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História Amuleto de Sangue - Livro 1 da Coletânea Van Helsing - O renascer do Caçador


Escrita por: Fanycarey

Notas do Autor


Olá!! Prontos? Em suas marcas... Ação!

Capítulo 2 - O renascer do Caçador


Fanfic / Fanfiction Amuleto de Sangue - Livro 1 da Coletânea Van Helsing - O renascer do Caçador

Província da Itália 1645...

A guerra fora fria e o inverno com a Lua era testemunha de todo o ocorrido por ali, as marcas de sangue escorridas no chão trazia o cheiro da morte e da extinção. Alguns corpos ainda encontravam-se espalhados outros evaporaram-se com a luz do dia, alguns queimaram em chamas e arrastou outros para consigo para as profundezas do Inferno. Outros teria de ser enterrados por seus parentes e familiares, e com todo esse sangue brutal espalhado, muitos inocentes foram penalizados por crimes alheios. Quem olhava distante aquele genocídio achava que todos estavam mortos ali, e estavam ou pelo menos quase todos, porque ele ainda estava respirando e renascendo de suas próprias cinzas.

Ele, a descendência viva de Van Helsing, um fruto raro que só acontece uma vez a cada século. Mestiço. Filho de um Lobo Sigma com uma Vampira, dotados de poderes e habilidades que até o próprio Diabo duvida. Imortal por natureza, vivo e quente com um humano com fome de morte e sede de sangue como um vampiro, drenado por experiência, mais velho que a idade mortal, criado por um rei escrupuloso como um o melhor soldado de guerra nascido pra matar sem culpa e morrer sem reclamar e condenado ao Inferno por seus pecados. Esse é Vicente Siriús Black Van Helsing VI.

Ele já encontrava-se desperto no meio da densa florestas onde o anjo da morte fazia-se presente, sentia-se extremamente exausto, e mesmo com o frio fazendo total e intensa presença ele parecia não senti-la a ponto de usar apenas botas de couro, calça de couro com cinto negro e duas correntes de prata que enlaçavam-lhe a cintura, sua camisa preta de botões e colete de couro com gola fina,ambos abertos.

Juntou suas armas pondo-as no sobretudo que segurava no braço deixando apenas dois revolveres e um cinto de balas em seu corpo. Um barulho de passos o foi audível e de um segundo para o outro ele fechou os olhos e pareceu ativar seus instintos mais do que aguçados fazendo-o ouvir, ver, farejar e sentir a mais de um quilômetro de distância. Seus olhos se abriram e do tom azul acastanhados para cinzas como uma densa tempestade localizando rapidamente aqueles passos firmes no chão. Guardas do castelo de Enzo. O novo Rei da província.

Nada para se preocupar, mas seria bom se saísse dali rapidamente. Não por medo de cães de guarda, mas sim por não querer problemas maiores do que já tem. Siriús assobiou e logo pode ouvir surgir da névoa um belo e robusto cavalo negro de pelos brilhantes trotando até ele. Linos companheiro e fiel escudeiro.

"Hey amigo, sentiu saudades?!" Ele fez um carinho no cavalo que respondeu lambendo-lhe o rosto fazendo-o rir, mas isso fora interrompido por sons audíveis e mais próximos de passos para ambos. "Vamos sair daqui." Dito isso, ele montou no cavalo e saiu dali afastando-se dos sons que lhe pareciam já bem distantes.

O caminho até a cidade não muito distante dali o dera tempo para organizar-se em seu cavalo e inclusive por seu chapéu novamente, herança de seu avô que tratava com apreço. E como sempre a chegada até a cidade era rodeada de boatos e observações, eles o olhavam como se tivesse visto a guerra que travou como um demônio na floresta, mas o silêncio brutal da calada da noite não os permitia ver nem ouvir ou sentir o que se passou por ali. E para ele era até bem melhor assim.

Olhares que transbordavam respeito, dor, ódio, admiração e medo. Algo que transparecia por todos os olhares. Medo daquele ser sombrio que andava em seu cavalo negro com um olhar penetrante e ferino e uma expressão seria e tranquila em seu rosto másculo como se nada pudesse atingi-lo, e não poderia mesmo. Até porque a única coisa que o importava naquele momento era fazer coisas quentes, comida quente, banho quente, cama quente e sem duvidas um bom tempo de sono quente, era o que necessitava até já havia feito planos para não fazer nada além de descansar aquele dia e tentar não pensar no que passou na última madrugada. Mas deixaria para investigar um próximo dia.

De repente um sopro quente passou por ele arrepiando-o e com isso um sussurro desesperado, fraco e frio de seu nome aos 4 ventos.

"Siriús." O vento soprou e seu instinto se aguçou na velocidade de um raio fazendo-o sentir de perto a localização de onde vinha o mesmo. Siriús não esperou por nem mais um segundo e mudou a direção com seu cavalo de volta para a densa floresta rapidamente.

O arrepio que subiu sua espinha fora gutural a ponto de fazê-lo estremecer, mas ainda mantendo-se firme e forte continuou. Sua visão e percepção estava aguçada a ponto de o coração de um cervo que encontrava-se parado próximo a um lago ser lhe audível. E bendito seja seus certeiros sentidos que atingiram em cheio seu alvo.

Perdida e desacordada naquela mesma floresta ela encontrava-se deitada no chão do mesmo modo em foi deixada após ter sido jogada brutalmente contra a árvore e caiu. Os barulhos audíveis de um cavaleiro que se aproximava cessou,ele havia encontrado o que procurava e algo em si pareceu sentir frio bruto ao que viu. Desfalecida, frágil e ferida ao chão, ele foi diretamente até ela puxando-lhe para si, mas não sem antes pegar seu sobretudo extra par cobri-la já que estava semi nua em sua frente.

Não vendo outra saída ele pegou-a no colo e caminhou em direção ao lago próximo dali na velocidade do vento apenas andando rápido. Ele verificou a pulsação fraca e não precisou nem muita aproximação pra poder ouvir o coração dela que batia devagar como se não tivesse forças. Teria de salvá-la e era isso que faria. Ela poderia não reconhece-lo depois, mas ele sabia bem quem ela era e naquele momento só precisava saber se estava bem.

O lago era limpo de água saudável e quase cristalina o tempo fechado não diminuía nem um pouco a paisagem bela daquele lugar. Siriús ajoelhou-se com ela em seus braços a beira do lago deitando-lhe com cautela, lavou as mãos na água fria e passou-as pelo rosto fino e macio da mulher jogando seus fios negros para trás tendo uma visão melhor de sua face pálida. Ele se levantou e foi pegar sua garrafa de água guardada com água e uma espécie de pasta branca com pedrinhas. Era cera de vela japonesa muito usada por curandeiros e samurais por lá.

Ele passou a pasta pela seus lábios e língua dando-lhe um pouco de água para ajudar a descer. Ela despertou rapidamente com a respiração falha e descompassada abrindo imediatamente os olhos azuis e encarando-o desorientada e soluçando um pouco.

"Acalme-se não vou machuca-la." Ela poderia não ver o rosto por sua visão esta embaraçada,mas reconheceria aquela voz de qualquer lugar.

"Black."

 


Notas Finais


E ai gostaram?


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