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História Amor pra toda vida! T:1 and T:2 - Revelação


Escrita por: pamangata

Capítulo 19 - Revelação


Alguns dias passaram e uma ótima notícia animou a família inteira, a alta da pequena. Logo, alguns resolveram fazer uma mini festa de bem-vinda para ela. Assim que os médicos liberaram a, imediatamente os três foram para casa. 

Havia uma comemoração legal, algumas pessoas estavam lá para participar desse momento. Mas, a pedido dos profissionais de saúde, a caçula precisaria descansar, ficar em repouso, sem muitas emoções, afinal ela ainda não estava cem por cento recuperada. E seus pais, após alguns minutos levaram a para o quarto, onde passaria um bom tempo. 

Germano e Lili não escondiam sua felicidade pela volta da filha, mas precisavam descansar também. E quando puderam, finalmente fizeram isso. Ambos, assim que saíram de um longo banho deitaram se na cama. 

-Graças a Deus tudo acabou bem, né? -Comentou ela ao passar seu creme. 

-Eu não via a hora de estarmos todos juntos novamente aqui -sorriu- mais o alívio mesmo foi saber que a nossa menina havia saído da pior. 

-Sim! Pensei que, você sabe…

-Nós sabemos! Ah, graças a deus a nossa família voltou a ficar unida. 

-Daqui a pouco aumenta e não vejo a hora disso acontecer. 

-Então, eu estava pensando em fazermos uma coisa bem legal agora, sabe? Mas, tanto eu quanto você sabemos que os nossos corpos pedem um longo descanso. 

-Olha, espero que não fique zangado comigo...mas, tudo o que eu mais quero é dormir. Preciso descansar, esse tempo todo não tive cabeça nem mesmo para pensar em deitar na cama e dormir bem.

-Não ficarei, afinal, também quero isso... mas, podemos pensar nisso depois, né? 

-Isso mesmo! 

 Como era a decisão dos dois, os mesmos não pensaram em mais nada e pegaram rapidamente num sono. Eles estavam cansados, porque os outros dias, quase não tiveram conforto e nem tempo suficiente para estar dispostos. 

~**~ 

Um novo dia começou e a Lili acordou primeiro, fez suas higienes e em seguida desceu para tomar café e por estar com muita fome decidiu não esperar ninguém. Mas, ela não estava tão só, a Dona Euzébia já estava de pé e a pedido da patroa, ela se sentou próxima dela. 

-Bom, eu não sei como te agradecer por ter doado para a nossa pequena. Ainda bem que agora ela está de volta para alegrar todos nós e confesso que por um instante eu fiquei com muito medo pelas palavras que ela dizia. 

-Como assim? -Estranhou. 

-Ela pedia que eu não deixasse ela morar com papai do céu, aquilo mexeu demais comigo. 

-Ah, madame, vamos pensar nas coisas boas agora. Ela está de volta, isso é maravilhoso. 

-Sim! Mas eu ainda não sei o que fazer pela senhora, porém, seremos eternamente gratos por isso, viu? Eu estou disposta a fazer o que você quiser, o que tiver ao meu alcance eu farei- comentou.

-Mais que avó não faria isso pela neta?

-Oi? Como assim? 

-Bom, eu acho que já falei demais, né? Eu preciso voltar a fazer as coisas…-Levantou se. 

-Por favor, eu preciso saber- segurou em sua mão- independente do que seja, eu antes de mais nada, não sou apenas sua patroa. 

-Sinceramente, vamos deixar tudo como está. Melhor assim! 

-Por favor!- Insistiu.

-Bom…-Respirou- Lili, eu sou sua mãe. Talvez não acredite, mas é a verdade. 

-Que?- Deixou a xícara cair no chão- como isso é possível? Não, espera…

-É uma longa história e eu não quero te causar transtornos agora. A minha intenção não é essa, acredite. 

-Se for possível, me explique como isso procede. Preciso entender melhor, mesmo que não faça sentido. 

-Antes de mais nada, quero que esteja pronta para ouvir tudo. É um segredo guardado a anos e talvez seja loucura te contar. 

-Prossiga! Estou aqui disposta a ouvir tudo. 

-Bom, no começo de tudo eu tinha acabado de chegar aqui no Rio e não tinha noção como eram as coisas nessa cidade grande. Daí, descobri que estava grávida e eu tinha acabado de ser contratada pelo seus pais adotivos. E como eu não tinha ninguém, de fato não sabia o que fazer e numa conversa com a Dona Silvia eu mencionei em te levar para adoção. Mas, como ela sempre foi fértil me pediu para te deixar sob os cuidados deles e é claro que não pude negar. Ela foi tão gentil que em troca aceitou que eu ficasse por perto e é assim até hoje. Quando você começou a crescer, principalmente quando ela morreu, eu tive muitas oportunidades em te contar a verdade só que o seu pai comentou que não seria uma boa decisão. Então, não tive mais escolhas a não ser levar esse segredo adiante. 

-Wow! Eu sigo sem palavras até porque eu nem esperava por isso. E assim, eu sempre achei estranho quando eu falava que queria ter irmãos e os dois davam uma boa desculpa e nisso nunca encontrei fotos da mamãe grávida. Só que eu achava que por serem tão discretos jamais faria algo assim. Porque você não passou por cima desse acordo para me contar a verdade? 

-Você podia fazer uma loucura -ressaltou. 

-Não consigo acreditar que durante esse tempo todo, sempre estive perto da minha mãe e não sabia, ou então, sofria por ter pedido quem eu achava que era. E quanto ao meu pai? -Mostrou se curiosa. 

-Olha, não quero que você se sinta mal por isso, porque afinal eu dei uma família a você e tudo o que eu não podia fazer por você, eles fizeram. Mas, o seu pai biológico sumiu do mundo quando contei que estava grávida. E aquele que te criou, foi o melhor pai que você podia ter ganho na vida. Aliás, até a Silvia se tornou uma ótima mãe. Eu estava realizada por te ver crescer e tudo mais. 

-Nossa! Eu ainda não consigo acreditar, não mesmo…-Sorriu- mais fico feliz em saber que a senhora sempre esteve por perto. 

-Não foi algo fácil, mas, eu sempre fui grata a eles. 

-Bom, agora tem tudo a ver.

-O que, minha filha? 

-Quando a gente se abraçou lá no hospital, senti algo, uma sensação de proteção, como se fossemos da família mesmo. E olha agora, acabo de descobrir que a senhora é a minha mãe -se aproximou- apesar disso tudo ser uma loucura, eu sempre te considerei uma mãezona mesmo. 

-Então, será que podemos nos abraçar como mãe e filha? -Perguntou. 

-Mais é claro, precisamos disso! -Se levantou- estou feliz por isso, mamãe -finalizou com um forte abraço. 

Ambas ficaram alguns minutos naquele clima além de estarem emocionadas por aquela notícia. Mas, Germano ao descer ficou chocado com aquela cena e logo se aproximou delas. Ele nem imaginava o motivo daquilo. 

-Bom dia, meu amor...Dona Euzébia! 

-Bom dia, patrão...Lili, eu vou voltar a fazer as coisas, qualquer coisa me chamem- comentou ao perceber que ambos precisavam estar sozinhos. 

-Tudo bem! Bom dia, amor da minha vida. 

-Uau, vejo que a senhorita está muito feliz -beijou a- o que aconteceu? 

-Em primeiro lugar, a nossa filha está de volta e isso é incrível. E em segundo lugar…-é interrompida. 

-Você está grávida de novo?

-Germano! -Ironizou- não temos mais disposição para ter uma criança. 

-Bom, então o que é? E porque você está meio emocionada? 

-Continuando, acabei de descobrir que meus pais não são meus pais. 

-Como assim, seus pais não são seus pais? -Estranhou- porque você está dizendo isso agora? 

-Então, é uma longa história...mas, eu sei quem é a minha mãe biológica. 

-É a…-Olhou em direção da cozinha.

-Sim, a Dona Euzébia. 

-Uau! Sério? Mas como isso é possível? 

Como a conversa era longa e chocante ao mesmo tempo, Lili contou tudo o que havia descoberto. Seu marido estava surpreso e feliz por ela e quando a Dona Euzébia voltou ao ambiente…

-É, quer dizer que a minha sogrinha sempre esteve por perto e não sabíamos -brincou- bom, vai ser estranho me acostumar com essa ideia, mas, fico feliz pela notícia. 

-Eu nem sei o que dizer…

Depois de um tempinho, os filhos mais velhos do casal apareceram na área e logo souberam da notícia maravilhosa. Todos no começo não entenderam nada, ficaram boquiabertos mas quando a Dona Euzébia se aproximou, os mesmos abraçaram a, ainda sem entender como aquilo era possível. Desta forma, a família tomou café juntos. 

~**~ 

No quarto da caçula, Lili e Germano se deitaram ao lado da filha.

-Bom dia, princesa! -Acariciou o rosto dela- está na hora de acordar...

-Bom dia! -Respondeu ainda sonolenta- mamãe, papai…

-Bom dia, filhota! Como está se sentido? 

-Bem, papai.

-Que bom! Filha, eu e seu pai temos uma novidade para você…

-Conta! -Sentou-se na cama. 

-Sabe a Dona Euzébia? Ela é sua vovó!

-Agora eu tenho uma vovó?

-Sim! 

-Que legal! 

-Vamos descer? 

-Vamos! Papai, me leva no colo? 

-Claro! 

Assim, Lili trocou a roupa da pequena e os três desceram ao encontro dos demais. A Silvia estava feliz demais com a notícia e quando seu pai colocou-a no chão, a mesma correu até a avó feliz da vida. 

~**~

Depois de um bom tempo para comemorar a boa recuperação da filha e da nova integrante da família, Lili e Germano decidiram reunir todos no restaurante favorito de todos. Chegando lá, eles logo se sentaram na mesa escolhida pela madame. E a noite só estava começando. 

Era uma noite diferente de todas as outras, afinal a família toda estava reunida e feliz por inúmeras de coisas que estavam acontecendo entre eles. Mas, eles não ficaram muito tempo naquele local, porque alguns tinham shows para ir, outros precisavam descansar. E já era mais ou menos, às dez da noite quando Germano, Lili, Silvia e Dona Euzébia voltaram para casa. 

De volta ao lar, Germano pegou a filha que já se encontrava dormindo no carro e a levou imediatamente para o quarto, já que a sua esposa precisava conversar com a mãe sobre algumas decisões. Dona Euzébia, foi diretamente para a cozinha e sua filha seguiu seus passos. E como elas precisavam daquele tempo, Lili pegou em sua mão.

-Então, mãe…-sorriu- ei, não fique assim. 

-Você não sabe o quão gratificante é, ao ouvir isso -abraçou a- minha filha! 

-Isso é muito bom mesmo -ambas ficaram abraçadas por alguns minutos.

-Então filha, o que você queria me dizer? 

-Bom, eu hoje mais cedo conversei com o Germano sobre a senhora. E tive uma ideia, a qual ele concordou. 

-Hum...e qual é a sua ideia? 

-O que acha da senhora se mudar para cá? Sem trabalhar, é claro! 

-Mais como você…-é interrompida. 

-Desculpa, não tem mais e nem menos. 

-Bom, se você quer assim...eu aceito! 

-Os meninos vão amar saber dessa notícia. Amanhã mesmo vou pedir a eles que me ajudem a arrumar aquele quarto.

-Não precisa!

-Claro que precisa. Bom, eu vou indo, fique bem, tá? 

-Você também, minha filha. Boa noite! 

Após conversar com a mãe, Lili subiu para o quarto, estranhou por não encontrar o maridão. Mas após entrar, a porta se fechou sozinha e ela sorriu. 

-Eu sei que é você, seu bobo! -Seguiu andando. 

-Hum...ficou com medo, né? -Provocou a abraçando por trás. 

-Eu? Que nada! -Pulou nele- o que acha de curtirmos um pouco? Matar aquela saudade…

-Hum…-Murmurou- claro! Não perco nenhuma oportunidade. 

Decidido no que iria fazer, Germano pôs a esposa na cama tirando seu vestido leve, o qual ela sempre usava com a intenção de provocá-lo no fim da noite. Ele só estava de bermuda, logo, tirou rapidamente antes de começar qualquer coisa. Fazia um tempinho que ambos não tinham momentos assim, então precisavam curtir aquela noite da melhor forma possível. 

-Por favor, hoje pode tudo! -Ressaltou a madame que já estava por baixo. 

-Sim, patroa! -Sorriu. 

De costume, ele começou pelos longos beijos e mordidas em seus lábios que tinham sabor de mel. E imediatamente passou a dar leves selinhos pelo pescoço dela, até chegar em um de seus mamilos. O mesmo brincou com eles, antes de finalmente chegar em sua intimidade, que já se encontrava molhadinha. 

-Amo quando você fica assim…-passou alguns dedos. 

-Hum…-murmurou enquanto sentia o que ele fazia. 

O maridão se sentiu no paraíso, sua mulher então. Apesar de tudo, a relação sexual deles foi bem quente e quase no fim, a filha mais nova do casal batia na porta e rápidos, eles terminaram e foram até a pequena que estava aguardando pelos pais em seu quarto para contar histórias, entre outras coisas.


Notas Finais


Oi pessoal, desculpa a demora para atualizar... é que aconteceram tantas coisas por aqui, que nem dei conta. Mas, agora voltei! 🥰
Tenham um ótimo final de semana, abraços!


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