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História Amor no Apocalipse? Talvez Um Pouco! - Capítulo XXII


Escrita por: KeilaHaruno

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 22 - Capítulo XXII


Acampamento do exército. Dezesseis dias após o início da epidemia. O centro do país sofrendo com a infecção. O lado oeste do país se encontra todo tomado. 

—Só está dizendo isso porque quer a companhia de minha irmã nessa loucura, mas eu não vou permitir isso — o respondeu no mesmo tom. 

—Não é nada disso. Eu... — quando tentou explicar ele foi interrompido por gritos e tiros que ocorria em alguma parte daquele acampamento. 

 

—O que está havendo? — Perguntou Hinata um pouco assustada. 

—Pelo som de tiros e gritos, é provável que estejamos sendo atacados por aqueles mortos andantes — respondeu Naruto um pouco apreensivo. — É melhor sairmos daqui antes que eles passem pelos soldados. 

—Konohamaru foi para o lado onde está tendo a confusão — falou Hanabi. — Eu vou busca-lo! 

—Ei! Espera — falou Hinata segurando a irmã. — Você está louca? Não pode ir atrás dele assim ou vai acabar sendo morta. 

—E o que você espera que eu faça? Fuja com vocês e o abandone? 

—Não disse isso. Eu só quero que fique em segurança — disse Hinata desesperada. 

Durante a discussão do trio os zumbis que se aproximaram do acampamento conseguiram passar pelos poucos soldados que se encontravam naquela área. Mesmo que estivessem armados, o número de soldados que tinha não era suficiente para deter todos os zumbis, pois eles eram rápidos. 

Nessa situação alguns acabaram passando pela barricada, e atacaram os civis que estavam por perto. E estes após serem deixados com as tripas de fora ou com um pedaço faltando do pescoço, ombros ou braços, não demoravam muito para que se levantassem e agissem como os outros infectados, na verdade não chegava nem dez minutos as vezes. Porém tinha casos que o vírus demorava um tempo para transforma-los em mortos-vivos. Essa transformação sempre variava. 

E mesmo que você pense que estes minutos sejam suficientes para dar cabo dos recém infectados, não estará de todo errado. Porém neste caso havia os mortos-vivos, que eram muitos, para que os soldados se preocupassem, e isto tornava o tempo dado insuficiente. 

No início sempre demorava dias, depois com o decorrer do tempo o vírus começa a agir mais rápido no organismo dos humanos, diminuindo o tempo gradualmente até chegar em poucos minutos. Sendo o máximo quinze, e isso quando tinham sorte. 

No entanto ainda tinha algumas pessoas que conseguia ficar mais tempo com o antígeno no organismo se transformando horas depois. Eles acreditavam que esta variação ocorria por causa do modo de transmissão do patógeno. 

—Temos de correr eles estão se aproximando — falou o loiro impaciente quando alguns apareceram em sua linha de visão. 

—Onde está o Konohamaru?! — Gritou Hanabi. 

—Eu não sei, mas se ele está vivo ainda irá nos encontrar — respondeu Naruto, depois agarrou um braço de cada uma e as puxando fazendo com que as duas corressem junto com ele. 

Outras pessoas também corriam do ataque, porém muitas não conseguiam se distanciar rapidamente e acabavam sendo mortas.  

Os outros soldados que tinham saído de seus postos tinham se dividido em dois grupos, um menor e um maior. O menor tentava direcionar os sobreviventes para longe, enquanto o maior atirava nos mortos-andantes. 

Vários minutos haviam se passado quando o último dos zumbis caiu no chão sem poder se mover. Os civis que conseguiram fugir do perigo estavam na floresta com o grupo menor de soldados fazendo guarda. Eles esperaram um sinal que tudo estava bem novamente. 

O sinal consistia em uma luz vermelha de um sinalizador. Ou seja, quando a vissem eles saberiam que poderiam voltar para o acampamento. 

Durante o caminho eles mantiveram todos unidos para que ninguém se perdesse. As vezes algum infectado aparecia, mas era rapidamente abatido por algum tiro. 

O trio de jovens não se encontravam ali junto com os outros. O Uzumaki as tinha levado para outra parte da floresta, para perto do rio. A correnteza estava forte por causas das recentes chuvas, o que era de certa forma bom, pois os mortos-vivos teriam bastante trabalho para sair dele caso caíssem ou fossem jogados ali, até mesmo os humanos teriam dificuldade, mesmo sabendo nadar. 

Depois que se afastaram um pouco do acampamento diminuíram os passos para uma rápida, porém curta caminhada pelas margens do rio. Uns vinte minutos haviam se passado quando decidiram parar e sentar na sombra de uma das árvores. O sol de quase meio-dia, estava bastante quente, então decidiram se proteger um pouco do calor e descansarem do pico de adrenalina que tiveram a pouco tempo. 

Não ficaram muito tempo sentados, pois logo ouviram passos se aproximando que pareciam ser de mais de uma pessoa. Isto fez com que se levantassem imediatamente, como também fez o loiro tirar uma arma que se encontrava escondida em suas costas e apontar para onde vinha o barulho. 

De lá surgiu um homem que corria como se sua vida dependesse deste ato, o que na verdade dependia. Ele olhava para trás e com isso não prestava atenção no que tinha a sua frente, assim acabou esbarrando em Naruto. O impacto foi forte o suficiente para que os dois caíssem dentro do rio, sendo arrastados pela forte correnteza. 

Por sorte o loiro sabia nadar, pois se não teria se afogado em poucos instantes, ele até tinha resgatado o homem que tinha caído ali junto com ele, e viu ao conseguir agarrar uma pedra, que não estava tão escorregadia, que se tratava do moreno que não parava de sair da boca de Hanabi. 

—Você está bem? — Perguntou Naruto. 

—Estou. Onde estão as garotas? 

—Estavam comigo na beira do rio antes de você me jogar aqui dentro junto contigo. 

—Droga! Precisamos sair daqui e ir até elas. Os mortos que estavam me seguindo irão ataca-las. 

—Merda! — Esbravejou o loiro olhando para os lados, procurava algo que pudesse ajudar a chegar à margem sem serem arrastados pela água. — Quantos eram? 

—Uns três ou quatro, não deu para saber ao certo quando se está correndo pra sobreviver — respondeu rude. Ele estava realmente preocupado com as duas, principalmente com Hanabi. Naruto estava sentindo a mesma preocupação, porém no seu caso com Hinata, por isso não deu uma resposta grosseira. 

—Você por acaso sabe nadar? 

—Não. Já tem uma ideia do que podemos fazer? Precisamos chegar até elas rápido. 

—Talvez eu consiga nadar até a margem, mas não se eu tiver que carregar você. Ou seja, temos que encontrar outra maneira de sair daqui. 

—Não. Se tem chance de você conseguir ajuda-las, eu fico aqui me segurando até vocês voltarem com ajuda. 

—Tem certeza disso? — O Uzumaki quis uma confirmação da decisão arriscada que ele estava tomando. O moreno simplesmente assentiu com uma expressão determinada no rosto. — Certo — disse antes de se soltar da rocha e se lançar a nado para margem lutando com a forte corrente. 

*** 

Hyūgas sendo atacadas em alguma parte da floresta. 

De início elas ficaram em completo silêncio quando viu os dois caindo dentro do rio. O ocorrido as deixaram sem ação. Porém não por muito tempo, pois elas viram do que o rapaz tanto fugia. 

Três infectados correram na direção delas para comer um pouco de carne fresca. Hinata felizmente teve novamente um bom reflexo. Ao vê-los ela não esperou que eles chegassem mais perto, simplesmente agarrou o braço da irmã e a puxou para que corressem sem ter um destino em mente, só quis manter a irmã e a si mesma o mais longe possível daquelas criaturas. 

Durante a corrida Hanabi acabou se desequilibrando num tronco e caiu levando Hinata junto. Isso deu tempo suficiente para que eles chegassem mais perto delas, diminuindo a distância consideravelmente, mesmo elas tendo se levantado rápido. 

Alguns passos mais à frente Hanabi pegou um pedaço pequeno de tronco e usou para derrubar um dos que estava mais perto, acertando a cabeça dele como se o pequeno pedaço de madeira fosse um taco de beisebol e a cabeça, a bola. 

Ao acerta-lo ela acabou perdendo sua arma improvisada, mas de qualquer forma isso deu uma pequena vantagem para as duas que logo em seguida voltaram a correr para longe deles. 

É claro que a corrida não durou por muito tempo, afinal elas eram humanas, se cansavam e os infectados tinham deixado essa característica para trás quando voltaram a vida novamente. 

Por isso dois deles acabaram as alcançando, mas felizmente não conseguiram feri-las, pois no exato momento que eles chegaram perto o suficiente para pega-las, um dos soldados apareceu e atirou nos dois. 

A única reação que as duas tiveram foi de gritar. Não foi um grito muito alto, mas o suficiente para que o loiro que já tinha conseguido sair do rio e estava correndo procurando as duas ouvisse. 

O rapaz correu em direção do grito o mais rápido que pode, pretendia chegar lá antes que algo de ruim acontecesse com elas, porém foi em vão. 

O soldado após atirar nos dois infectados, abaixou um pouco a guarda após ver que não tinha nenhum deles por perto. Contudo isso se tornou seu pior erro, pois um deles que as seguiam e tinha ficado pra trás após ser acertado pela Hanabi, tinha finalmente chegado onde elas estavam. E como qualquer outro de sua espécie atacou sem pestanejar as duas garotas abraçadas. 

Ao pular em cima delas fez com que as duas caíssem com ele por cima. E sem perder tempo ele abocanhou o ombro de Hanabi, que ao sentir a dor gritou mais uma vez. 

O soldado atirou na criatura, e após ver que ele tinha conseguido morder uma delas, e até mesmo talvez arranhar a outra, ele não pensou duas vezes antes de atirar em uma das irmãs e apontar a arma para a outra que se encontrava paralisada. 

Mas antes que ele apertasse o gatilho e finalizasse o sofrimento da moça, o homem recebeu uma pancada bem forte em sua cabeça e caiu inconsciente na grama rasteira. 

—Hinata! — gritou o loiro ao vê-la caída em cima do corpo da irmã, agora chorando copiosamente. 

Naruto pegou a arma que estava com o soldado caído e se aproximou dela. Depois de pendurar o fuzil nas costas ele se abaixou do lado dela e abraçou dizendo algumas palavras de consolo. 

Passados alguns minutos ele começou a puxá-la de cima do corpo. Eles precisavam sair dali antes que outros doentes aparecessem ou que um dos soldados os vissem ali. Pois para ele, a primeira coisa que eles iriam deduzir seria que o rapaz matou o soldado e uma das garotas, e outras coisas ruins provavelmente. 

—Venha precisamos sair daqui — falou a puxando. — Sua irmã não gostaria que você morresse. E se você ficar aqui é isso que vai acontecer. 

—Eu não me importo. Ela era a coisa mais importante na minha vida — falou com a voz embargada e através dos soluços. 

—Eu sinto muito — ele disse olhando nos olhos perolados. Havia um brilho nos azuis dele que fez ela notar que não se tratava da sua perda, mas sim de outra coisa. 

Logo que ela ouviu essas palavras sentiu uma pontada na nuca que fez com que ela perdesse a consciência. 

Ao ver que seria difícil convence-la, ainda mais por não ter feito nada parecido durante toda sua vida, decidiu então por nocauteá-la e a carregar até onde conseguisse. 

Assim ele a colocou no ombro como um saco de batata e começou a andar na direção contrária do acampamento. 


Notas Finais


Infelizmente alguém teve que morrer, afinal isto é um apocalipse.
Gostaram?
Me deixam saber pelos comentários!
Até o próximo!!


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