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História Amor, ódio e destino - A carona


Escrita por: Sininho22

Notas do Autor


Espero que gostem <3

Capítulo 8 - A carona


Fanfic / Fanfiction Amor, ódio e destino - A carona

Semanas se passaram, já estava bastante habituada em Vancouver e me dava bem com todo mundo. Até mesmo Jensen se tornou uma boa companhia, mas eu ainda era reclusa, não conseguia esquecer o que ele tinha feito. Jared, Daisy e Misha (sim, a danada contou para o agora namorado), me aconselharam a conversar com ele, porém queria muito que viesse dele, afinal não fui eu quem o magoou.

Naquele dia eu teria que editar fotos promocionais do elenco. Como quase todos já tinham tirado as suas e restou apenas Jensen, a maioria decidiu ir embora. Continuava em meu computador fazendo as edições enquanto via vez ou outra Jack chamar atenção dele que virava o rosto para foto, percebia que em minha direção. Quando concluiu veio até mim descarregar as imagens.

— O garanhão ali não tira o olho de você. — Riu enquanto plugava seu equipamento.

— Até parece.

— Ele já te pediu desculpas?

— Até parece, nem lembra do que fez.

— E você orgulhosa claro não deu o braço a torcer.

— Bem, não fui eu quem fiz a cagada. — Respondi enquanto copiava as imagens. — Mais alguma coisa para hoje? — Perguntei.

— Não, é isso, eu vou  indo, se precisar de algo é só avisar. Até amanhã! — Sorriu me dando um beijo no rosto.

— Até.

Continuei a editar enquanto Jensen se levantou, provavelmente indo retirar as roupas de Dean Winchester para ir embora. Ótimo, estava sozinha ali. Deu  cerca de cinco minutos, estava totalmente distraída em meu serviço quando uma voz chegou por trás.

— Precisa de carona? — Pulei da cadeira de susto.

— Jensen, não faz isso! Quase me matou do coração!

— Para te matar do coração primeiro você precisa derreter ele senhorita Elsa coração gelado. — Sorriu.

— Quem disse que sou coração gelado?

— Eu. Você é tão fria comigo.

— Até parece.

— Enfim, quer a carona ou não? — Perguntou um pouco impaciente.

— Eu ainda vou demorar.

— Não tem problema, te espero. — Sentou na cadeira ao meu lado. Odiava isso, ter alguém observando eu trabalhar. Tentei ignorar, até que o bonitinho resolveu que seria legal me dar palpites.

— Poderia clarear meu rosto? Tá tão escuro. — Como ainda estava trabalhando pra ele, fiz o que pediu.

— Nossa, péssima foto, pode descartar essa?

— Olha, você ficar dando palpites em toda edição não está ajudando.

— Mas sou eu quem estou nas fotos, é meu direito, não acha?

— Quer saber? Eu pego um táxi, pode ir.

— Para de ser marrenta, tá, eu paro, vou te esperar no carro.

Demorei pouco mais de uma hora imaginando ele ainda estava me esperando ou cansou e foi para casa. Quando estava juntando minha bolsa apareceu.

— Pronta?

— Sim, e não precisava ter me esperado até agora.

— Eu disse que ia te levar para casa. Aliás, não está com fome? Podíamos sair para jantar.  — Como realmente estava faminta, aceitei o convite.

— Tudo bem, conhece algum lugar bom?

— Claro, e eu pago a conta, afinal te convidei.

— Não, pode parar, minha conta eu pago.

— Deixa de ser birrenta e aceita.

— Não é birra, não gosto de depender dos outros. — Retruquei, olha, ele conseguia me irritar viu. Revirou os olhos e saiu andando. O segui até seu carro, abriu a porta do carona e entrei agradecendo a gentileza.

No caminho ouvia músicas estilo rock, não era tão diferente de seu personagem no fim das contas. Quando começou a tocar Sweet child o mine, comecei a cantarolar a letra.

— Você gosta mesmo dessa canção, né?

— Gosto, por quê?

— Ah nada, mas deve ter gostado mais ainda depois que se pegou com o Jared enquanto ela tocava. — Provocou.

— Não tanto quanto você se pegando com aquela loira. — Retruquei.

— O que você tem contra mim, afinal?

— Se você não sabe, eu quem não vou falar. Você sofre de amnésia por acaso?

— Eu não! — Respondeu um tanto irritado. — Você quem deve sofrer de alguma coisa que fica irritada com quem nem conhece!

— Não fui eu quem fiz merda.

— Ah é, e que merda eu fiz, posso saber?

— Você me machucou! Me machucou sendo sua fã! — Berrei, não aguentava mais e fiquei com mais ódio ainda tendo que relembrá-lo. — Você fez como se eu fosse pior que lixo quando nos conhecemos!

— Eu não...ah...você quem falou comigo aquele dia da maquiagem? — Não confirmei, virei a cabeça para o lado segurando a lágrima teimosa que infelizmente escapou de minha face. Ele continuava dirigindo, estávamos quase em minha casa. — Me perdoa Daily, não foi por mal, aqueles dias estavam horríveis e nem sabia que era minha fã...

— Então quer dizer que se não fosse fã estava ok me tratar daquela forma Jensen Ackles? — Gritei.

— Não, mas...

— Mas nada! Você era meu norte junto com Supernatural, quando meu noivado terminou eu fiquei em cacos ouvindo críticas de todos os lados, me sentindo culpada de algo que não fiz. — A essa altura já chorava compulsivamente. — Aí eu te conheço, você mal me olha na cara e dias depois me trata como se não fosse nada!

Jensen continuou dirigindo mudo. Ele não falou mais nada, apenas deixou que eu descarregasse minha raiva e tristeza em cima dele, eu chorava compulsivamente. Ao parar em frente ao prédio, virou para meu banco e colocou a mão em minha face, virei e ele secou meu rosto com suas mãos.

— Me perdoa Daily, mesmo, juro que nunca quis te machucar, pelo contrário, gosto tanto de você, queria que nos déssemos bem, queria te dar motivos pra sorrir e não o inverso. — Soluçava enquanto ouvia suas palavras. — Se deixar, eu vou compensar por tudo. — Sorriu e começou a se aproximar de meu rosto.

— Não podemos Jensen, seria vacilo com o Jared... — Sussurrei, ele colocou o dedo indicador em minha boca para que eu me calasse.

— Jared não se importa, ele sabe o que sinto por você.

 — E... o que você sente? — Ele sorriu e puxou meu rosto para perto selando nossos lábios. O gosto, a forma carinhosa, mas urgente, as mãos fortes, tudo nele era tão... viciante.  Coloquei minha mão sob sua face, aproximando-me ainda mais dele que me puxou com uma mão em minhas costas. Nossos peitorais estavam colados e sentia necessidade de mais, mas queria ir devagar, não queria apenas uma ficada.

Ele soltou devagar meu corpo do dele, sorri e ele retribuiu.

— Eu amo esse sorriso. — Colou nossas testas e olhei dentro daquelas duas íris esverdeadas que estavam mais escurecidas que de costume.

— Como você sabia onde eu morava?

— Já trouxe com Misha a Daisy outro dia. — Sorriu, saiu do carro e abriu minha porta, nos beijamos novamente, agora de forma mais ardente. Ele me virou, prensando contra o carro, de repente me soltou e levou os lábios à minha testa.

— Boa noite Daily. — Sorriu.

— Boa noite Jensen. — Respondi entrando no apartamento como uma adolescente apaixonada.  


Notas Finais


Comente, por favor <3


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