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História Amor Marginal - Capítulo 5


Escrita por: ShiroKohta

Notas do Autor


(。◕‿◕。) Park Jinyoung, por que?! (。◕‿◕。)

Capítulo 5 - Capítulo 5


Não foi um romance tipo um redemoinho que começa de mansinho, em uma espiral como livros e filmes sempre me levaram a acreditar. Não foi eterno e não foi perfeito. Mas meu primeiro amor foi algo que eu não trocaria por nada no mundo, apesar dos maus momentos que ocorreram. E se tinha uma coisa da qual eu não me arrependia, fora de amar Park Jinyoung, não me arrependo de ter me entregue à ele de corpo e alma. Meu único arrependimento era de que fui ingênuo demais, me apaguei rápido como o fogo que se apega a palha seca. Meu maior defeito fora que Jinyoung foi o meu primeiro, ele atendeu todas as minhas expectativas, todos os meus sonhos adolescentes de um príncipe encantado, e por ele ser tão perfeito, tudo que eu sempre quis, a dor da perda fora muito maior.

 

[...]
 

Jaebeom nunca fora de se meter na vida dos outros, ele sempre se manteve à parte dos assuntos alheios. Também nunca fora de questionar o estilo de vida que seu melhor amigo levava, em parte ele entendia o Jinyoung. Vindo de uma família extremamente conservadora e controladora, já tivera seu destino traçado desde de muito cedo, porém mesmo assim, Jaebeom achava que existia um limite, para a canalhice que o Park estava se metendo. Principalmente, por que as atitudes dele pela primeira vez estavam afetando o seu relacionamento.

E por mais que a amizade deles tenha sido fundamentada no clássico 'bros before hoes’ Jaebeom não achava que conseguiria trocar Park Jinyoung, seu melhor amigo por Choi Youngjae, o amor de sua vida.

E o Choi, ah o Choi havia sido a melhor coisa que acontecera em sua vida. Ter se deixado encantar pelo calouro de secretariado e irmão mais novo de um de seus colegas de classe havia sido a melhor ideia que tivera na vida. E estar brigado com ele lhe doía.

Youngjae havia se apegado ao garoto Kim como ele sempre se apegava a pessoas mais novas, mas Jaebeom não poderia culpá-lo o garoto era adorável, mas gostaria de ter visto o futuro e ficado sabendo antes que aquele pirralho iria lhe dar dor de cabeça. Por causa dele havia discutido com Youngjae, em três anos de relacionamento nunca haviam passado mais de duas horas sem se falar e já estavam há dias, iria morrer. Porém, a culpa não era toda do garoto, o coitado era só mais um inocente que estava prestes a ser desvirtuado, a culpa era do Park e sua falta de ética. Logo ele, um advogado exemplar, um dos melhores do ramo. E Jaebeom estava se tornando um cúmplice, quando a bomba explodisse sabia que não teria como sair ileso.

Suspirou pesado pelo que parecia a milionésima vez, estava frustrado mentalmente e sexualmente. Poderia acabar com tudo isso de forma concisa e rápida? Poderia. Era só chegar no garoto Kim e lhe contar toda a história de vida de Park Jinyoung, sem esconder um mínimo detalhe, mas isso seria considerado traição e não fazia isso com seus amigos. Também lhe deixaria em maus lençóis com Youngjae, eles namoravam há três anos, mas nesse tempo nunca contara nada sobre Jinyoung ao Choi.

Jaebeom estava fodido.

 

Escutou a porta do apartamento abrir, e as patinhas da Coco no chão e logo em seguida ela latir empolgada para seu dono. Continuou sentado na cozinha, os ouvidos atentos ao que ocorria no outro cômodo, Youngjae riu, conversou com sua filha e jogou o molho de chaves na mesa de centro na sala, segundos depois estava na cozinha.

Se encararam por um breve momento e Jaebeom sorriu comedido, mas como todos os dias desde de sua briga o mais novo o ignorou como se não existisse. Pegou um copo na pia, abriu a geladeira, tomou água e tudo isso como se ele nem estivesse ali. Quando Youngjae se virou para sair, Jaebeom ficou de pé na sua frente e empurrou em sua mão um pedaço de papel. Prendeu a respiração observando o namorado ler o que havia escrito, a expressão em seu rosto mudar de séria para uma feliz, seus olhos se tornarem duas luas crescentes e um lindo sorriso se abrir em seus lábios, mas tudo logo se desfazer quando ele voltou a olhar para Jaebeom tendo lembrado que estavam brigados e sorrisos e atitudes felizes não eram permitidas.

— Não.

Youngjae ditou frio jogando os papeis na mesa da cozinha e passando por Jaebeom indo em direção ao quarto deles. O mais velho seguiu feito um cachorrinho.

— Mas Jae!

— Você não vai me comprar, com uma passagem para a Europa, mas precisamente duas semanas na Grécia onde eu sempre quis ir! Não.

Ele ditou batendo a porta do banheiro na cara do mais velho, Jaebeom continuou plantado em frente da porta, contou a até cinco e ela se abriu novamente, apenas a cabeça do Choi amostra.

— A não ser que você me conte o porquê de você viver fiscalizando o Jinyoung hyung ultimamente e infernizando a vida do Yugyeomie. Eu sei que relacionamentos no trabalho não são permitidos, mas isso é muito hipócrita de sua parte quando nós dois estamos fodendo e detalhe, todo mundo sabe, você que não quer ver. E não venha me dizer que a idade deles é muito distante, porque nós dois sabemos que você não dá um foda-se pra isso, mais uma vez relembrando o fato de que é hipócrita de sua parte quando eu só tinha dezessete e você vinte e quatro quando começamos a sair. Então, o que é?

Jaebeom ficou mudo, porque realmente, ele estava agindo tão errado quanto o Jinyoung, só podiam ser melhores amigos mesmo.

— Se eu te contar, você me promete que não vai fazer escândalo, que vai me escutar até o fim e que quando voltarmos da Europa, você vai me ajudar a impedir que o Jinyoung e o Yugyeom fiquem juntos sem que eu precise acabar com a reputação do meu amigo e demitir o garoto.

— Demite o Jinyoung!

Youngjae rebateu irritado.

— Ele é meu sócio!

— Tá, eu prometo.

Youngjae ditou exasperado e voltou para dentro do banheiro, mas dessa vez deixando a porta aberta e Jaebeom o seguiu.
 

[...]
 

Yugyeom havia estado naquele lado da cidade apenas uma vez em seus primeiros dias como calouro participando de uma calourada. Quando saía com Bambam e Lalin eles sempre iam para onde o bolso de universitários quebrados conseguiam pagar, geralmente uns barzinhos e danceterias em Hongdae. Onde Jinyoung estava o levando era outro nível, as boates de Gangnam eram conhecidas por seus preços altos e público diferenciado. E aquele tipo de lugar também, não era o que estava esperando que o Park com toda sua seriedade frequentasse.

Quando ele chegou em sua casa no sábado à noite dizendo que iam sair Yugyeom esperou que fosse para algum restaurante novo que ele achou interessante, mas quando o mais velho disse que iam dançar ficou impressionado. Mas talvez, quem tenha ficado mais impressionado tenha sido o mais velho quando o Kim saiu de seu quarto arrumado, vestindo uma calça jeans preta rasgada nas coxas e joelhos muito apertada, com um boné preto preso ao cós da calça, uma camisa regata também preta bastante cavada que deixava as duas tatuagens que tinha em cada lado do corpo à mostra, tatuagens essas que havia encantado o Park quando esse as descobriu, uma jaqueta de couro por cima, nos pés um par de coturnos pretos. Também havia colocado seus brincos nas orelhas, um colar e pulseiras além de uma leve delineador nos olhos, seus cabelos estavam como sempre, um pouco bagunçados, caindo em seus olhos castanhos. Jinyoung também estava bem produzido do seu jeito, jeans escuro, camisa de botão azul, mas ainda assim muito característico, mostrando sua sobriedade.

— Hyung, nós vamos acabar batendo se você continuar me olhando.

Yugyeom ditou sem tirar os olhos do celular onde vias as atualizações dos amigos e colegas nas redes sociais, mas em seu canto de olho podia ver claramente o Park lhe secando com o olhar.

— É impossível não te olhar, você está lindo.

Ele ditou, a mão que antes estava no câmbio havia ido parar em sua perna, mas precisamente no buraco em sua calça, os dígitos alheios deslizando por sua pele exposta.

— Park Jinyoung.

— Estou quase desistindo de ir até essa boate e te levando pra outro lugar.

Yugyeom encarou o mais velho, os olhos escuros do Park brilhavam cheios de malícia, enquanto sorria, mas antes que pudesse rebater o sinal no qual estavam parados abriu e Jinyoung voltou a olhar a avenida enquanto dava partida no carro.

— Pra onde estamos indo exatamente?

— O nome da boate é Papillon, um amigo meu de faculdade é o dono e eles estão fazendo uma reinauguração já que passaram por uma reforma. Não gosto muito desses lugares, mas o Jackson insistiu muito e desde que seus amigos falaram que você dança fiquei curioso para saber o que você pode fazer.

“Muitas coisas” a resposta veio na ponta de sua língua, mas não a proferiu pois sabia que iria implicar muitas coisas que não estava disposto ainda a fazer.
    

Havia uma fila quilométrica na frente da boate, uma estrutura metálica com vidro espelhado, um letreiro de LED vermelho em sua fachada. Jinyoung segurou a sua mão e juntos andaram até a entrada, não foi preciso mais do que duas palavras e eles estavam dentro. Uma garota os guiou pelos corpos dançantes até o segundo piso do estabelecimento. A mão de Jinyoung em seu pulso era como um porto seguro, o barulho dentro era muito alto e abafado, além de tudo ser muito escuro. No segundo piso tinha algumas poltronas dispostas e um bar, uma garçonete lhes ofereceu um cardápio e Jinyoung pediu um uísque, enquanto Yugyeom se manteve num drink não alcoólico de morango. De onde estavam sentados, tinham uma vida ampla de toda a boate, principalmente da pista de dança e da cabine do DJ.

— Ali está ele. O Jackson — Jinyoung ditou contra seu ouvido e Yugyeom olhou na direção pra onde o mais velho apontava. No palco, atrás da pick-up do DJ estava o tal Jackson. A primeira coisa que notou em Jackson fora o quanto ele era bonito, mesmo de longe tinha algo na forma como ele se mexia de acordo com a música e em como as luzes refletiam em sua direção o deixando em destaque.

Yugyeom observou ele cortar as pessoas, depois de uma garota ir até ele e apontar na direção onde ele e Jinyoung estavam. Mas ele não conseguiu andar muito rápido, era sempre parado por alguém, mas os tratava super bem, com sorrisos largos, abraços e até mesmo beijos no rosto. Jackson era a mais pura definição de borboleta social.

Ele subiu as escadas e Yugyeom observou Jinyoung nem ao menos o esperar chegar no topo e já ir em sua direção com os braços abertos em um convite para um abraço. Observou eles se abraçarem, as mãos de Jackson deslizaram pelas costas do Park, até estarem em sua bunda bem delineada no jeans, enquanto Jinyoung mantinha ambas as mãos nos cabelos alheios puxando a cabeça do Wang para trás. Eles riam e Yugyeom queria morrer, não, ele queria matar aquele cara que tocava o seu hyung e queria matar o Jinyoung por permitir.

Eles se afastaram finalmente e só então, Jinyoung pareceu lembrar de sua presença e puxou o Jackson pelos ombros até sua direção. Yugyeom se levantou, mas antes que conseguisse falar ou se curvar em respeito o outro fora logo falando.

— Quem é o garoto da vez?

Jackson perguntou com um sorriso largo no rosto e o Kim odiou aquele sorriso, principalmente porque o Wang o olhava como se fosse um pedaço de carne.

— Esse é o meu namorado, Yugyeom.

— Oh, namorado? — Jackson perguntou com um certo ar de descrença na voz o que irritou o mais novo, ele nem havia registrado direito que o Park havia lhe chamado de namorado — Então, quer dizer que você é especial.
 

Jackson e Jinyoung pareciam uma unidade, eles se movimentavam um ao redor do outro como imãs. Eram toques longos demais, risadas cúmplices, trocas de olhares, chegou um determinado momento em que nem ao menos palavras eles usavam para se entenderem e Yugyeom se sentia um peixe fora d'água. Ele estava irritado, e muito. Jinyoung havia o levado até ali com a desculpa de que queria vê-lo dançar, mas desde que haviam pisado naquela droga de boate sua atenção era todo do idiota Wang.

Ele observou seu hyung se inclinar rindo, aquele sorriso bonito dele que deixava seus olhos pequenos e com rugas ao redor, o sorriso largo que ele dava quando estava muito feliz e que Yugyeom adorava, mas que naquele momento era todo direcionado ao Jackson que tinha um braço ao redor de seu ombro e outro em sua perna.

Yugyeom não era de beber, mas ele tomou todo o conteúdo do copo do Park, que estava na mesa em frente à eles, que o encarou espantado e sem dar uma satisfação desceu as escadas da área VIP em direção a pista de dança sem olhar para trás. Sua garganta queimava com o gosto da bebida cítrica e muito forte, mas já conseguia sentir o efeito dela em seus poros, o calor se espalhado por todo o seu corpo começando em seu peito, talvez nem fosse a bebida, talvez fosse a raiva, o ciúme lhe consumindo, só sabia que queria dançar e descontar tudo o que estava sentindo na pista. E assim o fez.

Yugyeom colocou o boné na cabeça de uma forma que seus olhos ficaram escondidos pela aba e por sua franja. Seu corpo se movia de acordo com a batida da música de Chris Brown, e que coincidência era seu cantor favorito, já havia passado muitas horas dançando ao som de Questions com Bambam então fora natural se mover. Ficou aéreo a todos ao seu redor, não notou os olhos que o secavam, o despiam e o devoravam, dançou e não se importou com os olhares e a plateia que havia se formado ao seu redor para vê-lo fazer seu show, dançou como se não houvesse amanhã. A mão de Yugyeom subiu por seu tronco levemente levantando sua camisa regata, e atraindo gritos pelo pedaço de pele exposto e seus olhos foram na direção que sabia que Jinyoung o encarava no segundo piso da boate, passou a mão por seu pescoço e cabeça e a desceu até o cós de seu jeans, rebolando lento, os lábios presos entre os dentes. Sorriu largo quando a última batida da música soou pelo recinto e no lugar dela gritos eufóricos explodiram ao seu redor, algumas pessoas se jogaram em seu espaço pessoal, lhe tocando curiosas, outras lhe cumprimentando, e se fosse em outro momento estaria morto de vergonha em um poço de timidez, mas ali, naquele momento estava adorando a atenção, se sentia embriagado.

Yugyeom se tornava outra pessoa quando dançava, se tornava um garoto confiante e cheio de si, como um tigre encurralando e pronto para devorar sua presa. Se tornava tudo o que sempre quis ser, mas não conseguia.

Tirou o chapéu a cabeça o colocando um pouco mais pra cima e ignorando as pessoas andou de volta para a escada em direção ao segundo piso, mas não chegou a subir o primeiro degrau, Jinyoung o esperava lá, os olhos do Park brilhavam diferentes, tinha de tudo um pouco espelhado ali, mas principalmente, tinha o mais puro ciúme.

O mais novo o puxou pela cintura até seus corpos colarem, Jinyoung estava um pouco mais alto que si, mas não era problema, em uma atitude aquém, Yugyeom levou uma mão a nuca alheia e puxou a cabeça dele para baixo até seus lábios se chocarem em um beijo lascivo, um tanto agressivo, os dois lutando por controle. As mãos de Jinyoung apertaram seus ombros e subiram até seu pescoço e Yugyeom suspirou com o contato. Eles se afastaram alguns centímetros e o mais novo deu um meio sorriso, os lábios carnudos de Jinyoung brilhavam vermelhos, abusados.

— Gostou da dança? O hyung disse que queria me ver dançar.

Murmurou contra os lábios alheios, Jinyoung tinha agora uma mão acariciando seu pescoço e a outra havia descido até sua cintura magra, mantendo um controle ali.

— Queria que você dançasse daquela forma só pra mim.

— Quem sabe quando o hyung estiver menos ocupado com o Jackson.

O nome do Chinês saiu como se fosse um xingamento de sua boca, cheio de repulsa, não fora sua intenção, mas ainda estava consumido pelo ciúme e ouvir isso fez o mais velho rir, o sorriso que Jinyoung lhe deu estava cheio de malícia, o tipo de sorriso que fazia o mais novo ficar preparado porque o que vinha em seguida, sempre lhe deixava excitado.

Yugyeom observou Jinyoung se inclinar em sua direção e lhe beijar, ele tomou seu lábio inferior entre os dentes, mordiscando a pele, puxando até doer. E então o chapéu não estava mais em sua cabeça e no lugar estavam as mãos de Jinyoung se embrenhado em seu cabelo e puxando suas mechas.

— Você é meu Yugyeom, e eu sou seu.

Jinyoung meio que rosnou contra sua boca e Yugyeom se sentiu mais quente ainda.

— Então prova, hyung.

Jinyoung segurou sua mão lhe devolvendo o chapéu e o arrastou por entre as pessoas até a parte de trás da boate, ali estava mais vazio e sem tantos olhos curiosos, havia muitos casais pelos cantos se pegando, mas Yugyeom não prestou nenhuma atenção neles. Seus olhos estavam fixos na forma de Jinyoung na sua frente, em como o jeans lhe vestia bem, e sua bunda redondinha ficava perfeita, em seus ombros e costas largas, quando se deu por si, estavam dentro do banheiro e sem se importar com os outros caras do lado de fora Jinyoung os trancou dentro de uma cabine e o empurrou contra a parede.

— Você é meu e de mais ninguém.

Jinyoung ditou e logo Yugyeom estava em seus braços, a boca o mais velho contra seu pescoço e clavícula deixando chupões ferozes que logo ficaram vermelhos, suas mãos estavam dentro de sua camiseta, passeando por seu abdômen, seus dígitos tomaram seus mamilos os apertando, estimulando e Yugyeom choramingou de dor ao mesmo tempo em que o quadril de Jinyoung se esfregava no seu e mesmo com as roupas no caminho conseguia sentir claramente a ereção alheia contra a sua. Jinyoung estava completamente duro e Yugyeom estava indo para o mesmo caminho.

— Meu — Jinyoung murmurou e o mordeu e o mais novo gemeu quando sentiu a mão o apalpando por cima do jeans. As mãos hábeis de Jinyoung desafivelaram seu cinto e desfizeram os botões e zíper de seu jeans, quando deu por si já tinha a roupa deslizada até o meio de suas coxas junto com sua roupa íntima. Sua ereção brilhava com pré gozo na mão de Jinyoung, e quando o polegar alheio deslizou pela glande de seu pênis, sentiu seus olhos se encherem de lágrimas e a vista ficar embaçada. Mas mesmo assim viu bem, viu o mais velho se ajoelhar no chão não muito higiênico daquele banheiro e sem cerimônia tomar todo seu comprimento na boca. E os lábios de Jinyoung, ah os lábios de Jinyoung eram pura perdição e Yugyeom sentiu que poderia gozar ali mesmo, só com aquela visão. Os lábios carnudos e vermelhos contra a cabeça de seu pau enquanto os olhos escuros de Jinyoung encaravam os seus. Lindo, de tirar o fôlego.

Yugyeom levou as mãos para os cabelos do mais velho, com a direita guiou a cabeça alheia mais a fundo, até a glande bater na garganta do mais velho e ele puxar pra fora sentidos os dentes alheios roçarem de leve contra sua pele. Sua outra mão deslizou para a bochecha esquerda do Park e seus dígitos deslizaram com fascinação por ali, sentindo a forma de seu pênis naquela boca quentinha.

Ninguém nunca havia o chupado. Aquela era a primeira vez e sabia que se um dia fosse ter essa experiência com outra pessoa, ela não seria tão boa quanto estava sendo com o Park.

Yugyeom gemia sem pudor, assim como o mais velho, tinham certeza que se havia alguém do lado de fora estava escutando tudo o que diziam ali, mas o pensamento de ter uma platéia lhe ouvindo choramingar, implorar por mais e repetir vários 'hyung, hyung, hyung’ como uma ladainha, o deixava ainda mais excitado. Jinyoung se afastou por um momento de seu membro, respirando fundo, suas mãos o masturbando com rapidez e então colocou a língua para fora lambendo a cabeça de seu pau e logo em seguida ele tomou seus testículos na boca os chupando e Yugyeom não aguentou e chorou. Derramou lágrimas de desejo e de excitação, a pressão das mãos de Jinyoung contra a cabeça e a base de seu pau era demais, a sucção em seus testículos era demais, tudo era demais, ele só queria gozar.

— H-hy-hyung! — Choramingou arrastado e Jinyoung se afastou. Com um sorriso nos lábios abusados, ele parecia o próprio Lúcifer desvirtuando um anjo do senhor.

Ele tomou todo o comprimento de Yugyeom mais uma vez na boca até o fim, bombeou a cabeça por alguns segundos e quando o mais novo puxou seus cabelos com força que o fez fechar os olhos de dor, muito próximo de seu ápice, se afastou mais uma vez usando a mão para terminar o trabalho. Jinyoung fez Yugyeom gozar em seu rosto, e o mais novo nunca vira nada mais bonito do que ter sua porra escorrendo pelos cílios e bochecha do mais velho, um pouco escapando de seus lábios. As pernas de Yugyeom pareciam geleia, mas ele puxou Jinyoung pra cima o abraçando contra seu corpo e sem hesitar lambeu seu próprio gozo da bochecha alheia.

Jinyoung o ajudou a se vestir e se beijaram languidamente.

— Seu — Yugyeom sussurrou contra os lábios alheios e Jinyoung abriu um sorriso largo, ambos estavam uma confusão, suados, completamente desalinhados, mas não importava.

— Meu.

 


Notas Finais




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