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História Amor Proibido - Distrust


Escrita por: Bizzlewithdrew

Notas do Autor


Olhem quem chegou a tia Mc Hails!
Espero que tenham uma boa leitura, e leiam as notas finais amores tenho uma coisa importante a dizer lá!

Capítulo 3 - Distrust


   Pov. Justin 

   Tentei mexer-me mas algo pesado sobre mim impediu-me, abri lentamente os olhos e logo a vi deitada sobre o meu peito, seus cabelos pretos lisos estavam todos bagunçados, sua perna sobre as minhas, sua carinha de anjo a dormir, ela era sem duvida o que eu mais amava. Eu amava tanto esta mulher, ela fazia-me tão feliz todos os dias que não me arrependia de me ter apaixonado por ela. Era com ela que eu queria construir uma família, a nossa família.
   Jullie começou a remexer-se na cama e abrindo os olhos lentamente, olhou pra mim e sorriu.

  - Bom dia Justin - disse muito baixo devido à voz sonolenta.

  - Bom dia amorzinho - respondi beijando a sua testa.

  - Pareces feliz hoje ou é impressão minha? - 
Perguntou ela

  - Não é impressão tua, eu estou mesmo feliz. - disse com um sorriso estampado no meu rosto enquanto a olhava.

  - E posso saber o porquê dessa felicidade toda? - perguntou com um olhar de quem estava perdida. Não acredito que ela se tinha esquecido. 

  - Não te lembras Jullie? A Hailey vem viver aqui pra casa. - disse como fosse óbvio 

  - Aí Justin eu não sei o porque de a queres cá em casa, juro que não consigo perceber essa tua obsessão por ela! - disse meio irritada e levando-se da cama.

  - Não é obsessão! - retruquei.

  - Não é?? Então diz-me o que é? - perguntou indo na direção da casa de banho. 

  - Simplesmente eu acho que ela não tem necessidade de estar na casa dela sozinha. Não te esqueças que ela não tem a família dela por perto, então eu acho que não tem mal nenhum ela vir viver para aqui, ao menos tem gente aqui que pode conversar e divertir-se. Além disso esta casa é muito grande para sermos só nós os dois nela! - falei com um tom de voz mais alto para que Jullie me pudesse ouvir 

  - Aii Justin, tu sabes que eu não gosto dela! - disse assim que saiu da casa de banho indo em direção ao closet.

  - Agora eu digo! Não consigo perceber o porquê de não gostares dela? - perguntei erguendo as minhas sobrancelhas mas não deixei Jullie responder - Hailey nunca te  fez nada de mal para tu a odiares, ela sempre quis ter uma boa relação contigo, mas tu sempre deste para trás nunca deste a mão a torcer. No princípio tu até te começaste a falar com ela, mas desde que soubeste que eu e ela já nós tínhamos envolvido no passado, deixaste de lhe falar, começaste a ser mal educada, rude e estares sempre a mandar das tuas boquinhas ignorantes para a Hailey sempre que ela está cá em casa. Isso já cansa Jullie! - falei com um tom de voz já irritado.

  - E eu começo a pensar que tu não me amas! Tas sempre preocupado com ela, nunca te preocupas comigo! É sempre a Hailey em primeiro lugar, a Hailey é aquilo, a Hailey é o outro, a Hailey é tudo. Poxa Justin, o teu mundo não é só a Hailey eu também existo não sei se te lembras! - as palavras de Jullie eram as palavras mais absurdas deste planeta.

  - Como é que tens coragem de dizer isso? Eu não penso só na Hailey! Além disso quem parece que não me ama és tu muitas das vezes parece que só estás comigo pelo meu dinheiro, porque é isso que tu demonstras quando dizes que não queres a Hailey cá em casa. Para tua informação a casa é minha eu meto a viver aqui quem eu quero e quem me apetecer, ah e para que saibas eu conheço a Hailey há mais tempo que tu. Eu é que decido tudo, sou eu que mando nesta porra toda, consegui isto tudo com o meu esforço e tu vens agora e achas que podes mandar?? Estás muito enganada Jullie, tu és uma egoísta e uma cínica......- nem pude dizer mais nada antes de sentir a minha bochecha a arder, tinha acabado de levar uma boa chapada, só aí comecei a perceber o peso que as minha palavras tinham. Tentei falar alguma coisa mas Jullie já tinha saído do quarto, corri atrás dela chamando-a ao mesmo tempo - JULLIE EU NÃO QUERIA DIZER AQUILO, JULLIE. EU JURO. JULLIE DEIXA-ME EXPLICAR.

  - Justin deixa-me! Não precisas de te explicar, pelos vistos é isso que pensas de mim. - disse com uma voz chorosa - Não venhas atrás de mim só quero ficar sozinha, preciso de espairecer. - falou firme assim que percebeu que eu me aproximava. Jullie começou a andar até á porta de casa e saiu fechando-a com toda a sua força. Ver Jullie neste estado e saber que foi eu que provoquei,  deixava-me acabado, apetecia-me morrer. Tinha um peso na consciência, então fui andando em direção ao sofá e ali me sentei pensando no que poderia fazer para que ela me desculpasse.


   Pov. Jullie 

   Saí daquela casa quase a correr, fui em direção ao meu carro, entrei nele e liguei-o saindo cantando pneu. Por muito que as palavras de Justin não me tivessem afetado em minimamente nada, não iria ficar naquela casa a ver o espetáculo e fazer figura de ursa quando aquela pivete lá chegasse. As palavras de Justin não me tinham tocado, eu sei como sou e não vão ser umas meras palavras de um rapazinho como ele que me vão afetar ou fazer mudar, se eu o amo? Claro que não, apenas quero o seu dinheiro, não me preocupa o que fala sobre mim ou o que ele pensa. Aprendi a lidar com tudo isso, então nada me afeta. 

    Algum tempo depois cheguei ao meu destino, aqui estava eu diante desta casa onde eu passava todos os dias, que dizia ao Justin que ia trabalhar, mas no pensamento dele, eu sou uma simples bancária, mas o que ele não sabe é que sou muito mais do que isso. Por muito que ele já tenha batalhado comigo para eu deixar de trabalhar eu não posso aceitar, terei sempre de dizer que gosto de fazer aquilo que sempre fiz na vida. Entrei dentro da mansão, uma mansão na qual só conseguimos comprar com todo o dinheiro que já foi desviado da conta do Justin - Meu deus ser namorada de um milionário serve para alguma coisa! - pensei comigo mesma. Subi as escadas de mármore que dava para o primeiro piso, persegui pelo corredor do meu lado esquerdo, um corredor com pelo menos umas 13 portas. Ao longo do corredor podíamos apreciar vários quadros com paisagens de várias partes do mundo, o que custa milhares de dólares. Tudo muito bem iluminado. Cheguei ao final do corredor dando de caras com duas portas de madeira maciça, coloquei a minha mão na maçaneta gelada e comecei a abrir a porta.

   Pov. Hailey 

   Acordei com os raios de sol na minha cara, não acredito que me tinha esquecido de fechar as cortinas ontem à noite. Olhei para o relógio da minha mesinha de cabeceira e este marcava 9:34, não poderia ficar muito mais tempo na cama. Por muito que me tivesse a custar sair dela, estava tão confortável aqui deitada e tão quentinha. Levantei-me e fui em direção à casa de banho, liguei a água do duche, tirei o meu pijama e fui para dentro do duche. Lá eu, meus cabelos e o meu corpo, mesmo já tomando o meu banho fiquei ali a pensar na vida e com a água a correr por mim a baixo.

   Será que eu estava a fazer a escolha certa? Tinha se passado uma semana que tinha chegado, uma semana que eu aceitei ir viver na casa do Justin, pedi-lhe uma semana para poder arrumar todas as minhas coisas porque se dependesse do Justin eu teria ido no próprio dia, mas será que eu tinha feito a escolha certa? Será que isto era o melhor para mim? 
   Recuei no tempo e lembrei-me do dia em que aceitei.

   * Flashback no *

    - Esta nossa tarde pode acontecer todos os dias, basta tu aceitares vir viver comigo, assim podemos fazer isto o dia inteiro, aquela casa é muito grande para viverem lá apenas duas pessoas, eu e a Jullie. Vem comigo Hailey, eu detesto ter que te deixar aqui sozinha nesta casa e ter que adormecer todas as noites a pensar se tu estás bem ou não. Vou te fazer de novo a pergunta e espero que a resposta seja diferente. Hailey aceitas vir viver comigo?

  - Justin, eu não sei o que dizer, eu não sei se devo aceitar. Provavelmente eu iria atrapalhar muito lá em casa, não só o teu namoro com a Jullie como o teu trabalho, - disse tudo isto com uma voz baixa e de cabeça para baixo, meu olhar não conseguia encontrar os olhos de Justin, eu sabia perfeitamente que tudo o que tinha dito era uma parvoíce. 

  - Eu já te disse que tu não vais atrapalhar. - Justin levou as suas mãos até ao meu queixo e fez com que eu ficasse a olhar bem nos seus olhos, depois de olhar ele começou a fazer um carinho com o seu polegar na minha bochecha - Tu não atrapalhas em nada, eu tou o dia todo em casa sozinho, Jullie passa a vida a trabalhar e eu simplesmente fico em casa a compor e a tratar das coisas para a tour, faz-me bem ter uma pessoa do meu lado para me distrair - revirei os olhos e ri, eu sabia muito bem que aquilo tinha tido um duplo sentido - Hailey! Deixa-me acabar e não penses em outras coisas - disse rindo - Eu preciso de ti para termos todas as nossas brincadeiras parvas, eu não posso estar sempre a pensar no trabalho, se não qualquer dia dou em louco de tanto trabalhar. Aceita Hailey. - disse com cara de cachorro abandonado. 

   Suspirei e fiquei a pensar nas suas palavras, fazia sentido tudo o que Justin dizia, ele ficava sempre sozinho em casa enquanto Jullie ia trabalhar, faria bem para ele e também para mim ter alguém com quem conversar e até ter brincadeiras parvas como o Justin lhes chamava. Só me restava uma opção, e essa opção era aceitar. 

  - Eu aceito - disse com um sorriso. Justin logo sorriu e me abraçou tirando-me do chão e dando uma volta comigo, tanto ele como eu estávamos feliz - Mas Justin não penses que eu vou já amanhã para tua casa, vamos dar uma semana assim eu tenho tempo para arrumar todas as minhas coisas, ok?

  - Ok Loirinha vamos dar uma semana então, apesar de eu achar que é muito e que devias ir já hoje mesmo. 

   * Flashback off *

   Saí do duche enrolando-me numa toalha, lavei os meus dentes e fui em direção ao meu closet, já tinha deixado a roupa que iria vestir hoje porque estava escolhida desde ontem, assim seria mais fácil de decidir. Não é que tenha muitas escolhas a não ser que queria vestir uma parteira porque é a única coisa que existe aqui, rio com o meu pensamento. Peguei na minha roupa e fui me vestir, decidi vestir algo simples, umas calças pretas de cintura subida, uma camisa branca com mangas que dobrei um pouco até ficar perto dos cotovelos, meti também a camisa por dentro das calças, calcei umas botas pretas com um pequeno salto, peguei na minha jaqueta de couro preta, fiz uma trança e estava pronta, olhei no espelho e estava perfeito, depois disso passei perfume e sorri de canto.
   Desci as escadas indo até à cozinha pegando num copo, fui até ao frigorífico pegar o pacote de leite, despeguei-o no copo e bebi, peguei numa maçã, lavei e comi, não estava com muita fome apenas, comi algo para aconchegar o estômago. 
   A campainha tocou de um modo tão exagerado que eu até me assustei, só por esse modo de tocar na campainha eu sabia quem era, o retardado do Justin. 

  - Mas tu podes tocar à campainha como gente normal e civilizada? - disse assim que abri a porta, tirando a mão de Justin do botão da campainha.

  - Bom dia para ti também Lorinha. Já irritada dessa maneira logo pela manhã, assim irás ficar com rugas nessa carinha fofa? - falou rindo, e beijando a minha testa. 

  - És tu que me metes assim gostoso, como querias que eu ficasse contigo a tocar desta maneira na campainha? Mas pronto, o que posso fazer quando se trata do Justin Bieber? - disse rindo. -Ah..e quanto ás rugas, eu uso nevea -falo rindo e o olhando-

  - O que tem eu ser o Justin Bieber? - perguntou com a sua melhor cara de sério tentando esconder o riso

  - Vamos dizer que não bates muito bem da cabeça. - disse encolhendo os ombros.

  - Bem menos conversa e vamos ao que interessa! Onde estão as tuas coisas? - perguntou ele

  - Estão ali no canto, eu ontem trouxe-as para aqui para ser mais fácil. - apontei para as malas. 

  - Eu bem sabia que devia ter trazido um camião para levar todas essas malas. - disse caindo na gargalha fazendo eu acompanha-lo. 

  - Não são muitas coisas Justin, são só as coisas que eu sei que vou precisar e algumas que são bastante importantes para mim. - disse.

  - Ok vamos levar isto então. - Eu e Justin pegamos nas mala e levamos para o carro, arrumamos tudo muito bem, foi preciso tirar todos as malas umas 3 vezes, Justin era um desastre a arrumar coisas. Pedi ao Justin que antes de irmos embora me deixasse dar uma última olhada na minha casa, percorri cada divisão para ficar com cada uma guardada na minha memória. Depois de um longo tempo a percorrer a casa voltei pra junto do Justin onde nós dois seguimos no carro, a viagem até sua casa não era muito longe, eram apenas uns 3 quarteirões da minha casa. 
   Chegamos, era agora que minha vida iria mudar, não sei se eu estava a fazer a melhor escolha, mas era desta maneira que eu me sentia bem, por isso, não via mal nenhum em mudar a tal rotina de vida, em vez de viver sozinha eu agora irá viver acompanhada, iria ter alguém com para conversar comigo no pequeno-almoço, agora era tudo diferente, aqui diante desta casa seria o início de uma nova etapa na qual eu não sabia o que me esperava, não sabia se eram coisas boas ou más, só o tempo o diria, mas uma coisa que eu sabia perfeitamente é que se correr mal não tem importância porque é com os erros que se apreende.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo.

Bem o que eu tinha para dizer é que, quero agradecer a todos vocês que têm estado a ler a fic, pois estamos quase nas 100 exibições é isso significa muito pra mim e também para a Ana, obrigada do fundo do corais a todos vocês que têm acompanhado a fic.

É assim deixamos mais um capítulo voltamos no próximo sábado, e prometo que no próximo capítulo muita coisa vai mudar. Até lá


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