Dean fica paralisado e olha meio sem entender para mulher
Dean: como você sabe meu nome ? -fala com dor -eles não chamam a gente pelo nome aqui -tenta se sentar na cama
Elena: não faz esforço -impede ele de se sentar -eu vou te explicar, mas você não pode fazer alarde, tá bom?
Dean: eu não estou entendendo nada garota, você não é médica?
Elena olha pros lados, pro teto, para todos os cantos do quarto
Dean: o que é? -não entende
Elena: não tem nenhuma câmera aqui, nem escutas?
Dean: o que eles iriam ver? A gente não fazendo nada nessa merda desse quarto? Não, não tem -fala com dificuldade -não te nada nesse cacete
Elena: ótimo -abre a bolsa que continha alguns remédios e ataduras para ferimentos. Ela pega um comprimido e enche um copo d’água e da para Dean, que logo recusa
Dean: eu já falei, não tenho porque viver -empurra o copo devagar -sai daqui, sai do meu quarto -grita
Prego: opa opa opa, tudo bem aí? - abre a porta
Elen: tá tudo bem, Prego. Pode se retirar, por favor. Confia em mim, eu vou te contar o porque estou aqui, mas você tem que estar bem -sussurra
Dean: você é da laia do Alex, não tenho porque confiar em você
Elena: eu não sou da laia dele -sussurra -eu não sou médica, eu vim ajudar vocês, os presos que ele esconde aqui
Dean se espanta com a revelação da mulher
Elena: agora toma isso, vai, não torne as coisas mais difíceis pra mim
Dean estende o braço devagar e pega o copo d’água e o comprimido, Elena aproveita pra cuidar dos ferimentos dele
Dean: você disse que não é médica mas esta cuidado dos meus ferimentos -olhando para o local que ela estava cuidando -quer mesmo que eu acredite?
Elena: na polícia temos uns treinamentos de primeiros socorros, eu sei o básico, mas da pra enganar aqui -termina de enfaixar -pronto, vai ficar novinho
Dean: como assim polícia? Pronto, agora me conta, me conta tudo
Elena: não posso demorar muito aqui, mas é só você fingir que tá mal, que eles mandam me chamar de novo, aí te conto, certo?
Dean: você não falou essas coisas todas só pra conseguir cuidar de mim, né?
Elena: claro que não, eu volto, é só fazer o que eu disse -ela se levanta -e não fala nada pra ninguém, eu só vou contar pra você. Só pra você acreditar em mim, conhece um tal de JP, da polícia federal?
Dean: JP? Cara, você é mesmo de lá. Não se preocupe, não tenho amigos nesse inferno -tosse
Elena da um leve sorriso enquanto põe o cabelo pra trás ainda olhando para Dean, ela caminha até a porta e bate três vezes. Prego a abre
Prego: o 30 deu trabalho? -olha para dentro
Elena: só no começo, não queria ser medicado, mas ele deixou depois
Prego: muito bem -fecha a porta
Dean a observa sair, ainda desconfiado da moça. Mas confiante
•Em Goiânia
Joelma ainda pensava na forma que Tomas a tratou. Yago percebe a mãe pensativa e senta em seu lado
Yago: o que foi? Tá pensativa -passa a mão no braço dela
Joelma: nada filho, só estou pensando em umas coisas... -suspira -eu e o Tomás estamos passando por um momento difícil, mas vai passar e tudo ficará bem
Yago: ele é um cara bacana mãe, não deixa ele se distanciar não
Joelma: ele cismou que eu não estou inteira na relação, falou até que o Davi parecia muito com meu passado, insinuando que eu não esqueci o Dean
Yago: e ele tem razão né mãe -se levanta -o Dean morreu por querer ser o super herói do mundo e você age como se ele fosse voltar
Joelma: não é verdade -aumenta o tom da voz -eu faço de tudo pra agradar o Tomás mas ele não vê isso
Yago: ah é? Então porque você não joga esse porta-retratos fora? Então por que você não vai atrás dele? Por que você não vai pra Bahia? Por que você não faz questão de estar com ele? Em? São tantos porquês né, mãe? Se eu que estou fora dessa relação vejo isso, imagina o cara -fala sério,
Joelma olha para Yago e balança a cabeça negativamente -ele precisa desse tempo sozinho, talvez eu também precise
Yago: então depois não reclame -ele sobe as escadas
Joelma observa Yago subir as escadas, e se joga no sofá logo depois
•Anoitece
Em Salvador, Tomás chega no hotel após um dia cansativo de trabalho, ele logo toma seu banho, e depois pede uma comida, se senta na cama e pega o celular, observa o número de Joelma
Tomás: saudade imensa de você, pequena -melhor não -põe o celular na mesinha ao lado da cama -será que ela está sentindo minha falta? - suspira
•No cativeiro
Elena caminha até a sala de Alex, ainda curiosa, sempre prestando atenção em tudo ao seu redor. Ela chega e Prego estava na porta
Prego: acho que você já pode ir, moça -fala sério
Elena: é isso que eu quero falar com Alex, será que ele pode me atender?
Prego: deixa eu falar com ele aqui -fecha a porta -pode entrar
Elena passa por prego e entra na sala de Alex
Alex: oi moça -sorri -em que posso ajudá-la?
Elena: será que eu poderia dormir aqui? Será melhor para caso precisem de mim a noite
Alex: claro, é até melhor mesmo -sorri de canto de boca -Prego -o chama -leve-a até o quarto desocupado
Prego: ué, ela vai passar a noite aqui ? -não entende
Alex: cala a boca e faça o que eu estou mandando
Elena o olha um pouco assustada –tem que falar assim, senão eles começam a se meter demais no que não devem. Cada um no seu lugarzinho -sorri
Prego leva Elena a um quarto normal, sem toda segurança dos outros. Ela se instala e prego volta a falar com Alex
Alex: essa menina aqui é melhor, ela poderia comentar por aí o que viu aqui dentro, não é bom pra gente -sorri -mas para de se meter nas coisinhas tá bebê? Fica na sua -irônico
Prego: verdade chefe, bem pensado -sorri -desculpa, licença
•Amanhece
Os capangas de Alex vão até os quartos dos presos para fazê-los levantarem, todos têm uma hora do dia para levarem sol. Prego entra no quarto de Dean que ainda estava deitado, ele o balança e Dean abre os olhos com dificuldade
Dean: o que é porr*? Pode nem dormir nesse inferno -tosse duas vezes, gemendo de dor
Prego: levanta -fala apressado.
Dean: eu ainda estou mal -fala fraco
Prego: a médica não cuidou de você direito? Tá muito mocinha pro meu gosto
Dean: cuidou, mas acho que depois do que vocês fizeram com meu corte, tipo enfiando uma agulha e linha sem jeito nenhum, devem ter piorado a infecção, por isso deve ser difícil de tratar. Ou vocês estão achando que eu sou um robô
Prego: vou chamar a médica, você tá parecendo uma menininha -balança a cabeça -vira homem garoto
Dean sorri vendo que prego havia acreditado. Alguns minutos depois Elena entra no quarto, fecha a porta e encontra Dean dormindo, ela se senta na cadeira ao lado dele e enche um copo d’água e põe na mesinha que havia ao lado da cama dele, ele acorda e vê Elena na sua frente, que logo pega o copo e dar pra ele, ele recusa, empurrando o copo devagar
Dean: não, obrigado -fala ainda acordando -eu sou um bom ator, fiz o que você disse
Elena: então você não está com dores? -sorri
Dean sorrir e Elena entende que tudo não passou de um plano dele para trazê-la até lá. Eles sorriem um para o outro
Dean: estou com um pouco de dor, mas agora me conta, me conta porque você está aqui, eu quero saber tudo. Porque também tu não tá achando que eu cai nessa conversinha fiada de que tu é da polícia né?
Elena pega o copo que Dean avia recusado e o bebe
Elena: bom -olha pra porta -vou tentar resume e enquanto isso vou te examinando, pra não levantar suspeitas caso alguém entre -Dean balança a cabeça positivamente -eu e minha equipe estamos de olho na quadrilha do Alex a um bom tempo, e a um ano atrás começamos a notar umas mortes estranhas, onde os corpos não eram identificados, ou eram queimados, ou tinham seus rostos e digitais deteriorados, e todos eles, tinham alguma dívida com o Alex. Você era um deles. Estava na nossa lista. Com o tempo fomos nas casas dessas pessoas, incluindo a sua, para averiguar e comprovar se a morte e a pessoa tinha alguma ligação com a quadrilha
Dean: você foi na minha casa? -tenta se sentar mas Elena não deixa
Elena: estamos tentando ir na sua casa, mas conseguimos ir na casa da Joelma, ela está morando na cidade da delegacia que eu trabalho, em Goiânia e por coincidência, achei mais fácil, conquistei a confiança de uma amiga dela, e entrei em sua casa. Foi até fácil -sorri -confirmei a sua morte e tive certeza que você estava vivo em algum lugar, era só questão de tempo para eu e minha equipe achar você, vocês
Dean: genial -da um leve sorriso -e a Joelma? Ela está bem? Bem que ela falou que ia pra Goiânia
Elena: ela esta bem sim -sorri -não se preocupe, todos estão bem
Dean: me conta mais sobre ela, sobre como está a vida dela, faz tempo que ela se mudou pra Goiânia? -fala empolgado
Elena: calma -olha pra porta -eu não posso te contar nada ainda, apenas que ela está bem -sorri -não posso te desestabilizar, eles podem desconfiar que você sabe demais, há um motivo para vocês são saberem do que se passa lá fora, quando sairmos, te conto tudo que sei
Dean: tá -balança a cabeça -tá certo -sorri
Elena: agora toma esse Anti-Inflamatório, você disse que não está doendo, mas pra evitar algo a mais
Dean pega o remédio da mão de Elena e o engole. Prego logo entra no quarto
Prego: que demora -reclama
Elena: chegou bem na hora, acabamos por hoje, repouso, 30 -sorri e sai do quarto
Prego fecha a porta e caminha até Dean —o que você fala tanto com a médica? Está enchendo a cabeça dela com os assuntos daqui?
Se o Alex souber vai te mandar pra sala branca, você sabe o que acontece lá
Dean: você é nem mariquinha fofoqueira né, Prego? Você é homem, você sabe, faz tempo que eu não vejo mulher, muito tempo, é claro que vou querer ter uma o mais tempo possível comigo -tenta despistar -só homem feio nesse lugar
Prego: você está de chamego com a médica? -sorri
Dean: digamos que sim, mas relaxa, tudo que eu falo pra ela é o quanto ela é linda, afinal, não quero assusta-la. Acham que sou babaca?
Prego: espero que seja só isso mesmo -ele sai do quarto e fecha a porta
Dean suspira e olha para o teto –otário, mas essa essa foi por pouco -passa a mão na testa -ah, Joelma, que saudade de você
Elena: Alex? Pediu para me chamar?
Alex: sim, sim, doutora. Sente-se. É o seguinte, estamos com muitos presos e a coisa tá ficando estreita aqui porque não temos espaço. Sabe o que isso significa né?
Elena: não, não sei. O que é? Teremos uma filial ou algo do tipo?
Alex: sim, filial debaixo da terra -gargalha.
Elena fica paralisada com a insinuação de Alex, mas ele estrala os dedos perto do rosto dela e ela volta a olhar pra ele
Elena: o governo sabe que você quer matar os presos?
Alex: vai ser um segredinho nosso -sorri irônico
Elena estava assustada, mas precisava entrar na onda de Alex pra saber o que ele planejava
Elena: e o que você pretende? -engole seco
Alex: eu poderia injetar algo letal na veia deles -sorri -mas isso ia ser muito sem graça, então pensei, que tal eles se matarem?
Elena: eu não estou entendendo, senhor -suspira
Alex: vou soltá-los na floresta que tem aqui no lado, tenho homens o suficiente para não deixar nenhum dos 32 fugirem, e vou dizer para eles que se eles acharem uma chave, saem daqui -gargalha
Elena: não vai haver chave alguma, não é?
Alex: não -sorri - mas eles não precisavam saber, vão se matar para pegar a chave, você não sabe a vontade deles de saírem daqui, eles não pensariam duas vezes antes de matar alguém
Elena: isso é horrível -engole seco
Alex: eu espero que você colabore e que entre neste plano junto com a gente. Senão, você pode ser uma deles também -fica sério
Elena continua paralisada e séria olhando friamente para os olhos dele —é brincadeira, doutora -gargalha -sua cara foi ótima
Elena: sim senhor, pode ficar tranquilo -balança a cabeça
Alex: agora saia, e se prepare, porque terá muito trabalho quando os sobreviventes chegarem aqui com as tripas de fora -gargalha
Elena se levanta devagar e sai da sala, ela caminha pensativa até o seu quarto e pega seu celular. Manda mensagem para sua equipe, explicando o plano de Alex
•Em Salvador
Tomás para para almoçar e olha seu celular, havia umas mensagens de Joelma contando algumas coisas sobre Davi. Ele lê e sorrir mas não a responde. Ele termina o almoço e o seu celular começa a tocar, era Yago, ele logo atende
��oi meu chapa -sorri -saudade de vocês
��oi Tomás, cara, que história foi essa? Você não vai mais voltar?
��vou voltar sim, talvez próxima semana, mas não fala nada pra sua mãe
��eu soube do tempo de vocês -suspira -acho isso horrível, Tomás, não se distancie da minha mãe.
��calma, eu amo a sua mãe -sorri - mas é bom essa distância pra ver se ela sente minha falta de alguma maneira
��ela sente, volta logo cara -sorri -vou convencê-la a jogar tudo que tem do Dean fora se for necessário
��pare com isso -sorri -ele está em um lugar que você não pode jogar fora, na mente dela, e as coisas materiais, ela tem que se desfazer por vontade própria. Agora preciso desligar, até mais garoto, bom falar contigo
•No cativeiro
Elena estava no seu quarto lendo um livro, quando Prego bate na porta
Prego: você pode levar a comida do 30? A mocinha ainda não pode comer junto com os outros e eu não tenho tempo nem paciência pra servi-lo
Elena: claro -põe o livro na estante e pega a bandeja
Elena vai até o quarto de Dean, abre a porta e o vê sentado, pensativo, ele logo olha pra ela, e a ajuda a fechar a porta
Elena: mas você tá ótimo, poderia ir comer com os outros -sorri
Dean: pra eles eu estou morrendo -sorri
Elena: toma sua comida -entregando a bandeja
Dean: essa lavagem? Isso é tudo menos comida -brinca -não sei como eu sobrevivo
Elena sorri e se senta na frente de Dean, põe a mão no bolso e olha pra porta
Elena: toma -entrega uma barrinha de chocolate
Dean: eles sabem que você tá dando contrabando para os presos? -brinca
Elena: não e espero que você não me dedure -sorri -agora come rápido porque o papel da barra tem que ficar comigo, e tem outra coisa muito importante também -suspira
Dean: o que? -fala enquanto abria a barra
Elena: o Alex, ele tem um plano, e vai ser com esse plano que vou tirar vocês daqui. Só que é muito arriscado
Prego: o que é muito arriscado? -Dean e Elena ficam em silêncio -Em? -grita
Prego perde a paciência e levanta a tom da voz –falem seus idiotas -grita
Dean: além de feio você agora gosta de ouvir atrás da porta é? Esperava mais de você, olhe pra você, parece uma mocinha fofoqueira berrante, não fode
Prego parte para cima de Dean, mas Elena logo se projeta na sua frente fazendo ele parar, mas sempre olhando para Dean que estava sentado na cama
Elena: eu apenas falei que era arriscado vocês não servirem proteínas nos pratos dos presos, principalmente em um preso que está se recuperando de uma infecção como essa. Como vocês querem que ele se recupere sem forças?
Prego se acalma e se afasta de Elena —então a mocinha precisa de proteína? -sorri olhando pra Dean -tá cada vez pior ein mulherzinha
Dean: vai a merda -fala com raiva
Elena: providencie uma carne e ovos pro 30, se querem que ele se recupere logo, vai, anda -aponta pra porta
Prego sai e Elena fecha a porta, ela sorri e suspira ainda virada para porta, depois vira para Dean e os dois gargalham
Elena: ele pode tá ouvindo ainda -sussurra com o dedo na boca
Dean: além de tirar a gente dessa tu ainda vai conseguir trazer um rango de verdade pra mim, valeu Elena -sorri
Elena: depois você me agradece -sorri -temos pouco tempo até que ele volte, tenho que te contar o plano
Dean: sou todo ouvidos -sorri
Elena explica tudo que o Alex havia lhe falado, sobre soltar os presos na mata, e fazê-los se matarem
Dean: esse cara é louco, e pior, os caras que estão aqui, a maioria não são como eu, eles com certeza matariam pra conseguir alguma maneira pra sair daqui, mas aonde entra deu plano nisso?
Elena: pronto, é simples, eles vão soltar vocês, e vai ter um grupo cercando a mata pra nenhum conseguir fugir, minha equipe já tem o mapa da mata, e vai conseguir, com maior número, enquadrar eles, rendendo toda quadrilha, é arriscado porque você vai ter que ficar junto com os presos na mata, e você pode se machucar
Dean: a operação vai demorar muito? Eu aguento Elena -balança a cabeça -posso me machucar mas sair daqui....sair daqui é meu maior objetivo.
Elena: você vai sair -sorrir -eu arrumo um jeito de te dizer o dia
Dean sorrir e pega na mão de Elena —você não sabe o quanto eu esperei por isso -sorri -vou rever a Joelma -os dois sorriem
Prego abre a porta com as comidas que Elena havia pedido e olha para as mãos dos dois
Prego: está aqui o que você pediu -entrega a bandeja para Elena, que logo entrega para Dean -Alex quer falar com você gracinha
Elena: certo -olha para Dean -com licença -sai do quarto e prego a acompanha com os olhos até ela sair por completo
Prego: eu espero que a médica não tenha pedido essas comidas só porque está encantada por você, porque se o Alex souber que ela está te tratando melhor, ela vai acabar se prejudicando
Dean: não viaja, cara, ela já te explicou, eu preciso de proteína pra melhorar. Vocês são bem estranhos em. Chama uma médica pra cuidar da gente e não deixa a porr* da mulher fazer o serviço dela
Prego: sei -sorri e balança a cabeça -se você gosta mesmo dessa menina, toma cuidado, não brinca com a boa vontade do Alex
Dean: é por isso que conto com a sua colaboração em não ser fofoqueira e contar tudo pra aquele verme -sorrir irônico -agora me deixa comer em paz. E cuidado você também, porque aquele demônio não gosta de ninguém
Prego fecha a porta e Dean o observa com raiva. Enquanto isso, Elena chega até a sala de Alex e se senta na sua frente
Elena: algum problema ? -fala com um pouco de receio
Alex: só pra avisar que é amanhã, a “gincana" -fazas aspas com os dedos sorrindo -se prepare para ver sangue, moça
Elena: amanhã? -suspira.
Elena fica apreensiva e continua em silêncio enquanto o rosto raivoso de Alex vai se desmanchando e começando a sorrir
Alex: estou brincando bonitinha, sua cara foi a melhor -gargalha -tá com medo né?
Elena: eu só não pensei que fosse tão rápido -engole seco
Alex: calma lindinha, vai ser daqui a dois dias -sorri -mas vá se preparando
Elena: sim senhor, eu vou ter que sair pra comprar uns remédios e curativos, o senhor se importa?
Alex: pode ir, mas volte logo, não quero que meus presos fiquem sem supervisão médica -gargalha
Elena: sim senhor, não irei demorar -se levanta devagar
Elena caminha até a porta e encontra Prego
Prego: está pálida, aconteceu alguma coisa? -brinca
Elena: nada não, você poderia abrir o portão pra mim, por favor? Vou comprar umas coisas
Prego: vamos -sorri e balança a cabeça
Prego abre a porta pra Elena e ela sai, ele fecha a porta devagar e os dois se olham até a porta se fechar ao todo. Elena olha pros dois lados e para a câmera que havia em frente à casa, ela caminha até fica longe do alcance da câmera, e vai até a mata ao lado. Ela para e olha ao redor, não havia ninguém, até que uma mão aparece em seu ombro a fazendo assustar. Ela logo vira e suspira aliviada
Elena: meu deus do céu JP, eu quase tenho um treco
JP: pelo jeito os caras são maus mesmo, você nunca foi de se assustar fácil -sorri
Elena: você não faz ideia, eles não podem desconfiar que estou conversando com você
JP: enfim, me fala, como vai ser, e o que eu devo fazer? Devemos né? Tô passando tudo pra equipe
Elena conta todo o plano para JP, quando ocorreria e quantos dos seus homens seriam necessários, nada poderia dar errado, ou aquilo, iria virar uma banheira de sangue
JP: entendi, não se preocupe, vai dar certo -pega no braço de Elena
Elena: vocês não podem atrasar, eles vão se matar em minutos
JP: confia -sorri e abraça Elena -fica tranquila e cuidado com esses caras
Prego observa os dois de longe, não dava pra escutar nada, mas ele não havia entendido o porque dos dois estarem ali. JP desaparece na mata e Elena caminha até a casa, quando encontra prego na porta com os braços cruzados sorrindo.
Prego: quem era aquele cara? Você não ia comprar remédio?
Elena: calma, eu vou agora - meio nervosa
Prego: ficou nervosa? -sorri
Elena: você sempre espia assim as pessoas? Eu sou médica não prisioneira, acho que posso namorar e falar com quem bem eu quiser. Me poupe vai? Sai da frente
Prego: ele era seu namorado? Não vi vocês se beijando
Elena: não precisamos ficar se beijando por aí -fala com raiva -agora me deixa, vou comprar as coisas -Elena caminha em direção à cidade enquanto prego balança a cabeça negativamente
Prego: mas ela não tinha um rolo com o Dean? -fala pensativo -ou será que eles estão me enganando?
•Em Goiânia
Joelma: vamos cortar o cabelo?
Davi sorri e faz sinal de positivo com a cabeça. Joelma vai cortando as pontinhas devagar, quando seu cabeleireiro chega
xx: vamos passar a maquina do lado e fazer um topete nele? -sorri
Os dois vão fazendo o penteado e vendo qual o melhor corte a se fazer. Assim que terminam, Joelma manda uma foto de Davi com o novo cabelo para Tomás
•Tomás•
Como eu amo vocês -se emociona.
Tomás olha fixamente para o celular e para a foto de Davi, ele não poderia ignorar aquilo, escreveu e apagou varias vezes uma mensagem dizendo que a saudade de Davi e de Joelma estava enorme, mas nenhuma foi enviada, ele põe o celular no bolso e continua a trabalhar. Joelma por sua vez, espera ansiosamente pela resposta de Tomás, que não vinha. Já em casa, Joelma recebe a visita de Maris
Joelma : eu sei que não devia mas estou tentando me comunicar com o Tomás
Maris : o meu amigo é cabeça dura, mas pode ter certeza que ele está com saudades de você
Joelma : mas é complicado Maris, meu namorado está em salvador eu não tenho nenhuma notícia
Maris : eu sei amiga - pega na mão de Joelma - mas dê um voto de confiança, eu particularmente acho que ele só está trabalhando mesmo
Joelma : eu também confio nele, mas eu queria notícias, mesmo com esse tempo que demos - suspira •Bahia
Anoitece, Elena já havia chegado com as compras, ela estava em seu quarto, lendo seu livro e pensando como seria daqui a dois dias, se daria certo e ela conseguiria salvar aqueles homens, pelo menos, a metade deles. Enquanto isso, no quarto de Dean, ele estava no banho, pensativo, passa sua mão no cabelo e levanta a cabeça olhando para o teto, logo ele termina, põe a toalha na cintura e vai até o espelho, limpa o vidro embaçado com a não é se olha por alguns segundos sério, ele olha para seu braço e avista uma cicatriz que tinha ganhado ali, naquele local, que ele tanto detestava e que não via a hora de sair, logo ele sai do banheiro e avista prego.
Dean : eu sempre desconfiei que você fosse marica, agora tenho certeza, estava esperando eu sair do banho pra me ver de toalha é prego ?
Prego : não seu idiota, só vim deixar um recado, a médica que você diz ter um rolo, tem namorado, o que quer dizer que tudo que você me falou era mentira
Dean : você é muito imbecil - sorrir - eu não ia parar de flertar com ela só por causa de um namorado prego - fala pegando as roupas - ela me falou desse cara, mas não perdi as esperanças, vai que ela caía na minha - tenta despistar prego - agora sai do meu quarto, vou me trocar e dormir, será que você me dar essa honra ?
Prego : eu não sei se engulo essa sua história - fala com raiva - mas vou deixar a mocinha dormir
Prego fecha a porta com raiva e Dean suspira, passa a mão no cabelo e fica pensativo
Dean : a Elena tem namorado ? - não entende - e o que ele tava fazendo aqui ? - se senta ainda de toalha na cama - amanhã ela vai ter que me explicar, quase põe o plano por água a baixo.
No outro dia
Elena chega ao quarto de Dean com uma bandeja com sua merenda.
Elena : eu não acredito que eles servem isso pra vocês, o cheiro não é nada legal - entrega a bandeja para Dean
Dean : obrigado - pega a bandeja e põe na mesinha
Elena : o que houve ? Você está estranho - Dean se levanta e passa por Elena, ele caminha até a porta e a fecha
Dean : você sabia que o prego anda desconfiado da gente ? Ele viu seu namorado, eu não entendi nada quando ele me falou
Elena : calma Dean, não era meu namorado, era um colega da polícia, se senta - aponta pra cama - é por isso que eu vim aqui, é amanhã, eu quero que esteja preparado
Dean : graça a Deus - suspira - não sei se conseguiria enganar o prego por mais tempo
Elena : realmente, ele parece uma sombra - balança a cabeça negativamente - agora eu ja vou, antes que ele apareça - sorri
Dean pega na mão de Elena a fazendo olhar para ele
Elena : o que foi ? - sorrir
Dean : se eu sair daqui amanhã, irei ter uma dívida com você pra sempre, você vai salvar minha vida - sorrir
Elena : você vai sair, mas esquece a dívida - da um leve sorriso
Dean a abraça e prego entra no quarto, fazendo os dois logo se desencostarem.
Prego : doutora, o número 14 está vomitando tudo, Alex mandou tu ir ver
Elena : estou indo, com licença - sorri e sai da sala
Prego sai junto de Elena e fecha a porta, Dean cai na cama e sorrir olhando pro teto.
Dean : amanhã esse inferno acaba - sorrir - eu vou voltar pra você, meu amor - fala com os olhos marejados •Goiânia
Joelma não havia compromissos, então tirou o dia para descansar e curtir seu filho. Até que seu celular apita.
Joelma : quem será ? - ela pega o celular - Tomás - sorrir
A mensagem dizia “ oi jo, sinto sua falta, depois de amanha eu volto e a gente conversa, beijo “
Joelma sorri olhando para o celular, a angústia por notícias de Tomás havia acabado. Ela se levanta e deixa o celular na mesa ao lado de sua cama, desce as escadas e encontra Davi brincando com Yasmin na sala, o menino já corria, e dançava. Ele estava em frente à tv junto com yasmim.
Joelma : que farra boa - brinca
Yasmin : aí mãe que susto - sorrir - ele gosta dessas musicas
Joelma : é verdade filho ? - se senta no sofá e Davi a olha sorrindo e fazendo com positivo com a cabeça
O menino ainda não falava muita coisa, mas já entendia bastante. •Bahia
Tomás vai ao refeitório do hospital com uma colega de trabalho.
Tomás : eu mandei uma mensagem pra ela, não consegui resistir - sorrir e se senta na mesa
Xx : desde que você chegou não havia falado com ela, estava mais que na hora, não pode vacilar assim não - brinca - deve ter um monte de marmanjo querendo ela
Tomás : pode crer que tem mesmo - bebe um gole de café - mas vou voltar logo logo, e concertar tudo, a única coisa que eu quero é abraçar minha loira e encher ela de beijo, esse tempo pode ter sido bom para nossa relação
Tomás continua conversando com a colega, enquanto na prisão, Elena cuidava de um preso.
Elena : calma, toma esse comprimido - dar o comprimido para o preso que ardia se febre e se contorcia de dor
Prego : deixe ele aí, esse não tem mais jeito, esta morrendo
Elena : não podemos deixá-lo morrer - fala com raiva
Prego pega Elena pelo braço e chama outro capanga
Prego : pode acabar com esse dai, amanhã iria ser o fim dele mesmo, só iremos adiantar as cosas
Elena : não - grita enquanto prego a segura
O capanga aponta a arma para cabeça do preso, e logo atira, fazendo Elena virar o rosto chorando. Prego a puxa e a joga no quarto de Dean, que estava dormindo.
Prego : cuida da sua namorada, ela viu uma coisa não muito boa - brinca - vou dar esse momento pra ela se acalmar
Dean logo se levanta da cama e corre até Elena, que estava chorando com as mãos no rosto, Dean a abraça sem entender nada.
Dean : o que aconteceu ? - passa a mão nas costas dela
Elena : eu acabei de ver um cara sendo morto Dean - chora - foi horrível.
Dean : eu não acredito que eles te obrigaram a ver isso - fala com raiva - amanhã isso vai acabar - faz ela olhar pra ele - agora não perca o foco por causa disso
Elena : isso só me deu mais forças - limpa as lágrimas
Dean : eu não entendo o prego - balança a cabeça - ele é bipolar esse cara - põe a mão na cintura e balança a cabeça Elena : também não entendi porque ele me trouxe pra cá - se assusta com a porta de abrindo
Alex : então é verdade - sorrir - o 30 está de segredinhos com a médica - sorrir.
Dean se projeta na frente de Elena e olha para Alex com raiva.
Dean : prego seu imbecil, já foi fofocar - fala com raiva
Alex : o prego é meu funcionário não seu, ele deve me contar tudo, e em contou que vocês dois estão de segredinhos
Elena : não é nada disso que vocês estão pensando - Dean a interrompe e a olha enquanto pega em sua mão, eles se olham por alguns segundos e Dean a beija, Elena pega de surpresa, não tem reação, mas deixa Dean segurar em sua cintura, enquanto ela toca levemente o braço dele. Logo suas bocas se desgrudam, Dean com sua mão no pescoço dela, os dois vão se desgrudando aos poucos e ambos olham para Alex e prego, que estavam surpresos.
Prego : mandou bem - fala sorrindo
Alex : cala a boca imbecil - repreende prego
Elena : eu sei que envolvimento com paciente não é permitido, mas ao cuidar dos ferimentos, 30 me conquistou, ele me fazia rir, e tornava meu trabalho mais fácil, Alex, não é fácil você passar 24hrs aqui e não se apegar a ninguém, eu peço desculpas, se quiser me demitir, eu vou entender - Dean pega no braço de Elena
Dean : não faz isso - fala com medo
Alex : calma, solte o braço da moça 30 - da um leve sorriso - não é pra tanto, não é de hoje que o 30 conquista corações de quem não deve - olha pra prego - vamos ?
Prego balança a cabeça, fecha a porta e segue Alex até sua sala
Prego : se eles tiverem Armando algo chefe ?
Alex : amanhã os dois irão morrer na mata, não tem pra onde fugir, deixa eles se divertirem enquanto é tempo - sorrir e entra na sala.
Enquanto isso, no quarto de Dean, ele e Elena continuam pensativos
Elena : ele não fez nada com a gente porque sabe que você vai ser solto na mata amanhã pro seu joguinho da morte, só por isso - suspira
Dean : eu estou com medo deles fazerem algo com você hoje, enquanto dorme - fala pensativo
Elena : eu também estou com medo - suspira - mas agora é só ter fé - suspira
Dean : dorme aqui, pelo menos é mais seguro, eu durmo no chão e você na minha cama
Elena : eles não vão deixar Dean, o caminho se fechou pra mim - engole seco.
Dean : não perca a fé - pega na mão dela - se deita, vamos torcer pra eles não perceberem que você ainda está aqui
Elena se deita na cama de Dean enquanto ele estende um cobertor no chão e deita.
Já havia anoitecido, prego e Alex não impediram os dois de dormirem no mesmo quarto, afinal, ambos pensavam que aquela iria ser a última noite dos dois vivos.
Dean : Elena ? - fala baixinho
Elena : oi - sussurra
Dean : desculpa pelo beijo - da um leve sorriso.
Elena sorrir olhando para Dean.
Elena : foi questão de vida ou morte - sorrir - então tudo bem, mas você me pegou de surpresa
Dean : desculpa, foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça, o Alex não poderia desconfiar de nós
Elena : ainda acho que ele engoliu nossa história muito rápido, mas prefiro acreditar que ele não desconfia de nada - sorrir - agora dorme - sussurra - amanhã é o grande dia
Dean : nem me fale, meu coração tá que não aguenta - sorrir - Elena
Elena : oi - fala baixinho
Dean : você acha que a Joelma vai querer me ver ? - suspira
Elena fica alguns segundos em silêncio, ela sabia que Joelma estava com outra pessoa, mas não queria tirar o foco e a vontade de Dean de sair dali
Elena : com certeza - afirma - ela vai ficar muito feliz com sua chegada, agora dorme, você precisa está cem por cento amanhã •Amanhece
Elena e Dean acordam com um alarme, que percorria toda a prisão, logo ela se senta na cama com as mãos no ouvido enquanto ele que estava no chão logo se levanta e abre a porta.
Dean : que porra é essa ? - fala com raiva
Xx : hoje vocês vão brincar - sorrir e pega Dean pelo braço
Dean : me solta porra - ele olha para trás e olha para Elena
O homem bate nas costas de Dean com uma barra de ferro, fazendo ele o obedecer. Elena corre até a porta e os seguem. Até que chegam até o pátio, todos os 31 estavam lá, já que um deles já havia morrido um dia antes.
Alex : hoje vou dar um presente pra vocês - sorrir - vou dar a chance para vocês saírem daqui
Os presos começam a falar uns com os outros e Dean olha pra Elena, que faz um sinal positivo. Alex logo explica o que eles têm que fazer para saírem dali.
Alex : bom, os meus homens vão passar dando uma faca, apenas isso, pra cada um de vocês
Prego : esta aqui a sua, bonitinho - entrega pra Dean - a mocinha sabe como usar né ?
Dean : posso mostrar pra você, cortando seu pescoço - sorrir
Prego : que lindinho - sorri e pega no ombro de Dean - a sua namorada vai ser jogada lá também - Dean se assusta e olha pra Elena assustado
Dean : não, eles vão Matá-la - fala agoniado
Prego : salve-a - sorrir e sai de perto de Dean.
Alex : estão prontos? - sorrir - vamos homens, levem eles até a mata - olha pra Elena - e você bonitinha, seus dias aqui acabaram - pega no braço dela com raiva - aposto que já tinha contado só plano pro seu namorado
Elena : eu juro que ele não sabia - fala nervosa
Alex : você acha que eu sou burro ? - puxa o cabelo dela - a médica também vai concorrer, então já sabem
Elena : eles vão me matar - engole seco
Alex : pensasse nisso antes de se envolver com um preso - a empurra a fazendo cair no chão
Os capangas dirigem os presos e Elena até a mata.
Alex : não tentem fugir, a cidade é um pouco longe daqui, e tem homens meus na mata toda - observa os presos - valendo
Dean e Elena se olham enquanto os outros presos correm em direção a mata.
Os dois logo são empurrados e começam a andar, sempre olhando para todos os lados
Dean: Elena, não saia de perto de mim, certo? -olha pra ela
Elena apenas balança a cabeça positivamente. Alex e Prego observa os dois, que ainda não haviam penetrado na mata ao todo
Prego: poderíamos ter deixado os dois separados
Alex: tanto faz, nenhum dos dois irá sobreviver -sorrir -agora faz o que eu disse, se não eles não vão sair dali
Prego: sim senhor -sorri -Armane -chama -atira -grita
Armane: sim senhor -sorri, vai até os dois e atira no chão, para assusta-los, Elena e Dean logo correm em direção a mata, a penetrando. Param atrás de uma árvore e observam os presos lutando, sangue para todos os lados, Dean se aproxima de Elena, olhando para os lados e com a faca sempre aposta, até que um dos presos chega por trás dos dois e bate com a parte de madeira da faca na cabeça de Dean, que por alguns segundos cai no chão, mas logo se levanta e parte para cima dele. Os dois começam a lutar. Dean o empurra fazendo-o bater na árvore e derrubar a faca e assim conseguir pegar a arma antes dele, mas logo o homem empurra Dean no chão e começa a bater seu rosto com socos. Ele segura sua mão e tenta pegar a faca, Elena ainda assustada pega uma pedra e bate na cabeça do homem, fazendo desgrudar de Dean, que fica no chão. O homem se levanta e caminha devagar até Elena, ela pensa em correr mas ele a segura por trás, a joga no chão e da um soco em sua barriga, ela automaticamente da um murro nele e se levanta, ele logo vai atrás dela e também a acerta com um soco, dessa vez na boca, a fazendo sangrar, até que Dean se levanta observa Elena com a mão na barriga e sua boca sangrando e acerta o homem com a faca, o fazendo cair se contorcendo de dor
Dean: vamos -pega Elena pela mão e a tira dali -aqui parece mais seguro -você está sangrando muito -fala olhando para boca dela
Elena: você também -olha pra o rosto de Dean enquanto cospe o sangue que ainda saia de sua boca
Dean: toma, pressiona o ferimento com isso, pega um lenço que havia em sua jaqueta
Elena: obrigada -pega o pano -espero que eles não demorem para chegar, não sei até quando vamos conseguir sobreviver.
Dean: enquanto isso, vamos -pega no ombro dela e os dois caminham, até que Elena cai no chão e grita de dor, alguém havia a acertado com uma pedra, ela põe a mão na cabeça, e sangue sai na sua mão
Dean: meu deus do céu -olha pros lados -fica aqui, mas eu vou atrás desse infeliz
Elena: não, não vai, é perigoso -pega no braço dele
Dean: não podemos fugir sempre, eles estão nos machucando -passa a mão no rosto de Elena -qualquer coisa grita, ele não deve esta muito longe -Dean se levanta e corre, até que para e olha para os lados, escuta o som de um galho sendo quebrado, o que significa que tinha alguém ali, se escondendo, ele olha pro lado e vê o homem e corre atrás dele sem ele perceber. O preso para, olha para os lados, e Dean aparece atrás, ele se vira o atacando, mas Dean se defende e põe o homem contra a árvore
Dean: miserável, machucou a Elena, você vai aprender a não fazer mal mais nenhuma mulher -ele puxa a faca e a enfia no braço do homem
Enquanto isso, Elena já em pé, segurava a faca enquanto olhava para todos os lados, até que alguém a pega por trás e tampa sua boca
xx:não faz nada -sussurra.
Elena se desespera e fica levemente enfraquecida. O homem fala no ouvido dela —sou eu, calma, os nossos homens já estão na mata -solta a boca dela
Elena: meu deus, você quase me mata JP -fala com a respiração acelerada
JP: desculpa a abordagem -sorri - meu Deus, Elena, você está ferida, vou te levar até a viatura -tenta puxa-la
Elena: não -olha pra JP -o Dean, ele... ele foi atrás do homem que me acertou, mas ainda não voltou, tenho que encontrá-lo
JP: vamos procurá-lo então, se não acharmos pode ser que ele já esteja na viatura, dei ordem para prender todos
Elena: ele é inocente JP, um bom homem, me ajudou
JP: eu sei, por isso vou ajudar a achá-lo, e se caso ele foi levado, você depõe a favor dele
Elena: esta certo, vamos logo -ela começa a andar e ele vai atrás dela
Na mata, os policiais já pegavam de prendiam os capangas de Alex e os presos
Elena: Dean -grita -aparece -fala baixinho
JP: Dean -grita e olha para os lados -eu acho que já pegaram ele -não to vendo ninguém
Elena: meu deus, Dean -olha e corre até Dean que estava sentado encostado a uma árvore, com a mão no ferimento, um corte na barriga -você está sangrando muito
JP: deixe-me vê -tira a mão de Dean de cima do ferimento -não é tão profundo, acho que não perfurou nenhum órgão, mas vai precisar levar uns pontos
Dean: eu estou bem -fala se levantando -cadê, já prenderam ele?
JP: provavelmente, agora vou levá-los para as viaturas, você precisar de um hospital bom, vamos pra Salvador cuidar disso
Elena: vamos Dean -o ajuda a andar, ele põe seu braço nos ombros dela e anda, ele conseguia andar, apesar da dor. JP estava com uma arma de fogo, e ia atrás dos dois, fazendo a guarda, até que um dos capangas de Alex aparece e tenta atacá-los, mas logo JP atira no homem, que vai morto no chão
JP: droga -fala com raiva e pega o rádio -peguei mais um, acho que o matei -olha pra Dean e Elena -vamos
Elena: vai deixá-lo aí? -olha pro corpo
JP: meus homens vem pega-lo, agora anda, vocês dois precisam de cuidados -ele também ajuda Dean a andar
Logo eles saem da mata e veem muitas viaturas, a maioria já estava coberta por presos e capangas.
JP: entrem nessa -abre a porta -vou mandar o soldado levá-las até o hospital na capital
Elena ajuda Dean a entrar no carro e fecha a porta, ela olha pra JP e da um leve sorriso
Elena: conseguimos -abraça JP -eu pensei que iria morrer
JP: deu tudo certo -sorri -graças a sua coragem, você foi incrível
Elena: pegaram o Alex? -suspira -me diz que aquele crápula não escapou, me diz -fala agoniada
Dean: queria ter a oportunidade de matar esse desgraçado que arruinou minha vida
JP: não sei de nada ainda. Minha missão foi encontrar vocês e tirar vocês desse lugar, fiquem calmos que daqui a pouco teremos notícias. Agora vão logo -bate nas costas do motorista da viatura -leve-os para o hospital da capital. Temos médicos de plantam por lá.
Elena da um último abraço em JP e entra com Dean na viatura. Ela fica em uma janela e Dean na outra, a viatura parte e JP e Elena se olham até perderem totalmente o campo de visão um do outro
JP: acharam o Alex? -olha pro outro policial
Xx: não senhor, mas ele não deve estar muito longo. Os nossos homens estão a procura dele
JP: esse maldito não pode escapar -fala com raiva
•Em Goiânia
Joelma acabava de receber mais um recado de Tomás, ele não a ligava, mas mandava algumas mensagens
Joelma: Yago, ele chega amanhã - sorri
Yago: toda glória a Deus -gargalha -vocês vão poder se acertar, até que enfim
Joelma: ou acabar de vez, eu realmente não sei o que se passa na cabeça do Tomás
Yago: ele te ama mamãe -sorri -você vai ver -a abraça
Enquanto isso, a caminho do hospital, Dean olha para Elena que estava pensativa olhando para o que se passava fora do carro, ele arrasta sua mão devagar até a mão dela, a fazendo olhar para ele
Dean: você está bem? -da um leve sorriso
Elena: só com uma dor de cabeça leve, mas vai passar, eu estou preocupada com você, levou muita pancada
Dean: não se preocupe, eu estou bem -sorri enquanto aberta a mão dela. Você foi um anjo em minha vida, eu serei eternamente grato a você, Elena -sorri ainda pegando na mão dela
Os dois ficam em silêncio e logo voltam a olhar a paisagem fora do carro
•Salvador
A viatura para no décimo quarto distrito, e os policiais ali presentes acordam os dois
Elena: ja chegamos no hospital? -ainda acordando
Policial: não senhora, viemos primeiro na delegacia
Elena: ele precisa de um médico não de um delegado, vamos
Policial: recebemos ordens senhora, ele tem que prestar depoimento, depois vai ao hospital
Dean: tudo bem Elena, eu vou, não se preocupe
Os dois saem da viatura e seguem os dois policiais
Delegado: você deve ser a Elena, cumpriu muito bem seu serviço, meus parabéns. Depois de se recuperar, será muito bem recompensada
Elena: obrigada doutor, mas ele precisa ir ao médico
Delegado: vai ser rápido, ele só tem que provar que não fingiu estar morto, você sabe que isso é crime
Dean: isso vai ser fácil, a Elena está de prova
Elena: sim, eu posso depor a favor dele.
Delegado: ótimo -sorri -vai ser rápido
Os três entram na sala do delegado e prestam depoimentos. Depois de alguns minutos Dean é liberado
Dean: você acha que o processo vai continuar?
Elena: não se preocupe, você vai ser considerado vivo de novo, e sem processo -sorri -você e os outros que foram presos lá, os 30,31, nenhum fingiu que morreu, não se preocupe
Dean: bom, agora vamos pro hospital, antes que eu morra -brinca
Elena: depressa -sorri e o acompanha até os policiais que os trouxeram ali
Elena: vamos ao hospital, leve-nos -sorrir
Eles entram na viatura e são levados até o hospital. Elena acompanha Dean até a recepção do hospital, ele sorri olhando para os cantos, mesmo com a mão no local da dor, aquilo era mágico pra ele, ele estava livre
Elena: pronto, consegui um atendimento sem precisar dos teus documentos -sorri pegando no braço de Dean até que seu olhar se desprende a Dean e olha para outro lugar, fazendo seu sorriso se desfazer
Dean: o que foi? -da um leve sorriso e olha para trás, para onde ela estava olhando -você conhece aquele cara?
Elena: Tomás -engole seco.
Tomás anda em direção a Elena, ela logo engole seco e Dean olha para ela
Dean : o que foi ? - pergunta sem entender
Tomás : Elena - não entende - você ainda está por aqui ? - vejo que está machucada, quer que eu chame alguém para vê-la ?
Dean : por favor, para nós dois - chama atenção de Tomás - vejo que já se conhecem - sorrir
Tomás olha para Dean e demora uns segundos para perceber de quem se tratava.
Tomás : Meu Deus do céu que brincadeira é essa ? - olha pra Elena - ele não estava morto ?
Elena : calma Tomás , vou explicar - engole seco
Dean : alguém me explica, Elena, ele sabe quem eu sou ?
Tomás : vocês estavam mancomunados ? Enganando a pobre da Joelma ?
Dean : do que esse cara tá falando ? - não entende
Tomás : não se faça de desentendido - olha pra dean
Elena : Tomás, o dean vai cuidar do ferimento dele, e eu vou conversar com você com calma, tá ?
Tomás : tá certo - olha pra Dean meio assustado
Elena pega Dean pelo braço e o tira de perto de Tomás
Elena : segue reto, na primeira porta à direita você entra, vão cuidar de você lá
Dean : quem é esse cara, como ele sabe quem eu sou se eu nunca o vi ? - pega no braço de Elena
Elena : vou te explicar tudo, mas vai cuidar logo disso - olha pro ferimento de Dean
Ele não questiona Elena e volta a olhar para Tomás, os dois se encaram por alguns segundos e Dean vai para onde Elena pediu. Ela logo volta ao encontro de Tomás.
Tomás : pronto, agora pode começar a me explicar, como esse cara tá vivo ?
Elena : vamos ao seu consultório, por favor - olha pros lados e mostra o distintivo - eu sou da polícia, confia em mim
Tomás : esta bem - olha o distintivo - me acompanhe - eles logo chegam na sala - pronto, comece
Elena conta tudo a Tomás, como Dean havia sido mantido preso por tanto tempo, e sua inocência em tudo.
Tomás : então, se ele for inocente como você diz, ele não sabe que é pai
Elena : ele não sabe de nada, e por favor, me deixa contar isso pra ele, tanto disso, como do seu relacionamento com a Joelma
Tomás se levanta da cadeira e se dirige até o canto da sala, põe as mãos no bolso e suspira.
Tomás : a Joelma nunca esqueceu dele - sorrir e balança a cabeça - agora que tá vivo eu não tenho chances
Elena : do seu relacionamento eu não sei, mas espero sua descrição, o dean voltou agora pra esse mundo, não pode receber tudo de uma vez
Tomás : relaxa, eu não vou contar nada, pode ter certeza, não vou me meter nessa coisa aí de vocês
Elena : eu te agradeço muito por isso - sorrir - agora vou vê-lo
Tomás observa Elena fechar a porta e abaixa a cabeça, suas mãos chegam até seu rosto
Tomás : e agora meu Deus ? E agora ? - suspira
Elena caminha até onde Dean estava, ele já estava enfaixado, apenas a esperando.
Dean : agora me conta Elena, quem é aquele cara ?
Elena : você tem que ser forte Dean - engole seco
Dean : fala, pelo amor de Deus - fala agoniado
Elena : ele é... - suspira - o namorado da Joelma.
Dean fica pensativo e olhando para baixo, algumas lágrimas escorriam por seu rosto enquanto Elena passava a mão em sua perna tentando consola-lo
Elena: desculpa não ter te contado antes mas você não estava em condições
Dean: tudo bem, eu te entendo, isso realmente tiraria minha vontade de sair de lá -se levanta -mas eu já imaginava que ela estaria com outra vida, Elena foram anos, ela é uma mulher incrível, claro que não ficaria sozinha, afinal, eu estava morto não é? Ou continuo morto
Elena: não se martirize, por favor -tenta acalma-lo
Dean: é só isso, ou tem outra coisa? Vai, rasga logo tudo -se senta mais uma vez, colocando as mãos na cabeça
Elena: a outra coisa é mais delicada, não sei nem como te falar isso -se ajoelha e fica na frente dele -quando você foi levado pelo Alex, a Joelma passou muito mal, ela achava que você estava morto, levaram ela pro hospital e descobriam que ela ...- suspira -estava grávida, você é pai, pai de um menino lindo -sorri -ele se chama Davi
Dean fica em choque por alguns segundos e passa a mão na cabeça, ele demora alguns minutos para absorver tanta informação —eu perdi o crescimento do meu filho até aqui -lágrimas escorrem de seu rosto -meu Deus, o que eu fiz da minha vida, Elena?
Elena: a culpa não foi sua, pare de se culpar Dean
Dean: claro que é -se levanta -eu que fui atrás daquele demônio sem nenhuma preparação, eu fui burro em achar que podia carregar o mundo em minhas costas enquanto eu só devia carregar a mulher que eu amo e meu filho -passa as mãos no rosto e da pequenos tapas
Elena: você tem tempo Dean -suspira
Dean: a Joelma eu já perdi, mas meu filho, eu faço questão de tê-lo
Elena: e terá -olha pra ele e balança a cabeça
Dean: esse cara aí, ele gosta do meu filho?
Elena: pelo que eu vi, ele o ama, faz tudo pelo menino
Dean: é como um pai -sorri
Elena: nada, nem ninguém pode ocupar seu lugar de pai pro menino Dean, não se martirize com isso
Dean: não, eu sou grato a esse homem por cuidar e gostar tanto do meu filho, quero falar com ele
Elena: Dean, não sei se é uma boa ideia -fala preocupada -melhor vocês conversarem depois e fora daqui.
Dean: vai cuidar dos seus ferimentos, você já cuidou muito de mim hoje, agora você que precisa se cuidar
Elena: mas Dean -fala preocupada
Dean: eu vou falar com ele, depois te encontro aqui pra irmos embora -beija a cabeça dela e caminha até o consultório de Tomás
*Toc Toc*
Tomás: pode entrar -se senta na cadeira
Dean abre a porta devagar e Tomás se espanta
Dean: posso falar com você? É rápido -fecha a porta
Tomás: claro -fala sério -a Elena me contou o que aconteceu com você -sorri e balança a cabeça -ela estava lá na casa da Joelma e ninguém desconfiou que se tratava de uma policial
Dean: sim, ela pensou em tudo -sorri -enfim, eu soube que você e Joelma estão juntos
Tomás: não se preocupe, deixarei o caminho livre pra vocês, afinal, não terei chances contra um herói feito você é batalha perdida na certa -abaixa sua cabeça e sorri
Dean: você não conhece a Joelma? -da um leve sorriso - ela nunca faria isso com você, cara, e outra, eu não vou me meter no relacionamento de vocês, juro pra você, não se preocupe, se um dia vocês tiverem que terminar não será por minha causa -suspira -e eu não sou herói não. Você que é, tu salva vidas, tem noção disso?
Tomás: é só o meu trabalho, rapaz, faço com amor.. mas, pra que você veio até aqui se não foi pra me avisar que voltou por ela?
Dean: vim te agradecer -Tomás se espanta -você cuidou do meu filho como se fosse seu -sorri -e fez a Joelma amar novamente, tenho certeza que não foi fácil pra ela
Tomás: você não gosta mais dela?Não a ama?
Dean: é exatamente por amá-la que eu não vou estragar tudo que ela construiu nos anos que estive longe, amar também é desistir, deixar ir
Tomás: você vai conseguir esquecê-la? -suspira
Dean: isso só o tempo dirá -balança a cabeça -agora vou indo, Elena deve estar me esperando, até logo -estende a mão para Tomás, que a olha por alguns segundos e a aperta
Dean vai em direção à porta, quando Tomás o chama
Tomás: volto para Goiânia amanhã. Você não quer visitar seu filho? -sorri.
Dean suspira e dá um sorriso -obrigado, Tomás. Mas eu tenho que resolver algumas coisas por aqui pra poder ir pra São Paulo terminar de ver o que eu tenho que fazer. Mas obrigado pelo convite
Tomás: boa sorte pra você e... seja bem-vindo novamente. Qualquer coisa -sorri de canto de boca
Dean: obrigado por tudo - sorri e sai da sala e encontra Elena no corredor
Elena: vamos? Você precisa de um banho e de descanso -sorri -da conversa, parece que foi boa, está sorrindo
Dean: Elena, eu não tenho dinheiro pra nada, nem pra hotel, nem pra comida, nem pra nada, meu cartão do banco está com meu irmão provavelmente, é bloqueado porque perante a lei ainda estou morto. E a conversa foi boa sim, ele é um ótimo homem -sorri
Elena: sua condição perante a lei jaja vai ser concertada, e sobre as outras coisas, eu resolvo, não se preocupa
Dean: você não tem essa obrigação, sua missão era tirar a gente de lá
Elena: você também me salvou, e lutou por mim, agora é meu amigo, e eu ajudo meus amigos -sorri -vamos logo, garoto -coloca o braço em seu pescoço
Dean: você é realmente um anjo -fala sorrindo
Elena e Dean logo pegam um táxi e vão para o hotel que ela estava hospedada antes de ir efetuar o plano, ela pediu umas roupas a uns colegas policiais, para Dean poder se trocar
Elena: vai tomar banho -entrega às roupas
Dean: com todo prazer -sorrir e pega as roupas •No hospital
Tomás olha para o celular, havia uma foto sua e de Joelma na tela de bloqueio,ele fica pensativo, será que devia avisar a ela que o Dean, na verdade estava vivo?
Tomás: e agora meu Deus? -suspira -o que eu faço? -olha pro número de Joelma —o cara é gente boa, não teve culpa do aconteceu com ele. Meu pai, me ajuda -coloca as mãos na cabeça
•No hotel
Dean sai do banho sorridente, enquanto Elena estava na cama, adormecida, ele a olha por alguns segundos e resolve acorda-lá
Dean: ei, Elena -pega no braço dela
Elena: oi -passa a mão nos olhos -acabei dormindo -sorri -estou exausta
Dean: não é pra tanto, olha o tanto de coisas que fizemos hoje, valeram por 10 dias -gargalha -agora vai você tomar banho.
Elena: claro senhor -brinca -estou indo -olha pra cama -pode deixar aí, eu me ajeito no sofá
Dean: jamais -sorri -você fica com a cama e eu me viro, sem mais nem menos
Elena sorri e entra no banheiro, enquanto Dean pega algumas almofadas e se deita no tapete, que era meio acolchoado. Alguns minutos depois, ela sai do banho e vê Dean já dormindo, ela pega um dos seus cobertores e põe em cima dele, e se deita na cama. No mesmo hotel, Tomás chega depois de um dia exaustivo de trabalho, antes de tomar seu banho ele se senta no sofá do quarto e pega o celular, olha por alguns segundos e resolve ligar pra Joelma
��Joelma? -fala nervoso
�� Tomás -sorri -eu não esperava que me ligasse, aconteceu algumas coisa? -fala preocupada
��eu tenho que te falar uma coisa -suspira.
Joelma fica preocupada, não estava entendendo o porquê daquela ligação, naquele horário e com aquele clima
��fala -perde a paciência -você tá me deixando nervosa Tomás, aconteceu alguma coisa com você?
��não, calma, não aconteceu nada comigo -suspira -é que ... -engole seco -eu volto amanhã
��mas você já havia me dito, pensei que era algo grave, quase você me mata no coração. Você vir amanhã é muito bom, estamos morrendo de saudade de você. Davi não para de perguntar sobre o titio dele -gargalha
��desculpa linda, mas queria te dar a certeza que amanhã estou aí com você. Você é o amor da minha vida, eu te amo -fala com os olhos marejados -eu amo esse moleque safado -gargalha -tô morrendo de saudade de vocês também
��eu também te amo muito, muito, muito. Mas você realmente está bem?
��estou, mas amanhã estarei melhor, vou estar com você, agora preciso tomar um banho e descansar
��tá bom, até amanhã então, boa noite, fica bem
Os dois desligam o telefone, e Tomás chora, ele passa a mão no rosto e se levanta do sofá, ainda chorando —desculpa Joelma, desculpa Davi -chora - eu não consegui. Eu sou um fraco -joga o celular em cima da cama -eu não posso ter perder, eu tenho que desfazer a merda que fiz vindo pra cá, me afastando de você antes de contar a verdade sobre Dean
•Amanhece
Elena se levanta primeiro que Dean e logo vai ao banheiro fazer suas higienes, ela termina o banho e Dean ainda estava dormindo
Elena: vou tomar café, trago pra ele quando acordar -sai do quarto e vê Tomás no corredor já com suas malas em mãos -Tomás -o chama
Tomás: oi -vira pra ela -não posso demorar, se não perco o voo, você está melhor?
Elena: estou sim, obrigada. Só vim te alertar, se for contar pra Joelma, conte com calma e delicadeza, é um assunto delicado, e conte tudo direito, sem deixar nenhum detalhe de fora
Tomás: esta com medo de eu sujar a barra do seu amigo? Não se preocupe, eu não farei isso, não sou moleque. Agora deixe-me ir -ele pega a mala e passa ao lado de Elena indo em direção ao elevador
Elena: depois dessa vou até de escada -sorri.
•Uma hora depois
Dean acorda e não vê Elena no quarto, ele olha para os lados ainda sonolento e caminha até o banheiro. Toma banho e sai
Dean: acordei você não estava aqui -sai do banheiro e encontra Elena
Elena: fui tomar café, não queria te acordar -sorrir -mas trouxe pra você, está na mesa
Dean. estou varado de fome -corre até a mesa -obrigado -sorri
Elena: imaginei -sorri -Dean
Dean: oi -fala na comendo -desculpe -sorrir
Elena: não quer ver uma foto do seu filho? -pega o celular e sorri
Dean logo para de comer, se levanta, caminha até Elena e se senta ao seu lado
Dean: você tem uma foto dele aí? -da um leve sorriso -eu tô nervoso -gargalha -minhas pernas estão tremendo
Elena: tenho -sorri -olha só, como ele é lindo -da o celular
Ele pega o celular automaticamente seus olhos se enchem de lágrimas, Elena passa a mão nas costas dele enquanto lágrimas caem de seus olhos
Dean: ele é muito lindo -sorri - tem os olhos da minha mãe -fala emocionado -olha o cabelo lisinho -gargalha
Dean olha pra Elena e logo a abraça
Dean: obrigado, muito obrigado mesmo -ainda a abraçando *Celular de Elena toca*
Elena e Dean param de se abraçar e olham para seu celular
Elena: Roberto -suspira -meu namorado
Dean: atende -sorri -vou voltar a comer
Elena atende o celular e fala com Roberto, ele estava chateado porque ela não havia ligado pra ele no dia anterior, porém ela explica tudo antes de desligar
Dean: pela sua cara não foi uma conversa muito boa
Elena: Roberto está chateado porque não mandei notícias -se senta na cama -as vezes acho que não sou boa o suficiente pra ele, ele é um ótimo namorado, por isso as vezes penso que eu não o mereço
Dean se levanta e se senta ao lado de Elena —para com isso, você é ótima, ele só deve estar preocupado, mas quando vocês se encontrarem, vão se resolver, aposto -sorri
Elena:eu não tenho tanta certeza -sorri
•Goiânia
Passam algumas horas, já era a tarde, Tomás chega em Goiânia e logo ao desembarcar encontra Yago, o esperando
Tomás: e aí garoto -vai em direção a ele
Yago: que saudade -o abraça -vamos logo, minha mãe está com muita saudade
Tomás: antes de tudo, podemos tomar um café por aqui mesmo? Tenho uma coisa pra te contar.
Yago e Tomás se dirigem até um café que havia no aeroporto e se sentam em uma mesa
Yago: pronto, estamos aqui, fale - fala preocupado -você vai terminar com minha mãe, é isso? Você encontrou outra mulher por lá? Fala, cara
Tomás: calma, não é nada disso, é pior -da um gole no café
Yago: o que é pior que isso? -não entende -tu tá me deixando preocupado
Tomás: ele voltou -olha sério para Yago
Yago: ele quem? Você não está falando coisa com coisa -agoniado
Tomás: Dean Winchester, o grande amor da vida da sua mãe
Yago se espanta e fica sem entender o que Tomás havia lhe dito —como? Ele está morto -afirma -para de ser doido, tu deve ter confundido com alguém
Tomás: ele não morreu, estava preso em uma casa, algo assim, um doido forjou a morte dele, e o manteve preso lá. Não sei ao certo o que aconteceu
Yago: e você acreditou? Se ele realmente estiver vivo inventou essa história pra gente aceitar ele de volta
Tomás: não foi ele que me contou, foi a policial que salvou ele -sorri e balança a cabeça -a Elena -apoia seus cotovelos na mesa
Yago: a que trabalhou lá em casa? -curioso
Tomás: sim, essa mesmo, ela é policial, estava lá a procura de informações, enfim, se estão mentindo ou não, não sei, mas tenho que encontrar sua mãe e consertar minha ausência
Yago: então vamos, estamos perdendo tempo -se levanta
Tomás: Yago, não conta pra sua mãe ainda, é uma notícia delicada, precisa ser bem trabalhada antes de falar
Yago: por mim, eu nunca falaria, por mim, Dean podia continuar morto
Tomás: não fala assim, pelo que eu entendi ele não teve culpa de nada
Yago: ele mentiu pra você Tomás, você não vê isso? Caralh*, outro idiota caindo na dele
Tomás: ei ei ei, pode parando.. você não pode agir assim. Você querendo ou não, ele é o pai do Davi. Tem o direito de ver a criança, e recuperar o tempo que ele ficou "morto". Mas chega desse assunto, vamos embora, estamos perdendo tempo
Yago: também acho, vamos pra casa, minha mãe e meu irmão estão com saudades
Tomás paga a conta e os dois se levantam. Vão para casa
•Salvador
Dean: Elena você pode ir comigo na delegacia? Tenho que pegar uma autorização pra poder voar sem documentos.
Elena: vou sim, sem problemas -sorri -daqui você vai pra Goiânia?
Dean: São Paulo, tenho que pegar meus documentos e cartão, pro dinheiro, quero ir o mais rápido possível, resolver tudo
Elena: já imaginou a reação do seu irmão?
Dean: não pensei nisso, queria ligar pra ele, pra Joelma, mas acho melhor resolver isso pessoalmente, vai que acham que é trote -sorri
Elena: melhor mesmo, enfim, daqui vou voltar pra Goiânia, quando você for pra lá, e quiser ajuda, pode ligar
Dean: pode ter certeza que irei ligar -sorri -sei lá, vai que rola um rolé maneiro -gargalha, um pouco envergonhado —Elena fica em silêncio -vamos? -levanta as sobrancelhas
Elena: vamos... vamos sim -bate nas costas dele
Dean e Elena saem do quarto sorrindo, e descem até o térreo, pegam um táxi e vão em direção a delegacia.
Joelma sorri e tampa a boca de Tomás com sua mão
Joelma : não, não me fala nada, faz tanto tempo que estamos longe - beija o pescoço dele - não quero falar de problemas
Tomás : mas Joelma - tenta se concentrar mas Joelma continuava o beijando
Joelma : xiiii - ela olha pra ele, sorrir, e o beija
O beijo começa devagar mas começa a ficar mais rápido, Tomás conduz Joelma até a porta, e a fecha, ainda a beijando, ele apaga a luz do quarto, enquanto Joelma vai levantando a blusa dele, logo ela consegue tirá-la ao completo, a jogando no chão, enquanto ela passa a mão em seu peitoral, Tomás a deita devagar na cama, tira sua blusa enquanto beija seu pescoço, logo ele desprende o sutiã dela, e beija seu peitoral descendo até sua barriga, ela da leves puxões no cabelo dele, fazendo ele volta até sua boca, a beijando. Os dois fazem amor. •Salvador
Já era a noite, Dean e Elena ainda estavam caminhando na praia.
Dean : ih menina - sorrir - olha só, porque os fogos ?
Elena : deve ser alguma comemoração da cidade - sorrir - demos sorte - brinca
Os dois sorriem e olham pra cima, para observar os fogos, Dean e Elena se olham sorrindo de vez enquanto até que começa a chover fraquinho, Elena sorrir com a situação, fazendo Dean rir junto com ela, logo ele pega na mão dela e a leva para baixo de um quiosque fechado, o espaço era pouco então os dois ficam colados
Elena : que sorte a nossa - sorrir - do nada começou a chuva
Dean : tempo de fechou rápido, mas acho que é só nuvem passageira - olha pro céu
Os dois sorriem e se olham, seus rostos ficam próximos, seus sorrisos se desfazem, Dean começara a respirar ofegante
Dean on : eu amo a Joelma, mas aqui, agora, tão próximo assim da Elena, a única vontade que tenho é de beija-lá, a atração é inevitável, meu coração, está quase saindo pela minha boca
Dean e Elena colam as suas testas, ele pega com sua mão direita no pescoço dela, mas ela logo o afasta devagar
Dean : me desculpe, eu não sei o que aconteceu comigo
Elena : tudo bem Dean, talvez foram os fogos, o clima - da um leve sorriso - mas eu tenho namorado, e você ainda tem uma questão a resolver.
Dean : sim, claro - fala desconcertado - não quero atrapalhar seu relacionamento, e sobre a Joelma, ela já encontrou alguém melhor que eu - fala tristonho
Elena : não tem o que atrapalhar, estamos distantes a um bom tempo, e sobre sua situação, você tem que conversar com ela antes de tudo, mas enfim, vamos voltar pro hotel, amanhã você vai ter um longo dia
Dean apenas balança a cabeça e caminha ao lado de Elena. •Goiânia
Tomás observa Joelma dormir em seu peito, ele acaricia seu braço enquanto pensa em tudo que havia acontecido.
Tomás on : eu queria tê-la contado, mas ela não deixou, eu não resisti a seus encantos, mas irei falar, eu juro meu Deus, eu irei falar.
•No outro dia
Elena arruma suas coisas, e Dean pega as poucas coisas que ele tinha, e logo se aprontam rapidamente para ir ao aeroporto.
Dean : tudo pronto? - fala ansioso
Elena : tudo na perfeita ordem - sorrir - vamos, o táxi já está nos esperando
Os dois logo saem do quarto e descem até o térreo, ela entrega a chave do quarto para recepcionista e os dois caminham até o carro, eles logo entram. O táxi parte até o aeroporto, Dean estava respirando um pouco mais rápido que o habitual, estava ansioso, não sabia qual a reação de seu irmão ao encontrá-lo
Elena : vai dar certo - pega na mão dele - não fique nervoso
Dean : eu estou tentando ficar calmo, mas tá difícil - brinca
Eles chegam no aeroporto e Dean tira a mala de Elena do porta-malas, logo os dois entram, Dean estava com uma pequena mochila nas costas. Logo ambos fazem o check In e andam em direção a sala de embarque.
Elena : é aqui que nos despedimos - da um leve sorriso
Dean : vai ser estranho sem você, vejo você todos os dias a quase um mês
Elena : também vou achar estranho - sorrir - mas você tem que ir resolver suas coisas em São Paulo
Dean : já guardei seu número - sorri - quando eu for pra Goiânia te ligo
Elena : boa sorte com sua família Dean, e cuidado, não se mete em confusão - brinca
Dean sorrir para Elena e balança a cabeça positivamente, ele anda em sua direção e a abraça, os dois passam alguns segundos abraçados
Dean : ate mais - termina o abraço
Elena : ate - sorrir de canto de boca - tchau - caminha ate a sua fila de embarque
Os dois embarcam, Dean para São Paulo e Elena para Goiânia. •São Paulo
Dean chega e com o dinheiro que Elena o havia emprestado, pega um táxi, ele da o endereço da casa de seu pai e Sam, onde supõe que eles ainda morem. Logo ele chega ao prédio e desce do táxi, ele fica a alguns segundos olhando para cima e pensando. Como seria ?
Dean : Deus, que eles não morram do coração - suspira
Dean entra na recepção e o porteiro não era o mesmo da última vez, então não o reconhece
Xx : vou interfonar - pegando o telefone
Dean : não, eu queria fazer uma surpresa, sou o filho dele.
Xx : que eu saiba o único filho dele é o sam, o outro morreu
Dean : não, eu não morri, por isso quero ir, se você avisar, ele vai achar que é brincadeira
Xx: não sei se posso deixar você subir assim, tenho medo de perder meu emprego
Dean : juro pra você, eu sou quem eu digo ser
Xx : certo, sobe, espero não me arrepender - suspira
Dean sorrir e sobe de escadas, pra demorar mais a chegar ao seu destino, quando mais alto, mais pensamentos iriam lhe habitar.
Dean : cheguei - suspira e engole seco - vamos lá - aperta a campainha
Dean aperta a campainha três vezes, john estava na sala conversando com Sam, os dois estavam gargalhando por causa de futebol, até que a campainha toca e john vai ainda gargalhando abrir, até que seu sorriso se desfaz, ele não acredita do que vê
Sam : quem é pai ? - fala ainda da sala
Dean : oi papai - chorando
John : eu só posso está sonhando - chorando
Dean : você não está sonhando meu pai - pega no ombro dele
John olha para o braço de Dean, e sua mão em seu ombro, e perceber que seu filho realmente estava ali.
Dean : não vai me dar um abraço ? - sorri no meio das lágrimas
Os dois se abraçam e choram na porta do apartamento, até que Sam se levanta e vai até lá, já que o pai não havia no respondido, até que vê aquela cena.
Sam : meu Deus do Céu - fala sem acreditar.
O abraço de Dean e john termina e Dean olha para Sam, que também estava emocionado.
Dean : e aí mano - sorri enquanto enxuga as lágrimas
Sam continua paralisado e Dean caminha até ele, enquanto john fecha a porta. John se senta no canto da sala para tentar absorver tamanha informação, enquanto Sam e Dean ficam no meio dela. Sam sorrir e abraça Dean, um abraço forte, Sam da pequenos tapinhas enquanto abraça Dean, até que eles se desgrudam e sorriem um para o outro.
Sam : cara, você tá vivo, o que aconteceu ? - fala ainda sem acreditar
Dean : uma longa história - suspira - vou contar tudo pra vocês
Dean conta tudo para os dois, como foi pego e aonde estava, e o principal, quem o tirou de lá.
John : meu Deus meu filho, você passando por isso tudo e a gente aqui, achando que você tinha morrido
Dean : pois é meu pai, mas acabou, e eu estou aqui pra ir atrás do tempo perdido, com meu filho
Sam : então já sabe sobre o Davi - da um leve sorriso
Davi : sei sim, a moça que eu falei, a que me salvou, me contou
John: quero conhecê-la e agradecer, ela é um anjo - sorrir - enfim, vou preparar algo pra você comer, deve está com fome - o abraça e vai a cozinha
Dean espera seu pai entrar na cozinha e olha sério para Sam.
Dean : você cuidou do meu filho enquanto eu estava ausente, num é Sam ?
Sam : eu tentei ficar próximo dele, mas como ele mora em Goiânia, e eu tinha trabalho aqui em São Paulo, não podia está sempre lá
Dean : mas você ia sempre que podia, certo ?
Sam : Dean ... - engole seco
Dean : você sabia que era a única pessoa que poderia fazê-lo ser próximo de mim, ele poderia conhecer seu pai através de você Sam, e você se tornou apenas um tio distante
Sam : eu ainda sou a mesmo cara Dean - fala olhando para baixo
Dean : ponto pra você, porque eu não sou - deixa Sam sozinho na sala e vai para cozinha
Sam fica pensativo e se senta no sofá com a mão na cabeça. •Goiânia
Tomás e Joelma saem para almoçar, e levam Davi junto. Somente os três. Joelma estava aproveitando os dias de folga já que iria viajar no outro dia para shows em cidades distintas em dias distintos. Ficaria aproximadamente 4 dias fora.
Tomás : jo, posso te fazer uma pergunta ? - bebe um copo d’água
Joelma : claro amor - sorrir - o que ?
Tomás : se o Dean não tivesse morrido, se ele voltasse, qual seria sua reação ?
Joelma : que pergunta mais macabra Tomás, isso não vai acontecer, infelizmente ele se foi
Tomás : mas se não tivesse ido, como você reagiria ?
Joelma : eu ia ficar com muita raiva, poxa, ele me abandonou esses anos todos e abandonou o filho, não o perdoaria nunca, mas sei que isso não vem ao caso, não sei porque me perguntou isso
Tomás : esquece isso, desculpa ter te perguntado isso, vamos pedir logo nosso almoço - da um leve sorriso
Joelma fica intrigada com a pergunta de Tomás. •São Paulo
Dean já havia tomado banho e trocado de roupa, seu pai ainda não havia se desfeito de suas coisas
Dean : graças a Deus o pai não doou minhas coisas, imagine ter que comprar tudo de novo
Sam : a gente também não tirou sua cama do quarto, talvez, até hoje não tivéssemos superado sua morte
Dean : talvez de alguma maneira vocês sabiam que eu estava vivo, sentiam isso
Sam : pode ser - sorrir - entre - abre a porta do quarto
Dean : nossa, continua o mesmo - se senta no pé da sua cama, e meche no seu baú, tinha algumas lembranças que o deixam tristes e ao mesmo tempo com raiva.
Dean : você cuidou bem do nosso carro? Pelo menos isso
Sam : cuidei sim, está na garagem - da um leve sorriso - tenho levado a Caroline pro trabalho com ele, estamos namorando
Dean : sabia que ia acabar em namoro - da um leve sorriso - e como ela tá ?
Sam : ela está bem - sorri - comprou um cachorro, nos ajudou a superar sua morte
Dean : não me diga que botaram o cachorro no carro, Sam, a única regra era não botar cachorro dentro do carro - fala bravo
Sam : e você ? - interrompe Dean
Dean : eu o que ? - fala bravo
Sam : olha pra você, você ainda tem aquele olhar, está tremendo, está no limite , como era lá ?
Dean: se eu contasse você não ia acreditar
Sam : tenta contar - olha pra Dean, que estava ainda sentado e de costas pra ele
Dean : sangrento,confuso, 31 tipos das piores pragas possíveis, na maior parte dos dias era só luta pra todo lado.
Em Goiânia, Elena chega na casa de Roberto após passar na delegacia e em casa
Roberto: até que enfim você voltou meu amor -a abraça
Elena: voltei, e muito feliz por ter conseguido cumprir o que me mandaram
Roberto: eu sempre acreditei em você -a beija
Elena: eu pensava que você estaria chateado comigo
Roberto: eu realmente fiquei, mas agora entendo, você estava em missão
Elena : que bom Roberto, que você me entende agora -da um leve sorriso e ele beija sua testa •São paulo
Sam: e essa Elena, que te salvou? Se for a que eu estou lembrado, é uma maior gata -sorri
Dean: se foi a que você viu na casa da Joelma, sim, é ela -sorri
Sam: não rolou nada molecote? -brinca
Dean: ela foi lá pra me salvar, não pra casar comigo idiota -brinca
Sam e Dean gargalham até que Sam parar fica pensativo —e quando você vai ver o Davi? A Joelma?
Dean: amanhã, já comprei as passagens pela internet, tenho que encontrar a Elena também e pagar tudo que estou devendo
Sam: você já sabe de tudo mesmo né? Até da parte do doutor?
Dean: sei de tudo -suspira -mas eu tenho que encarar, tenho que recuperar o tempo perdido com meu filho
Sam: quer que eu vá com você? -pergunta
Dean: não precisa, você tem serviço aqui, mas qualquer coisa te ligo
Sam: liga mesmo -sorri •Goiânia
Joelma e Tomás chegam em casa, ela tenta puxa-lo para a escada mas ele faz força e puxa ela pra próximo dele
Joelma: ué, não quer subir? -sorri
Tomás: eu tenho que te falar uma coisa, desde que eu cheguei, tenho que te falar isso mas não consigo achar uma maneira
Joelma: nossa, você está me deixando assustada -da um passo pra trás
Tomás: Joelma, durante meu plantão no hospital em Salvador, um homem deu entrada, junto com a Elena, a moça que trabalhava pra Maris
Joelma: não vem me dizer que você e a Elena ... -Tomás a interrompe
Tomás: não, nunca -passa a mão no rosto dela -o homem, o homem que estava com ela -suspira e solta o ar pela boca
Joelma: fala logo, eu to que não aguento Tomás
Tomás: o homem que estava com ela era o Dean, o pai do Davi -engole seco enquanto olha pra Joelma.
Joelma se assusta e fica paralisada olhando para Tomás, seus olhos percorre a sala, ela não estava acreditando
Joelma: sai da minha casa -aponta pra porta
Tomás: o que? -não entende
Joelma: saia da minha casa -fala com o tom mais alto -você está brincando com um assunto sério, você sabe o quanto isso me machuca, isso não tem graça
Tomás: eu não estou mentindo, pJoelma por favor
Joelma: vai embora Tomás -olha pra ele com os olhos marejados
Os dois se encaram por alguns segundos —eu vou fazer o que você tá pedindo. Depois tu vai se arrepender, Joelma -lágrimas percorrem lentamente seu rosto –sai batendo a porta
Joelma se deita no sofá e chora.
Tomás chega em casa e bate a porta, se joga no sofá e chora com as mãos no rosto —começou o meu declínio -sorri -daqui pra lá, só irei decair, alguma dúvida que ela irá preferir ele? Que vai ter a família perfeita que ela tanto almejava? Ela ainda o ama com todas as suas forças -chora -meu Deus, quero sumir
Enquanto isso, na casa de Joelma, Yago e Yasmin descem e percebem que a mãe está chorando no sofá, eles correm para vê-la
Yago: o que aconteceu mãe? -senta no lado dela a fazendo encostar seu rosto no ombro dele
Joelma: o Tomás, ele passou te todos os limites meu filho
Yago: o que ele fez pra te deixar assim? -fala preocupado
Joelma: ele inventou que o Dean está vivo, você acredita? Não sei porque ele fez isso
Yasmin: como assim ele tá vivo?
Yago: mãe... ele não está mentindo -engole seco
Joelma logo desencosta sua cabeça do ombro de Yago e o olha
Joelma: o que ? -se assusta
Yago: ele não mentiu mãe, pelo amor de Deus, calma
Joelma: como o Dean pode está vivo? Isso não é possível
Yago: mãe, o Tomás me contou assim que eu o vi no aeroporto, é uma longa história
Joelma: então ele sabia disso esse tempo todo? E não me falou nada?
Yago: mãe, não deve ser fácil dar uma notícia dessas, não briga com ele. E outra, ele chegou tem quantos dias? 2, 3?
Joelma se levanta do sofá e fica pensativa olhando para o porta retrato que havia Dean
Joelma: ele pode ter se confundido, eu não posso acreditar que o Dean está vivo -uma lágrima escorre pelo seu rosto
Yago: pois é bom aceitar logo, jaja ele bate na nossa porta pedindo pra voltar pra nossas vidas -pega no ombro de Joelma -e eu espero que quando isso acontecer, você o mande embora, já temos o Tomás, não precisamos dele
Yasmin: ele enganou a gente -fala alto
Yago: não é bem assim, Yasmin. Vai pro seu quarto, vai. Depois eu converso com você
Joelma: se isso for verdade, e se ele vier até aqui, tem que me contar tudo que aconteceu, eu não acredito que ele me deixou grávida e riu da minha cara esse tempo todo
Yago: pelo que eu sei, ele ficou preso em algum canto, sem contato com o mundo, mas acho que mentiram pro Tomás, por isso te digo, não acredite em nada que o Dean fala mãe, eu não acredito nele.
Joelma e Yago se olham fixamente
•São Paulo
Anoitece, Dean já estava em sua cama pronto para dormir, o outro dia ia ser cansativo e marcante, uma viagem que iria decidir o rumo que sua vida ia tomar, reencontrar Joelma, contar tudo para ela, isso parecia assustador, mas ele não podia fugir. Ele tinha que encontrar seu filho, e buscar o tempo perdido
Dean: vai dar certo, ela vai me deixar falar, tenho fé -suspira
Logo amanhece, Dean e Sam se levantam com o despertador e brigam para quem usaria primeiro o banheiro, Dean ganha a disputa, ele toma banho e sai, suas malas já estavam arrumadas, e seu dinheiro ja estava no bolso, ele pede para que Sam o leve no aeroporto, e o irmão aceita. Antes de saírem, Dean abraça seu pai apertado e promete que dessa vez volta
•Aeroporto
Sam: boa viagem meu irmão, seu encontro com Davi vai ser lindo, ele é um menino de ouro
Dean: eu tenho certeza disso, meu irmão. Afinal de contas eu sou um gato -bate no ombro dele e gargalha - a vontade que eu tive era de ter ido de Salvador logo pra lá, mas tive que ajeitar minhas coisas pra não chegar sem nada em Goiânia, não sei quando volto para cá mais
Sam: logo irei visitar vocês -sorri e os dois se abraçam -chamaram seu voo, boa sorte mano
Dean: obrigado -sorri e suspira -irei precisar
Dean pega sua mala e caminha até a sala de embarque. Muitas coisas passaram sobre sua cabeça durante a viagem. Até que o sono e o cansaço te venceram.
Dean acorda com uma moça pegando em seu ombro, o avião iria pousar, ele precisava colocar o cinto. O avião aterrisa e os passageiros saem, ele havia mandado uma mensagem para Elena
Dean: Hey -sorri e caminha até ela
Elena: e aí moço -sorri -como foi o encontro?
Dean:emocionante e estranho, mas o encontro que está me dando medo é o de hoje, menina
Elena: respira, vai dar tudo certo, ela gosta muito de você
Dean: tenho medo dela não acreditar em mim, me botar pra fora da casa dela, não deixar eu ver meu filho
Elena: é por isso que você me chamou, pra eu dar provas que você está falando a verdade
Dean: sim -suspira -e para te pagar, você teve muitas despesas comigo -ele a entrega um envelope
Elena: Dean, para com isso eu já disse que não precisa
Dean: eu faço questão, se você não aceitar vou ficar bravo com você -sorri
Elena pega o envelope e balança a cabeça sorrindo pra Dean
Elena: vamos ? Eu estou tão ansiosa quanto você
Dean: duvido -brinca e pega no ombro dela -e aí, como foi com o Roberto? -os dois caminham até o carro de Elena
Elena: no caminho te conto - sorri -história longa -gargalha
Enquanto isso, no condômino de Joelma, ela estava se preparando para viajar, no outro dia ela teria um show
Joelma: pronto, acho que isso é tudo -acaba de arrumar a mala *Toc Toc*
Joelma: pode entrar -olha pra porta
Yago: mãe, por que antes de você viajar você não vai falar com o Tomás?
Joelma: eu estou envergonhada pela forma que o tratei, mas ainda estou confusa, só vou acreditar cem por cento nessa história de vocês se o Dean aparecer na minha frente, aí eu falo com o Tomás e peço desculpas
Yago: a senhora é muito teimosa mãe -fala agoniado
Joelma: agora me ajuda a descer com a minha mala, vou esperar o carro vim me buscar
Yago faz o que Joelma pede e desce carregando a mala
Joelma: obrigada príncipe lindo da minha vida -o agarra dando beijos nele
Yago: ahhh, para mãe -gargalha, começando a fazer cócegas nela
Os dois começam a rir, quando Yago consegue "se livrar" e sobe as escadas sorrindo rapidamente. Joelma observa Yago subir sorrindo e balançando a cabeça, mas logo ela se senta no sofá, pensativa.
Joelma: será que eu devo seguir o conselho do Yago? -fala pensativa -mas eu ainda não tenho certeza se ele falou a verdade -suspira -me ajuda Deus
Enquanto isso, Elena entra no condomínio de Joelma, ela conhecia o porteiro já que trabalhou para Maris algumas semanas
Dean: boa ideia você vim mesmo, não sei se conseguiria entrar aqui -sorri
Elena: ia ser um pouco complicado -sorri -é aquela casa ali -Elena para o carro em frente -está preparado? -olha pra Dean
Dean: estou sim -suspira -me deseje sorte
Elena: boa sorte -da um leve sorriso e passa a mão no braço dele
Dean e Elena descem do carro, ele da a volta até chegar em Elena
Elena: vai na frente, se as coisas apertarem me chama
Dean: tá certo -respira fundo
Joelma: é, eu vou lá pedir desculpas. Tomás não tem nada a ver com essa história. Não vou estragar meu futuro com ele por bobeira -respira fundo
Ele vai caminhando lentamente em direção porta de Joelma, até que a porta se abre rapidamente
Joelma: meu Deus do céu -fala sem reação e acaba desmaiando
Dean: Joelma -fala um pouco mais alto e corre até ela
Ele põe a cabeça dela em seu colo e pega com sua mão na nuca dela, que estava amolecida
Dean: acorda Jô, pelo amor de Deus, acorda -fala agoniado olhando pra ela.
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