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História An Ômega to an Alpha - Capítulo 15


Escrita por: KimMills8

Notas do Autor


Voltei!
Este capítulo pode conter conteúdos sensíveis para alguns, então peço que não leia caso for sensível.

Não revisado ⚠️

Capítulo 16 - Capítulo 15


Regina acordou com Emma entrando no quarto enquanto carrega uma bandeja consigo.

- Iria te acordar... – Ela sussurrou se sentando na cama.

- Dormi muito? – A indagou, se virando na cama, para poder segurar a bandeja em seu colo.

- Não, somente o tempo de eu fazer o almoço. – Disse.

- E quanto tempo foi? – Encarou seu prato que tinha uma boa aparência.

- Duas horas... Eu queimei e então pedi comida para viagem. – Pontuou.

- Nenhum de vocês sabem cozinhar? – Ela averiguou.

- Eu sei cozinhar... Coisas simples. – Deu de ombros.

- Simples quanto?

- Chocolate quente. – Respondeu sorrindo.

Regina sorriu, se concentrando em provar de seu prato assim como a loira. Elas estavam em um clima leve, e a ômega esperava que continuasse assim, apesar de suas mãos ainda tremerem, ela não queria pensar sobre aquilo, e muito menos falar.

- Está tudo bem com você? – A loira perguntou, sua voz em um timbre doce e agradável para seus ouvidos.

- Sim... Eu. – O que ela iria falar? Contar a verdade? Não conseguia, sua garganta secava quando pensava em todar no assunto e sua voz parecia simplesmente adormecida. – Não é nada.

- Sabe que pode falar comigo sobre qualquer coisa, não é? – Procurou a mão dela que descansava ao lado de seu prato a segurando. – Eu já tive um cachorro uma vez, o nome dele era Bob. – Ela não sabia ao certo porque estava contando. – Gosta de cachorros?

- Não confio em alguém que não goste. – Respondeu. – Gosta de cavalos?

- Não acho que tenho muita afinidade com eles... – Deu de ombros.

- Eu tenho uma égua, ela está na fazenda do meu pai. – Contou. – Faz tempo que eu não a vejo, nas férias mando as crianças para lá, mas eu não vou... Tirar férias não combina com alguém que trabalha. – Respondeu.

- Qual o nome dela? – A loira perguntou curiosa com o rumo da conversa.

- Argo... Ela é linda! Tem nove anos. – Seus olhos brilharam ao falar do corcel.

- Me parece incrível. – Falou dado a animação dela.

- É! Ela é incrível e muito inteligente. – Disse provando mais de seu prato.

(...)

Regina estava na sala com a alfa deitada em seu colo enquanto assistiam a desenho na televisão se aproximava das cinco da tarde e logo mais as crianças chegariam.

O que não demorou a acontecer, já que elas escutaram o carro estacionar, dois carros. Olhando pela enorme parede de vidro ela observou as crianças saírem do primeiro carro, acompanhada das tias. Já do segundo uma pessoa inusitada.

- Mamãe? – Regina sussurrou e a loira abriu seus olhos que estavam fechados com o carinho que recebia.

- Hu? – Murmurou a encarando e então olhando para a porta.

- Chegamos! – Alisson gritou.

- Tia! A vovó está aqui! – A menina gritou.

Robin não se lembrava de sua avó, mas a ideia de ter uma avó que havia lhe dado doces era incrível. Henry entrou em silêncio, buscando o olhar tranquilizador da tia e indo até ela quando o achou.

- Mamãe? – Regina se levantou, assim como a loira.

- Por Deus Regina, não me chame assim, é infantil demais para alguém da sua idade. – A alfa disse a ela e Robin percebeu a tensão que rolava entre as duas, então se desprendendo da avó ela seguiu até o irmão que a pegou no colo.

- Certo, o que faz aqui? – A ômega enrijeceu no lugar com o tom usado pela progenitora.

- Ver meus netos, não posso? – Deu alguns passos a frente.

- Então agora se lembrou deles? – Sua voz estava fria, longe do tom calmo e doce que usava.

- Café? – Malia perguntou. – Vou fazer um café!

Logo, suas companheiras a seguiram acenando da cozinha para que Henry as seguisse com a menor.

- Pare de ser rancorosa, é feio para uma ômega. – A alfa andou, desfilando em seus saltos excessivamente grandes até o sofá onde se sentou com sua coluna reta.

- Mamãe, por mais que eu saiba o qual carinhosa é, tenho certeza que não vejo somente por seus netos. – Emma percebeu como a frequência cardíaca dela aumentou então procurou a melhor forma de dizer que estava ali, sendo essa seus dedos enlaçados em um toque firme, que foi muito bem aceito pela menor.

- Tem razão... – Apontou para o sofá, como se a casa fosse sua. – Preciso que assine isso, aparentemente, está é a única coisa que de fato lhe pertence.

- E o que é? – Indagou, seu corpo relaxando no acolchoado macio ao lado da namorada que segurava firmemente sua mão.

Sua progenitora ainda não havia notado a presença de sua namorada, notado provavelmente sim, se importado, não. E aquilo lhe irritava, era uma alfa! Uma alfa Lúpos pura, qual a dificuldade de pelo menos falar um oi?

- A fazenda, estou quase finalizando o processo de venda dela, entretanto preciso da sua assinatura. – Procurou em sua o documento.

- Não. –Respondeu simples, agora muito mais relaxada, já que o assunto era somente aquilo.

- Não? Minhas filhas não me dizem, não. – Elevou levemente seu tom de voz.

A alfa parecia profundamente estressada com o tom usado pela mulher, ela não ligava em nada pelo fato de não ter sido notada, mas falar com a sua ômega naquele tom? Estava se tornando demais.

- Eu não sou sua filha... Pelo que eu me lembre, um documento comprova isso. – Ela alfinetou, aquele assunto ainda a incomodava profundamente.

- Lana não me diria não. – A mulher ressaltou.

- Não sei quando irá perceber que eu não sou ela, mam... – Se alto corrigiu. – Mãe.

- É óbvio que não, minha filha não me diria essa atrocidade. – Se exaltou. – Senhora Swan, poderia nos deixar a sós?

- Não. – A alfa respondeu, finalmente ganhando a atenção dela.

- Pode ir, irei ficar bem. – Ela sussurrou a alfa que assentiu.

- Estarei na cozinha. – Ela respondeu antes de se levantar, deixando um beijo em sua testa no processo.

- E então? – Indagou a mãe que observava com olhos afiados a alfa ir em direção a cozinha, na qual as pessoas presentes fingiam não prestar atenção na conversa.

- Assine. – Lhe estendeu o papel.

- Não. – Ela respondeu, sua voz suave em relação a firmeza em que a voz de sua progenitora se encontrava.

- Por Deus menina! Assine! – Ordenou a ela, seu tom agora era grosseiro.

- Porquê é tão importante isso? Eu não irei! Achei que tivesse vindo por seus netos, não? – Seu tom era cínico, a loira se assustou quando ouviu aquele tom sair de lábios tão doces.

- Você não deveria ter a opção de escolha! Deus! Eu falei para seu pai sobre isso. – Levou suas mãos a sua cabeça, profundamente irritada com aquilo.

- Até que estava demorando para colocar papai no meio. – Pontuou, se ajeitando, seus braços se cruzaram em seus seios mostrando sua posição defensiva.

- Mas é verdade, creio que ele não te educou direito. – O ácido quase escorria de seus lábios, e ela percebeu que já não falavam sobre o falecido, e sim sobre outro alguém.

- Não. O. Coloque. No. Meio. – Seu tom saiu em ordem, muito mais séria que antes.

Entretanto, toda a sua seriedade somente estava ali para disfarçar seu pânico crescente.

- Oh... Ela não sabe? Obviamente não, você não conta sobre nada que aconteceu. – Não era um dúvida, era uma afirmação sobre a filha.

- Porquê estamos neste assunto? – Tentou mudar o foco.

- Regina, assine. – Tentou novamente.

- Sinto muito. – Negou novamente, o mais educada que conseguia.

- Você não pode dizer isso! Lana aceitaria sem pensar duas vezes. – Se alterou novamente.

- Eu não sou ela! – Por fim disse, sua respiração já se desregulada.

- Mas era para ser. – A alfa percebeu seu erro naquele momento.

- Eu sou irmã dela, não a cópia. – Bufou.

- Você não é a irmã dela! – Praticamente gritou, fazendo todo o ambiente ficar em silêncio. – Você... – Ponderou se contava. – Você era minha garantia!

- Do que está falando mamãe? – Sua cabeça tombou para o lado, curiosa e relativamente com medo da resposta.

- Quando... Quando Lana tinha dez anos, ela teve anemia, ela precisa de sangue mas ninguém era compatível, a ideia de ter um filho era... Era a minha garantia de que a minha garotinha ficaria bem, ela achou o sangue, mas você... Você era a garantia de que ela nunca passaria por apuros novamente. – Regina estava petrificada no lugar, seu coração batia tão lentamente para a quantidade de sangue que tinha que combear que ambos não se encaixavam.

Garantia? Ela era o que? A droga do plano B caso o A não desse certo? Não podia ser... Quando seu cérebro absorveu aquela informação, seu coração pareceu entrar em uma corrida, desesperado por bombear, ele acelerava cada vez mais, e rapidez com que fez isso lhe causou náuseas.

- Regina... – Suspirou cansada daquele assunto. – Somente assine este maldito documento, eu só irei voltar aos finais de semana para pegar meus netos. – Ela falou novamente estendendo o papel.

- Não vou deixar alguém como você perto dos meus sobrinhos! Você é... Você é... – Sua fala foi morrendo lentamente, sua voz sumindo como um animal assustado.

Gold entrou pela porta, sorridente demais ao ver Cora, a mulher quando o viu, sorriu para o homem o chamando para a conversa.

- Gold... – A alfa chamou, muito alegre com ele ali de pé ao seu lado. – Duvidei quando soube que você estava por perto, está menina está muito desobediente para ter alguém como você ao lado dela. – Ela estendeu sua mão, acariciando o braço dele.

- Eu imaginei, mas creio que este não é um local apropriado para falar sobre isso. – Ele disse, buscando seus dedos calejados no ombro dela fazendo um leve carinho. – Porque não a deixa pensar? Tenho certeza que ao lado de alguém como Emma Swan, ela tome jeito.

Sua garganta estava quase fechada, o ar passava com dificuldade, a fazendo puxa-ló com mais força, aquilo era um pesadelo, um maldito pesadelo.

- Uma ômega burra como ela não consegue pensar corretamente, achei que a figura de um alfa poderia mudar isso, claramente uma alfa torna as coisas mais lentas. – Ela pontuou, seu nariz erguido mostrava toda a sua pose de superioridade.

- Não diga isso, tenho certeza que... Para certos fins, ela é muito boa. – Seu olhar ela certeiro, focando nela de cima a baixo.

- Senhora Mills, creio que o Gold tenha coisas mais importantes a serem feitas do que falar com vocês, então peço para que ele se retire e a senhora também. – Emma voltou, acompanhada de sua postura dura e calculada.

- Claro, somente acho que deveria olhar para ela corretamente, uma ômega como ela ao seu lado pode tornar as coisas... Mais difíceis para você, quer dizer, existem outras muito melhores. – Ela decretou, seu tom era zombateiro em relação a filha.

- Pois eu não acho, em toda a minha existência nunca encontrei alguém mais inteligente, doce, forte ou melhor que ela, então discordo da senhora, agora, se puder sair da Nossa casa e nunca mais voltar eu agradeço. – A alfa estava de pé, olhando firmemente para os dois.

- Meus netos estão aqui. – Ela pontuou.

- Eles não são seus netos, você os abandonou a quatro anos atrás, então não os engane com essa sua aparência de avó bondosa, entrou falando sério... Sogrinha, não volte a atormentar a Minha ômega novamente. – Cora se manteve em silêncio, o tom da alfa era assassino, cortante. Era a voz dura e fria de uma alfa calculista.

- Irei... Ver o que eu posso fazer. – Respondeu por fim. – Gold, querido. Poderia me acompanhar até a porta?

Quando a enorme porta se fechou, Regina se levantou, passando pela loira como um vulto em direção as escadas, ela se sentia exposta, desprotegida e completamente assustada. Sua vista turvava e ela mal conseguia se sustentar em seus joelhos.

Sua respiração parecia de um corredor após quilômetros em alta velocidade, seu peito doía, como se estivesse recebendo facadas, o de fato aconteceu, as palavras de sua mãe foram como facas afiadas lhe perfurando e lhe fazendo sangrar. Ela sentia frio, era como se estivesse dentro da floresta no pico invernal, e isso fazia seu corpo tremer.

Quando se viu na segurança do quarto, as janelas abertas lhe pregaram o medo, ele era formado em segurança certo? Conseguia escalar ali, ele conseguiria chegar até ela.

Era somente isso que sua mente pensava.

Gold.

Cora.

Floresta.

De repente, estar no meio de todas aquelas árvores lhe pareceu familiar demais, era assustador demais. Sua mente afundava, e a voltar de chorar lhe bateu com um soco inglês. Mas ela não conseguia.

Sua vista estava embaçada de lágrimas cruéis, mas nada saia. A voz de sua mãe gravada em sua cabeça. " Os Mills não choram Regina, você já nasceu inferior, não seja fraca." Ela não era fraca, certo? Esperava que não.

- Regina? Bae? Abra a porta, sim? – Escutou a voz doce do outro lado da porta.

- E-eu preciso ficar sozinha agora.

- Tudo bem, mas eu estou aqui, sim? Eu... Eu te amo. – Respondeu por fim.

Regina pensou naquelas palavras quando no banheiro encontrou a lâmina do barbeador. Aquela dor que sentia não iria passar, mas poderia ser substituída.

Do lado de fora, Gold fumava seu cigarro alheio de todos os acontecimentos, quando o SUV imponente se aproximava da casa.

Zelena falava animadamente sobre algo aleatório e completamente banal, quando seus olhos passaram pela figura de costas. Seus membros rapidamente enrijecendo com o que via.

O carro mal estacionou para ela quase socar a porta a abrindo, ignorando os chamados da esposa ela seguiu, em linha reta, como um tigre focado em sua presa.

Quando Gold se virou, era tarde de mais, a direita dela socou seu queixo com força o suficiente para fazê-lo cair. Uma vez que seu corpo tocou o chão, os chutes vieram.

- Eu disse que iria te matar seu desgraçado! – Ela xingou, sua voz grossa como a alfa que era. – Eu disse! Seu filha da puta! Que porra faz aqui? Vamos me diga! – Outra sequência de chutes que o fez gemer com a dor aguda.

- Hey! Hey! Hey! – Antes que ela pudesse se preparar, braços fortes rodearam sua cintura a afastando dele que rolou para longe dela se afastando.

- Me solta porra! Eu vou matar ele! – Ela vociferou.

- Tia!? Mas o que? Ele é nosso segurança! – Henry gritou com ela, enquanto Lian a segurava.

- Segurança? – Seu rosto ficou pálido. – Ele teve contato com ela?

- Com quem? A tia? – Ele ainda parecia confuso.

- É! – Se balançou quando Lian a soltou. – Henry...

- Sim, ele é o segurança particular dela, ou algo assim, não prestei muita atenção. – Deu de ombros, não entendendo nada daquilo.

- Onde ela está? – Ela indagou, sua voz agora assustada enquanto espera a resposta.

- Ela está no quarto... Brigou com a vovó e então subiu. – Ele respondeu.

- Vocês... – Estava desacreditada. – Vocês a deixaram num quarto sozinha?!

- É... Ela queria ficar sozinha. – Alisson falou, fazendo a presença dos demais serem notadas.

- Me leve até ela.

(...)

Emma estava sentada ao lado da porta quando a ruiva apontou na escada, ignorando a figura da alfa ela se aproximou da porta.

Regina escutou as batidas raivosas e rápidas na porta, Emma não bateria assim... Somente uma pessoa bateria assim.

- Zelena? – Ela perguntou, seu sofrimento rapidamente congelado.

- Sou eu minha pequena, abra para mim. – Pediu, se apoiando na porta.

Ela rapidamente foi aberta e a ômega se jogou nós braços dela, completamente confiante de que ela lhe pegaria, e assim foi feito, a pegando no colo e a prendendo próxima ao seu corpo.

- Peguei você, eu estou aqui agora. – Ela sentia como a morena tremia. – Eu vou te segurar, meu anjo. Eu vou. – Então batendo a porta com seu pé ela se aproximou da cama.

Regina ao receber aquelas palavras, soluçou, sua garganfa chorando junto com o soluço que permitiu sair. Seu olhos inundaram tão rapidamente que ela não pode controlar.

As lágrimas ácidas ardiam sua visão, a deixando impossibilitada de enxergar, ela se sentia fraca, finalmente quebrada. Estava cansada, exausta. Sua mente repetia o olhar dele, o toque dele... O julgamento dela. Era apavorante.

- As deixe só. – Belle disse a alfa que estava em dúvida se entrava ou não na local.

- Pode me explicar o que aconteceu?! – Indagou quando já estavam na cozinha.

- Aqui. – Lydia lhe entregou a xícara de café.

- Não sei se posso falar sobre isso, é bem... Pessoal. – A ômega falou bebeu de sua xícara.

- O que aconteceu? – A alfa perguntou novamente, já impaciente por tudo o que escondiam dela.

- Henry poderia nos deixar as sós? – Perguntou a ele.

- Eu quero saber, se envolve a minha tia eu quero saber. – Ele falou firme.

Robin já estava na sala, jogando algo de fone alheia de todo a áurea pesada.

- Hum... Certo. Você sabe que seu avô morreu um pouco depois do seu nascimento... – Ela começou, incerta de tudo aquilo. – Zelena se preparava para as provas sobre a faculdade e Cora nunca foi muito atenciosa com uma criança de dez anos... – Ela falou, aquele assunto era tão pesado. – Gold como seu... "Padrasto" não assumido, deu atenção a ela, e era tudo que uma criança queria.

A loira já sabia na onde aquilo iria dar, seu interior gritava aquilo, por isso discou rapidamente a mensagem para acharem o canalha que ela duvidava ainda estar no chão lá fora.

- Ele... Ele mostrou a ela formas diferentes de carinho, como se fosse certo. – A carranca de todos ali se afundou na escuridão. – Regina se tornou quieta, e muito... Reclusa, uma certa vez, ele quis levar ela para acampar com o filho... Cora deixou. – Ela bebeu mais um pouco se preparando para falar aquilo. – Não vou entrar em detalhes, mas ela... Ela engravidou, ela entrou no cio lá, e... Engravidou, do filho dele.

Emma sentiu seus joelhos fracos, sua doce ômega? Não poderia ser... Ela era sempre tão alegre, não poderia ser ela.

- Descobrimos quando ele espancou ela por ciúmes, ela teve um sangramento e ele a levou para o hospital, quando a notícia chegou até ele, ele fugiu... – Ela contou. – Ela desenvolveu diversos transtornos emocionais entre eles, crise de Pânico. Cora a culpou por isso, disse que... Ela quem havia pedido, pelo que sabemos ele só tocou de fato nela no cio, antes disso era algo... Sem penetração, mas foi o suficiente para abalar o psicológico de uma criança.

Aquilo parecia irreal, Regina havia dito que nunca havia feito aquilo... Ela nunca havia optado por fazer aquilo. O pensamento ferveu seu cérebro ao extremo.

- Conseguimos tratar disso com o tempo, sabe? Argo foi uma das melhores opções, uma das que mais teve resultado, foi a égua, nós... Chamados isso de efeito ouro, qualquer gatilho referente ao que aconteceu é causado por alguma coisa relacionada a ele. – Contou.

Emma bateu na mesa se afastando dela logo em seguida, ja havia escutado demais, pegando a chave que estava jogada na mesinha ela desceu até sua garagem, entrando em seu carro e saindo cantando pneu. A confirmação em seu celular simples de Cristina avisando que estava com o homem a fez sair furiosa.

Onze...

Vinte dois socos, direto na face dele, Gold já tinha seus olhos fechados de tanto inchaço.

- Emma pare. – Cristina segurou seu cotovelo com força. – Vai mata-lo!

- É isso que eu quero. – Ela respondeu continuando a socar sua face ensanguentada.

- Não, não é! Seja lá o que ela fez, é bom demais para ele, você me ensinou a arte de torturar, acha que matar ele no soco vai ser doloroso para ele? Não vai! Não vai! Pense Swan, quantas técnicas conhece? Se ele fez algo ruim, mostre o inferno a ele. – A alfa falava a ela.

- Morrer seria bom de mais para você! – Ela se levantou ofegante pelos movimentos que fazia. – Você vai cuidar dele, quero ele em perfeito estado para a minha brincadeira.... Rumple, Rumple... – Ela não tinha certeza se ele estava consciente ou não. – Você vai implorar pela morte, e ela nunca vai chegar, você vai pedir misericórdia e perdão e mesmo assim a dor não vai parar, o que você fez com a Minha ômega é imperdoável seu miserável! – Ela sussurrou no ouvido dele, soando assassina e psicopata.

Até que seu telefone tocou, o mesmo que estava em seu bolso no qual ela nem se quer havia percebido.

"Swan, ela precisa de você aqui, onde diabos você está?" A voz da ruiva se fez presente.

" Estou indo."


Notas Finais


Acho que me empolguei um pouquinho demais 😅

Tadinha da Gina 🥺

Até breve ❤️


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