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História An Angel - Não me rela em mim


Escrita por: Lola_Malik

Capítulo 10 - Não me rela em mim


Fanfic / Fanfiction An Angel - Não me rela em mim

Zayn Pov. 

Meu coração se desacelerou ao perceber ela perder o equilibro e se corpo pender para trás. As meninas não perceberam e desmontaram a pirâmide, todas caindo em pés, menos Bo que tombou para trás, soltando um grito. Os alunos das arquibancada fizeram um arquejo de surpresa e susto como um Oh”. Eu permaneci parado no lugar, até me empurrarem pelos ombros, nem vi quem era, só sei que saí correndo o mais rápido que pude e abri lugar entre as várias pessoas ao redor dela. 

O momento em que meu olhar chocou-se contra seu corpo mole, caído no chão de uma jeito como se fosse uma boneca de pano, me senti horrível. Senti também um pontada em meu coração, foi insuportável, eu não sabia o que era, mas só queria estar no lugar dela. Me agachei ao lado de seu corpo frágil e desacordado, levantando minha mão para tocar se rosto, mas sem coragem de o fazê-lo. 

— Bo... — sussurrei, vendo em seguida alguns para-médicos chegarem as pressas, me empurrando. Não liguei para isso, só dizia inutilmente para ela me ouvir. Eu sabão que ela não morreu, mas mesmo assim, eu não estava em meu estado normal. Não mesmo. 

Bo Pov. 

Acordei, sentindo dor em todo meu corpo. Por falar nele, tinha o braço esquerdo –infelizmente, não era o direito pelo menos– engessado. Ainda usava a roupa de líder de torcida, e sentia que a qualquer momento minha cabeça explodiria. Meus pés não possuíam mais meus tênis e muito menos as meias. Sentia alguma coisa na minha testa e meus cabelos estavam desengonçadamente espalhados pelo travesseiro branco. Por sorte, não havia nenhum tipo de agulha em mim –ufa— mas em compensação, tinha uma coisa gelada em meu tornozelo-lo. Ele estava inchado e aprecia algo mutante, sua coloração era roxa e verde, misturado com azul.

— O que fizeram com o meu pé... — sussurrei para mim mesma, vendo que aquilo não era, com certeza, normal.

— Ah, acordou querida. — uma enfermeira disse, sorrindo docemente.

— É. Onde estou? — perguntei confusa, tentando lembrar de algo, mas isso só fazia minha cabeça latejar mais.

— Bem, pelo o que eu soube, você estava fazendo uma pirâmide humana, num jogo, mas caiu. Ficou inconsciente. Quebrou o braço esquerdo e torceu o tornozelo direito, e querida, você teve sorte de algo grava não ter acontecido com sua cabeça, pelo forte baque.

— Quando foi isso? Cadê o Zayn?  — perguntei olhando ao redor, vendo que era uma quarto de hospital. 

— Há dois dias mais ou menos. Chegou à noite. Agora são seis da manhã. Seu amigo está lá fora, dormindo. — quase disse aquela famosa frase “Ele não é meu namorado” ao ver que ela disse em bom som, amigo. 

— Certo. 

— Vou pegar seu café da manha, enquanto deixo a senhorita sozinha um pouco. — ela deu mais um sorriso doce, saindo silenciosamente do quarto. Dois minutos depois, a porta é aberta, e eu a olho ansiosa, esperando por Zayn, torcendo o nariz ao perceber ser Brittany. O que ela faz aqui?

— Vejo que já acordou. — cantarolou, me olhando com nojo de cima a baixo. 

— O que você está fazendo aqui? — fui direta. Acho que nunca comentei, mas não gosto nem um pouco dessa garota. 

— Bem, já que insiste, vim deixar um recaindo amoroso para você. — deu um sorriso estranho, me fazendo torcer o nariz novamente. 

— Filha, eu não sou lésbica tá?

— Há há como você é engraçada. — ela revirou os olhos, se aproximando consideravelmente para pegar o travesseiro e me matar asfixiada. — Eu vou ser rápida. Tira o olho do Zayn e, se der, do Harry também. Eu dei duro para estar aonde estou, e não vai ser uma who eu vai acabar com tudo. (N/A: percebam a ambigüidade no “dei duro”. Haha alguém tinha que comentar e não seria a Bo inocente né?) — ela cutucou-me, com aquela cosia que ela chama de unha, mas é um graveto colado ali. 

— Primeiro, eu não vou tirar o olho deles, Harry sempre vem falar comigo porque quer, e eu sou amiga de Zayn. Segundo, não me rela em mim. — retruquei trincando os dentes. Essa menina me tira a paciência. 

— Cala a boca garota. Você vai fazer o que eu to mandando sim! — ela segurou forte no meu tornozelo machucado, me fazendo soltar um grito agonizante. — Ah, parece que a princesa se machucou aqui né? — arqueou uma sobrancelha, apertando de novo. — Bem, recado dado Blue, presta atenção. — e então ela da meio que um soco no meu tornozelo, me fazendo soltar algumas lágrimas por conta da dor. Eu estava fraca e não podia fazer nada. Mas, antes que ela me fizesse mais mal, alguém a segura pelos braços, a chacoalhando. 

— Presta atenção no que, heim sua vadia?! — Zayn surgiu, falando com uma voz estranha para Britany, que parecia cagar de medo. Seus olhos estavam escuros e seus músculos tencionados. Suas grandes mãos apertavam tão forte em volta dos finos braços da loira que eu até sentir a dor dela. 

— Zayn! — falei boquiaberta, assustada em como ele estava sombrio e assustador. 

— Cala a boca Bo, ela vai ter o que merece por ti fazer mal agora. — ele me responde grosso, se voltando a atenção a garota que soltava algumas lágrimas. 

— Zayn, me solta, você vai quebrar o meu braço assim. — ela tentou se debater, mas o que ele fez foi dar uma chacoalhada bruta nela, apertando-a mais. 

— Para Zayn! — falei assustada. 

— Cala a boca. — ele se virou pra mim. — Você vai ver o que tem quando se mete com meus amigos Britany. Acha que não descobrir que fora você que mandou as garotas fazerem aquilo com Bo? — sua voz era grossa e carregavam sentimentos inúmeros enquanto seu olhar só se demonstrava frio, espelhando seu coração congelado. 

Me desesperei. Não gostava de Brittany, nem um pouco, mas não deixaria que Zayn a machuca-se. Ele não era assim. Foi por isso que chamei pela enfermeira, e ao abrir a porta do quarto calma, e ver a situação, a gritei para chamar homens. Segundos depois, Justin e Harry, acompanhados de Matt, Carter e Liam, invadem o quarto, se assustando com a cena. Mandou eles fazerem algo rápido, já que a loira parecia prestes a desmaiar, enquanto Zayn estava aéreo a tudo, apenas berrando com ela. Liam foi o primeiro a agir, dando um forte empurrão em Zayn, que o fez ir em direção a parede, largando a garota no chão, Carter correu, junto a Harry, para socorre-la, enquanto Liam enfrentava Zayn, o lançando um olhar superior e severidade. Deu arrepios até em mim. Mattew, estava ao meu lado, assustado, com os olhos mel tentado gravar cada imagem. Justin estava na defensiva, preparado pra dar um soco em Zayn caso ele avançasse. E foi o que ele fez, gritando mais com a loura que nem consciente estava mais. Liam segurou um dos braços dele, enquanto Justin o outro, e Harry saia do quarto com Brintany em seus braços. Desacordada. Carter continuou no mesmo lugar. 

Ele parecia um animal, as narinas inflamadas, expulsando o gás carbônico de seu corpo, a pele vermelha por conta da raiva, e do rapidez com que o sangue corria em suas veias, tais cujas estavam saltadas em seu pescoço e testa. Seus músculos tencionados e o peito inflado tentando sugar todo o oxigênio do quarto. 

— Cara, aquieta o cú. A Bo está te olhando cara. E ela tá assustada. — Justin disse alto, fazendo a atenção do moreno se virar a mim. Me encolhi na cama, vendo que todos me observavam. Zayn aprecei acordar e veio em minha direção vagarosamente, mas foi impedido por Liam de novo. 

— Saí da minha frente porra, eu nunca iria fazer mal a ela. — ele disse, quase que desesperado. 

— É mas ia quase quebrando os dois braços de Brittany na frente da menina. — Justin disse, com uma voz séria demais, que nem parecia aquele garoto sorridente e brincalhão. 

Zayn me olhou parecendo um pouco mais calmo, mas tudo o que fiz foi me encolher ao lado de Matt, e desviar o olhar. 

— Pequena... — ele sussurrou, desesperado para ouvir algo de mim, mas nada fiz. Cenas de minutos atrás rondavam-me. 

— Vai embora cara, antes que estrague mais ainda as coisas. — Carter disse. Zayn olhou todos os garotos do quarto, bufando firmemente, antes de sair como um furacão do quarto. Senti os braços magros e confortáveis de Matt me rodearem. Não eram como os de Zayn, mas no momento, me deixava bem. Carter tinha que voltar pra casa, para cuidar das irmãs, e Mattew só tinha ele de carona, já que eram vizinhos de condomínio. Os dois se despediram de mim com sorrisos reconfortantes. Os únicos que sobraram foram. Liam e Justin, que possuíam as feições sérias e pensativas. 

— Eu sabia. — Liam foi o primeiro a dizer algo. Mas foi tão baixo que mal ouvi. 

— O que? — perguntei confusa. 

— Eu sabia que ele não ia se segurar muito. — continuou murmurando, me fazendo franzir o cenho. 

— Segurar o que homem, fala de uma vez. — o apressei. 

— Bo, a gente não é nenhum pouco chegado, eu sei, mas eu não gosto quando Zayn não se controla. Eu sei que ele não faz por mal, que é a droga que o consome, mas... — o interrompo, vendo Justin arregalar o olhos. 

— Espera, droga?! — Liam ao perceber o que disse, arregala os olhos mais ainda, e tenta disfarçar, mas eu escutei muito bem. — O Zayn é um drogado, é isso? Ele consome drogas, tipo, cocaína?! — perguntei, determinada por uma resposta. Mas eles novamente tentam desviar o assunto. — Eu quero saber a verdade, porque mentir?

— Eu vou ser sincero. — Justin se pronunciou, suspirando em seguida. Se virou para mim, agarrou minha mão boa e disse, olhando no fundo dos meus olhos. — Zayn não é um completo drogado, mas ele consome sim, por livre e espontâneo vontade drogas, como machona e outros. Ele também bebê, mas não tanto quanto a droga. Quando ele conheceu você, até tentou parar, mas a abstinência não deixou, e ele se drogou esses dois dias que você ficou desacordada. E, já que estamos falando os segredos que ele esconde, vou dizer mais. Ele fuma, não com tanta freqüência também, mas ele usa quando está muito nervoso. Não sei como o cheiro dele não te incomodou. Ele fedia a cigarro, drogas e a fedor mesmo. Acho que no momento também não percebeu as olheiras roxas e os olhos vermelhos. Zayn é um de meus melhores amigos, mas, pela garota linda, simpática e adorável que você é, eu vou quebrar o protocolo de amigo e te aconselhar, se afasta dele. Pelo seu próprio e único bem. 



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