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História Amor Inquebrável. - Capítulo 1.


Escrita por: MinzyAthena

Notas do Autor


Bom pessoas, essa é minha primeira fanfic Yaoi e eu realmente espero que vocês gostem.

Vou postar só o primeiro capítulo e deixar vocês decidirem se eu continuo ou não, okay?
To muito nervosa kkk

Ps.: Desculpa se houver algum erro :3

Boa Leitura ♡

Capítulo 1 - Capítulo 1.


Fanfic / Fanfiction Amor Inquebrável. - Capítulo 1.


Eram apenas 07:21pm, porém já estava bastante escuro devido ao céu nublado e à chuva que caía intensa.

Várias famílias reunidas em suas casas, criaças correndo em volta da grande árvore enfeitada no meio da sala, mulheres preparando a ceia, homens conversando sobre seus assuntos aleatórios.

Aquelas coisas de sempre na noite de Natal.

Naquele pequeno bairro da cidade de Incheon, em todas aquelas casinhas humildes e até nas nem tão humildes, haviam famílias felizes reunidas para celebrar a tão esperada noite.

Bem, quase todas.

Em uma casa roxa, diferenciada de todas as outras por não conter nenhuma luzinha pisca-pisca, nem uma árvore brilhante no meio da sala nem nenhum tipo de enfeite natalino, estava Kim Seokjin.

O garoto alto de cabelos pintados de loiro e que havia recém completado vinte e cinco anos se encontrava sentado no parapeito da janela de seu quarto, com um livro em mãos e indiferente ao que acontecia à sua volta. 

Kim Seokjin não tinha nada contra o Natal, porém achava desnecessário comemorá-lo.

Encher a casa de enfeites coloridos, convidar todos aqueles parentes que não se importavam com sua saúde ou nada do tipo, gastar um monte de dinheiro para encher a mesa de comida e fingir ser a pessoa mais feliz e sem problemas do mundo.

Aquilo tudo, além de Hipócrita era Desnecessário.

Ele sempre preferiu a solidão. Parece triste, mas na verdade ele adorava. O silêncio, a calmaria, sem fofocas, sem problemas. Só ele e seus livros tão amados.

E hoje para ele estava sendo o dia perfeito. Não por ser Natal, mas por estar chovendo e o clima estar agradável.


Seokjin tira um pouco sua atenção do livro que lia e olha para o céu. O aroma de chuva e terra molhada invadiam suas narinas, fazendo-o sorrir.

- Yá! Sabe o que este dia está merecendo, Moon? Pipoca! - O garoto fala animado para seu gato persa. O felino apenas fecha os olhos e se aconchega um pouco mais no meio do edredom bagunçado em cima da cama, ignorando completamente seu humano. - Aish... Eu devia ter comprado um cachorro. - Seokjin murmura.

O loiro pula do parapeito da janela para seu quarto e larga o livro em cima da escrivaninha que ficava seu computador, esquecendo de marcar a página e xingando-se mentalmente ao perceber.

Ele desce as escadas de sua casa e liga a luz da sala ao passar pela mesma. Havia deixado sua televisão ligada, mas não se preocupou em desligá-la. Foi até a cozinha e começou a separar as coisas para fazer sua pipoca enquanto ouvia o noticiário.

- Hoje à tarde, um jovem de vinte e um anos desapareceu do Hospital psiquiátrico mais conhecido de Seul. O garoto chamado Kim Namjoon estava internado à três anos. Segundo enfermeiros que trabalham no local e que cuidavam de Kim, o garoto havia sido internado lá pela família e tem esquizofrenia. Os enfermeiros estão preocupados pois Kim tem tido surtos constantes e já agrediu muitos enfermeiros que cuidavam de si. Eles acreditam que Kim possa ser uma ameaça solto, pois em algum de seus ataques, pode acabar matando algum inocente. Os policiais já estão em busca do garoto. - A mulher do noticiário fala.

- Nossa... Como que um maluco comseguiu fugir daquele lugar que é cheio de câmeras e seguranças? - Seokjin pergunta de costas para a televisão.

O garoto volta a fazer o que estava fazendo e passa a ignorar o noticiário.

 

Kim Namjoon P.O.V 


Caminho meio cambaleante pelo meio daquele mato todo, a fim de me esconder daqueles imbecis.

Meu corpo está todo dolorido por causa das pancadas de bastão que levei. Não foi nada fácil passar por todos aqueles enfermeiros psicopatas, mas no fim eu consegui.

Sete anos. Sete fucking anos vivendo no meio de loucos e sendo considerado um doente mental por pessoas que eu não era realmente isso.

Sete anos apanhando e sendo torturado todas as noites por enfermeiros, que na verdade não eram enfermeiros e sim capangas do marido da minha mãe.

Sete anos de sofrimento que finalmente serão vingados. Ah! E como serão. Jung Soo Hyun seu bastardo imundo, eu vou torturar você com um sorriso nos meus lábios. Vou ter o prazer de arrancar as suas tripas com um garfo de metal enquanto olho para seu rosto desesperado pedindo perdão e misericórdia.

Sorrio ao imaginar a cena, mas meu sorriso some assim que sinto uma pontada forte na barriga, me fazendo quase gritar de dor. Pressiono mais forte minha mão em cima do corte, tentando estancar o sangue, porém o corte parecia profundo.

Hyungwon seu filho de uma puta, um dia eu vou arrancar seus rins com esse seu canivete, maninho.

Hyungwon é meu meio irmão, filho da minha mãe com aquele maldito do meu padrasto. Ele trabalha como psicólogo naquela merda de hospital. Fui internado lá por culpa dele.

Quando tínhamos quatorze anos, ele gostava de uma garota, nem lembro o nome dela, porém ela não gostava dele, ela gostava de mim. Uma noite em uma festa que um amigo havia dado, a garota simplesmente me prensou na parede e me beijou. Hyungwon ficou puto comigo e começamos a brigar na festa, porém ele tinha um canivete de cabo vermelho e tentou a todo custo usar aquilo para me machucar. Eu segurava seus braços , mas como eu estava em baixo de seu corpo, ele tinha vantagem. Então eu inverti nossas posições, porém eu não imaginava que com esse ato, o canivete ia acabar cortando o rosto do mais novo. E muito menos que meu padrasto, Jung Soo Hyun ia chegar exatamente nessa hora.

Acabou que, meu padrasto, que já me odiava por ser "bastardo", me odiou ainda mais por eu ter ferido seu tão amado filhinho. Ele fez a cabeça da minha mãe dizendo que eu devia ser internado por esquizofrenia e que eu ainda ia acabar matando algum deles enquanto dormiam.

E foi assim que um garoto de 14 anos passou a morar em meio a loucos até seus 21 anos. Entre torturas e espancamentos.

Hoje, quando eu percebi ser a hora certa para fugir, eu passei pelo enfermeiro - Lê-se espancou - que trazia meu almoço e fugi pela porta aberta. Consegui passar por todos os dezoito enfermeiros/capangas que tentaram me parar me batendo com bastões de baseball e o caralho que eles tinham em mãos, porém, quando eu estava perto da porta, meu maninho me surpreendeu me jogando na parede e enfiando aquela merda de canivete na minha barriga. Consegui empurra-lo e sair correndo, porém a merda já estava feita e minha barriga já jorrava sangue.

Caminho um pouco mais no meio daquele mato escuro, já sentindo minhas pernas enfraquecerem, até que avisto algumas luzes ao longe. Caminho um pouco mais rápido, a fim de me aproximar e percebo estar em uma pequena cidade.

Piso cambaleante na estrada e começo a andar, ainda olhando para os lados de vez em quando para checar se eu estou sendo seguido ou algo do tipo.

Preciso de ajuda.

Continuo andando com o pouco de forças que ainda me restam até que ouço um som alto de freios no asfalto. Meu sangue gela.

Me encontraram.

Olho para trás e vejo um carro preto em alta velocidade vindo em minha direção.

Começo a correr o mais rápido que posso, mas assim que ouço o som de tiros, entro no primeiro pátio que encontro e corro para a casa roxa. Bato na porta desesperado, mas ninguém responde então começo a forçar a maçaneta. Por sorte a porta estava aberta. Abro a mesma e entro com pressa na casa desconhecida, fechando a porta em seguida e me escorando na mesma.

- Não devem ter me visto. - Murmuro ofegante e olho no olho mágico da porta, certificando-me de minhas palavras. A rua escura estava completamente vazia. Suspiro aliviado.

- Q-quem é você? - Ouço uma voz trêmula perguntar e olho para a frente, encontrando um garoto alto e de cabelos loiros parado à minha frente. Ele estava visivelmente assustado e apontava uma frigideira para mim, o que me fez segurar o riso. - P-Por que você entrou na minha casa? 

- Fique calmo. Não vou machucar você. - Falo confiante tentando acalma-lo. - Eu só...

- Ai caramba! Você está sangrando! - O garoto exclama assustado.

Só aí me lembro do meu corte e olho para minha barriga, encontrando minha camisa ensopada de sangue.

Minha visão começa a ficar turva e tudo começa a girar. Sinto meu corpo se chocar contra algo duro e tudo escurece de repente.


Notas Finais


Continuo ou não? Sejam sinceros(as) por favor♡


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