Ele segura a arma contra minha cabeça. Eu fecho os olhos e bang, estou morto.
E eu sei porque ele me matou. Me matou por misericórdia.
Ele segura o meu corpo, já sem vida, em seus braços. Então ele chora e chora. Como uma criança que acabara de nascer. E ele parece tão infantil e sensível naquele momento que eu sinto vontade de segurar o seu rosto e dizer que estava tudo bem.
Ele nunca quis me fazer nenhum mal. Sempre vivia tentando me poupar das coisas horríveis que o mundo traria.
A arma se foi. E então é a minha vez. E aqui vou eu.
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