-Eu amo você, Murdo!...
Daka off
Helena on
Eu acordei em um sofá de uma casa que eu não conhecia e quando eu vejo a saída tento abri-la desesperadamente, mas estava trancada. Eu escuto uma voz masculina e me viro rapidamente:
-Ah, você acordou. Tomás diz isso com uma xícara em suas mãos.
Eu suspiro de alívio que seja ele e não Felipe. Ele se senta no sofá e faz um sinal para que eu me sente ao seu lado, ele me entrega a xícara e fala:
-Beba isso, você vai se sentir melhor.
Eu pego a xícara, assopro um pouco e bebo. Eu senti meu braço formigar e pergunto a ele:
-O que está havendo?
-Esse chá vai restaurar parte do seu sangue, é natural que mexa com a sua circulação por um tempo.
Eu assenti e lembro que não o tinha agradecido e assim fiz.
-Obrigada por me salvar. Digo meio envergonhada.
-Ah, relaxa, foi um prazer. Ele chega perto e eu chego para o lado até o sofá permitir, só que eu fico presa entre ele e o sofá. Eu fecho os olhos com força e sinto ele puxar o meu cabelo e minha blusa para o lado e uma lágrima escorre do meu olho. Uns 2 minutos depois abro os olhos lentamente e ele não havia feito nada, "que estranho!". Penso sozinha e o encaro.
-Seu ferimento já sumiu, isso é ótimo. Ele diz e seca a lágrima que escorrera.
-Não precisa ter medo de mim, nunca te machucaria.
-Eu também pensei que o cara que fez isso também não fosse me machucar.
Ele assenti e diz:
-Não me compare com aquele verme, eu não tocaria numa garotinha como você.
Eu assenti e ele saí de cima de mim.
-Cadê a Daka? Eu ouvi um grito e...
-Calma, ela está com o Murdo.
Eu suspiro de novo aliviada e me viro no sofá.
"Me desculpe por não te ajudar, Daka!"
Helena off
Murdo on
Eu estava carregando a Daka nas minhas costas e estava correndo em velocidade vampírica até a casa dela.
"Como eu pude fazer isso? Eu jurei a mim mesmo que protegeria e na primeira oportunidade eu faço uma coisa dessas! Melhor deixa-la em casa com urgência! "Já estava de noite e vou parando de correr para usar meu teletransporte.
Uns 5 segundos depois estava na frente da casa de Daka.
Eu passo pela janela e os pais da Daka e a Silvania abrem a porta aflitos.
-Como ela está? A mãe pergunta.
-O que houve? O pai questiona.
-Cadê a Helena? Silvania pergunta.
Eu coloco a Daka deitada no sofá da sala e explico o que houve até aonde sabia, não conto que a mordi pois não sabia com que cara falaria isso, mas eles perceberam a marca no pescoço dela. Digo que não sabia como isso havia acontecido e me retiro para deixar a família mais a vontade.
Os pais da Daka e a Silvania me agradecem falando que eu era uma pessoa boa.
"Uma pessoa boa não perderia o controle e morderia sua garota!" Penso sentindo peso na consciência e volto para casa com a chuva que insistia em voltar.
Murdo off
Silvania on
Eu estava muito preocupada com a Daka e com a Helena. O Murdo não havia dado muitas informações depois de meu pai ter buscado eu, Ludo e Jacob na escola. Mas o importante é que ela estava bem! Eu estava lavando a louça do café da manhã e a ouvi a Daka tossir. Largo o prato na pia e venho ao seu encontro:
-Daka! Digo feliz.
Ela tosse mais um pouco e olha para mim.
-Silvania?
Eu a abraço com força e digo:
-Sim, que bom, Daka! Você está bem, tive medo que não acordasse! A abraço mais forte e ela fala:
-Silvania...tá me sufocando... Ela diz e eu rapidamente a solto mas continuo a olhando.
Ela tosse mais um pouco e me pergunta:
-O que houve? Como cheguei aqui? Cadê o Murdo? Daka pergunta de uma forma muito rápida se levantando.
-Daka! Vai aonde?! Grito quando vejo ela ir em direção a porta.
-Preciso achar o Murdo, ele pode estar em perigo! Ela diz abrindo a porta mais ela esbarram em meu pai.
Ele a abraça forte com o olhos cheios de água.
-Daka! Meu pai sussurra.
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