1. Spirit Fanfics >
  2. Amor pode curar? (CLEXA) >
  3. O acidente

História Amor pode curar? (CLEXA) - O acidente


Escrita por: AlineMello96

Notas do Autor


Hey guys! Bom essa é minha primeira fanfic Clexa, eu tive um sonho e resolvi escrevê-la. Tenho uma outra no meu perfil que é Camren. Caso se interessem passem lá.

Gente por favor me desculpem qualquer erro.
Espero que gostem.

Capítulo 1 - O acidente


Fanfic / Fanfiction Amor pode curar? (CLEXA) - O acidente


O acidente 



Pov/narrador 



Os raios cortavam o céus com a tempestade intensa que ameaçava cair. 

Clarke? - ouviu uma voz frágil a chamar. Clarke logo abriu os olhos e seguiu a voz que reconheceria a distância. Saiu do carro que estava destruído cambaleando até encontrar sua noiva ao lado do mesmo no asfalto toda ensanguentada tentando encontrar ar. 

AMOR! - Gritou Clarke com um nó na garganta e o semblante tenso correndo até sua amada para tentar ajudá-la. 

Clarke eu… - Tentou falar com a voz frágil. 

- Xiii amor, vai ficar tudo bem. Não fale, você precisa respirar. Vai ficar tudo bem. Tudo bem. - havia desespero em sua voz. 

- Eu te amo Clarke. - A voz saiu frágil e pastosa, enquanto Nayla desfalecida nos braços de Clarke. 

- Amor! Não, não, não! - Entrou em desespero. - Não me deixe! Amor, por favor acorda! - Clarke gritava e chacoalhava sua noiva tentando conter suas lágrimas que começavam a banhavam seu rosto. 

- Eu também Te Amo. - Falou quase sem voz. Deixando um último beijo na sua noiva e desabando a chorar em seu corpo desacordado. Não conseguia acreditar no que estava acontecendo. 

Levantou-se com dificuldade saindo de perto da sua amada indo em direção ao carro dos seus pais. Haviam vindo em carros separados, estavam num jantar de negócio do seu pai. Quando Nayla e Clarke começaram a brigar. Acharam melhor todos irem para casa antes de uma confusão maior. Clarke insistiu para os pai ficarem. Mas acharam melhor acompanhar, afinal já estavam no final do jantar e estavam cansados. O carro estava destruído, havia sangue por todo o lugar e seus pais estavam desacordados. Clarke tentou chamá-los, mas não acordavam. 

- MAMÃE! PAPAI! Acordem por favor! Eu não vou conseguir viver sem vocês. Por favor!! Exclamava em desespero. Já estava sem esperança. Mas não desistiu. Começou a gritar por socorro. 

- Socorro!? Por favor alguém nos ajude!! - gritava para que alguém ouvisse. Mas a chuva já começava a cair forte demais e o barulho dos trovões impediam de sua voz ser ouvida. Já estava ficando sem esperanças. Só conseguia pensar que todos estavam mortos e que isso era tudo culpa dela. Estava coberta de sangue e nem sabia se estava machucada ou não. Olhava para seus pais ali desacordados todos ensanguentados e sua noiva também. Não sabia o que fazer, não passava carro e não sabia onde estava os celulares de ninguém. Então saiu cambaleando tentando correr em busca de socorro. Mas seu corpo todo doía, dificultando a correr rápido. Quando por sorte viu um posto logo a sua frente e foi pedir ajuda. Depois que conseguiu ligar para a ambulância acabou desmaiando ali mesmo. Pois havia perdido muito sangue pelo esforço.

***


Pov/Clarke 


Acordei com um barulho irritante de bip, minha cabeça doida muito e mal conseguia abrir os olhos por conta da claridade. Aos poucos ouvia vozes e ia tentando reconhecer o lugar. Rezava para que tudo aquilo tivesse sido um pesadelo. Mas as lembranças invadiram minha cabeça me deixando com mais dor. 

- Vejo que acordou Sra.Cotter. - Disse sorrindo o homem negro entrando no meu quarto que aparentava ter uns 40 anos que eu tinha certeza ser meu médico.

- Sou o Dr.Jáha.

- Como está se sentindo? - perguntou anotando alguma coisa na minha ficha e olhando os monitores. 

- Viva. - respondi sentindo meu corpo como se estivesse cheio de facas de tanta dor. 

- Onde estão minha família?! Minha noiva?! - perguntei com a esperança que eles estivessem vivos. Mas o Dr.Jáha parou de sorrir aparentando uma feição de tristeza. Aquilo era o bastante pra mim. Eu tinha perdido todos que amava. Tudo por minha culpa. As lágrimas caiam e tudo doía. Eu não sabia como conseguiria viver sem eles depois de tudo isso.

- Eu sinto muito. - Disse o Dr.Jaha com tristeza na voz. Eu só sabia chorar e querer sair dali. Os médicos entraram no meu quarto e viram meu desespero tentando me levantar. Eu tremia de tanto chorar. Então colocaram algo no meu soro me fazendo apagar totalmente. 


Passei um mês no hospital até me recuperar do acidente. O Dr.Jaha disse que se eu tivesse demorado mais um pouco para pedir ajuda eu também teria morrido. Pediu pra mim não desperdiçar essa chance de viver de novo. Mas eu só sabia se sentir culpada. Nada mais fazia sentido. Era somente eu e eu no mundo. Meus "amigos" quando descobriram do acidente me abandonaram dizendo que não podiam passar tempo demais em um hospital perdendo suas vidas lá fora. Eu não os culpava, quem iria querer ficar com uma assassina? 

No dia do velório eu não pude ir pois estava toda enfaixada. Eu também não conseguiria ir se estivesse sido liberada. Não conseguia acreditar. A culpa era minha. 


Como eu só tinha 16 anos, fui levada pela à assistente social para um orfanato, eu não tinha mais ninguém, nenhum parente vivo. Minha família foi sempre pequena, apenas meus pais e eu, iria aumentar pois eu iria me casar com Nayla quando completasse meus 18. Infelizmente a vida tirou ela de mim. 

Antes de ir tive que pegar alguns pertences na minha agora antiga casa. 

Cheguei até a porta da minha casa com a assistente social que disse que me a guardaria do lado de fora. Eu não conseguia abri-la, pois sabia que as lembranças me invadiram. Hesitei por um tempo, mas eu tinha que fazer isso. 

Abri a porta e tudo que eu conseguia ver era um vazio que antes era cheia de alegria, risos e gritaria. Não havia mais nada. A à alegria ou vozes. 

Meus pais que sempre vinham me receber quando chegava da escola, a Nayla que sempre vinha pra cá e me esperava chegar na porta com um beijo apaixonado e reclamar de como meus pais brigavam por besteira. Ela já havia terminado o ensino médio e era uma interna no hospital de Polis. Ela queria ser uma grande cirurgiã. Sorri com as lembranças, mas logo percebi que estava sozinha e uma lágrima escapou.

 Passei um mês no hospital chorando por tudo, pensei que não era possível alguém chorar tanto assim, mas era inevitável. As lembranças eram como mil facas no peito que doía demais. Entrei na casa cheia de portas retratos, havia bastante fotos de meus pais, eu e Nayla todos sorrindo. Cada momento em especial, tirado em um pedaço de papel congelado no tempo marcado como lembranças perdidas no passado. 

Os móveis empoeirados porque não tinha ninguém para limpar. Mamãe piraria se entrasse aqui agora e visse essa bagunça. -Deixei um sorriso da lembrança escapar entre as lágrimas. Ela era obcecada por limpeza, vivia dizendo que eu e o papai eramos dois porcos. 

Adentrei na casa cortando a sala indo direto para meu quarto, pegando o que precisaria e saindo dali o mais rápido possível.


No fim das contas um casal me adotou, mesmo eu sendo uma adolescente. Eles tinham uma filha chamada Raven, disseram que eu seria uma boa companhia para ela e ela para mim. 

Levei um tempo para me acostumar a minha nova vida, para me acostumar com os meus novos pais e irmã. Em pouco tempo eu tinha perdido tudo e era uma virada drástica. Mas depois de muita relutância, acabei me acostumando, a Indra era uma amor comigo assim como o Gustus. A Raven bom a Raven era um pouco difícil de lidar pois ela não tinha limite para o deboche, porém era um amor comigo, era a irmã que nunca tive. Comecei a frequentar uma psicóloga porque eu tinha começado a ter pesadelos daquela noite. Ela a me passou alguns remédios para dormir. Eu não gostava muito de ir porque tinha que falar e eu aparentemente tinha me tornado uma pessoa de poucas palavras. A Raven as vezes desistia de mim. Mas não era por mal. Talvez um dia eu volte a ser normal de novo. Agora só sei me culpar por ter perdido tudo. 



2 anos depois 


Acordei com meu corpo todo dolorido. Havia dormido na escrivaninha. Passei a noite toda estudando para passar na prova de aprovação da faculdade que eu tanto almejava. Só os melhores entravam lá e eu como tinha repetido um ano estava atrasada demais para conseguir uma vaga. Passava horas estudando, Indra dizia que isso ia acabar com meus neurônios. Eu só queria aquietar meus pensamentos e estudar não me deixava pensar em nada só em ser a melhor pois era o que meus pais iriam gostar, de ver eu conseguir realizar meu sonho. Levantei e senti minha cabeça pesar com uma dor latejante. Tomei um remédio pra dor e fiz minha higiene matinal. Tomei café da manhã e fui correr. Sabia que precisava manter a forma para caso fosse aceita na faculdade eu conseguisse ir a pé, não conseguia mais entrar em um carro,entrava em pânico. A minha psicóloga disse que eu ainda estou traumatizada e que um dia terei que enfrentar esse medo de carro não só de carro como também de chuva. 


Alguns dias haviam passado depois que eu tinha feito a prova, estava só esperando o resultado. Estava aflita, não saberia o que fazer se não passasse, era meu sonho eu não tinha mais nenhum outro sonho. 

- Calma Clarke, você vai conseguir passar. Você é a melhor. -_ disse Raven tentando me acalmar. Eu já estava pra ficar louca sem notícias nenhuma. 

Eu não sei não Ray, acho que não fui tão bem. Talvez me rejeitem e eu acabe virando uma entregadores de pizza ou trabalhando em um café qualquer. - falei roendo as unhas andando de um lado para o outro. 

- Hey. - Raven se levantou colocando as mãos sobre meu ombros para me acalmar. - Você vai conseguir, tá legal? --Você é a melhor e se não te aceitarem, você sabe que eu vou lá e dou um chute no traseiros de todos. - disse me fazendo rir e me abraçando. Eu gostava da Raven ela me fazia rir, não até a barriga doer, mas me acalmava. Além de ser uma morena linda, olhos castanhos escuros, cabelos negros e um corpo de dar inveja. Ela era mecânica, tinha a própria oficina. Indra dizia que ela era linda demais pra viver suja de graxa, mas ela não ligava amava o que fazia. Sabia trocar peças como ninguém era uma das melhores de Polis. 

- Obrigada Ray não sei o que faria sem você! - falei a soltando e jogando um travesseiro nela. Ela sorriu desviando e jogando outro em mim. Ficamos ali conversando até dá a hora de dormir. 


No dia seguinte acordei com o despertador marcando 6 horas da manhã, levantei, tomei um banho, fiz minha higiene matinal, coloquei minha roupa de correr peguei meu ipod coloquei uma música e saí sem tomar café. Estava ansiosa demais pela carta da faculdade que parecia que não ia chegar nunca. Já havia até perdido as esperanças. Comecei a imaginar que trabalhar em um café não seria tão mal assim. Só seria uma fracassada pelo resto da vida. Dei uma volta pelo Parque onde havia outras pessoas correndo. Depois dei a volta e fiz o caminho de casa. 


Peguei as correspondências e entrei em casa para dar uma olhada. 

- Conta de luz e uma… Espera um pouco uma carta da faculdade. Abri a carta me tremendo, sim eu havia sido aceita. Eu estava muito feliz que iria pelos menos conseguir realizar meu tão sonhado sonho. Comecei a chorar. 

- O que foi Clarke? - perguntou Raven entrando na sala me vendo ao prantos. - Está tudo bem? Você não foi aceita? 

- Fui sim. - falei entregando a carta para Ray que me olhou sorrindo. 

- Eu disse que você conseguiria Sr.peitos. - falou com um sorriso enorme no rosto. - Mas porque você está chorando como se estivesse triste? - perguntou confusa. 

- Eles ficariam tão felizes Ray. - a voz saiu num sussurro embriagado pelo choro. 

- Oh meu bem. Eles estão felizes sim, onde quer que eles estejam. Estão mais que orgulhosos de você. - falou me abraçando. 

Eu estava feliz, mas queria tanto que meus pais estivessem comigo e minha noiva. Eles ficariam tão felizes. Eu sei disso. 

 Aquela noite eu chorei até dormir, estava tão feliz e triste ao mesmo tempo.



" - Nayla você não pode sentir ciúmes do filho do chefe do meu pai. Você sabe que te amo. Eu falava pra ela com a voz de tristeza. Doía saber que ela não conseguia confiar em mim como eu confiava nela.

 - Você é muito inocente Clarke. Ele estava dando em cima de você. Na frente de todos. Você não vê isso?! Ela falava alto num tom irritado. 

- Mas eu amo você porra! Gritei tirando os olhos da estrada um segundo para olhá-la mas ela não me olhava. 

Clarke cuidado!!  "



Acordei todo suada me tremendo com a respiração pesada. Isso sempre acontecia quando esquecia de tomar os remédios. 

Teria pesadelos com aquele dia todas as noites se não fosse os benditos comprimidos. 

Chorei tanto que acabei me esquecendo. Levantei ainda como lágrimas no rosto e fui tomar um banho de água gelada. Não sei quanto tempo aguentaria tudo isso. Fazia 2 anos que eu tinha perdido as únicas pessoas que eu amava de verdade, mas parecia que eu nunca iria esquecer. Fechei os olhos e deixei a água gelada cair sobre minha pele. 



Notas Finais


E aí gostaram? Se sim, deixe seu comentário que eu continuarei. 😘

👉👉👉👉


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...