História Amores Paralelos - Bonus- Casa Nova,Vida Nova

Pov Autora

  Há 9 anos atras...

25 de abril de 2007

       -Nao sei por que saimos assim do nada. Disse Dona Luiza com a cara emburrada e cruzando os braços.

     -Voce prefere que suas amigas saibam que ficamos pobres e que nao temos dinheiro nem pra comprar um grão de arroz? Disse Seu Souza em tom serio e meio bravo,mas sem tirar o olho da estrada.

     -Nao precisava sair assim do nada Souza,esta muito frio pra Mônica. Disse Dona Luiza preocupada com a filha.

    -Nao se preocupe Luiza ela esta embrulhada em un coberto. Disse Seu Souza parando o carro devido ao farol vermelho. -Se sua preocupaçao fosse mesmo a Mônica,voce tinha percebido que ela estava coberta.

-O que voce quer dizer com isso? E bla-bla-bla-bla-bla-bla...

Mônica nem prestava a atençao na discussão de seus pais,estava com a cabeça cheia demais para se preocupar com a briguinha boba deles. Ela pensava em seus amigos,chorava ao lembrar que tao cedo nao veria eles novamente. Mônica imaginou a cara de seus amigos ao chamar ela pela manha e ver que ela nao esta mais lá.
            As lagrimas escorriam pelo seu rosto,o que so fazia com qie sua dor aumentasse a cada gota. Ela abraçou com força seu coelhinhi,se encolheu no banco e se cobriu ate o pescoço com a manta azul que seu pai tinha lhe embrulhado.
            De tanto chorar,o sono lhe alcançou,ela tentou resistir a ele olhando a paisagem ou melhor tentando olhar a paisagem. Uma neblina miseravel e a escuridao atrapalhava a sua visao,mesmo assim ela tentou ver algo,sua tentativa de vencer o sono foi completamente inutil,seus olhos foram se fechando lentamente,ela tentava deixa-los abertos,mas o sono foi mais persistente e ela nao resistiu,adormeceu por completo deixando uma ultima lagrima quente e ardida escorrer por seus rosto.

                                                                                         (...)

Pov Mônica

Acordei com a claridade incomodando meus olhos,com um pouco de dificuldade eu os abri lentamente,para poder me acostumar com a luz do dia.
             Me sentei um pouco com preguiça,olhei pela janela e vi que o dia estava nublado com a aparencia de estar muito frio. Meus pais estavam descarregando o caminhao enquanto eu dormia no carri,minha casa nova era super simples por fora,era a primeira vez que eu vi minha casa nova,pois ate ontem eu nem sabia que iria me mudar.
            Havia uma cerca de madeira velha que isolava o mini jardim. Se e que pode chamar aquilo de jardim né? Nao tinha plante nenhuma ali,somente uma grama alta demais. Minha casa nova nao tinha segundo andar igual a antiga,ela era baixinha,com um andar terreo,a porta estava caindo aos pedaços,estav toda destruida,velha e sem tinta. As janelas,meus deus as janelas,cadê os vidros? Estavam todas velhas,feias e enferrujadas,parecia que se um vento forte batesse ali elas iriam cair e levar a casa junto consigo. A casa,meu jesus amado,que casa feia! Dava pra ver perfeiramente que so tinha tijolo ali,o que escondia ou tentava esconder eles era um reboco mal feito. Proximo das telhas tinha muito mato,minha casa tem cabelo? O mati vinha da parte de cima e caia sobre a casa.

     -Pois é Dona Mônica vá se acostumando com a casa nova. Digo pra mim mesma.

Abri a porta e desci do carro,peguei o Sansão e fechei a porta.

Um vento gelado passou por mim,a impressao que eu tive era que ele queria me carregar de volta ao limoeiro. Olhei ao redor e vi casas parecidas com a minha,so que elas tinham ido no salao ter u dia de diva e a minha nao. Respirei fundo e fui ao encontro de meus pais,eu hesitei um pouco em entrar no "Jardim" com mato gigantesco,mas sabia que tinha que ajudar meus pais a arrumar a casa.
Dei um suspiro profundo e entrei na ponta dos pés,quando finalmente passei por aquele jardim do mal,entrei em casa com um pouco de medo da porta cair em cima de mim.  Ai minha santa Carmelita! Por dentro e pior que por fora. Nao tem luz,nao tem reboco,nao tem nada. Eu vim parar no purgatorio por engano foi? Eu juro que fui um anjinhos esses anos todos,nao mereço isso aqui nao meu Deus.
Eu estava totalmente paralizada e boquiaberta vendo o estado da casa,quando senti uma mao em meu ombro. Me assustei e olhei rapidamente para tras e vi meu pai com um sorriso forçado.

-Nada que uma boa reforma nao resolva ne filha?

-Acho que sim pai. Digo tentando mostrar animaçao por ver meu pai meio triste e cabisbaixo. -Sabe pai,se levarmos a casa no salao de beleza igual os vizinhos fizeram,acho que fica linda igual a nossa antiga. Ja sei meu quarto pode ser Roxo,com Rosa,com Turquesa e ter uns detalhes brancos com preto. Digo sorrindo so de imaginar o quarto perfeito e meu pai sorriu de orelha a orelha.

-Essa é a minha garota! Disse ele bagunçando meus cabelos.

Ele se virou e foi descarregar o restante dos moveis. Apesar de termos se desfeito de alguns moveis para se adaptar melhor na casa,ainda tinha muita coisa pra descarregar. Olhei ao redor e tentei adivinhar onde cada coisa ia ficar.

-Mônica querida,sera que voce pode me ajudar a arrumar a casa? Disse minha mae passando por mim com algumas caixas pequenas na mao.

-E claro mae. Digo sorrindo a ela que sorriu de volta.

Ela me guiou ate a cozinha por meio de um corredorzinho que nele havia duas portas,que eu acho que leva aos quartos.
Assim que chegamos na cozinha,meu queixo foi no chao,por que a cozinha e melhor que a casa toda junta meu Deus? As paredes eram brancas com azulejos pretos e com minimos detalhes brancos em cada um,a geladeira era aquela embutidas na parede,era linda. Puro inox. No centro tinha um daqueles balcões com pia e fogão embutidos e um espaço para comer. Olhei para cima e vi o ventilador de teto,jesus do ceu essa parte nao tem telha,é laje. O resto parecia cozinha de filme daqueles ricos.

-Gostou filha? Disse minha mae rindo um pouco da minha cara de doida.

-Meu santo Joaquim das almas famintas! Mae por que a casa inteira nao é assim? Digo ainda chocada.

-Voce ja viu seu quarto? Pode ter certeza que e mais bonito que o meu ! Disse ela rindo de mim.

Nao perdi mais tempo,sai correndo pelo corredor,entrei na primeira porta que vi. Meus olhos brilharam ao ver que meu quarto era exatamente do jeito que eu havia descrito ao meu pai mais cedo pela milésima vez.
Alem do meu quarto ja esta organizado,ele tinha meu nome escrito de um jeito lindo na cabeça da minha cama. Na porta de meu guarda-roupa tinha o rosto do Sansão bem grande desenhado. Era o quarto de meus sonhos.

-Eai filha gostou? Disse meu pai abraçado com a minha mae na porta.

-Meu Deus pai,eu amei! Digo me jogando na cama. Quase fui jogada pro teto de tao fofo que era o colchão.

-Sabia que ia gostr. Disse ele sorridente.

Entao eu voltei para a cozinha e ajudei minha mae na cozinha,meu pai dispensou o caminhão e resolveu pintar a sala e o quarto dele.
      
                                                                                                                   (...)

Era mais ou menos uma 15:00 horas da tarde,e nós finalmente tinhamos terminamos de arrumar a casa,estava cada coisa no lugar,meu pai levou a casa pro salao de beleza e ela teve seu dia de diva,cortou o cabelo e passou maquiagem. Minha mae cortou a grama e plantou muitas flores no jardim,eu pintei a cerca e coloquei o resto das coisas no lugar. Nem parecia a mesma casa de antes,a casa teve o verdadeiro dia de princesa no salao,ficou linda.
Logo depois que nós terminamos de arrumar a casa,minha mãe foi fazer o jantar,pois ja haviamos almoçado. Meu pai foi pro quarto descansar um pouco e eu estava em meu quarto assistindo o desenho do ursinho Bilú quando minha mae me chamou na cozinha.

-Mônica por que voce nao vai dar uma volta pelo bairro? Gritou minha mae da cozinha.

-Tabom eu vou. Digo me levantando da cama e indo para a porta.

-Se voce acha que vai sair de casa so com esse vestidinho esta muito enganada mocinha. Disse minha mae surgindo do nada na porta do meu quarto.

-Mas mae... Ela me interrompe.

-Mas nada ja pro banho. Disse minha mae.

Revirei os olhos e entrei no quarto,peguei uma toalha e fui tomar um banho relaxante e sai por que eu meu quarto nao e suite.
Apos o banho, me sequei e me enrolei na toalha e sai do banheiro rumo ao meu quarto. Assim que cheguei em meu quarto,abri meu guarda-roupa e peguei a primeira roupa que eu vi pela frente. Uma silpes regata branca com um coraçao vermelho desenhado nela,uma jaquetinha estilo bolero vermelha e uma calça jeans preta,calcei minha sapatinha vermelha com um laço gigante na parte da frente.
Escovei meus cabelos e passei um pouco de manteiga de cacau nos labios. Ja era 17:30 quando finalmente eu estava pronta,dei tchau para minha mae e sai de casa.

  Pov Autora

Ela caminhava calmamente sobre a calçada,com as maos no bolso. Seus pés chutava uma garrafinha de refrigerante enquanto enquanto ela tentava inultilmente nao ficar pensando na sua vida antiga e em seus amigos. Mônica nao queria se mudar mas foi preciso,ela se culpava por nao se despedir de seus amigos. Olhar ao redor foi inutil pois ela so ficara imaginando seus amigos ali.
Mônica caminhou demais,quando se deu conta ela ja estava em um tipo de praça,era uma praça linda e se parecia muito com o campinho do Limoeiro.

-Sai da frente que atras vem gente! Gritou uma menina que Mônica nao conhecia.

-Mas o que...? Disse Mônica se virando para tras na tentativa de ver quem era.

A menina e a Mônica se trombaram e foram de encontro ao chão.

-Ai! Resmungou Mônica.

-Desculpa,voce esta bem? Disse a menina se levantando e estendendo a mao para ajudar a Mônica a se levantar.

-Estou sim! Disse Mônica aceitando a ajuda da Menina.

Elas soltaram as maos e foram limpar suas roupas. A menina usava um rabo de cavalo que prendia seus cabelos pretos lizos,sua pele era moreninha igual de india,seus olhos eram pretos em um tom mais escuro que os cabelos. Ela usava um shorts jeans azul,uma blusa meia estaçao branca e estava de patins,o que fez ela cair. Um silencia tomou conta do local e a menina resolveu quebra-lo.

-Voce é nova aqui?

-Sou sim cheguei hoje no bairro. Disse Mônica.

-Entao seja bem-vinda. Disse a Menina mostrando um sorriso lindo que moatrava perfeitamente seu aparelho azul. -Prazer,meu nome é Marisa! Disse Marisa lhe estendendo a mao novamente.

-Prazer é todo meu,eu me chamo Mônica! Disse Monica lhe comprimentando.

-Posso lhe apresentar o lugar se quiser.

-Se nao for te incomodar! Disse Monica.

-Que nada,deixa so eu tirar esse monstro do meu pé. Disse Marisa apontando pros patins em seus pes,o qie fez Monica rir fraco.

Marisa se sentou em um banco,com a ajuda da Monica ela tirou os patins. Nao demorou muito e Mariasa ja havia tirado os patins.

De repente uma m en ina chegou,tambem de patins. Tadinha parece que correu uma maratona.

-Meu Deus Marisa,voce esta bem? Pergunta a menina assim que se aproxima.

-Estou ne Milena,por que se nao fosse a Monica eu ainda estaria correndo e iria acabar la na Laranjeira. Disse Marisa um tanto brava.

-Menos ta Marisa,eu so tentei te ensinar a andar de patins. Disse Milena cruzando os braços.

-Traduzindo voce so estava tentando me matar. Disse Marisa fazendo o mesmo que ela.

Milena mostrou a lingua para Marisa que fez o mesmo,Monica que estava so observando a cena resolveu se manifestar.

-Prazer meu nome e Monica! Disse ela estendendo a mao igual a Marisa fez com ela.

Milena olhou para mao da Monica e depois olhou para Marisa que lhe olhava feio,revirou os olhos e comprimentou a Monica.

-Prazer Monica,meu nome e Milena! Disse ela mostrando um sorriso forçado.

-Vem Monica vamos te apresentar o bairro. Disse Marisa puxando a Monica.

Milena revirou os olhos novamente e as seguiu. Entao as meninas mostraram boa parte do bairro para a Monica e,aos poucos a garota ia se esquecendo da tristeza que carregava no coraçao mais cedo,a cara triate que ela manrinha no rosto se tornou um belo sorriso. As meninas iam fazendo graça na rua com a Monica,a mesma estava se divertindo muito.
No final do tour pelo bairro elas voltaram para a praça animadas e saltitantes,Milena que antes parecia ter ciumes da amiga Marisa,agora queria ser amiga de Monica tambem.

-Ai meninas,voces sao ilarias. Disse Monica com um pouco de dificuldade em falar pois ria feito louca das meninas que faziam muita graça de tudo.

-Faz de novo Milena,faz de novo! Disse Marisa se acabando de rir das caretas que Milena fazia.

-So mais uma em,olha essa e nova! Disse Milena rindo freneticamente.

Rapidamente Milena se compos,ajeitou a postura,olhou as meninas com um olhar malicioso. Seus olhoa ficaram vesgos,sua boca ganhou forma de peixinho e ela começou a andar feito galinha so que mancando. E mais uma vez as tres cairam na risada. (A:porfavor nao tentem isso e maluquisse >_<)

-Nao tem jeito Marisa,ja perdemos a Milena e a melhor. Disse Monica chorando de rir.

-E Milena,voce tem que concordar com a Monica voce ganhou. Disse Marisa engasgando de tanto rir.

Elas se entreolharam e entao começaram a gritar e bater palmas feito loucas.

-A Milena e a melhor! A Milena e a melhor,a melhor,a melhor,a melhor!!!

               -Oh minhas fãs! Disse Milena fazendo a dramatica. -Eu tambem amo voces. Disse ela acenando e mandando beijo igual famosa faz. -Obrigada,obrigada. Disse ela se curvando como se estivesse agradecendo uma plateia.

As tres riram da graça que Milena estava fazendo,ate que elas nao aguentaram mais rir e pararam para recuperar o ar.

-Meninas a brincadeira ta otima,mas eu e a Marisa temoa que voltar para casa,ja esta tarde. Disse Milena.

-A Mih ten razao Moh ja esta tarde. Disse Marisa.

-E uma pena que seja assim tao tarde. Disse Monica um tanto triste.

-Oh Monica nao fica assim,voce esqueceu que agora voce mora aqui no Vale do Morango? Disse Marisa

              -E Monica nos vamoa se ver novamente. Disse Milena.

-Voces prometem?

-Prometemos! Disseram as duas juntas.

           Elas se abraçaram e se despediram,cada uma seguiu seu caminho de volta para csa. Sem a tristeza que Monica tinha antes,Monica via beleza em tudo. Desde um simples papel sujo ate uma mera lata de lixo enferrujada. Ela sorria para tudo e para todos,sem excessao de ninguem.
          Assim que chegou em casa,percebeu que seus pais a esperavam para janta. Ela se sentou na mesa e sua mae serviu ela e seu pai. O jantar estava divino,realmente sua mae tinha o dom de fazer um comida gostosa.
Monica terminou o jantar com uma certa pressa,pois ela queria dormir cedo para amanha estar disposta o suficiente para se divertir com suas novas amigas.

-Meu Deus filha vai devagar ai, a comida nao vai fugir do pranto. Disse seu pai um tanto surpreso com a atitude da filha.

-Ai pai desculpa e que eu estou so com um pouco de pressa. Disse Mônica colocando uma colher atras da outra na boca.

-Posso saber o por que dessa pressa toda? Disse sua mae estranhando tamanha pressa.

-Pra noite passar logo e o dia chegar! Disse Mônica raspando o prato.

-Deixa eu adivinha e alguma amiguinha nova? Disse seu pai.

-Terminei! Exclamou Mônica se retirando da mesa. -E sim pai,eu fiz novas amigas. Ela deu um beijo na bochecha  dos dois e se virou entrar no corredor,mas sua mãe a chamou.

-Oh dona Mônica nao esta esquecendo de nada nao? Disse Dona Luisa erguendo uma sombrancelha.

-Amo vocês? Disse Mônica meia esquecida.

-Não senhora mocinha,hoje é seu dia de tirar o lixo. Disse seu pai.

-Mas pai... Mônica tentou protestar.

-Você escolhe,se tirar o lixo hoje ou amanha voce passa o dia todo em casa. Disse sua mãe numa calma que chega a dar medo.

       Mônica revirou os olhos e foi tirar o lixo,ela resmungou o caminho todo no corredor,abriu a porta e saiu ainda resmungando.

 -Lixo estupido,vê se fica ai e nao volta mais ouviu? Ela ficou olhando o lixo esperando resposta.

-Tão linda,mas tão bravinha. Disse uma voz masculina e desconhecida para Monica.

        Mônica tomou um grande susto,se virou rapidamente para ver quem era dono daquela voz. Havia apenas um menino apoiado no outro lado da cerca,exatamente na parte que dividia sua casa com a da vizinha.

        O menino tinha cabelos pretos arrepiados em forma de topetinho,seus olhos eram azuis ceu,seus labios tinha um tom meio rosado que chamava a atenção para sua pele branca como a neve,seus braços estavam apoiados na cerca de uma maneira que deixava seus mini-musculos a mostra,sua camiseta era um tom roxo bebe que so chegava ate os ombros,ele aparentavater uns 9 anos.

      Ao ver que quem havia a elogiado era um menino adoravel,Mônica corou e ficou feito um pimentão,o susto foi tanto que ela mal conseguia se mover.

-Pode vir eu não mordo! Só se voce pedir ele murmurou a ultima parte mais para si mesmo.

    Ela hesitou um pouco,mas se aproximou dele.

-Ola vizinha,prazer meu nome é Arthur e seja bem-vinda ao Vale do morango. Disse Arthur.

- O-oi meu nome é Monica. Disse ela quase engasgando de nervosa.

-Esta gostando daqui?

-Estou sim,aqui é lindo! Disse Mônica perdendo a timidez e se apoiando na cerca igual a ele.

-Pelo visto eu nao sou o unico que odeia ter que tirar o lixo de noite. Disse ele rindo fraco.

-Bem que ele poderia se tirar sozinho,nunca mais vou tirar o lixo de noite. Disse Mônica.

-Ah isso seria uma pena,pois eu iria adorar tirar o lixo de nnoite so pra poder te ver.

-Sinto muito em te dizer que você nao precisa me ver só de noite.ja que somos vizinhos. Disse Mônica.

      Ele sorriu,se aproximou e pegou a mão da Monica dando-lhe um beijinho no peito de sua mao,levantou a cabeça para olhar em seus olhos.

-Boa noite linda Monica.

-Boa noite! Disse Monica totalmente envergonhada com o gesto do rapaz.

      Eles sorriram um para o outro e foram cada um para sua casa. Monica entrou na sala e viu seu pai ao elefone,ficou em silencio e tentou nao ouvir a conversa,mas acabou ouvindo...

-Quero que venha o mais rapido possivel Moraes,tenho que expandir a casa o mais rapido possivel...

       Ela ignorou o resto da conversa,entrou correndo em seu quarto,colocou o seu pijama e se jogou na cama de barriga para cima,soltou um longo suspiro e abriu um sorriso.

 fez dez anos Miguel nasceu... Mas isso e outra historia...-Afinal,acho que não va ser tao ruim morar aqu! Disse ela se ajeitando na cama.

      Ela fechou os olhos a procura do sono,mas tudo que estava na mente era o sorriso de Arthur. Minutos depois o sono lhe alcançou e ela adormeceu profundamente.

Quando Mônica