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História Amor livre - O passado


Escrita por: SwanMillsLove

Notas do Autor


Ahh mas vocês não esperavam por essa hein! Mas finalmente o famigerado segredo será revelado!
Lembrando que eu nunca disse que era algo leve! Quero que vocês entendam o lado da Regina e da Emma nisso tudo! Espero que gostem!

PS: Nunca disse que Cora voltou fisicamente!

Capítulo 41 - O passado


- Lola! Pare de correr! – Emma chamava a nova cachorra que não parava de correr de um lado para o outro – amor, me ajude aqui!

- Eu avisei que ter um Golden não seria fácil, mas era a raça que você queria – Regina dava de ombros, segurava a risada do desespero da namorada.

- Mas ela é uma coisa linda, não é? – a loira perguntou olhando para a Lola, que finalmente tinha parado de correr.

- Até que sim, mas você é uma coisa muito mais linda – a professora puxa a mais nova para um beijo.

- Vou ignorar que você me chamou de coisa – a loira disse em tom de brincadeira.

- Isso, foque na outra parte – a mais velha sorriu também – eu queria falar com você.

- Pode falar, é algo sério?  - Emma sentou, sentiu o tom de voz da namorada mudar drasticamente.

- Acredito que seja. Mas como hoje é sexta, vamos pedir uma pizza? E depois conversamos – a morena tentava deixar o clima mais confortável. Estava desde domingo precisando falar com Emma, mas o medo sempre lhe travava.

- Está bem – a loira estava com um certo medo, reparou que sua namorada estava diferente nos últimos dias, mas sabia que se ela quisesse, iria falar alguma coisa – você pede? Vou tomar um banho.

- Claro, vai tranquila. Vou dar comida para a Lola também – Regina tentava parecer tranquila e sorrir. Não queria que sua namorada ficasse em pânico antes do tempo necessário. Emma corre tomar banho, para poder voltar o mais rápido possível – Zel?

- Fala sis! – Zelena diz da porta de seu quarto. Encontra sua irmã ligando para a pizzaria na cozinha – sim?

- você vai sair? – Regina pergunta.

- Estou saindo agora. Porque? – a ruiva pergunta.

- Nada, eu estou pedindo pizza, só queria saber se teria que pedir para você também – a professora dá de ombros – mas tudo bem, se divirta – ela beija a irmã, que logo se vira e vai para a porta.

- De um beijo na loira petulante – Zelena diz, maliciosa. Fazendo a morena revirar os olhos e rir da irmã. Regina da comida e troca a agua de Lola. Depois se senta na sala e liga a TV, colocando em um canal qualquer.

- Acho que dá pra colocar em um filme melhor – Emma aparece na sala e se senta ao lado da namorada. Regina se assusta com a namorada, não a tinha visto chegar.

- Claro, nem estava assistindo – Regina pega o controle e muda.

- Meu amor, você está bem? Você está me assustando – a loira pega a mão de Regina, que focou seu olhar em suas mãos – olhe para mim – ela puxa o queixo da namorada – não importa o que aconteceu, apenas me fale.

- Emma, eu tinha uma vida antes de te conhecer. E não tomei só as melhores decisões. Deixei me levar por algumas pessoas – Regina tinha os olhos marejados, estava sendo muito difícil se abrir. Ela não estava acostumada com isso, Zelena era a única que conhecia sua história completa e até dela ela escondeu – antes de começar, gostaria que você soubesse que a Regina do passado e a versão “com Emma Swan” – ambas sorriram com isso – são totalmente diferentes.

- Regina... – antes da loira terminar seu raciocínio, a campainha toca.

- Deve ser a pizza – a morena pega o dinheiro e vai atender. Minutos depois ela volta com duas cervejas e a pizza – aqui está.

- Obrigada – Emma sorri, ela pega a mão da namorada – não importa o seu passado.eu já lhe disse isso.

- Mas o meu passado veio atrás de mim, Emma. E foi a pior coisa que eu fiz na minha vida. Eu sentia vergonha de mim mesma naquela época, imagine agora! Eu mal consigo me olhar no espelho e eu queria muito te esconder isso, te poupar, mas eu não consigo fazer isso – Regina chorava – eu só não quero que você se afaste de mim, pois hoje em dia em nem pensaria em fazer isso. Você me mudou mesmo Emma.

- Não vou me afastar. Eu te prometo isso, todos cometem erros. E quem se arrepende tem que ser perdoado – a loira acariciava o rosto da namorada com zelo – me conte o que aconteceu, e eu prometo que cuidaremos disso juntas – Regina respirou fundo, seria agora.

- Minha mãe voltou. Ela procurou Kristin e Kristin veio falar comigo. Tanto eu quanto ela estamos meio anestesiadas ainda – a morena começa, estava tremendo. Ela vira a garrafa de cerveja até acaba-la. Depois levanta e paga mais uma – vamos lá...

 

*Flashback 6 anos atrás*

 

- Regina isso já tem 3 anos! Vamos! Você quer estragar a sua vida? Tudo bem! Mas vai mesmo fazer isso com a sua irmã? Ela está perdendo milhares de oportunidades por sua causa! – Cora gritava.

- Eu não fiz nada, mamãe! Ela apenas viu como você me tratava e não te queria por perto. Quem me expulsou de casa foi você! Eu não posso fazer nada para mudar quem eu sou, não vou viver infeliz para o resto da minha vida para você manter sua pose para as pessoas – Regina segurava o choro. Ela sentia raiva da mãe, mas a culpa de ter “falhado” com ela, era muito grande. Sempre quis superar as expectativas da mãe, mas nunca foi capaz.

- Você sempre foi uma menina tola, Regina! Nem acredito que é minha filha. Você poderia estar casada com o Daniel agora! Ter sua casa! E além de ser uma vergonha, está querendo afundar a sua irmã junto, isso é abominável. Assim como você é – Cora cuspia as palavras na filha mais nova. Cora falava alto e firme, enquanto Regina tremia em cada palavra que proferia. Ela não tinha medo da mãe, mas acima de tudo a amava, mesmo doendo, ela amava. Afinal, era sua mãe.

- Mamãe, eu sinto muito. Mas não temos mais o que conversar. Enquanto você tiver esse pensamento, não me procure mais – a morena abre a porta da frente de sua antiga casa, onde só foi pois sua mãe lhe pediu – e se quiser que Zelena venha morar com você, fale com ela!

- Nos veremos antes do que você imagina, querida – a matriarca diz, dando uma gargalhada, que arrepiou Regina.

 

*Uma semana depois*

 

- O que está acontecendo? Onde diabos estamos? – Kristin pergunta, estava entrando em pânico.

- Eu não sei, sabe a quanto tempo estamos aqui? - Regina perguntou. Ambas estavam andando na rua e sentiram alguém as puxar para trás. Regina lembrava de ver Kristin ser colocada no carro, já desmaiada, antes de desmaiar também.

- Não tenho nem ideia, acabei de acordar. Regina estou com medo! – a loira estava tremendo, nada de concreto passava por sua cabeça.

- Calma, vamos fica bem – Regina tentava acalma-la.

- Pode ter certeza que vão – uma voz se faz presente – mas sozinhas.

- Cora?

- Olá filha. Desculpa se meus homens atrapalharam o passeio de vocês. E sinto muito por ter que te sequestrar para você me ouvir – a mulher sai do escuro e encara as duas à sua frente.

- Você é louca? Quase nos matou do coração! – Kristin grita.

- Cale a boca, você com a sua imundice nem deveria estar direcionando palavras a mim! – a mais velha diz, estava muito irritada.

- Não fale assim com ela – Regina diz. Respira fundo, depois de obter silencio – o que você quer, mamãe? Me diga logo e me solte!

- Simples! Vocês vão terminar. Essa coisa – Cora olha para Kristin, com nojo – vai se afastar. E você vai casar com um homem que eu já escolhi.

- Isso não vai acontecer – Regina ri, incrédula.

- Então não poderei soltar você tão cedo. Eu não quero manter você aqui, e eu sei que parece loucura! Mas você não me escuta! – Cora gritava e seus olhos marejavam.

- Mamãe, você tem que aceitar que nós não pensamos igual! Me deixe viver a minha vida e você vá viver a sua – Regina estava se segurando para não gritar com Cora. Ela conseguiu se soltar das cordas que estavam amarrando suas mãos nas costas. Ela e Kristin estavam sentadas no chão, uma de costas para a outra. Sem que sua mãe reparasse, ela soltou Kristin, mas ambas continuaram com as mãos para trás.

- Minha vida é você e a Zelena, Regina! Você está estragando tudo! Eu terei que fazer o que? Matá-la? – Cora grita e tira uma arma de suas costas.

 Não apontava para ninguém, apenas queria mostrar que tinha uma arma. Kristin, sem pensar duas vezes, aproveitou que a mãe de sua namorada estava olhando para a morena e pulou contra o corpo de Cora. Ambas começaram uma briga pela arma. Regina fechou o olho, ela estava literalmente travada, o pânico a consumia. Mãe e namorada, não era uma coisa fácil para ninguém ver. De repente um tiro foi ouvido por Mills, a fazendo abrir os olhos e ver a arma bem ali na sua frente. Ela olha para as duas mulheres à sua frente e vê Kristin com um buraco de bala no ombro direito e Cora com o nariz sangrando. Sem pensar duas vezes a morena pega a arma e aponta para a mãe. A matriarca da família Mills vê aquilo e por impulso se joga contra a filha, fazendo a filha apertar o gatilho, sem pensar duas vezes.  Tudo foi muito rápido e muito intenso. Ninguém conseguiu pensar duas vezes em uma ação sequer antes de faze-la mesmo.

- Regi..na – Cora diz, já no chão. Seu sangue saia em grande quantidade. Fazendo Regina entrar em desespero.

- Mãe! – a morena começou a chorar. Kristin levantou, com uma certa dificuldade e correu para a namorada.

- Vamos embora daqui Regina! – a loira diz, fazendo a morena acordar do choque. Kristin foi puxando Regina pela braço até a saída – precisamos esconder esse corpo Regina! Nossas identidades estão na arma e em todo lugar. Onde estamos afinal? – ela pergunta assim que abrem a porta saindo correndo para fora daquele lugar.

- Estamos em um barracão abandonado. Meu pai vinha aqui para concertar os carros dele – Regina diz baixo, segurando o choro.

- Teremos que queimar! – a loira diz, e corre pegar uns galões de gasolina que tinham ali. Ela joga em volta de boa parte do lugar – me ajude! – a morena não se mexia, não queria queimar o lugar, mas não conseguia dizer para a namorada parar. Logo Kristin acende um fosforo e joga ali. Tudo começa a pegar fogo aos poucos, mas as duas não ficam tempo o suficiente para ver o fogo consumir tudo. Logo saem correndo em direção a estrada.

 

*Fim do flashback*

 

- Você matou sua mãe? - Emma balbuciou, em choque. 


Notas Finais


Pesado!
Comentem!
Até o próximo!


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