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História Amor para três - Apenas uma caixa


Escrita por: namyda2

Capítulo 25 - Apenas uma caixa



Naruto deu partida no carro e começou a dirigir. Hoje iria na casa do Sai, se desse sorte, veria o tão misterioso presente.

Idai que era surpresa?

Já tinha deixado Boruto na escola, e ele não queria ir trabalhar hoje, vantagens de ser o dono é poder fazer o que quiser porque sim. Pisou mais no acelerador, foi quando recebeu uma ligação, pelo carro mesmo, e atendeu.

Amor da minha vida...

— Começou a boiolagem logo de manhã cedo.

Credo Naru, vou até desligar depois dess–

— Nem pense Neji, fale logo.

Tá bom, só pra avisar que estou trabalhando num caso, e demore pra atender caso você me ligue, e também vou demorar pra aparecer por aí de novo.

— Quanto tempo?

Duas a três semanas.

— O Boruto vai pirar.

Vai não, ele aguentou um ano comigo fora–

— Foi o pior momento, porque ele era pequenininho e queria o pai alfa por perto, chorava de noite, e ficava o triplo mais manhoso do que o normal, sem contar que ele teve febre por conta da saudade. – Falou relembrando o alfa.

Eu sei, me senti péssimo, mas tenho certeza que ele vai entender.

— Vai sim.

Estou escutando barulho de carro, vai aonde?

— Na casa do Sai.

O QUE?

— Pra que gritar, engoliu um megafone por acaso?

Nada... Tudo bem então, tenho que me arrumar, tchau.

— Tchau. – Desligou. — Eu em, me deixou surdo. – Disse esfregando a orelha.



(...)


Já na porta do apartamento do Sai, apertou a campainha esperando alguém vir atender.

Escutou passos perto da porta mas ninguém abriu, os passos se afastaram e Naruto revirou os olhos apertando na campainha de novo.

Novamente os passos, dessa vez a porta se abriu mostrando um Sai ofegante.

— Está com alguém aqui? – Naruto passou por ele, procurando com os olhos tudo que poderia ser seu presente.

— Não. – Sai fechou a porta e viu o amigo procurando algo. — O que quer?

— Ver o meu presente. – Respondeu subindo as escadas.

— NÃO! – Sai foi atrás dele.

Naruto sem ligar pra nada, abriu a porta do quarto do amigo, olhando diretamente pra cama onde tinha uma caixa grande em cima dela.

— É esse? Você e Neji disse que não precisava colocar numa caixa. – Falou sem entender.

— Eu sabia que você queria ver, então coloquei na caixa, eu sou esperto pode dizer. – O beta colocou as mãos na cintura.

— Tá, você é esperto. – Naruto fechou a porta do quarto e puxou o amigo de volta pra sala. — Vamos maratonar séries, coloca qualquer uma aí, eu faço a pipoca, e mais tarde vamos buscar o Boruto pra ele assistir com a gente. – Naruto correu para cozinha.

— NARUTO, NÃO QUEIME MINHAS PANELAS NOVAS.

— Sim mãe.



(...)


Menos de uma hora de relógio, Naruto dormiu no sofá do amigo, ainda se sentia cansado.

Sai suspirou quando viu quem estava ligando pro seu celular, atendeu escutando barulho de gelo no copo.

Ele está aí?

— Está.

Ele viu?

— Eu dei um jeito.

Posso confiar?

— Você acha que está falando com quem, Neji?

Tá bom, tá bom, ele está fazendo o que?

— Dormindo do meu lado.

Acorde ele, já é 10:48, ele tem que buscar o Boruto, eu não posso ir.

— Certo, detetive Hyuuga.

Após encerrar a ligação, o beta colocou o celular em qualquer canto e passou a movimentar o corpo do amigo adormecido.

— Naruto. – Ouviu o ômega resmungar e se aninhar mais nas almofadas. — Na. Ru. To.

— Hmm, o que? – Abriu os olhos mas querendo fechar novamente.

— Temos que ir buscar o Boruto. – O ômega se levantou tão rápido que teve que se sentar porque ficou tonto. Sai se aproximou o segurando pelos ombros. — Calma, a escola não vai sair andando.

— Eu me esqueci do horário. – Se levantou novamente e arrumou as roupas amassadas, e tentou consertar os fios rebeldes.

— Vamos nós dois juntos, acredita que o Neji ligou pra lembrar do horário? – Riu quando ouviu um grunhido raivoso do ômega.

— Eu esqueci do horário, eu nunca esqueço. – Pegou a chave do carro. — Vamos buscar meu bebê agora. – Puxou Sai pra fora de casa, o beta continuou rindo até chegar na frente do elevador junto de um Naruto sem paciência.



(...)


— Então, o pai vai ficar longe de novo?

— Só por umas semanas, não vai ser muito.

— Hm, que chato.

— É bem rapidinho. – O ômega viu o filho terminar de lamber a colher e fazer uma careta.

— É bem rapidinho. – Boruto repetiu o que o pai disse com uma voz fina.

— O sorvete fez mal pra sua cabeça, muleque? – Sai cutucou a cabeça loira do pequeno.

— Não, é que o pai demora muito, e sempre o papai fala que é rápido. – Fez biquinho com a boca toda suja de sorvete de chocolate.

— Eu estou falando sério agora. – Naruto encheu a boca de doce. — E eu vi onde está o presente Boru, o que você não achou naquele dia. – Sai o repreendeu com um olhar.

— E o que é? Onde você viu papai? – Boruto se levantou do sofá, pronto pra procurar também.

— Lá no quarto do Sai, vá lá ver. – Boruto se iluminou, colocou o copo que segurava nas mãos do beta e subiu as escadas.

— Porque está tão vitorioso? Era só uma caixa. – Sai falou tomando o que sobrou do sorvete de Boruto.

— Não importa, eu achei. – Naruto brindou sozinho com seu copo de sorvete.

Ouviu os passinhos de Boruto voltando, ele apareceu com uma cara decepcionada.

— Era só uma caixa pai, nem é tão bom assim. – Sai olhou debochado para o amigo.

— Viu que eu falei Naru?





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