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História An Ômega to an Alpha - Capítulo 28


Escrita por: KimMills8

Notas do Autor


Oii gente, tudo bem?

Capítulo não revisado ⚠️
Boa leitura ❤️

*Esse capítulo contém música, mas avisarei no momento dela*

Capítulo 29 - Capítulo 28


Estava quase anoitecendo quando Regina finalmente pisou em sua casa, seu foco principal era se banhar e retirar aquela roupa.

Ela se vestiu propriamente para o clima frio do lado de fora, e então desceu novamente as escadas para poder comer algo.

- Mal, posso te fazer uma pergunta? – A ômega perguntou a ela enquanto buscava uma tigela.

- Claro. – A alfa se apoiou no balcão descansando seu rosto nele.

- Como Gold e Cora morreram? – Indagou a ela.

Ela iria falar a verdade, Emma não tinha contado? Bem, ela de lembrava de Emma ter falado algo sobre ter contado a ela, mas não tinha certeza no momento. Bela hora para Théo ir ao banheiro.

- ... Queimamos Gold e afogamos Cora. – Falou rapidamente, mas ainda sim tranquila.

- Afogaram? – Tombou sua cabeça para o lado enquanto enchia sua tigela de cereal.

- Sim, sabe... No sangue, de barriga pra cima, o próprio sangue... Foi até poético. – Divagou.

- É... Pois é. – Engoliu em seco.

Droga, ela não queria que Emma tivesse mentido, porque ela mentiu? Era tão mais fácil ter contado a verdade de uma vez...

- Tudo bem? – A mulher perguntou, se aproximando dela na pia.

- Sim, é só que... Onde está Emma? – Balançou sua cabeça mudando de assunto.

- Provavelmente no hotel, quer ir até lá? – Ela perguntou, oferecendo um carinho em seus ombros.

- Sim, por favor. – Disse.

- Certo, vamos lá então.

A viagem até lá foi silenciosa e calma, Regina escutava Mal e Théo conversando mas não fazia questão de comentar nada a respeito do assunto.

"Olá." Resolveu por enviar a mensagem.

"Então descobriu que eu estava falando a verdade?" A resposta veio quase imediatamente.

" Como soube disso? É confidencial" Digitou rapidamente.

"Rainha... Você irá perceber que estou em todos os lugares. " Aquilo lhe deixou momentaneamente com medo.

" Não irá me machucar, certo?"

" Eu nunca quis te machucar rainha, irá perceber que eu só quero cuidar de você. " Aquilo era estranho, um cuidador? Quem era ele?

" Como assim?!" Perguntou.

" Nós falamos mais tarde, você chegou." Ela rapidamente levantou seu olhar, percebendo que realmente havia chego.

Como ele...

Ela olhou em volta procurando alguém em um moletom velho, mas tudo que encontrou foi pessoas normais vivendo suas vidas e David as esperando na porta acompanhado da esposa e filho.

- Eu quero falar com ela em particular agora. – Disse quando já estava próxima o suficiente de David.

- Claro, então vamos esperar vocês aqui embaixo. – Mary respondeu a ela.

Regina respirou fundo já dentro do elevador, ela precisava organizar seus pensamentos e ter certeza do que faria uma vez que encontrasse sua alfa lá encima.

"Está nervosa?" Vizualizou a mensagem.

" Não precisa estar, ela é uma boa... Alfa." Outra mensagem.

" Não a culpe por mentir, ou culpe, ela errou, mentiu para você, protegeu ama-lá e respeita-la e mentiu, sobre o que mais será que ela mente?" As mensagens não paravam de brilhar na tela de seu celular.

" Olhe para você, encolhida nesse elevador, seja forte rainha!"

A ômega estralou seu pescoço, respira do fundo e ignorando seu celular naquele momento, não seria útil.

Quando as portas se abriram todos eles deram passagem a ela quase como se a mesma fosse uma divindade, nem se quer a encarando mas mesmo assim, lhe dando uma áurea respeitosa.

Ela não se incomodou em bate na porta, a abrindo com um pouco de força, a figura de sua alfa a esperando muito acomodada em sua mesa de madeira era atrativa a seus olhos.

E ela quase perdeu o foco, quase.

- Não percebi que estava atrasada. – Emma falou a ela, se levantando de seu lugar e seguindo até ela.

A figura empoderada vinha até si em uma blusa social branca com as mangas dobradas até os cotovelos e calça de alfaiataria preta, a ômega não pode deixar de suspirar perante a visão de fios de ouro.

- Porque não está. – Sentenciou.

A alfa percebeu a mudança quase invisível em seu tom de voz, logo parando a sua frente e buscando olhar em seu relógio as horas, de fato não estava atrasada, mas o que a ômega estava fazendo ali então?

- O que aconteceu? – Perguntou calmamente, tocando seu braço a puxando lentamente pela mão até sua mesa.

- Mentiu pra mim. – Falou simples, não era um pergunta, era um afirmação.

- Bae, eu... – Não sabia o que falar, mas sabia exatamente só que se tratava.

- Porque? – Indagou a ela, não se deixa do sem puxada para seu colo.

- Você já estava mal por tudo o que aconteceu, não queria que ficasse pior. – Se justificou mantendou uma pequena distância delas se sentando novamente em sua cadeira.

- Era impossível ter ficado pior Emma, eu só queria que fosse verdadeira comigo. – Falou a ela cruzando seus braços abaixo de seus seios e se afundando em uma carranca.

- Não era impossível, como se sentiria caso eu falasse que torturei sua mãe? Apesar de tudo, ela ainda era sua mãe, atirar nela seria o mínimo que eu poderia fazer. – Falou novamente, sempre se preocupando em manter um tom calmo e controlado.

- Era um assunto sério, no qual você mentiu na cara dura! Eu perguntei para você e você mentiu! Eu... – Suspirou, suas mãos se infiltrando entre seus cabelos lisos e puxando suas raízes.

- Eu não podia, você... Droga! Amor... – Choramingou para ela. – Não deveríamos estar brigando por algo tão tolo, eles já se foram, que mal faz? – Se levantou, apoiando cuidadosamente suas mãos sobre a mesa.

- Que mal faz? Você está certa, apesar de tudo ela era a minha mãe, e eu merecia saber a verdade! Mas você não fez isso... – Bufou, suas mãos tomando a outra ponta da mesa bravamente.

- Eu não podia piorar a situação! Eles são irrelevantes! São passado! – Ela falou, sua voz subiu alguns tons para rapidamente descer, não podia levar aquilo para outro patamar.

- O passado não é irrelevante Emma! Ele nos molda para o presente! – Ao contrário da alfa, sua voz estava mais alta. – Eu estou me fodendo para Gold, porquê, sinceramente, você deveria ter dado o pior a ele, mas Cora? Ela era minha mãe, eu não sei nem onde ou se ela foi enterrada. – Chiou para ela. – Eu não estava chateada com você, como poderia? Você só me protegeu, mas o fato de ter mentido para mim, me chateou agora.

- Bae, me desculpe, eu realmente não quis, eu... Olha, eu fiz isso achando ser o melhor para você naquele momento. – Explicou, sua voz ainda mais mansa quando dirigida a ômega.

- Eu entendo, juro que entendo, mas amor... Não podemos esconder as coisas uma da outra, principalmente coisas importantes desse jeito. – Os olhos dela a desarmou completamente, Emma não fez aquilo propositalmente, ao menos não totalmente, suas intenções eram puras, e Regina não poderia crucifica-la por aquilo.

- Eu juro, não vamos mais guardar segredos uma da outra. – Sentenciou firme, jurando perante a ela. – Me perdoa.

- Mas é claro que sim meu amor. – Rapidamente deu a volta na mesa se aproximando dela em um beijo doce.

Regina se deixou ser puxada por sua cintura até que estivesse no colo dela na cadeira.

- Dizem que sexo de reconciliação é o melhor... – Murmurou para ela.

Emma sorriu para si, descendo suas mãos para suas coxas torneadas em um vai e vem forte. Regina era a própria perdição dentro daquele vestido carmesim.

As mãos experientes da alfa buscaram o zíper invisível em suas costas no qual ela rapidamente abriu, elas não podiam demorar, mas a visão dos seios da ômega era totalmente atrativa para a alfa.

Subindo seu vestido até que ele estivesse embolado em sua cintura, Emma libertou seu membro da calça e cueca, o bombando algumas vezes antes de posiciona-lo nela.

Regina se sentou, se sentindo completamente preenchida pela alfa, e gemendo baixo ciente dos outros lá fora.

Emma segurou em sua cintura, a ajudando a subir e descer em um ritmo calmo e seguido o suficiente para que ela se acostumasse com o comprimento que estava preste a transar.

Swan amava a bunda de Regina, era algo sem constatação ou dúvidas, e poder surra-la enquanto Regina cavalga em si era maravilhoso.

Foram minutos para que Regina tivesse desistido de segurar seus gemidos cavalgando em busca do seu prazer. Suas unhas curtas arranhavam o comprimento de seu abdômen enquanto sua bunda subia e descia em seu colo.

Quando Alisson invadiu a sala Regina se mantinha presa a Emma pelo nó da loira, a mesma que fazia carinhos constantes em suas costas.

- Alisson! – Emma praguejou sentindo Regina aperta-la.

- Vamos logo, vocês estão atrasadas. – Ela chiou. – Arrumamos tudo e adivinha? David disse que estavam transando como coelhas.

- Dá pra sair? – Emma disse. – Você tem que relaxar ou vai incomodar. – Emma disse a Regina, essa que a prendia cada vez mais.

- Não consigo. – Murmurou e Alisson já estava se virando de costas para sair.

- Calma meu amor. – Emma acariciou suas costas novamente se encostando na cadeira.

Assim que Regina relaxou novamente ela pode sair de dentro dela, as bochechas da ômega estavam vermelhas como um pimentão e ela somente focava em abraçar o pescoço da alfa.

- Temos que ir, sim? – Emma cantarolou baixo.

- Uhum. – Ela se desgrudou dela, fitando o rosto alheio. – Você é tão linda, sabia? – Disse enquanto passava a ponta de seu indicador pelo rosto dela.

- Você também é. – Respondeu segurando sua mão para beija-lá. – Como soube? – Perguntou baixo.

Regina suspirou se lembrando do mensageiro da verdade, como ela falaria sobre alguém como ele? Alguém que ela nem se quer sabia quem era, teria que ter certeza sobre ele, e sobre suas intenções que não eram ruins até o momento.

- Mal, perguntei a ela. – Foi sua fala final depois de outro suspiro.

- Certo, vamos lá? – A ajudou a sair de seu colo.

Quando chegaram ao andar de baixo, todos a esperavam com seus respectivos copos de café, e sorriram quando a viram sair do elevador.

- Achei que teria que subir lá novamente. – Allison bufou.

- Não seja uma estraga prazeres. – Emma respondeu a ela.

- Como foi a primeira briga? – Allison indagou calmamente seguindo com elas para fora. – Percebi que já se resolveram.

- É, pois é... Agora está tudo bem. – Emma puxou Regina para si.

- Vamos lá, coelhas. – Circulou até seu carro.

Lian as esperava na frente do galpão e parecia animado com a chegada delas, ele praticamente flutuou até o namorado o abraçando forte antes de se virar para elas.

- Como estão? Já se resolveram? – Ele perguntou entrelaçando os dedos com o dele e seguindo para dentro.

- Já sim. – Regina quem respondeu.

- Cristina já está terminando de preparar tudo lá dentro para você. – Ele contou.

Todos estavam lá, cada um em sua própria euforia encantadora, a mesa de tatuagem estava posta no centro da sala, que não era grande, havia vários desenhos pelas paredes de tatuagens entre outras coisas.

- Finalmente. – Cristina sorriu para elas. – Querem descansar um pouco ou podemos começar?

- Podemos começar. – Regina falou se animando instantâneamente.

- Beleza, Mark e Kira estão com as crianças, se importa de todos ficarmos aqui? – Malia perguntou.

- Não, tudo bem. – Assentiu.

- Ótimo, venha cá Regi. – A asiática a chamou. – Vou precisar que tire a parte de cima do vestido. – Pediu.

Emma então se moveu até ela, lhe dando um sorriso malicioso enquanto colocava uma das mãos em suas costas e a outra em seu busto.

- Posso? – Pediu educadamente.

- Uhum. – Assentiu com a cabeça murmurando sua resposta.

Emma desceu o zíper a ajudando a passá-lo por seus braços e então segurou a parte da frente dele.

Cristina foi calma em limpar minhas costas com cuidado, e então passou algo viscoso que reconheci ser uma pomada, para então colocar o stencil com o desenho, a ômega se sentia importante naquele momento, uma euforia misturada com ansiedade tomava seu ser.

- Venha cá, vamos te deitar na maca. – Ela foi cuidadosa em me guiar de costas até a maca preta, me ajudando a subir nela e me deitar de costas.

Percebi que Lian vinha recolhendo o sangue dos alfas que estavam ali, aquela sensação era nova e quase assustadora, quando a mão de sua alfa foi cortada Regina também sentiu o corte quase como se tivesse sido em sua própria mão e rapidamente procurou o olhar de Emma que sorria calmamente para ela.

- Regi, não consigo explicar em palavras o qual honrada estou por ser sua madrinha. – Mal disse a ela enquanto desenha o símbolo em suas costas. – Amo-te.

Regina sorriu abertamente com aquilo, antes ouvir aquilo era raro, agora? Ela se sentia no próprio paraíso.

- Regina Mills, te recebo em minha família, agora sou sua madrinha e aceito cada dever que isso me traz. – Falou, uma calma única em sua voz e cada sílaba saia com carinho e seriedade.

- Posso? – Cristina perguntou e eu Assenti.

A maquininha foi ligada, e ao contrário do que pensei, eu gostei do barulho dela, era seguido e não aumentava ou diminuía. Não estava doendo nem um pouco, Emma estava ao meu lado me fazendo um cafuné que estava me dando sono.

Suspirei quase me rendendo a ele, meus olhos iam se fechando quando começou a doer, mas não era nada absurdo, mas ia gradativamente aumentando, fechei meus olhos me concentrando em outra coisa que não fosse aquilo e busquei pelos olhos da minha alfa que me encaravam a todo momento.

- Prontinho. – Eu não sabia ao certo quanto tempo havia se passado, mas parecia ter sido um considerável. – Você foi mais corajosa que muitos de nós, lembro que Malia berrou com a gente. – Ela brincou. – Vou limpar aqui e você poderá ver.

A morena mesma se levantou colocando as mãos em seu busto para se virar de costas no enorme espelho, era lindo!

Ela já havia visto a tatuagem de Emma antes, muitas e muitas vezes, e agora tinha uma igual, e ela era tão única e lhe dava um morno quente em seu coração por ser parte de algo tão importante quanto aquela família.

- É lindo. – Murmurou.

- Gostou mesmo? – Emma lhe perguntou se aproximando de si mas não tocando em suas costas, provavelmente estaria dolorido.

- Muito! Céus! Eu... Caramba! – Não sabia quais palavras poderia usar para descrever aquilo.

- Hora de comemorar! – Lydia berrou alto para todos escancarando a porta para sair.

- Deixa eu ver! – Henry correu até ela.

Regina novamente abriu a parte de trás de seu vestido e o menino pulou com a visão da tatuagem.

- Uau! Ela é tão linda! – Ele disse a ela.

- Eu também quero fazer! – Robin pediu eufórica.

- Daqui a algum tempinho princesa. – Emma falou a ela antes de pegá-la no colo e correr com ela pelo corredor.

A maior área dali estava livres de mesas de torturas ou manchas de sangue, agora ali havia belas mesas com uma variedade enorme de comidas e bebidas e uma música alta.

- Gente! – Úrsula berrou para eles que a olharam instantâneamente. – Saiu o vídeo da Regi!

Foram segundos para que todos estivessem pegando seus próprios celulares e procurando.

A própria ômega por outro lado, foi até a mesa pegando alguns salgadinhos e se servindo de refrigerante.

Emma quase faleceu com o vídeo, Regina era dona de uma segurança incrível em seus passos, e suas expressões faciais... Porra, aquilo deveria ser pecado.

E quem olhasse para Regina que testava se conseguia colocar um taco inteiro na boca não poderia dizer ser a mesma pessoa.

- Regina case comigo. – Lydia veio falando. – Por favor! Vamos fugir dessas alfas e see feliz lá nas Maldivas! – Ela se aproximou da ômega, e Regina não tinha certeza se ela estava falando a verdade ou não.

- Hey! Allison olha ela! – Emma brigou indo quase correndo para perto de Regina. – Malia controle ela.

- Terei que negar seu pedido. – Brincou se deixando ser puxada para os braços de sua alfa.

Ela se moveu até o sofá com seu pratinho recheado de comida e se sentou confortável ali para comer.

" Você percebe a importância de um momento quando ele se torna memória" A mensagem chegou e ela não entendeu ou fez questão de responder.

Quando ela terminou o segundo taco que comia, o nome de Ruby brilhou no seu visor.

Emma escutou claramente Regina se quebrar, seus olhos pararam no tempo quando a voz de Ruby chegou a seus ouvidos.

- Você tem que vir imediatamente! – Foi o que fez o coração da ômega doer. – Pandinha eu... Eu sinto muito. – Escutou o suspiro entristecido da outra. – Envenenaram Argo, e... Ela não tem muito tempo.

Regina inspirava lentamente,expirando ainda mais lento, suas mãos tremiam tanto que ela duvidava conseguir continuar segurando o aparelho.

- O que aconteceu? – Ela nem se quer percebeu que a música havia parado e que todos estavam a encarando preocupados, Emma estava agora a centímetros de distância de si.

- Argo, Emma Envenenaram ela! – Berrou, as lágrimas ácidas descendo por seu rosto.

A alfa rapidamente entendeu o que acontecia e delicadamente pegou o celular da mão dela, Ruby ainda tagarelava sem parar falando sobre o que havia acontecido e sobre como a égua estava.

- Estamos indo para aí. – Emma avisou a ela.

- Cuidem das coisas aqui. – Emma ordenou guiando Regina para fora.

Mal veio junto com Cruella e Úrsula a reboque delas, Henry se moveu até a irmã a pegando no colo e decidindo que ficariam ali.

- Alô? Zelena? – Mal estava com o celular da ômega. – Estamos indo para a fazenda, algo aconteceu com Argo.

- Também estou indo. – Ela falou rapidamente.

Uma vez dentro do carro, nada mais importava, Regina estava em um silêncio depressivo, se afundando em sua melancólica.

A viagem de quatro horas Emma a fez em quase três, a cidade estava silenciosa pelo horário e o trânsito era inexistente a não ser pelo carro que brilhou atrás de si, provavelmente Zelena.

A fazenda estava diferente, totalmente apagada, a grande casa sempre tão iluminada se encontrava em um completo breu. Mas a ômega não se importou, o carro mal estacionou e ela já saltou para fora.

As árvores se balançavam com o vento forte e aquilo fez Regina se lembrar que não estava propriamente vestida para o frio.

Seu corpo tremendo, mas ela sabia que não era pelo frio, era pela dor, seu coração doía, seu interior sangrava se despedaçando em cada passo em direção ao celeiro.

Blue apareceu do lado de foraz sua face triste e piedosa a fitou em meio a um suspiro contido, ela apontou para dentro e permaneceu ali fora.

Quando ela pisou para dentro passando pela mulher seus lábios tremeram, todos os outros cavalos em um silêncio mortal, e o único foco de luz era onde Argo estava.

O veterinário que acabava de se levantar com um olhar que denunciava tudo o que seu coração se recusava a acreditar.

- Eu sinto muito senhorita Mills. – Ele disse a ela se aproximando. – Administrei remédios para dor, ela não irá sentir nada. – Ele afirmou a ela.

Ruby também em silêncio lhe estendeu uma única maçã, talvez a mais vermelha que Regina já tenha visto mas ela não podia afirmar com certeza, já que mak enxergava um palmo a sua frente devido as lágrimas acumuladas em seus olhos.

Argo estava deitada, seu corpo mole no chão quando ela entrou, Regina ofegou, sua respiração estacionando em um soluço que tomou o ar de seus pulmões.

- Oi garota... – Ela murmurou se agachando ao seu lado.

A doce ômega se sentou fazendo um amoroso m carinho em seu rosto, a égua soprou por suas narinas levantando sua cabeça para deita-la novamente.

- Eu te amo tanto. – Regina afirmou a ela, apoiando sua cabeça no ombro dela. – Você foi tão boa para mim e corajosa. – Estendeu a maçã a ela, essa que a pegou lentamente mastigando para engolir.

A égua piscou depois daquilo fazendo um pequeno som fraco, Regina soluçou mais profundamente tomando ar para voltar a falar.

- Está tudo bem querida, você foi uma boa garota. – Dizia ela tentando controlar as lágrimas que vinham sem permissão. – Eu amo você e sempre vou estar com você. – Jurou como uma oração. – Você pode descansar, agora... Eu estou bem, eu estou bem. – Disse por fim.

Parecia ser só daquilo que ela precisava, a égua fechou seus olhos respirando profundamente para então soltar. E ali acabou, a vida parou de correr por suas veias e ela se deixou ir.

Ela gritou para o céu clamando em sua angústia, e para quem estava lá fora foi a confirmação que ela partiu. Regina gritou novamente se partindo em um soluço enquanto abraçava a égua.

A dor que lhe corroía era instantânea, envolvia seu pescoço a impedindo de respirar e cortava seus olhos a cada lágrima densa que escorria.

Argo havia sido de um papel inigualável em sua vida, a égua havia lhe trazido de volta a vida, todas as vezes que galoparam juntas pelo campo passou por sua mente, o vento batendo em seu rosto, o Sol se ponto ou nascendo no horizonte, as vezes que ficaram até o entardecer na praia assistindo a lua subir.

Ela realmente só percebeu a importância daqueles momento quando esses se tornaram memórias.

Quando ela passou pela porta do celeiro novamente, todos a esperavam do lado de fora.

- Vamos entrega-la ao mar. – Falou, sua voz sairá em um tom rouco, carregado pela morte.

A lua iluminava o denso mar azul, a jangada que carregaria a égua pelo mar já estava sobre a água, assim como ela mesma. Cercada das mais belas flores que conseguiram recolher pelo caminho escuro.

Colocando fogo na jangada ela a empurrou para onde as ondas não a trariam de volta para a costas, e então se juntou a eles na areia.

( Aqui começa - The Sleeping at last- Saturn- minuto 2:25)

- You taught me the courage of stars before you left

How light carries on endlessly, even after death

With shortness of breath, you explained the infinite

How rare and beautiful it is to even exist

Você me ensinou a coragem das estrelas antes de partir

Como a luz continua eternamente, mesmo após a morte

Com falta de ar, você explicou o infinito

Quão raro e belo é apenas o fato de existirmos

I couldn't help but ask you to say it all again

I tried to write it down

But I could never find a pen

I'd give anything to hear

You say it one more time

That the universe was made

Just to be seen by my eyes

Eu não pude deixar de pedir para você dizer tudo de novo

Tentei escrever

Mas eu nunca consegui achar uma caneta

Eu daria qualquer coisa para ouvir

Você dizer mais uma vez

Que o universo foi feito

Só para ser visto pelos meus olhos

I couldn't help but ask you to say it all again

I tried to write it down

But I could never find a pen

I'd give anything to hear

You say it one more time

That the universe was made

Just to be seen by my eyes

Eu não pude deixar de pedir para você dizer tudo de novo

Tentei escrever

Mas eu nunca consegui achar uma caneta

Eu daria qualquer coisa para ouvir

Você dizer mais uma vez

Que o universo foi feito

Só para ser visto pelos meus olhos

With shortness of breath

I'll explain the infinite

How rare and beautiful it truly is that we exist

Com falta de ar

Eu vou explicar o infinito

Quão raro e bonito é realmente existirmos

Cantou, sua voz melancólica dominada pelo luto enquanto suas orbes queimavam com a visão que tinham no mar. Suas ires refletindo o fogo luminoso que seguia para mãe aberto.

" Tudo irá se acertar."


Notas Finais


Eu chorei escrevendo 😢

Até breve ❤️

Vão dar uma olhadinha lá no meu perfil, tem uma one shot swanqueen ❤️


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