Betty
5 meses depois......
- Bom, nesses 5 meses algumas coisas aconteceram, Evelyn entregou o quarto de nossa filha e sumiu, Fangs hoje em dia me trata com o maior respeito, posso dizer que eu e Jugh vivemos finalmente em paz nesses últimos meses, eu já estou entrando no meu nono mês de gestação e daqui em diante a qualquer momento nosso bebê pode nascer, ah, e não, ainda não sabemos o nome que ela vai ter.
Nesses últimos dias estou trabalhando na maior parte do tempo de casa pois é difícil fazer as coisas com uma barriga gigante, minha mãe está me ajudando muito, mas nesses últimos dias quem está realmente "quebrando um galho" pra mim é Charlotte, nesse tempo ficamos muito próximas, descobri que ela mora sozinha, e que perdeu os pais ainda jovem, ela nunca se interessou em casar e nem em ter filhos, é extremamente bem resolvida na vida, e eu realmente adoro ela.
E hoje eu precisava ir ao escritório, tinha muitas coisa acumuladas, muitas mesmo, de alguns meses, e eu não podia mais postergar.
- Amor, vc me leve até a corporação? é impossível dirigir com essa super barriga. - peço a Jugh enquanto me levanto da cama
- Ah, levo sim amor, mas tem certeza que é seguro? - ah e nesses últimos meses Jughead também desenvolveu um insistindo muito protetor, acho que se ele pudesse me guardaria em um potinho.
- Céus, amor! sim, ninguém vai me jogar da escada ou tentar me matar. - eu reviro meus olhos pra ele enquanto entro no banho, e sim, Jughead entrou comigo para me ajudar no banho.
- Estou tão ansioso, Beh, eu quero tanto ver o rostinho dela. - ele diz enquanto passa o sabão em minha grande barriga, e céus! ela fica muito agitada quando ouve a voz de Jughead, eu lembro até hoje que a primeira vez que ela chutou, foi quando ouviu a voz de Jughead.
- Eu também, querido, estou tão ansiosa. - eu digo passando a mão em minha barriga. - eu senti um pouco de dor essa noite, acho que ela não vai demorar muito pra chegar. - Jugh me olha surpreso.
- E você não me chamou, amor, é sério? - eu dou um sorrisinho, é engraçada ver ele tão preocupado
- Você dormia feito anjo, não quis lhe chamar, eu estava suportando bem.
- Humm, Ok. - ele diz me beijando e eu retribuo seu beijo. Uma hora depois estávamos prontos e saindo de casa, Jugh parou na Pandora tecnologias e me levou até minha sala, como garantia que tudo ficaria bem. - Querida, qualquer dor ou mal estar você deve me ligar imediatamente, ok? - ele diz cruzando seus braços e se encostando em minha mesa
- Sim, senhor mandão, entendido. - eu digo batendo continência, ele se despede e parte para a corporação Jones, então eu chamo Charlotte em minha sala.
- Olá, Betty, como vai? - ela me cumprimenta com um abraço .
- Oi, querida, vou bem, com um pouco de dor e dificuldade de andar mas bem e você, como está?
- Cansada. - ela diz. - céus! não sei como você consegue participar de tantas reuniões e assinar tantos papéis. - eu preciso concordar com ela, também não sei como fazia tudo isso.
- Poisé, e eu pensando que vida de presidente de empresa era fácil. - Brinco com ela
- Céus! estou tão ansiosa pra ver sua bebê. - ela diz passando a mão em minha barriga
- Ah, eu também estou, acho que ela não demora a nascer, ontem mesmo eu comecei a sentir algumas dores. - Então conto pra ela e nós ficamos um bom tempo pondo o papo em dia, quase uma hora depois eu percebo uma movimentação estranha. - Ei, ouviu isso? - eu pergunto a Charlotte enquanto levanto meu dedo indicador para cima.
- Cristo! sim, pareceu um tiro? - nós estamos muito assustadas e em estado de alerta
- Verdade, pareceu mesmo. - Eu afirmo. - Droga! o que está acontecendo? - Eu me levando para ir até a porta mas sou impedida por uma forte contração. - Charlotte, céus! me ajuda. - Eu digo me apoiando nela e voltando para minha cadeira.
- Betty, o que houve? - ela me olha apavorada.
- Senti uma contração. - explico a ela enquanto respiro fundo. - Já está passando.
- Eu devo ligar para o senhor Jones?
- Não, primeiro precisamos saber o que está acontecendo. - ela apenas concorda comigo e em outra tentativa levantamos e fomos até a porta espiar o que estava acontecendo e quando vi aquele rosto, meu corpo paralisou e eu comecei a soar frio, era Nick Júnior, segurando uma arma e vindo até meu escritório, então de forma imediata eu fechei a porta e eu e Charlotte tentamos nos esconder, e enquanto ele não chegava eu liguei para Jughead.
- Olá, querida, está tudo bem? - Jughead atende o celular rapidamente.
- Não, Ju.. Jugh. - eu digo já chorando.
- Betty, por Deus, o que houve? - o desespero em sua voz é evidente
- Esta...mos em perigo, chame a polícia, eu te amo. - É a única coisa que dá tempo de falar antes de Nick abrir a porta, então eu me encolho ainda mais atrás da mesa na esperança que ele demore uns minutos para me achar, assim dando tempo de Jughead chegar com a polícia.
- Elizabeth, aonde você está? quero tanto conversar com você. - Ele diz e solta uma gargalhada assustadora, e percebo que ele está simplesmente sentado em uma cadeira me esperando sair. - Sabe? da prisão eu imaginei inúmeras vezes esse momento, a princípio eu iria invadir a corporação Jones, mas pensa na minha surpresa quando descobri que a mulher grávida de Jughead, tinha sua própria empresa e que a segurança era terrível, eu esperei muito tempo pra ver seu noivo sofrer, Elizabeth. - Então Charlotte espirra, droga! ele se levanta e vai em direção a ela que estava escondida atrás de um armário. - Olá, docinho, quem é você? - eu consigo espiar que ele a puxa pelos cabelos.
- Sou a Assis... assistente da presidência. - ela
diz em meio aos soluços, então eu ouço barulho de carros e sei que a ajuda chegou.
- Elizabeth, se você não quiser ajuntar os miolos da sua assistente do chão, eu sugiro que apareça, agora! - Ele grita a palavra "agora", e eu sem ter muitas opções saio com bastante dificuldade de baixo da mesa.
- Estou aqui, não machuca ela, por favor. - eu imploro a ele, que solta Charlotte no chão e agora me segura pelo braço
- Boa garota, sabe o que quer. - então ele faz uma pausa. - sabe o que eu quero? - faço um não, com a cabeça. - ver seu noivo sofrer. -então de forma repentina a porta se abre e Jughead surge, Droga! o que ele está fazendo aqui?
- Nick, vamos conversar, por favor, estou desarmado. - Jughead entra na sala com suas mãos erguidas em forma de redenção, então Nick me joga no chão e céus! outra contração muito forte.
- Não temos nada a conversar, Jughead, você acabou comigo e eu vou acabar com você. - Ele diz enquanto aponta sua arma pra mim
- Por favor, me mata, estou aqui me entregando pra você. - Jughead diz de ajoelhando no chão e eu não consigo mais controlar meu choro.
- Não Jughead, você não pode morrer sem sofrer o que eu sofri, sem saber o que é o desespero total. Você vai saber o que é tudo isso, eu lhe prometo. - e assim com a arma apontando pra mim ele engatilha e eu simplesmente fecho meus olhos e ouço o tiro ser disparado. Bam!
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