Hogwarts.

—Ron: Eu ainda acho que comer é uma boa opção. -Ronald sugeriu, com uma certa esperança na voz.

—Mione: Eu acho que no momento só você tem apetite para isso, Rony. –Hermione falou um pouco triste.

—Blaise: Tenho que concordar com a Granger dessa vez, Ron. –Ron emburrou a cara, mas logo desfez o bico e corou quando sentiu a mão de Blaise em sua coxa por de baixo da mesa.

—Harry: Que tal uno? –Harry sugeriu, tentando encontrar uma maneira de desviar a atenção deles de Ron, já tendo uma noção do que estava acontecendo.

—Draco: Se você acha que eu vou jogar aquele joguinho do demônio que destrói sua alma e desfaz até as verdadeiras amizades você está complemente correto. Vamos jogar.

—Pansy: Que tal nós só conversarmos? Acho que nunca paramos para conversar sobre o futuro. Sabe... falar o que vocês pretendem seguir carreira e tudo o mais.

—Harry: Eu acho melhor não entrarmos nesse assunto. Sabe, por mais que seja importante eu acho que nenhum de nós estejamos com cabeça para pensar no futuro e está tudo bem. Mas por enquanto é bom viver o presente, para não surtar.

Os outros concordaram e no fim decidiram assistir a filme e jogar alguns jogos de tabuleiro. Quando deu a hora de colocar as coisas no carro, eles guardaram a bagagem no porta malas, trancaram a casa e seguiram rumo a plataforma 9¾.
A viagem foi tranquila. Não teve muito trânsito, foi silenciosa e sem estresse. Apesar de todos estarem mal pela situação que os levava para Hogwarts antes do previsto, a atmosfera do carro estava leve.

(...)

Os alunos estavam agora reunidos no salão principal, com comida para todos. O memorial de Dumbledore havia sido tranquilo e diferente do que todos esperavam. Mas naquele momento, até mesmo a professora Mcgonall parecia extremamente preocupada. Harry não pode deixar de notar como ela o olhava e também não passou despercebido que Snape não estava presente no memorial.

Quando a comida foi liberada, até mesmo Rony não parecia com fome. Os seis adolescentes não se separaram, estando em casas diferentes ou não. Eles comeram um pouco e ficaram conversando, mas Harry sentia que havia algo errado. Ele sabia que estar perto dos sonserinos traria alguns olhares para ele novamente, mas todos estavam olhando até demais. Quando sentiu uma mão em sua cintura e um beijo no topo de sua cabeça ele conseguiu relaxar. Ele estava junto de Draco e era somente isso que importava para ele nesse momento. 


Notas Finais


Céus, eu estou enrolando muito com essa história! Demorei 6 fucking dias para escrever esse capítulo. Bom, mas hoje é um dia de comemoração pois estou completando exatamente 7 dias que eu não tento suicídio! Bom, já nem sei se quero comemorar isso sendo que não tenho absolutamente nenhuma vontade de continuar vivendo, mas não pretendo ir embora tão cedo!
Bom, só queria dizer que estou muito muito muito muito orgulhosa de cada um de vocês por serem exatamente como são! Amo vocês e até a próxima.


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