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História Angel Eyes - DARYL DIXON l livro 1 - Vigésimo Terceiro Capítulo


Escrita por: wwwhtpn

Notas do Autor


Mais um!!! Tô de parabéns em kkk

Editado por: Anna Giulya - @AninhaGuedes 💛

Espero que gostem!

Boa leitura! 🥰

Capítulo 24 - Vigésimo Terceiro Capítulo


Fanfic / Fanfiction Angel Eyes - DARYL DIXON l livro 1 - Vigésimo Terceiro Capítulo


DARYL DIXON:

Já tinha perdido quase todas as minhas esperanças em encontrar as meninas, mas prometi a Carol que procuraria até o fim por sua filha. Não fiz o mesmo com Rick, mas o mesmo não precisava de palavras para fazer que eu o faria.

Estávamos na fazenda desde o tiro acidental que Carl levou de Otis. O dono na fazenda, o mais velhos dos Grenne's não gostava muito da nossa presença lá, nos aceitando apenas por Carl que estava em recuperação e até acharmos as meninas perdidas. Mais uma desculpa para eu passar mais tempo nas buscas.

A fazenda ficava bem próxima da onde estávamos parados na estrada, o que não dificultou muito nas buscas. O difícil foi realmente ter perdido as pistas de onde elas poderiam estar. Tudo o que consegui é que tenho certeza de que elas se separaram e Sophia dormiu em uma cabana por perto, porem perdi os rastros de Sophia no caminho, mas tinha os de Liz, o problema era que, junto com o dela haviam de vários caminhantes, e depois de uma chuva na madrugada os rastros foram todos alagados. Anulando qualquer chance de encontrá-las.

Tinha pegado um dos cavalos da fazenda para a busca hoje, estava indo cada vez mais longe e ficava difícil de voltar antes de anoitecer, por isso do cavalo. Mas não sei se foi uma boa ideia, esse aqui parece meio arredio, não parece gostar muito de pessoas em cima dele.

Acabo parando perto de um lago ou um riacho não observo o suficiente para distinguir, com um barranco alguns metros à frente.

Vejo um objeto largado no meio das pedras na beira do riacho ou lago e me aproximo para pegar, desço do cavalo e vejo que é a boneca que Sophia carregava para todos os lados. Isso é bom, ela pode estar perto.

Guardo a boneca e subo novamente no cavalo para seguirmos, mas uma movimentação na mata assusta o animal e ele se retrai e me joga de cima dele.

Merda de cavalo idiota!

Quando atinjo o chão sinto minha pele ser perfurada por algo, olho mais atentamente e vejo que é uma das minhas flechas. Porra eu tinha caído em cima dela. Ouço passos se aproximando e viro minha cabeça para a direção que o som vem.

Eu só tinha mais duas flechas, e isso incluía a que estava atravessada em mim. Tiro com dificuldade a besta das minhas costas e atiro com a flecha livre no mais próximo, e solto a besta e deixo que o outro se aproxime, quando estou prestes a arrancar a flecha de mim para acerta-lo ele cai para o lado com uma paulada na cabeça, ele leva mais duas antes de morrer por completo, quando olho para quem acabara de me salvar, tenho a visão do anjo mais belo que já passou por toda a minha vida.

-

ELIZABETH GRIMES:

Sentia o calor em meu rosto, e as gotas de suor escorrem por minha pele quando acordei ainda no mesmo lugar. Por sorte nada tinha mudado, nenhum zumbi.

Sinto menos dificuldade em respirar, o que era ótimo. Meu pé latejava ainda mais do que antes e podia sentir minha perna inteira formigando. Respiro fundo e tento me levantar usando o galho que havia achado ontem como apoio.

Consigo com muita dificuldade, metade da minha força de vontade ficou ali naquela árvore, mas forço meus pensamentos em Sophia para continuar. A garotinha precisava de mim.

Comecei a seguir a trilha que ia em volta no morro enorme e cheguei em um beco sem saída, ou eu subia, ou teria que voltar pelo caminho que vim. Opto por continuar seguindo, melhor do que voltar, apesar de que não fazia diferença nenhuma.

No terceiro passo me arrependo dessa decisão, era impossível subir o morro todo sem depositar peso no pé esquerdo. E desci no inferno por dois segundos quando apoiei por costume.

Ótima hora pra você foder o seu pé Elizabeth!

Vou passinho por passinho, bem calma seguindo para frente, ou cima no caso.

Quando já estou no topo, solto o ar que estava segurando nos últimos passos para não desistir. Estou acabada, mas não poderia desistir. Coloco minha adaga em mãos e a "bengala" de galho na outra para me apoiar. Tento voltar para onde tinha achado Sophia, mas percebo que não sei nem onde eu estou.

Ando por alguns minutos para a direção que acredito ser a que eu vim e percebo que estou andando em círculos quando vejo a mesma árvore com o galho quebrado pela terceira vez.

Ouço o som de correnteza e meu corpo se alegra mais que eu. Água!

Corro o mais rápido que consigo, que consiste em dar dois passinhos a mais do que eu estava dando, e não paro até estar na beira no rio. Encho minha mão e bebo um pouco da água matando minha sede.

Depois de recuperar minha dignidade tiro meu sapato e coloco meu pé na água que estava um pouco gelada e é um alívio imediato para a dor. Fico ali por um tempo até ouvir uma movimentação atrás de mim. Me viro rapidamente e vejo um cabeleira loira sair entre os matos e vir em minha direção.

A garota nem espera e se joga em meus braços chorando muito. Passo meus braços em seu redor a acolhendo.

— Eu achei que você tinha... Que você tinha... - ela não consegue terminar a frase pelos soluços.

— Tudo bem Sophia, eu estou bem e com você agora. Vamos ficar bem. - a acalmo por um tempo e depois a puxo para a beira pra beber um pouco d'água, o que a mesma faz de bom grado.

— E o que a gente faz agora? - ela pergunta.

— Eu não sei. - digo dando de ombros. Realmente não sabia o faríamos agora.

Não tinha a mínima noção de onde estava e nem para onde ir. Tudo na floresta é igual quando não se sabe por onde veio ou onde tem que ir. Eu sou péssima com direções, mas sou a primeira em me meter nas enrascadas, nunca vi.

Meu coração dispara quando gemidos são ouvidos, ainda estava com o pé na água e Sophia praticamente colou em mim. Desse jeito não conseguiria nem pensar em nos proteger.  

Acabo soltando a menina para atingir um morto que se aproximava demais, porém não previ que quando fizesse isso a menina se assustaria e sairia correndo de novo.

Mas que porra de garota. Era apenas um, porque ela correu?

— Sophia caralho! - grito por ela.

Calço meu tênis rapidamente e arranco a adaga da cabeça do morto e vou na direção que a menina correu.

— Mas que porra em garota! - praguejo alto demais e chamo atenção desnecessária de dois mortos para mim. Volto para o riacho e os disperso por lá.

Sigo novamente a trilha que a menina fez, mas tudo se borra quando começa a chover. Me acomodo em baixo de uma árvore grande que fazia uma proteção para a chuva com suas folhas.

Fico por ali mesmo e assim anoitece, com fios finos de água caindo do céu. Seja lá o que fizeram para o dono do universo, mas ele não estava muito contente não, os raios que atravessavam o céu não eram nada agradáveis.

...

Quando acordo ainda estava na mesma posição que tinha dormido, não havia nem mesmo percebido que estava com tanto sono a ponto de fechar os olhos para piscar e só abrir horas de sono depois.

Repito comigo mesma que fiz o que poderia por Sophia, mas tinha que prezar por mim nesse momento, não comia nada há dias, meu pé mal aguentava ele mesmo, e meu corpo estava infestado de machucados que poderiam infeccionar a qualquer momento, não podia simplesmente jogar tudo para o alto e ir atrás da garota.

Fazer isso era uma coisa que me tentava muito, mas não tinha mais forças para fazê-lo. Meu coração doía por isso, mas não conseguia mais correr.

Decidi voltar para o riacho para beber um pouco de água e aliviar a dor de novo, mas um relinchar de cavalo me chamou a atenção.

Dois mortos se arrastavam em direção a alguém que estava caído no chão e sangrava também. Quando a pessoa puxa uma besta e atira em um dos mortos quase tenho um infarto.

Quando o zumbi cai, dessa vez morto de fato é que tenho visão. Ele estava com uma flecha atravessada em sua barriga e prestes a arranca-la para atingir o outro zumbi.

Apresso meus passos e o acerto com minha super bengala três vezes, quando olho para o caçador ele me olha admirado. Quase rio de sua expressão.

— Você é real? - ele pergunta baixo.

— Claro que sim Dixon, que tipo de pergunta é essa.

— Fiquei com tanto medo de não te encontrar. - ele falava quase como se estivesse divagando em pensamentos.

— Isso tá mais sério do que pensei. - aponto para seu ferimento. — Está tendo alucinações. - falo e ele ri. Ele ri! Realmente Daryl não está nada legal.

— Você está péssima. - ele fala depois de me olhar de cima a baixo. — Mas ainda continua a mulher mais bonita que já vi. - ele continua.

— Dixon?

— Hm?

— Cala a boca.

Passo um braço dele por cima de meu ombro e ignoro a dor quase insuportável em meu pé.

E assim vamos caminhando, demorando mais tempo que o normal para dar dois passos. Mas continuamos.

Perguntei sobre o resto do grupo e ele falou alguma coisa sobre Carl ter sido baleado por acidente e ter sido levado para uma fazenda onde o dono da mesma cuidou dele como recompensa e que estavam todos lá.

Não sei se posso levar a sério o sai da boca do Dixon nesse momento, mas se realmente for verdade, não quero nem pensar sobre. Só de imaginar Carl levando um tiro, minha mente se revira, e meu estômago também.

Quando nos aproximamos da fazenda vi que era a mesma direção que Sophia havia corrido antes de eu perder seus rastros novamente, talvez tenha chegado até aqui!

Dixon começa a pesar mais quando vejo que seus olhos estão a ponto de se fecharem.

— Ei Daryl, acorda, não dorme, não dorme. - falo alto em seu ouvido. — Se você dormir, nós dois morremos aqui entendeu?

— Entendi minha princesa. - ele fala e passa a mão no meu rosto afastando uma mecha de cabelo.

— Sai fora Dixon, ainda não te perdoei pelo CDC. - falo afastando meu rosto de seu toque.

— Eu também não me perdoei por aquilo. - ele fala refletindo sobre si mesmo. — Mas você é minha princesa sim. - ele fala e sinto vontade de rir, o Dixon está tão louco pela perda de sangue que parece um bêbado chapado.

Mas logo percebo a gravidade dessa situação, se ele já está nesse ponto, significa que tínhamos demorado mais do que o previsto e ele não tinha muito tempo até morrer por perda de sangue.

Apresso como posso meus passos, e há essa altura nem me lembrava da dor nos meus pés.

Depois de passar pelos portões da fazenda Grenne, vi uma caixa do correio escrito Grenne's e achei fofinho.

Uma gritaria é captada por meus ouvidos antes que me aproximasse mais da casa no centro do lugar. Um tiro é disparado em minha direção e apenas sinto o corpo pesado de Daryl caindo sobre mim antes de apagar.



Notas Finais


Espero que tenham gostado ☺️

Um beijo e se cuidem meu povo 💋💋

Até mais! 🥰💛


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