História Amor Lupino (abandonada) - Dois ciumentos!

Elizabeth On

Depois daquele acontecimento, fiquei uns três dias sem ir na escola. Pois meus amigos me levaram no hospital só pra eu acabar de me curar e os médicos ficar de olho, se algo acontecer.

Nesses três dias, eu fiquei pensando em quem poderia ter feito isso comigo. Ban me contou que havia alguém ali perto da aonde a gente estava.

Será que foi a Ellate? Lembro muito bem que ela estava disposta a fazer qualquer coisa para me ver sofrer.

Mas, não acho que ela chegaria nesse ponto de maldade, conheço ela, tenho certeza que ela não faria isso. Mas, ela mudou muito, pode ter sido ela ou não.

Mas pode ter sido um homem, porque um homem? Não faz sentido.

Bem, desisto de ficar pensando nisso. Até porque, nunca vou descobrir.

Nesse momento me encontro deitada na cama, fazendo nada. Já havia chegado em casa, meus amigos ainda estavam na escola.

Levanto da cama com um pouco dificuldade, minha perna ainda não estava totalmente boa.

Até me lembrei que menti pro médicos hoje, falando que estava super boa e eles acreditaram não sei como, mas o importante que isso deu certo, não aguentava mais aquele hospital.

Vou até a cozinha na intenção de fazer um brigadeiro, fiquei mais surpresa ainda, porque eu tinha os ingrediente certo para isso. Pela primeira vez na vida me sinto sortuda.

Hora de começar a fazer né? Espero que fique pelo menos bom.

Pego tudo que preciso e deixo em cima da mesa e vou fazer o brigadeiro.

                              {...}

Depois de um bom tempo, finalmente acabo de fazer. Pego uma vasilha e coloco tudo nela e vou até a sala e ligo a tv e coloco na Netflix, escolho uma série  qualquer.

Assim que coloco um pouco de brigadeiro na boca escuto meu celular tocar.

Porra, justo agora? Inferno, nem pra comer tenho sossego.

Procuro meu celular pelo o sofá, mas aí percebo, aonde diabos essa merda está?  Deixo a vasilha de brigadeiro em cima do sofá e saio na procura do celular.

Escuto o som dele vindo da cozinha, então vou correndo e acho ele em cima da bancada.

Vejo que era a Veronica, pronto, agora sim estou fudida completamente. Respiro fundo e atendo a ligação, pronta pra encarar a fera.

-Oi Veronica..

-Oi é o Caralho, tu vive sumida, ainda demora um ano pra atender o celular. Sua sorte é que eu não posso atravessar o celular, se não..-A Educação dela é de da inveja né?

-Calma eu posso explicar- Mentira, posso não.

-Então se explica-se

-Só um minuto- Coloco um pouco de brigadeiro na boca, logo depois engulo.- Esses dias ando bem ocupada com escola sabe? Semana das provas, treinamentos. Muitas coisas e assim eu fico bem ocupada-Eu sei, sou péssima mentirosa. Preciso ter aula com a Diane, aquela dali, mente tão bem que nem o diabo sabe se é mentira.

-Está bem..-Ela é interrompida, assim que um grito é escutado do outro lado do celular, conheci esse grito logo de cara.

Margaret e o seu jeito escandaloso, fácil de saber que é ela.

-O que está acontecendo?-Pergunto enquanto comia o brigadeiro.

-A Margaret aqui, gritando por causa da barata. Sabe como é nossa irmã né? Medrosa-Respoonde Veronica rindo, escuto a outra lá no fundo xingando ela.

-Coitada, mas oh Veronica, porque ligou pra mim? Em?

-Ah é mesmo, bom o papai disse que hoje vai ter um jantar de Família. Então já sabe né? Ele quer muito que você apareça, disse que está com saudades.

-Tá bom então, que horas é pra ir?

-Hum, 20:00 horas. Pela amor de Deus, não demore, sabe muito bem que o Pai odeia atrasos.-Reviro os olhos diante da sua fala, eu nunca demorei em nada! Teve aquela vez...mas okay, vou fingir que nem aconteceu.

-Está bem, agora tchau..

-Tchau..

Desligo o celular, mas antes de desligar vejo a mensagem no grupo e vi que depois da aula, todos estavam combinando de vim aqui. Pronto, minha casa virou bagunça?

Eu sei que eles só estão preocupados e tals, mas nada melhor que ficar um tempo sozinho né? E ultimamente necessito desse tempo, apenas para mim.

Mas a vida não coopera comigo, estou até me acostumando com essa vida de azar, será que ninguém sente dó de mim não?

Bom, paro de pensar muito e vou aproveitar mais desse delicioso brigadeiro.

                            {...}

Acordo com um barulho alto de alguém batendo na porta, sento no sofá. Desde quando eu dormir? Nem percebi.

Vejo que minha série estava passando, porra, depois vou ficar um ano procurando aonde parei, bosta!

Desligo a tv e já vou abrir a porta e claro, sem deixar de mancar, odeio estar machucada, pera..quem gosta de ficar machucado no mundo? Meu Deus do céu, estou ficando louca.

Abro a porta e vejo os meus demônios da minha vida.

-Oii Ellie-Falam todos juntos depois que entram e logo vamos pra sala.

-Oii gente.- Cada um senta em uma parte do sofá, Meliodas ia sentar perto de mim, porém o Ban senta primeiro. Vejo o loiro ranger os dentes zangado, vejo que o Ban sorri disfarçado.

-Como você está?-Pergunta o Arthur sentado ao lado da Merlin, que por milagre de Deus ela não está mexendo no celular.

-Estou muito bem-Respondo sorrindo amigavelmente para ele.

-Duvido-fala Ban, me encarando. Maldito Platinado! Nem me deixa mentir- Me dá sua perna- Ele nem me deixou responder e puxou minha perna para perto de si, ele fica olhando aquele local.-Vish, vai ficar uma cicatriz bem daora aqui-Ele aponta pro local machucado.

O resto do pessoal ficou apenas encarando a gente com um olhar estranho, conheço eles, com certeza estão pensando merda. Mas Elaine e Meliodas, estava com a cara nada boa.

Seria ciúmes talvez? Seguro minha vontade de rir ou de comentar algo maldoso.

O platinado solta minha perna e logo ele sorri descaradamente, acho que ele percebeu o ciúmes dos dois ali.

-As vezes é bom disfarçar as coisas-Fala o albino do nada, ninguém entendeu nada.

Ah sim! Já entendi, ele disse aquilo para os dois loirinhos ali.

Vejo os dois fechar as mãos com certa força de ódio, daqui a pouco vai ter uma briga, quer vê só?

-Estou com fome!-Comenta Diane, esse povo tem comida em casa não?

-Ala, não sei como consegue passar na porta Diane. Come mais que todos daqui, imagino os caras quando vão levar você para comer, os pobre coitados acaba saindo falido.-Fala Ban rindo, Diane quase voa pra cima dele, mas é segurada pela a Gelda.

Olho pro King, que desvia o olhar incomodado com algo. Aí tem coisa!

-King, depois podemos conversar à sós?-Pergunto e vejo o mesmo corar de vergonha,mas logo afirma com a cabeça, Ban sorrir de lado. Vejo o Arthur falar algo com o Meliodas.

Acho que ele falou pro loiro se controlar ou algo do tipo, como eu sei? Tenho uma boa audição.

- Bom, já que a Diane está com fome. Com certeza vocês também estão, vou fazer aqui.-Falo assim que levanto chamando atenção do grupo.

- Elizabeth, vou ajudá-la. Não vai se esforçar. -Fala a Gelda se levantando também.

-Não precisa, consigo fazer isso sozinha. -Respondo sincera para ela, então a mesma senta no seu lugar ainda inconformada.

Deixo o grupo ali e vou andando, porém mancando.

Sinto o meu corpo sendo levantado, quando vejo, o Ban tinha me pegado no colo no estilo noiva. O que acaba me fazendo corar fortemente.

- Não vou deixar você andando mancando.-Ele falou em um tom sério, vejo nossos amigos encarando a gente sorrindo de uma forma bem estranha.- Não é certo deixar uma princesa fazer isso sozinha. - Ele sussurra no meu ouvido fazendo-me arrepiar dos pés a cabeça.

-Ban para de ficar falando essas coisas e para de agir assim! Desse jeito está dando mais motivos pra eles acharem que samos um casal. - Sussurro devolta só para ele ouvir, ele revira os olhos.

- Chata não percebe que tudo isso é um teatro? Não ver que os dois estão morrendo de ciúmes? Com certeza o Meliodas quer me matar de todas as formas e a Elaine não está diferente com você, estou apenas me divertindo, deveria fazer o mesmo.- Responde o Albino, por um lado concordo com ele. O que? Estou amando ver o Meliodas furioso.

-Okay você venceu, agora me leva para a cozinha!

Assim como eu pedi, ele me levou até lá e me deixou, sendo assim voltando pra sala.

Pego minhas coisas pra fazer comida para aqueles bando de esfomeados.

-Pode me explicar o que foi aquilo na sala?-Levo um susto, olho pra trás e vejo o loiro.

-Eu não, não devo explicação da minha vida para você. Como você mesmo disse, a gente é apenas colegas.-Dou de ombros e volto a fazer a comida, começo a preparar o arroz.

-Porra Elizabeth! Porque está pegando os meus amigos? Primeiro o Ban, agora quer o King? Isso é uma vingança por acaso?-Pergunta o Loiro frustrado, reviro os olhos. Sério que ele acha isso? Que idiota!

-Não sou obrigada a responder essas perguntas, agora pode me deixar em paz? Posso ao menos fazer a comida tranquila?

Vou até a gaveta do armário da cozinha e tiro de lá uma faca para cortar a coisas e já começo a cortar.

- Só vou sair daqui quando me responder!

Por culpa dele acabo cortando meu dedo que por sinal não para de sangrar, deixo a faca junto com as coisas cortadas e encaro o loiro.

-Meliodas sai daqui cacete! Se você não sair vai ver só. -Ameaço ele, escuto o mesmo rir. Filho da puta tá debochando de mim.

-E se eu não sair vai fazer o que?

Encaro ele furiosa, o mesmo me olha querendo minha resposta. Em um movimento rápido pego minha faca e taco nele, mas óbvio que eu não mirei nele e sim na parade aonde ele está escorado.

Mas ele não sabia disso, então o mesmo não teve tempo de reagir e se assustou.

-Você é louca? Jogou uma faca em mim! E se tivesse acertado eu?-Ele me olha incrédulo com que acabara de acontecer, eu apenas sorrio.

-Deveria ter acertado-Dou de ombros e pego minha faca devolta e por incrível que pareça, meu dedo não se curou, merda!

Olho pro Meliodas e arregalo os olhos e percebo que a faca havia cortado sua bochecha. O loiro percebe que eu estava encarando demais e coloca a mão no local e ver o sangue na sua mão.

-Sua louca! Me acertou na bochecha! Elizabeth o que você tem na cabeça?

-Igualdade uai! Por sua culpa cortei meu dedo, nada mais justo do que você se cortar também.-Respondo olhando o meu dedo.

-Você se cura! Já eu não.

-Deixa de ser dramático loiro oxigenado é só um corte, até parece que vai morrer. Já vi você bem mais pior, e já vou logo avisando. Minha cura não está funcionando tão bem como antes, como pode ver, está cortado ainda.

-Mas...

-Meliodas saía daqui, Tenho que acabar isso aqui.-Interrompo o loiro, ele apenas se vira e vai embora.

Se eu me arrependo de ter jogado a faca nele? Óbvio que não!