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História Amor Proibido - Sangue, suor e lágrimas. Parte 2


Escrita por: sthesouza

Notas do Autor


CHEGANDO AO SOM DE KOKOBOP SOAPSOAPSO
Olaaa meus cotton-candy <3
Tudo bem com vocês?
*atenção aos detalhes do capítulo*
Boa leitura!

Capítulo 18 - Sangue, suor e lágrimas. Parte 2


Fogo e fumaça... 

Era tudo o que Namjoon via naquele momento. Seu coração estava acelerado e os lábios quentes pedindo mais beijos de Seokjin. 

A quantidade de fumaça faziam seus olhos lacrimejarem e seu nariz arder. Ele precisava buscar um pano limpo que pudesse molhar para pôr em seu rosto ou morreria asfixiado.

Andar por todas aquelas cinzas, madeiras rachadas e fogo pelas paredes não estava sendo fácil. Ele não tinha onde se apoiar e seu equilíbrio não era lá um dos melhores.

Ao chegar em um cômodo um pouco menos afetado pelo fogo, parou e tentou raciocinar para onde o menino havia ido. Haviam duas possibilidades, ou ele ainda estava no banheiro ou foi para algum lugar que se sentisse mais seguro.

Ao ouvir um estrondo forte, Namjoon resolveu parar de pensar e correr para o banheiro em busca do Jungkook. Ele não poderia perder tempo, até porque não fazia a mínima ideia de como o menino poderia estar agora.

Ele conhecia aquele orfanato como a palma de suas mãos, então se dirigiu ao segundo andar para ir até o banheiro que as crianças utilizavam. 

Ele queria correr, mas a escada era de madeira e já continha fogo pelas laterais. Ele subiu com toda calma que conseguiu retirar de seu corpo naquele momento. 

Quando deu de cara com o corredor, Namjoon correu, correu muito e finalmente chegou no bendito banheiro que continha fogo pelo teto e muita fumaça.

Entrou, abanando a fumaça que invadia suas narinas, e procurou pelas portas dos sanitários. Todas estavam abertas e não havia nenhum sinal de Jungkook. 

Passou suas mãos nervosamente pelos seu cabelos e visualizou um conjunto de toalhas intactas penduradas. Correu, pegou-as e molhou-as por completo na pia. Ele e Jungkook iriam precisar respirar.

Após tirar o excesso de água, Namjoon saiu daquele lugar e seguiu até os dormitórios. O som das madeiras queimando estava mais alto e seria quase impossível ele ouvir alguém.

Assim que abriu a porta do dormitório, parte do teto desabou e um vergalhão veio com tudo em sua direção. Ele não teve tempo o suficiente para desviar por completo e ele acertou seu braço, fazendo um corte profundo.

Namjoon sentia dor, muita dor. Seu braço expelia sangue e suas mãos estavam trêmulas. Ele sentia como se tudo quisesse que ele morresse, mas não deixaria isso acontecer. Não enquanto Jungkook estiver ali correndo risco de vida.

Com esse pensamento, retirou uns vestígios de vergalhão de seu corte, tirou a jaqueta que vestia e, em seguida, sua blusa. Ele amarrou a blusa sobre o corte com a não livre e os dentes. 

O calor parecia ter ficado mais intenso, então pegou a jaqueta e as toalhas e foi em direção à porta do dormitório. O teto estava fraco e se ele não entrasse agora, seria tarde.

Namjoon entrou pulando tudo que via pela sua frente e já conseguia ter uma visão das camas. Parecia que ninguém havia entrado ali. Tirando o fato de que estavam sujas pelas cinzas que caíam do teto, as camas estavam intactas.

Ele começou a revirar as coisas, olhou pelos cantos e dentro dos enormes armários. Começou a olhar embaixo de todas as camas e viu algo debaixo da última.

Namjoon correu até lá e sentia um sorriso vir em seu rosto. Finalmente havia encontrado o menino. Ou, na verdade, eram apenas um monte de ursos entulhados que fizeram Namjoon se desesperar novamente.

Ele começou a chorar... chorar de agonia. Não sabia mais o que fazer. Todos os outros cômodos estavam completamente arruinados. Se o menino estivesse em algum deles, Jungkook estaria morto agora.

Namjoon soluçou alto e o desespero de Seokjin veio a sua cabeça. Ele não queria decepcionar o menor. Se sentiria culpado pelo resto da vida, caso não encontrasse o pequeno.

— Hyung... -ao ouvir um sussurro, Namjoon ergueu rapidamente a sua cabeça e virou-se em direção a voz. Era Jungkook.

Namjoon não teve tempo de comemorar ou reagir, pois o menino começou a ter falta de ar.

— Jungkook! -correu até o menor, que começou a soltar sangue pelo nariz, colocou uma de suas toalhas molhadas pelo rosto dele e abraçou-o.

Minutos se passaram e o menino parou de ter a crise. Namjoon estava zonzo, não enxergava por completo e uma fraqueza parecia querer atingir seu corpo. Ele havia perdido muito sangue.

Afrouxou o abraço que havia dado em Jungkook e colocou o menino de frente para si. Jungkook caiu em seu braços e o Kim pôde sentir o corpo do mais novo mole. Ele havia desmaiado por falta de ar limpo. Caso não saísse dali, morreria.

O desespero retornou ao peito de Namjoon. Ele não tinha certeza de que conseguiria sair dali e salvar Jungkook, o menino que havia conquistado seu coração e agora implorava silenciosamente por proteção.

Mais um estrondo se fez presente e Namjoon tentou com toda força se levantar, com o menino em seu colo. Ele já estava de pé, mas suas pernas bambeavam e seus braços tremiam. 

Após colocar uma toalha próxima ao seu rosto, deu alguns passos com certa dificuldade. Estava difícil caminhar, mas precisava conseguir. Ele conseguiria.

Namjoon andou em passos arrastados pelo corredor. Tudo girava e ele não sabia mais de onde tirar forças. A toalha não estava adiantando muito em sua respiração, já que a quantidade de fumaça havia triplicado. 

Sem que percebesse, lágrimas começaram a cair desesperadamente pelo seu rosto. Ele não queria morrer daquele jeito. Ele não queria que Jungkook morresse daquele jeito e tão novo.

Encostou-se em uma parte da parede e apoiou sua cabeça, enquanto pedia para que seus pais lhe ajudassem a proteger aquela criança.

O loiro apertou mais Jungkook em si, implorando silenciosamente que fosse o suficiente para manter o menino em seus braços.

Eles estavam chegando na escada, mas ao olhá-la as esperanças de Namjoon esvaíram-se. Os sete últimos degraus da escada haviam desabado. 

Do lado de fora, Jin não fazia outra coisa além de chorar. Seu peito doía e um mau pressentimento fazia-o chorar ainda mais. 

Yoongi, que havia visto a notícia pelo noticiário de TV, foi correndo até o local. Ele sentia medo, mas continuava dizendo para Jin que tudo ficaria bem.

Eles estavam abraçados, olhando esperançosamente para a porta de entrada do orfanato. Por mais que algo dissesse para eles que estava tudo acabado, seus corações faziam-os contrariar tudo isso.

E foram essas esperanças que os mantiveram fortes o suficiente para ouvir os bombeiros gritando e médicos correndo até a entrada do orfanato.

Namjoon apareceu na porta mancando com o JungKook em seus braços. Jin e Yoongi choravam de alegria e preocupação pelo tanto de sangue que continha em sua roupa.

Antes que os médicos alcançassem-os, Namjoon caiu de joelhos no chão e dava pra ver seu corpo claramente mole. Ele estava prestes a desmaiar. 

O que veio a seguir foi tudo muito corrido. Só era possível ouvir a gritaria de comando entre os médicos e as macas, com Namjoon e Jungkook, sendo postas em ambulâncias diferentes.

Yoongi, ao ver que Jin estava atordoado, colocou-o na ambulância com o JungKook e correu para a do Namjoon. Afinal, a criança não podia ir sozinha, o diretor tinha que resolver a situação das outras crianças e, como Jin havia explicado entre soluços, ele havia conversado um pouco com o menino. Consequentemente, Yoongi pensou que ele estaria mais apto a ser o acompanhante de Jungkook.

Yoongi observava as diferentes tonalidades de vermelho nas roupas de Namjoon e a dificuldade de respirar em que ele estava. Namjoon era um anjo que estava no lugar certo e hora certa para salvar o menino. Ele estava orgulhoso do seu melhor amigo.

Ele tentou conter as suas lágrimas e buscou o celular no bolso de sua calça. Ele precisava avisar a Rosé sobre o ocorrido.

Na outra ambulância, Jin chorava em silêncio acariciando os cabelos negros do pequeno Jungkook. Ele ainda estava com muito medo por não saber a situação em que o pequeno se encontrava. A única coisa que o contaram é que o menino de cabelos negros estava inconsciente.

Sua mão apertava de maneira carinhosa as pequeninas do menino. O sangue seco em suas narinas o deixava um pouco mais preocupado.

Ao pensar no sangue, lembrou da imagem de Namjoon. Ele continha muito sangue na roupa e tinha certeza que não era apenas do menino. Com certeza havia se ferido de alguma forma e, ao pensar nisso, Jin quis chorar ainda mais por não ter notícias dele.

Quando chegaram ao hospital, a única coisa que Jin e Yoongi puderam fazer foi mofar na sala de espera com todas as suas frustrações.

Jin não tinha mais lágrimas para chorar e Yoongi tentava se controlar ao máximo para estar forte o suficiente para transmitir força a Jin.

 

 

 

[...]

 

 

Exatos dois dias haviam se passado e Jin não saía por nada do hospital. Yoongi e Rosé já tentaram de tudo, mas o Kim era teimoso e se negava de todas as formas a sair daquele ambiente.

Para ele, toda aquela espera estava começando a valer a pena. Namjoon ainda não podia receber visitas, mas hoje seria a primeira vez que veria Jungkook após o acontecido.

O menino havia acordado e não se encontrava em nenhum risco, porém teria que permanecer para se recuperar. Seus pulmões haviam sofrido bastante com o tanto de fumaça tóxica inalada. Por isso, ainda respirava com ajuda de aparelhos para evitar crises respiratórias.

Jin estava sozinho, pois havia peço para Rosé ir descansar e Yoongi ajeitar as coisas na empresa e dormir um pouco. Era irônico ele pedir tudo isso sendo que não fazia o mesmo.

Ao Jin entrar na sala, Jungkook encarou a porta e abriu um enorme sorriso ao ver quem era. Ele pensou que estava sozinho este tempo inteiro, mas toda vez que perguntava as enfermeiras se havia alguém o esperando, sempre diziam: "Seu responsável Kim Seokjin veio com você e permanece no hospital desde quando você chegou."

Claro que o pequeno sentia seu coração palpitar toda vez que ouvia isso. Uma vez, uma das enfermeiras se referiu a Jin como seu pai e Jungkook imaginou um pouco como seria ter um pai como ele.

Seokjin sentou-se na poltrona, ao lado da cama, e segurou as mãos de Jungkook que retribuiu o aperto que Kim havia dado.

— Como você está? -Jin perguntou levando uma mão aos cabelos negros e deixando leves carinhos.

— Estou bem e você hyung? Parece cansado. -disse levando uma de suas mãozinhas até a bochecha do maior e olhando-o com preocupação.

— Eu estou bem, kookie. Não se preocupe ok? -ele assente com a cabeça, mesmo sabendo que era mentira do acastanhado.

— O Namjoon-hyung está bem? Ele ainda não veio me ver hoje. -disse com um biquinho triste e Jin franze a testa.

— Como assim "não veio me ver hoje"? -Jin perguntou com cautela.

— O hyung vem me visitar no horário de visitas. Eu até briguei com ele dizendo que nesse horário você poderia querer vê-lo, mas o hyung não me ouve e passa horas aqui comigo conversando. -Jin sentiu algo estranho em si. Como Namjoon visita o JungKook se não pode receber visitas? Afinal, se ele não pode receber visitas é porque o estado não está bom e sair da maca para visitar outro paciente é a última coisa que deixariam-o fazer.

Jin tentou esquecer um pouco isso porque tiraria a limpo em outra hora. Então passou o resto do horário de visitas mimando o pequeno e conversando sobre o acontecido. Jungkook contou que estava escondido no dormitório feminino por conter menos fumaça e fogo. Ele disse que também ouviu passos e um resmungo de dor após o teto do dormitório masculino desabar.

Ele começou a tossir bastante, o pouco de fumaça que continha no cômodo era o suficiente para atacar seus pulmões. A irritação ocorreu mais rápido por causa da sua bronquite.

Infelizmente, o horário de visitas havia acabado. Para os dois, o tempo havia voado deixando-os um pouco tristes por não poderem ficar mais tempo juntos.

Ao sair da sala do pequeno, Jin foi até uma enfermeira que mexia em umas papeladas. Ela iria levá-lo até a sala do Namjoon, querendo ou não.

— Com licença... -disse em tom baixo ao se aproximar da enfermeira.

— Sim? -virou-se e disse de maneira simpática.

— É que o meu namorado está internado e eu estava visitando o meu... -Jin parou para pensar. O que ele diria que Jungkook era? — O meu...filho. É! Isso... filho! -a enfermeira cobriu a boca para esconder um sorrisinho que a fofura de Seokjin fez-a abrir. 

— Ficou bastante tempo com seu filho e quer a minha ajuda para ver o seu namorado? -Jin assentiu. — Qual é o nome dele? 

— Kim Namjoon. -ao ouvir o nome, a enfermeira arregalou os olhos e encarou melhor o homem a sua frente. 

— V-você... Quero dizer, o senhor é o Kim Seokjin? -ele assentiu novamente. — C-claro que posso ajudá-lo. Venha comigo! -ela disse um pouco nervosa e começou a caminhar até uma porta, não muito distante de onde estávamos.

Ela caminhava um pouco desengonçada e parecia nervosa. Jin se perguntava se aquilo era pela sua presença ou pelo Namjoon. Claro que ele pensou que seria pelo Namjoon, aquele Don Juan de quinta.

— É aqui. Fique a vontade! Daqui há 10 minutos virei buscá-lo para voltar a sala de espera. Tudo bem? 

— Tudo sim. Muito obrigada! -Jin abriu um enorme sorriso e a enfermeira suspirou apaixonada pela beleza do homem.

— P-posso fazer uma pergunta? -Jin assente. — Você também se interessa por mulheres? -ela perguntou esperançosa e Jin apenas sorriu.

— Licença, senhorita. -curvou levemente a cabeça e entrou na sala.

Jin fechou a porta rindo e balançando a cabeça em negação. Ele ainda não acreditava que a enfermeira estava daquele jeito por causa dele.

— Seokjin? O que você está fazendo aqui? -a voz fraca de Namjoon ecoou pelo quarto e Jin continuou parado de costas.

Por um momento se sentiu nervoso ao estar na presença de Namjoon. O "beijo" que haviam dado, voltou a cabeça do menor e suas bochechas coraram de imediato.

— Jin? -Namjoon chamou-o ao notar que o mais baixo estava agindo de forma estranha.

Então o Kim castanho respirou fundo e virou-se para Namjoon. Ele tinha que ser firme caso o maior viesse com brincadeirinhas sobre o ocorrido. Foi apenas um momento de desespero.

— Oi, Namjoon! Como você está? -perguntou se aproximando da maca.

— Seokjin... como entrou aqui? -Namjoon questionou novamente.

— Como eu entrei aqui? É sério isso? Eu passo dias aqui nesse hospital mofando na sala de espera, preocupado, não como, não durmo e quando finalmente consigo te ver você me recebe assim? Eu que tenho que fazer perguntas aqui. Por que você não pode receber visitas, mas pode visitar Jungkook? Isso não faz o mínimo sentido, Kim Namjoon. Espero que tenha uma boa respostas porque não me convenço facilmente. -Jin colocou tudo para fora e Namjoon apenas escutou tudo encarando-o.

Namjoon não esperava que ele realmente permanecesse no hospital por todos esses dias por sua causa. Ele ainda não acreditava que Jin passou por tudo isso apenas por preocupação.

— Eu mandei impedirem a entrada de visitas para mim. -se pronunciou em meio ao silêncio.

— Você acha isso justo? Você acha justo fazer isso com as pessoas que se preocupam com você, que estão lá fora angustiadas em busca de notícias suas? -Jin colocou pra fora já sentindo seus olhos marejarem. 

O peito de Jin ardia e isso fazia com que mais lágrimas se acumulassem em sua vista. Ele estava colocando toda aquela agonia e desespero, que sentiu durante esse tempo, para fora. E Namjoon entendia isso.

— Eu não acho justo, Jin. Mas é melhor do que vocês me verem nesse estado em que eu me encontro. Não quero que me vejam assim. Eu estou acabado, Jin. -sussurrou em uma voz sôfrega.

Ele queria que ninguém soubesse o quanto seus pulmões doem, sua cabeça parece querer explodir, suas pernas parecem que foram mastigadas e o corte no braço não parava de arder.

Jin não aguentou segurar as lágrimas e chorou. Ele chorou de soluçar. Namjoon se sentou, com cuidado, na maca e chamou Jin com a mão. 

Quando menos esperou, Jin já estava em seus braços segurando-o fortemente. Namjoon apenas fechou os olhos e apreciou o cheiro do menor. Então ele lembrou de todas as vezes, quando estava no meio do fogo, que pensou em nunca mais poder sentir o cheiro, a pela, os beijos na bochecha e até mesmo os lábios de Jin.

— Eu fiquei com medo de nunca mais te ver, Namjoon. -Jin disse entre os soluços, que fechou os olhos ao sentir Namjoon beijar o topo de sua cabeça.

— Eu também, Jinnie. -se afastou um pouco do menor e olhos em seus olhos. — Por isso eu estou aqui. Você me incentivou a passar por todo aquele fogo e sair vivo com Jungkook. -sorriu minimamente e aproximou seu rosto no de Seokjin.

Namjoon sentia uma enorme vontade de beijar aqueles lábios, mas beijar mesmo e deixá-los inchados de tantas mordidas. Ao sentir a respiração de Jin em seus lábios, ele se conteve e ergueu a cabeça até a testa deixando um selar nela.

Por um momento, Jin quis que Namjoon o beijasse. Mas foi como havia pensado, em todas as vezes que lembrava do beijo, aquilo ocorreu por ambos estarem desesperados.

— Mas me responde... você está bem? -Jin disse tentando quebrar o clima e Namjoon riu ao notar.

— Tirando o fato de que torci feio o pé, ter um corte enorme no braço, olhos e nariz queimando, estou ótimo. -disse irônico para fazer Jin sorrir, e conseguiu.

— Pelo menos você não se queimou. Seria pior sentir sua pele fritando. -Namjoon fez uma careta ao imaginar e Jin soltou uma risada cansada, atraindo a atenção de Namjoon.

— Você precisa descansar e comer. Não quero que você fique doente. -Namjoon aconselhou.

— Eu estou bem. Não se preocupe.

Namjoon ia discordar, mas a porta foi aberta revelando uma enfermeira que já era conhecida por Seokjin. 

— Senhor Seokjin? -ela falou com a voz trêmula e estava corada.

— Já se passaram dez minutos? -perguntou mais para si do que para ela.

— Não, mas tem alguém querendo falar com o senhor na sala de espera. -Jin apenas assentiu e virou-se para Namjoon.

— Eu preciso ir agora. Mais tarde tento vir aqui novamente. -Jin se aproximou e deixou um beijo na testa de Namjoon. — Descanse para se recuperar mais rápido. -sussurrou e saiu.

Assim que Jin saiu, a enfermeira foi ajeitar os soros e injetar alguns remédios na veia de Namjoon.

— O senhor tem um namorado incrível. Ele não saiu nem por um segundo de dentro deste hospital. Isso que é amor de verdade. -ela disse ao passar o álcool onde encaixaria a agulha.

— Namorado? -Namjoon questionou confuso.

— Sim, o senhor Seokjin. -a única coisa que Namjoon conseguiu fazer foi sorrir e sentir seu peito aquecer.

Seokjin que havia saído da sala, caminhava pelos longos corredores que levavam até a sala de espera. Faziam algumas horas que Yoongi havia saído do hospital, mas ainda era cedo para ele voltar. 

Ao chegar na sala de espera, seus pés travaram. Ele não acreditava em quem estava ali. O homem dava passos largos e lentos até si, até que ficaram frente a frente. 

Seokjin? -o homem diz claramente preocupado com o menor a sua frente.

 

Jin pensava estar em algum tipo de sonho ou pesadelo. Talvez o cansaço estivesse contrariando sua mente.

 

Hyosang?


Notas Finais


Pensando na coreografia maravilhosa de The Eve... recomendo assistirem.


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