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História Amor sobre rodas (Sope,Yoonseok) - Começou aqui...


Escrita por: LoukaPorIdols

Notas do Autor


Primeiro capítulo dessa obra, insegurança é meu nome rsrs

Espero de coração que gostem

(Próxima fic será jikook)

Capítulo 1 - Começou aqui...


Fanfic / Fanfiction Amor sobre rodas (Sope,Yoonseok) - Começou aqui...


Hoseok_




Era final do dia e eu tinha acabado de sair da universidade de dança mais renomadas de Seul, pronto para ir para casa. Não pense que sou rico, longe disso, sou apenas um bolsista que entrou por intromissão do destino e claro pelo o meu talento - modéstia a parte, sou muito bom no que faço -.


Naquele momento eu atravessava a faixa de pedestre tranquilamente, enquanto minha atenção estava em algumas pessoas que falavam alto demais comigo, porém eu não os entendia por estar de fone. 


Foi então que eu senti um grande baque e depois disso não senti mais nada.




°• 3 dias depois •°



Abri os olhos lentamente, vendo uma luz forte. Eu estava acordando, mas o problema é que não me lembrava de ter dormido. Olhei ao redor e não reconheci o local, era estranho, parecia um quarto de hospital.


 Eu só podia estar bêbado, mesmo que isso fosse praticamente impossível porque não bebo, então poderia ser um sonho, mas não se parecia com um.


Meus pensamentos são interrompidos por uma mulher entrando no quarto, a mesma se aproximou de mim e tirou minha máscara de oxigênio - que a propósito, nem sabia que estava usando.




— Consegue respirar senhor? — a enfermeira perguntou-me olhando.


— Sim...sabe o por que de eu estar aqui? —perguntei curioso.


— Não se lembra de nada? — respirei fundo, me forçando a não respondê-la mal. 




 Se eu soubesse eu claramente não perguntaria a alguém que não faço idéia de quem seja 



— Não! 


— O senhor sofreu um acidente grave — a enfermeira disse confirmando o que eu havia imaginado — Foi atropelado.


— Nossa...mais eu estou bem? — perguntei visivelmente preocupado.


— O médico conversa melhor com o senhor — disse andando em direção a porta, quando olhou para trás novamente — O rapaz que lhe atropelou insiste em lhe ver.




Uau, por essa eu não esperava!



— Ele pode entrar? 


— Apenas com a sua autorização.


— Então pode deixá-lo entrar — a enfermeira concordou e finalmente saiu. 




Não demorou muito para que entrasse um homem baixinho e diferente, com uma expressão nada boa - diga-se de passagem - ao lado de um policial.




— Você está bem? — o homem veio em minha direção.


— Eu estou bem, não precisa se preocupar — digo sorrindo e logo ele se afasta de mim.


— Me perdoe! Eu estava tão apressado e quando o vi passar não deu tempo de parar, por favor não me processe, eu pago o hospital, sua medicação não se proíbe ...— disse tudo de uma vez completamente conturbado e desesperado, me fazendo o interromper antes que terminasse.


— Ei ei — chamei sua atenção — calma, não se preocupe, foi literalmente um acidente, não vou lhe processar, você já pediu desculpas e além do mais está aqui para se redimir — falo dando um sorriso sincero e o vejo a franzi as sobrancelhas.


— Caramba...o acidente foi bem sério, eu poderia ter o matado.


— Então quer que eu lhe processe? —pergunto sorrindo, vendo o mesmo negar várias vezes. 


— O senhor dará queixa? — perguntou o policial quebrando o silêncio.


— Não senhor — respondi sincero — Tenha um bom dia.


— Desculpe mas você ou é burro ou é uma pessoa muito boa — fala sorrindo sendo retribuído — E você senhor, terá seu automóvel apreendido e levará algumas multas aguarde.


— Sim senhor, obrigado e isso não irá se repetir.


— Boa recuperação.


— Obrigado senhor tenha um bom turno — disse rapidamente antes que o policial saísse e me deixasse a sós com o outro.


— De verdade, não sei como agradecer senhor, muito obrigado, eu realmente não poderia levar um processo.


— Não precisa agradecer, mas olha, duvido ser tão velho assim — sorri — tenho apenas 21 anos, não me chame de senhor. A propósito meu nome é Jung Hoseok e você como se chama? 


— Ah claro, me desculpe — se desculpou por me chamar de senhor — Meu nome é Min Yoongi e eu tenho 19 anos.


— Prazer Yoongi você…


— Boa tarde — disse o médico entrando no quarto, enquanto nos cumprimentava. Ele se aproximou me olhando e logo me fez várias perguntas e durante uma delas me veio a dúvida, ele não havia dito quando a anestesia iria passar. Ele se afastou.


— Doutor? — Ele se virou e me olhou novamente — Quando a anestesia irá passar?


— Senhor não aplicamos nenhuma anestesia em você — o médico disse estranhando minha pergunta e aos poucos fui me desesperando — O que você está sentindo, ou melhor, o que não está sentindo? — olho para o lado, vendo que Yoongi está com os olhos arregalados.




Não pode ser...será que é possível?



— Não consigo sentir as minhas pernas, não consigo movê-las.


— Isso é sério — Fica me olhando por um tempo — Eu já volto — e assim saí do quarto praticamente correndo.




Será que fiquei paralítico?

Não isso pode ter acontecido, por favor!



— E tudo culpa minha — ele começou a puxar os próprios cabelos, enquanto seu rosto não tinha sequer alguma expressão— Meu deus, Hoseok.


— Você poderia me deixar sozinho por um instante, por favor? — pergunto sem grosseria e com o olhar preso as minhas pernas.


— Me desculpa — sussurrou saindo do quarto, me deixando sozinho com vários pensamentos.




 E se realmente eu estiver paralítico? 

Se eu não poder mais dançar? 

Como irei continuar a trabalhar assim? 

Como eu irei viver?



Estava prestes a chorar quando a porta se abriu, entrando o mesmo médico acompanhado outro e uma enfermeira.




— Ele não está sentindo as pernas do doutor, de acordo com os exames não era para ele ficar paralítico, porque ele apenas quebrou o braço direito e três dedos da mão esquerda — O médico que me atendeu disse.


— O encaminhe para a sala de exames novamente e os refaça — O outro médico me olhou e se aproximou da cama, tirou a coberta de cima das minhas pernas, pressionando acima do joelho de uma delas — Senti algo?


— Bem pouco.


— Isso é um bom sinal — então ele pressiona abaixo do joelho — E agora? — perguntou novamente. Quando escutei sua pergunta novamente, eu entrei em desespero, pois não havia sentido nada.


— Não doutor — minha voz saiu fraca e baixa.


— O senhor tem algum parente para ligar? — perguntou a enfermeira — Pelo visto ficará internado mais algum tempo.


— Não, só tenho um amigo, mas ele está viajando.


— E o homem que está esperando lá fora?


— Ele não é nada meu — a encaro e fico algum tempo sem falar — Na verdade, foi ele que me atropelou.


— Ele insiste em não sair da porta.


— Pode deixá-lo entrar.


— Amanhã cedo refazemos todos os exames certo? — eu apenas afirmo para o médico.




Eles se retiraram da sala e não demorou muito para que Yoongi entrasse na sala com uma cara de choro, me olhando como se pedisse permissão para encostar em mim e sem perceber eu o chamei com a mão.




— Meu deus, eu irei para o inferno, eu destruí sua vida.


— Bom não posso mentir, minha vida agora está bem complicada, mas acho que ninguém vai para o inferno aqui, você me pediu perdão e eu lhe perdoei.


— Por que você é tão bom?


— Acredito que não há necessidade de viver sendo um ranzinza — digo fazendo ele sorri, um sorriso gengival o deixando fofo - calma o que?.


— Cadê sua família? — perguntou se sentando na beira da cama. 


— Eu não tenho, sou órfão - ele se entristeceu no mesmo instante.


— Me desculpe, eu não sabia.


— Não tenho problema com isso, não se preocupe — ele sorriu novamente.


— Temos algo em comum — disse atraindo mais a minha atenção — Eu também sou órfão, meus pais morreram já fazem dez anos.


— Sinto muito por sua perda — ele apenas afirmou com a cabeça — Eu não cheguei a conhecer os meus, minha mãe morreu no parto e meu pai foi assaltado e assassinado há caminho do hospital, minha avó me criou até os meus quatro anos mais faleceu e eu fui mandado para um orfanato aqui em Seul — terminei de falar e o olhei, ele estava chorando.


— E para piorar, eu fiz isso com você — diz apontando para minhas pernas — Você já sofreu tanto.


— Ei! Está tudo bem, pior teria se eu tivesse morrido — falou dando risada, vendo o mesmo me olhar estranho.


— Você não existe.


— Mas amanhã irei fazer mais exames e tenho fé que eu posso voltar a andar novamente — troquei de assunto.


— Estarei aqui com você, se você me der permissão, claro.


— E seus parentes?


— Eu moro sozinho em uma casa modesta que meus pais me deixaram, eles tinham uma vida boa.


— Ah, parabéns então.


— E então você deixa eu ficar?


— Claro, assim eu não fico sozinho, já que meu amigo ta em busca e não poderá ficar comigo.


— Só vou buscar minhas coisas e já volto, prometo — então ele saiu, me deixando confuso e com o coração acelerado.


— Aish! Só posso estar louco — digo para mim mesmo.




Por que ele atraiu tanto minha atenção?

Credo! Eu sou hetero!



°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°



Se passaram minutos, horas...já havia até mesmo jantado e agora me encontrava em uma solidão insuportável.


Taehyung provavelmente já havia me ligado milhares de vezes, mas eu não estava com meu celular para atendê-lo, pois se isso tivesse acontecido ele já estaria ao meu lado neste instante.




Suspirei mais uma vez...



Acho que vou dormir sozinho mesmo, não é como se eu já não tivesse me acostumado com isso, já que moro em uma pequena e alugada - provavelmente os donos já devem estar pensando em cancelar o contrato, por eu ter ficado mais de quarenta e oito horas fora sem dar explicação ao proprietário, então eu já estava praticamente sem casa. Ah, e sem trabalho também, porque o pequeno mercado onde trabalhava já deve ter colocado alguém no meu lugar, resumindo, eu estava fodido -.




Suspiro mais uma vez com uma vontade enorme de sair gritando, pois não gostava muito de ficar em silêncio.



— Demorei? — me assustei com Yoongi entrando no quarto.


— Achei que você nem ia voltar — falei sorrindo. A agonia que estava sentido por que estava sozinho, já havia passado.


— Desculpa, eu moro um pouco longe daqui — ele sorri.


— Tudo bem — o compreendo — Você já comeu?


— Ah não....bom eu não tenho o hábito de jantar — diz sem graça.


— Por que você não janta?


— Porque estou tentando entrar em uma calça há dois meses, estou tentando emagrecer.


— Acho você bonito assim, não vejo a necessidade de fazer isso — ele me olhou estranho — Me desculpe, isso pareceu estranho.


— Não precisa se desculpar, está tudo bem— ele se sentou na cama — Hum...você não tem ninguém mesmo?


— Tenho um amigo, mas ele viajou porque soube que sua omma não estava bem.


— Entendi, mas ele já sabe?


— Não consegui ligar para ele, eu acabei perdendo o celular no acidente — seus olhos encaram os meus.


— Se quiser pode usar o meu — ele me ofereceu seu celular.


— Obrigado — digo pegando o celular e discando o número do meu amigo.




Um toque...

Dois toques...

Três toques…



— Alô? — Taehyung fala do outro lado da linha.


— Até que fim, Tae.


— Hope? Você trocou de número? Tentei falar com você várias vezes e não consegui — falou tudo de uma vez.


— Eu não troquei de número — respondi sua pergunta — E-eu só queria te dizer que eu sofri um acidente e estou no hospital...


— O QUE? COMO ASSIM ACIDENTE? VOCÊ MORREU?


— Claro que não, idiota! Como eu estaria falando com você?


— Ah verdade, mas e agora? Minha omma precisa de mim, você precisa de mim e…


— Eu não estou sozinho, Tae — olhei para Yoongi que tentava disfarçar que estava ouvindo a conversa.


— Mas você só tem a mim…ah não seu safado dos infernos, tá namorando e não me contou?


— Não fale bobagem, você sabe o que elas acham de mim e quem está aqui comigo er...é um amigo que conheci a uns dias — Pelo menos eu não estava mentindo. 


— Como assim não é garota?


— Não Tae — suspirei — Olha, eu estou bem, fique aí com sua omma o tanto que precisar, eu vou ver se compro outro celular e assim nós falamos ok?


— Ok! Me deixe informado por favor..até Hope hyung.


— Até — desliguei a ligação — Obrigado e desculpe a demora — devolvi o celular.


— Achei que foi rápido — ele me olhava fixamente com uma cara curiosa.


— Algum problema?


— A-ah não, é só que eu fiquei curioso sobre o que elas "acham de você" ? — ele foi direto.


— Ah isso, bom é que as garotas não gostam de mim — ri fraco.


— O que você teria para não gostarem?


— O que eu não tenho, você quis dizer.


— Me explique — ele se ajeitou na cama.


— As garotas me acham feio.


— Sério? Você é bonito — disse simples —Q-quer dizer er...ah vamos dormi?


— Vamos — ri envergonhado.


— Esse sofá parece bem duro — ele riu antes de se deitar e fazer uma careta — bom, ele realmente é duro — rimos juntos.


— Se eu conseguisse me mexer, te daria um espaço aqui — olhei para si — Eu não iria te atacar — falei fazendo ambos rirem.


— Está tudo bem hyung — ele tampou a boca — Me desculpe, eu não o chamarei assim de novo, não somos íntimos e...


— Ei! Está tudo bem — sorri — Pode me chamar assim..e-eu gostei — ele assentiu com um sorriso no rosto.


— Boa noite hyung —coçou os olhos.


— Boa noite Yoon — vi o mesmo se mexendo, tentando achar uma posição.


— Me desculpe, foi sem querer — ele murmurou e eu apenas sorri.


— Não se desculpe pequeno…eu te agradeço — sussurro só para mim a última parte, sentindo meus olhos pesarem.




Mesmo com sono ainda fiquei um tempo acordado.




Como seria minha vida de agora em diante?

Preciso trabalhar para me manter e também preciso de um lugar novo para morar.

Meu curso…meu sonho de estudar em uma das universidades mais conceituada no mundo da dança.



Se eu fosse uma pessoa pessimista, eu já estaria desesperado sem esperança alguma, mas esperança é o que não me falta! 




Eu vou sair dessa!



Nem posso condenar 100% o Yoongi, ele foi errado mas eu fui mais. De certa forma, eu que estava sendo imprudente atravessando a rua sem olhar se estava liberado para os pedestres, por estar mexendo no celular.




Por fim, deixei o sono me dominar.

O que será o amanhã?


















Notas Finais


Até mais amores 💜

Vejam minhas outras fic's POR FAVOOR KKK


(YOONMIM)

https://www.spiritfanfiction.com/historia/meu-amigo-gay-yoonmim-19587699


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