História Amor Literário - Capítulo 10

— O que está fazendo? — Ele pergunta ao voltar a cuidar da comida.

— Te secando, não queremos que você fique doente. — Respondo sorrindo para suas costas fortes ao passo que enxugo as mesmas.

— Tem certeza que é só isso?

— Absoluta — digo ao comprimir meu corpo ao seu e começar a passar a toalha por seu peitoral e abdômen cheio de gominhos.

— Will, tem uma parte aqui embaixo que também está molhada, por que não seca para mim? — Fico em silêncio sem saber o que falar, apenas continuo a passar a toalha por seu abdômen. — Não queremos que eu fique doente, certo? — Fala o que falei ha poucos instantes.

— Ao pôr assim fica difícil eu recusar. — Esfrego minha ereção contra seu traseiro ao mesmo ritmo que desço a toalha para seu membro semi duro e começo a seca-lo com bastante empenho.

— Sabe — falo segurando o riso — aqui atrás também precisa de atenção. — Concluo ao dar uma apertada de leve em seu traseiro farto.

— Não, nem pense nisso.

— Por quê? Prometo que vai gostar. — Falo acariciando seu membro que fica cada vez maior.

— Porra Will... — sua voz sai entrecortada e pesada — isso é tortura. Quando terminar aqui, você vai sentir o que é prazer.

Um arrepio corre por minha espinha e meu pênis pulsa em sua prisão de algodão e elastano, louco por sua liberdade. Seguro o membro dele por mais um segundo antes de soltar e me afastar.

— Estraga prazer. — É tudo o que digo antes de voltar ao balcão, sentar em cima dele e tornar a fantasiar com esse traseiro voluptuoso e, obviamente, com o restante do pacote deleitoso que é este homem. Torcendo para que ele tenha falado sério.

Após colocar a lasanha montada no forno quente, ele vem até mim, fica entre minhas pernas e me beija, retirando-me de cima do balcão com mãos firmes e possessivas. Caminha comigo para a sala e nos deita no sofá sem quebrar o beijo. Sinto uma de suas mãos passear por minha perna, enquanto a outra ele mantém em minha nuca, apoiado no cotovelo.

— Roupa... de mais. — Ele diz ao se afastar de minha boca e se dirigir para minha mandíbula, deixando beijos leves antes de raspar os dentes sobre a pele clara de meu pescoço, causando arrepios e sensações inebriantes. Agarro seu cabelos negros com meus dedos enquanto me contorço sob seus toques. Sinto sua ereção pressionada contra a minha quando ele cola seu corpo ao meu, mexendo o quadril e me roubando leves gemidos. Agarro sua bunda com ambas as mãos o puxando mais para mim.

Gabriel levanta seu tronco, quebrando nosso contato, o sigo em busca de retomar e ele começa a retirar minha camiseta, a jogando por cima do sofá.

— Will eu quero você. — Sua voz está embargada de desejo quando fala. — Se continuarmos, não sei se vou conseguir parar.

— Não quero que você pare. — Digo montando nele, o derrubando contra o sofá. Minhas mãos urgentes descem por sua barriga, abaixando sua cueca e deixando seu grande e grosso amigo saltar para fora. — Você é muito gostoso.

Rodeio seu membro com uma mão e olho para ele, seus olhos verdes estão mais intensos do que nunca, sorrio para ele e abocanho seu membro suculento. Começo a chupa-lo devagar e aumento o ritmo enquanto ele me observa com seus lábios vermelhos levemente abertos, em uma expressão muda de prazer. Uma de suas mãos pousa sobre minha cabeça, se agarrando aos meus fios dourados. Logo seu quadril passa a se mexer, num delicioso vai e vem, levando sua ereção cada vez mais fundo em minha garganta. Até que ele para de ajudar com a mão e se concentra no vai e vem do quadril, desferindo estocadas ainda mais profundas em minha boca, seu membro treme e pulsa antes de se derramar em minha língua, um jato potente de sua essência. Engulo seu sêmen e rodeio todo seu comprimento com minha língua, dando uma chupada na glande sensível, fazendo ele soltar um gemido rouco.

Seus braços me puxam para mais um beijo sem se importar de sentir seu gosto em minha boca. Sinto seu membro ainda duro pressionado entre nossos abdômens enquanto nos beijamos, sua mão direita abre minha bermuda, adentrando o cós da cueca e agarrando meu pênis dolorido em seguida. Com a mão esquerda ele começa a tirar minha bermuda me deixando sobre seu corpo apenas de cueca, me tendo mais do que qualquer pessoa já me teve. Ele gira nossos corpos, ficando por cima de mim e termina de arrancar a própria cueca. Desliza seus sua boca por meu tronco, deixando beijos e chupadas por ele, me mancando como seu. Para sobre o volume dentro da cueca e encara o mesmo.

— Gabriel, não vou aceitar te dividir com ninguém. — Ele acaricia minha excitação pelo lado de fora do pano.

— Isso não vai ser problema, eu não quero mais ninguém além de você. — Ele sorri e começa a tirar minha última peça de roupa, volta a mim para um último beijo antes de descer e começar a me masturbar lentamente, coloca a cabeça do meu membro em sua boca e o rodeia com a língua, o colocando na boca cada vez mais, o chupando e o masturbando ao mesmo tempo. Tento mexer o quadril e ele me para com uma mão, deixando claro que me quer quieto, apenas sentindo. Coloco uma de minhas mãos entre os seus cabelos enquanto a outra pense inquieta segurando a borda do sofá.

Ele tira sua mão de minha barriga e a direciona para minha bunda, a apertando forte. Seus dedos correm para a minha entrada, a pressionando de leve, então puxo essa sua mão com a minha, prendendo seus dedos aos meus. Ele prossegue com o vai e vem, alternando sucção com lambidas e o vai e vem, me levando ao delírio. Sinto meu baixo ventre se contorcer e minha coluna o imita, gozo em sua boca chamando seu nome.

Ele sobe até meu rosto e me beija, sinto a urgência de seu desejo enquanto ele me tira do sofá e me deixa sobre seu colo, seu pênis duro contra meu traseiro.

— Não quero seus dedos. — Digo o beijando. — Eu quero você.

— Vai te machucar...

— Vai não, eu confio em você. — Dou um selar leve nele e desmonto, o arrastando para o quarto.

Deito-me na cama enquanto espero ele se equipar, o observo lutar com a camisinha e por fim a vencer.

“Preciso comprar camisinhas maiores para a próxima vez.”

Aposto que eu ficaria vermelho com esse pensamento, se não estivesse vendo esse ser estupendo em minha frente, em toda a sua glória, sorrindo de leve e se aproximando com o olhar em brasa. Desejoso por mim.

Eleq sobe na cama e engatinha até ficar entre minhas pernas, encaixo minhas pernas em sua cintura facilitando sua entrada. Percebo quando a cabeça roça a minha entrada e tento relaxar, ele pressiona para entrar e aos poucos vai conseguindo. Sinto como se estivesse sendo rasgado por um tronco de carvalho, tento não reclamar da dor, mas acho que minha expressão me denuncia, pois Gabriel começa a massagear meu pau e me beija, tentando me distrair. Não que funcione muito, visto que ele tem um pênis enorme. Transcorre uma eternidade até que ele pare de me invadir, aos poucos vou me acostumando com seu volume e digo para ele se mexer. Ele faz o que eu peço, preocupado em me dar prazer e logo ele consegue, ele estoca tão gostoso que é como se ele já tivesse feito isso comigo milhares de vezes, cada toque seu só me proporciona mais e mais prazer, gemo seu nome incontáveis vezes e quando ele acerta minha próstata, penso que morri e fui para o céu.

— Gabriel... aí, de novo... — Peço bêbado de prazer. Ele torna a acertar, fazendo com que eu quase me desmanche, tamanho é o prazer. E outra vez acerta, acerta e acerta me deixando louco, sem forças.

— Will, eu tô... quase. — Sua voz está ainda mais sedutora que o normal, a única coisa que posso fazer enquanto ele estoca cada vez mais rápido e fundo é beija-lo com ferocidade e paixão.

Algumas estocadas depois, me desfaço em nossos abdômens e ele para pouco depois com um gemido de puro êxtase lhe escapando. Recebo mais um beijo e ele sai de dentro de mim, retira a camisinha, dá um nó nela e a solta do lado da cama, me puxa para si e ali ficamos, arfando pelo extremo prazer.

Em algum momento, acabo dormindo em cima de seu peito, escutando as calmas batidas de seu coração ritmado.