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História Amor pra toda vida! T:3 - Sauna


Escrita por: pamangata

Capítulo 147 - Sauna


Fanfic / Fanfiction Amor pra toda vida! T:3 - Sauna

No dia seguinte...

-Filha, eu e seu pai vamos nos casar -comentou a mãe, toda feliz- e nós queremos que você seja nossa madrinha de casamento.

-Mais vocês são casados já. Ou não? -Estranhou.

-Nós vamos renovar os nossos votos -explicou o pai.

-Ah, sim! Bom, é claro que eu aceito ser a madrinha de vocês -fez uma cara super engraçada- que louco, eu ser a madrinha dos meus pais.

-Assim como nós somos padrinhos do seu filho e você do seu irmão caçula- relembrou um deles- nós nem pensamos no que faremos, mas qualquer ideia será muito bem vinda. 

-Hum...-murmurou- poderia ser uma coisa bem simples, apenas para os mais íntimos -sugeriu- é mais prático.

-Também achei.

-Bom, ainda teremos tempo para isso, certo? -Questionou Germano- então, nós precisamos pegar a estrada, né?

-Certo! E acredito que todos nós já estamos prontos.

E eles logo partiram para a viagem. Que seria longa (ou talvez não, dependendo do trânsito). O casal estava muito feliz, além de estarem apaixonados um pelo outro. Já a filha deles se sentia completa, afinal pela primeira vez participaria da renovação de votos entre seus pais.

~**~

[Lili] Não demorou muito, já estávamos em Angra. Germano pegou o pequeno Chris, enquanto eu acordava sua mãe. E quando entramos em casa, estranhamos por estar vazia. Mas, ao avistar a minha mãe com os pequenos na praia respiramos aliviados. Assim, ajudei o meu marido a tirar as coisas do carro e colocar em nossa residência. Por fim, fomos ao encontro dos demais na beira do mar. 

-Eu estava precisando disso.

-Nós estávamos! -Corrigiu ele- vamos curtir tudo o que precisamos.

-Olá, casal! Pensei que não viriam mais. 

-Oi, mãe! -Abracei a.

-Oi, sogrinha linda que mora no meu coração. Nós viemos para ficar! 

-Que máximo! Os nossos pequenos vão amar isso demais. 

-É, percebemos!- Sorri. 

-Bom, cadê a Silvia e o Chris? 

-Estão lá dentro. A viagem foi longa, sabe? 

-Ah, sim! Acho que vou preparar algo para todos nós comermos então. 

-Não precisa, mãe. Agora que estamos aqui, a senhora precisa descansar e deixar as coisas por nossa conta, ok? 

-Filha, eu faço questão de…

-Mãe! 

-Ok, madame já entendi. E eu vou entrar apenas para ver os dois. 

-Faça isso, sogrinha. 

A minha mãe embora nos anos anteriores fosse apenas uma empregada, após a grande descoberta eu e meu marido fizemos questão de cortar esse lance dela ter que nos servir e dar a ela uma vida digna. Desde então, ela realmente passou a fazer parte da nossa família e onde fôssemos fazíamos questão de tê-la por perto. E naquele mesmo dia, o almoço seria por conta do Germano, já que ele estava testando sua habilidade em gastronomia. Enquanto ele ia preparar algo, eu fiquei com as crianças na praia mesmo. 

-Vovó, o tio Dani vai vim? -Perguntou a Duda.

-Vai sim, meu amor. Por que?

-Eu gosto dele e estou com saudade -respondeu -quando ele vem?

-Amanhã princesa.

-Oba! Nanda, o tio vai vir amanhã.

-Mamãe, cadê o papai? Quero jogar bola.

-Filho, jogue com as meninas enquanto ele não vem. Você terá a tarde toda para isso.

-Ah!

-Ei, vem cá dá um beijo na mamãe. Eu estava morrendo de saudades do meu pequeno príncipe- chamei o. 

-Pronto! -Me abraçou fortemente e depois saiu correndo para brincar com as gêmeas.

O louco de ver os três brincando era que não pareciam tio e sobrinhas e sim irmãos ou até mesmo primos. Eu estava avistando eles, quando misteriosamente uma mulher se aproximou da Nanda, parecia conhecê-la.

-Nanda! -Gritei por ela. 

-Oi vovó, era a tia Sofia. Ela perguntou o que estávamos fazendo aqui.

-Tia? -Pausei para pensar- e o que você falou, pequena?

-Você me chamou.

-Hum...melhor assim! Linda, chama o seu tio e sua irmã para entramos. Já está tarde!- Juntei as coisas ao me levantar. 

-Mais já, vovó? 

-Sim!

De fato, eu estava mega preocupada com a nossa segurança, já que  a Sofia supostamente se encontrava pela redondeza. Quando entramos na casa, os três foram para a piscina sob os cuidados da bisa e eu fui ao encontro do Germano. 

-Amor, preciso conversar com você em particular- peguei um copo de água- é urgente! 

-Pois bem, diga!

-Aqui não- olhei ao redor- vamos subir para o nosso quarto. 

-Ok, quando eu acabar de cortar as coisas eu te encontro lá. 

-Tudo bem! 

Assim eu fiz, subi com o resto das coisas que estavam espalhadas na sala. E logo a Silvia veio atrás com o seu menino no colo. 

-Mãe, a senhora está bem?

-Sim, meu bem. Estou apenas cansada da viagem longa e como a senhorita já sabe, as crianças não param um segundo- me deitei na cama- e aí, como está o nosso baby?

-Realmente a viagem foi exaustiva e aqueles arteiros não sossegam. Enfim, ele não quer dormir de jeito nenhum, minha avó já tentou...você não quer fazer essa honra? 

-É, claro!- Sorri. 

-Bom, acho que você não se importa se eu ficar com os meninos um pouco, né? 

-Imagina! Vai lá e deixa esse boneco aqui comigo. 

-Obrigada!

Eu sabia que ela precisava ficar um pouco com as meninas principalmente, então eu não via o porquê de mantê-la ali no quarto. Sendo assim, coloquei o Chris para dormir ao meu lado e quando Germano chegou, fui direto no assunto. 

-Você está sabendo de algo lá do Rio? Alguma notícia.

-Até o momento não, porquê?

-Bom, nem sei como te dizer isso mas estamos correndo sérios riscos em sermos atacados pela nossa filha mais uma vez- contei, deixando o boquiaberto sem entender. 

-Como procede isso? 

-Ela está aqui em Angra, meu bem. Não sei como isso aconteceu, mas é a verdade. 

-Como assim? 

-Eu vi ela chamando a Nanda para perto na praia agora a pouco.  

-Lili...

-Por favor, faça algo!- Pedi- eu não quero ter que ficar aqui, preocupada, sem poder contar a nossa única filha o que verdadeiramente está acontecendo. E além do mais, não quero que ela tenha suas crises nervosas e parar numa cama de hospital como tem sido nos últimos dias. 

-Amor, eu vou saber direito sobre isso. E prometo que vai ficar tudo bem, aliás seguranças já teremos por toda parte mas preciso avisá-los sobre. 

-Tudo bem! Eu não estou pedindo isso só pelo nosso bem e sim pela nossa família em si. 

-Linda, eu entendo! Mas, mantenha calma para que a Silvia não perceba nada. 

-Vou tentar disfarçar, mas você conhece a nossa menina. 

-Ok! Vou resolver tudo logo. 

-Vai lá!  

~**~

Todos estavam na mesa para almoçar, quando um dos celulares que se encontrava no ambiente passou a tocar. Era do Germano, que logo pediu licença para atender o Zé Pedro num local mais privado. 

-Alô, Germano?

-Oi Zé, o que me traz de notícias?

-Não são boas. A Sofia fugiu durante a transferência.

-É, eu esperava por essa confirmação. A Lili viu ela por aqui e justamente sobre esse assunto que eu queria falar com você. 

-Meu Deus, Germano! Tomem muito cuidado por aí, essa mulher está incontrolável. Enfim, o que deseja falar? 

-Eu contratei uns seguranças para vir a partir de segunda, mas quero que você entre em contato com a empresa e mande todos vir o quanto antes. E se for possível também, peça uns homens a mais. Enfim, eu estou tentando entrar em contato com o Peixoto e não consigo, será que você poderia fazer um favor em avisá-lo sobre tudo isso? 

-Claro! Eu farei tudo para deixar todos vocês ainda mais seguros. E irei agora mesmo providenciar tudo. 

-Por favor, não comente nada disso com ninguém a não ser que seja na parte de segurança. 

-Tudo bem! Quando eu finalizar tudo, eu te retorno. 

-Beleza! Obrigado mais uma vez.

-Imagina! ~off. 

Ao voltar para a mesa, fez uma cara boa para Lili, mostrando que algumas coisas estavam sendo feitas. A mesma retribuiu com um belíssimo sorriso. Os caçulas que ali estavam, logo foram brincar na sala, Silvia e Dona Euzébia retiraram as coisas que estavam sob a mesa, deixando o casal um pouco só.

-Falei com o Zé e está tudo sob controle- contou num tom baixo.

-Obrigada!

-Quando eu acabar de lavar a louça, vamos subir tá?

-Claro! Eu até ajudo você, se quiser.

-Qualquer ajuda será bem vinda. Vem, vamos!

Ambos foram para a cozinha e a pedido deles, as mulheres que lá se encontravam se retiraram. Os pombinhos ali, não dariam certo como se podia imaginar. Era mão boba para cá, para lá...Tapinhas, gargalhadas espontâneas e por um instante, o clima esquentou.

-Isso não vai dar bom.

-Não mesmo -olhou o volume que vinha da sua própria bermuda- como resolver?

-Hum...podemos resolver ali -puxou o para a Sauna.

-Aqui? Mais...

-Ninguém vai saber que estamos aqui -fechou a porta- aliás, ninguém sabe mexer nisso, a não ser nós dois.

-Esperta!

-Você ainda não viu nada- tirou sua saída de praia jogando por cima dele. 

-Por favor, seja rápida- ordenou- não aguento esperar.

-Hum...não aguenta? -Sentou em seu colo, apertando seus músculos- vai ter que aguentar! -Cochichou.

-Oh, my god!

-Xiu!

Lili, estava irreconhecível naquele momento. Nem mesmo seu marido conseguia fazer algo. A mesma controlava a relação (mulheres). Aos beijos, ela tirou a blusa dele e depois desfez o nó da bermuda, deixando-o apenas de cueca.

Devagar, apertou sua parte íntima, fazendo soltar um gemido. Por um instante, seu cônjuge passou suas mãos por toda sua curva até a bunda. E logo voltou, colocando uma das mãos na nuca dela e outra na cintura e tascou um beijaço na mesma que rebolava em cima de si se encaixada perfeitamente nele. 

Foram movimentos bruscos, os quais deixavam os loucos por prazeres, querendo mais e mais. E o clima por ali estava cada vez mais quente. Mas o que não sabiam, era o fato de alguém ter apertado os botões daquela sauna do lado de fora. E a quentura que sentiam por ali, não era apenas por estarem transando e sim por terem ativado os recursos.

Sem perceber, ambos se amavam loucamente por ali e quando finalmente recuperaram seus fôlegos, notaram algo. 

-Aqui está quente mesmo ou será que os nossos corpos esquentaram demais? -Questionou um ao outro. 

-É...bom, talvez sejam os nossos corpos mesmo ou não, afinal estamos numa sauna -respondeu- e ninguém sabe ligar. 

-Verdade! Acho que devíamos ir direto para a piscina. 

-Partiu! -Se levantaram- espera...acho que estamos sendo aquecidos aqui. Veja, as luzes estão ligadas. 

-Ué, que estranho- tentou abrir a porta- estamos presos por uns dez minutos. 

-Poxa Lili, fala isso não. 

-Calma amor, nós vamos sair daqui -bateu na porta como solução- alguém poderia nos salvar? 

-Meu deus, isso é uma loucura! -Gargalhou- amor, isso porque não sabem mexer para ativar, né? Imagina se soubessem. 

-Germano para de falar e me ajuda, eu sozinha não dou conta. 

-Tá bom, madame. 

É, o que eles não esperavam aconteceu. Por sorte, depois que acabasse os dez minutos eles poderiam sair, caso ninguém ajudasse os, o que de fato houve. Após a liberação, os pombinhos foram até o restante.

-Mãe, Silvia...foram vocês que ligaram a sauna? 

-Não filha, eu nem levantei.

-Eu também não fui. Porquê? 

-Bom, eu e a sua mãe estamos lá, mas deixamos desligado. Só que alguém conseguiu ligar e achávamos que ninguém sabia fazer isso. 

-Ah, já sei o que foi...- Riu- eu pedi ao Arthur para chamar vocês lá na cozinha e como não estavam por lá, eu falei para ele desligar as luzes e com certeza deve ter ativado sem querer. Mais espera, o que vocês estariam fazendo lá sem funcionar? Hum...já entendi! Vocês não perdem uma oportunidade. 

-Filha! -Ironizou Lili. 

-Mais enfim, porque você estava procurando pela gente? 

-Para avisar que o Rafa irá trazer a Karina amanhã, ele fará umas fotos por aqui e pediu para ficarmos com ela. E é bom até para ela, já que a mãe voltou ao Rio.

-É...-Lili olhou para o marido, depois para a filha- ah, que bom que ela virá.

-Ou, vocês não estão escondendo nada, né? -Percebeu a reação dos pais ao falar da irmã.

-É claro que não, meu amor. Sua mãe está sob o efeito daqueles hormônios -brincou- que bom que as crianças estão dormindo, pelo menos teremos um pouco de paz -finalizou.

-Sim, Germano! -Concordou a sogra- acho que eu irei fazer o mesmo, com licença. 

-Eu vou também. Tchau pombinhos, juízo! 

Sem muita opção, eles acabaram resolvendo descansar por ali também ao lado das crianças que estavam deitadas no tapete no meio da sala.



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