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História Angel Eyes - DARYL DIXON l livro 1 - Vigésimo Quinto Capítulo


Escrita por: wwwhtpn

Notas do Autor


Boa noite meu povoooo

Como ceis tão??

Mais um capítulo pra vcs! Editado pela @AninhaGuedes 💛💛

Boa leitura!

Capítulo 26 - Vigésimo Quinto Capítulo


Fanfic / Fanfiction Angel Eyes - DARYL DIXON l livro 1 - Vigésimo Quinto Capítulo


ELIZABETH GRIMES:

Sigo mancando na direção da loira. Não queria dar uma cena, mas ela me devia uma resposta, ou pelo menos uma desculpa esfarrapada para ter tentado me matar.

Assim que me aproximo dela, puxo seu braço e a arrasto para a frente do trailer e a empurro. Ela fixa as mãos ao lado do corpo que estava de frente pra mim com uma cara assustada.

— Acho ótimo que esteja assustada, porque o que você e eu temos para conversar é bem sério. - falo friamente olhando em seus olhos.

— Elizabeth... - não deixo ela terminar.

— Quem você tá pensando que é para tentar me matar? - pergunto enquanto me aproximo mais dela, ficando cara a cara.

— Eu não fiz por querer, eu...

— Não fez por querer? Como assim? A arma simplesmente destravou e atirou sozinha?

— Você está viva não está? Tá fazendo tempestade em copo d'água. - ela fala com descaso e tenta passar por mim para sair.

Pego no seu braço e a empurro novamente.

— Estou viva sim, mas não graças a você. O que acha que teria acontecido se o tiro não tivesse sido de raspão? Que ganharia uma medalha?

— Deixa disso garota, eu tenho idade para ser sua mãe, não vou ficar aqui ouvindo sermão seu não. - ela passa por mim me empurrando.

Como seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo ficou fácil de fazer o que eu queria, que fique bem claro que foi um ato impensado.

Com uma das minhas mãos agarro o seu cabelo e puxo-o para trás, fazendo sua cabeça se inclinar e, com um pouco mais de força na minha mão seu corpo se desloca para trás novamente. Impulsiono meu corpo contra o seu fazendo o mesmo se curvar contra o capô do trailer, com seu rosto encostado na lataria do carro.

— Escuta bem o que eu vou te dizer Andreia, porque eu não gosto muito de repetir. - falo calmamente em seu ouvido. — Você vai ficar bem longe de mim, não vai falar comigo ou sequer pensar em me olhar. - forço mais seu rosto contra o veículo.

Ela tenta me afastar, mas sem sucesso. Coloca as mãos sobre a minha que aperta seu rosto.

— Porquê se não fizer isso, será você que irá testar a minha mira, e eu juro Andreia, que eu não vou errar. - sussurro em seu ouvido. — Me entendeu? - levanto um pouco sua cabeça para me olhar. Antes que pudéssemos prosseguir meu corpo é puxado quase que violentamente para trás, mas eu não me machuco.

— Solta ela Elizabeth! - o caipira que me mantém em seus braços fala quando percebe que puxei a mulher junto.

Bufo frustrada e solto a fulana depois de mais alguns gritos vindos da mesma, não queria um escândalo.

— Tá querendo o que com um escândalo garota? - ela fala.

— Não é um escândalo, é apenas um acerto de contas. Espero que tenha entendido bem, ou então já sabe. - sinalizei uma arma com as mãos atirando nela.

Ela arregala os olhos e sai junto de Dale que tinha se juntado para ver a confusão no meio da gritaria.

Daryl que ainda me segurava me arrasta para mais longe um pouco de onde estávamos e então me solta.

— Ficou maluca de vez?

— Eu? Ela quem ficou. Na verdade, quem foi o idiota que deu uma arma para ela? - pergunto indignada.

— Seu pai quem deu. - ele diz e fico chocada.

— Então ele não estava em seu juízo perfeito. - falo e o caipira balança a cabeça negativamente.

Me sento sem muita dificuldade na sombra de uma árvore perto de onde estávamos. Meu pé tinha melhorado muito nos dias que fiquei de repouso.

— Porque está tão afastado do grupo? - pergunto. Tinha visto uma barraca mais afastada da de todos, e não restava dúvidas de que seria dele.

— Prefiro ficar na minha, só isso. - fala se aproximando de mim e sentando ao meu lado. Começa a mexer em suas flechas e me lembro das minhas.

— Bem que você poderia fazer algumas para mim né? - pergunto e ele ergue uma das sobrancelhas. — Qual é Daryl, perdi as minhas no CDC.

— Faça você mesmo as suas. - fala grosso.

— Você é mesmo um ogro sabia? - pergunto retoricamente. — Como estão as buscas por Sophia?

— Na mesma ainda, não achei nada. Os rastros que tinha achado só me levaram para uma cabana vazia. - fala e consigo sentir o seu tom de voz frustrado.

— Está fazendo tudo o que pode Daryl, não se cobre tanto. - falo e coloco uma mão em seu ombro, mas logo me lembro do que aconteceu na última vez que o toquei e logo retiro a mão.

— Não é sobre mim, mas sobre ela. - e aponta com o olhar para Carol que está cabisbaixa. — Queria colocar um ponto final nisso para ela, mesmo que acabe encontrando a menina morta. É melhor do que nunca saber o que aconteceu.

— Tem razão. - respiro fundo e ouço o seu suspirar também. — Quando sai para outra busca? - pergunto.

— Amanhã de manhã, porque?

— Vou junto. - falo.

— Nem pensar.

— Claro que vou. Porque não iria? Desde o início quem foi atrás da menina fui eu, tenho mais do que o direito de ir atrás agora.

— Você levou um tiro! - ele fala.

— Não sei se você se lembra, mas você também levou. - falo sarcástica.

— Não!

— Sim!

— Deixa de teimosia garota, parece uma criança. - ele solta irritado.

— Eu sei, estou fazendo de propósito. Mas é sério Daryl, quero ir junto. - falo e ele suspira aceitando.

— Tudo bem, mas não vai dar um piu entendeu?

— Sim Shrek. - falo fazendo continência.

— O que? - pergunta fazendo careta, acho que não ouviu o apelido.

— Nada não. - escuto Carl me gritando e me levanto limpando minha calça. — Vou nessa, te vejo depois Dixon. - aceno brevemente e saio sem esperar por uma resposta.

Assim que me aproximo do garoto ele levanta uma caixinha de dominós com um sorriso imenso.

— Achei isso perdido por aí, lembrei das nossas noites dos jogos. - ele fala.

— Ah é? Por que eu só consigo me lembrar de todas as vezes que eu ganhei de você. - falo me gabando.

— Tá muito convencida você, vou te dar uma surra no dominó pra te colocar no lugar de novo. - ele brinca.

— Vamos ver então.

Carl e eu passamos o resto da tarde jogando dominó. Teve uma hora em que quase todos pararam em nossa volta para assistir à partida disputada entre os irmãos Grimes. Acabou que eu ganhei quatro das seis partidas que jogamos, mas Carl aceitou a derrota declarando que eu era melhor que ele. Rimos pra caramba e por um momento esqueci da nossa nova realidade, desejando voltar para a pacata e sem novas aventuras vida de antes.

Depois acabei me retirando para tomar um banho, que me foi oferecido por Hershel depois de trocar meu curativo, aceitei de bom grado. A última vez que tomei um banho foi no CDC, não recusaria essa chance agora.

Maggie separou umas roupas limpas pra mim, já que as minhas estavam todas sujas, e me acompanhou até o seu quarto que era uma suíte.

Conversamos por horas sobre minha chegada na Andreia, rimos horrores também. Ela divide da mesma opinião que eu sobre Andreia. Pessoas como a que nos colocavam em perigo. Já tive experiências demais com pessoas com o ego maior que a própria cabeça, que não são capazes de enxergar o quão ridículas estão sendo.

Sinto que terei uma afinidade muito grande com Maggie. Me senti bem na presença dela desde que a conheci, e não costumo sentir isso por muitas pessoas. Nunca fui de muitos amigos, Dylan era o único que ainda mantinha contato antes do mundo virar do avesso. E agora então, nem se fala.

— Vai logo tomar banho, ou vamos fofocar pelo resto da noite e a cinderela aí nunca vai deixar de ser abóbora. - Maggie fala me empurrando para o banheiro.

— Nossa, estou tão podre assim? - brinco.

— Está bem pior que isso querida, acredite em mim. - ouço ela falando e rio.

Deixo de enrolação e entro no banho. Dez quilos de sujeiras foram deixados ali naquele ralo tenho certeza. A água preta que escorria de mim me dava nojo. Meus poros agradecem pelo banho, mesmo que com água fria, me sinto outra pessoa.

Meus cabelos ressecados e secos também agradecem, mesmo que estivessem em uma situação precária. Nunca fui uma pessoa muito vaidosa, mas meu cabelo sempre foi a parte mais bem tratado do meu corpo e agora, tadinho, sinto até pena dele. Minhas máscaras caras choram por eu ter gastado tanto dinheiro nelas, para terem ficado em casa.

Saio depois de me vestir e penteio meus cabelos enquanto Maggie e Beth arrumam a cama para dormirem. Já tinha escurecido, nem havia notado. O tempo anda passando rápido demais.

— Eu venderia o meu rim para ter visto você com Andreia mais cedo. - fala Beth fazendo biquinho.

— Não chore querida, se depender de Andreia logo teremos outro espetáculo. - fala Maggie e só posso concordar.

— Andreia é impulsiva, não pensa antes de fazer nada, com certeza vai se meter em encrenca. - falo para a menina.

— Tudo bem então, mal posso esperar. - fala e nós três rimos.

Agradeço pela hospitalidade e desço para o acampamento. Meu pai mais cedo tinha me informado que montou uma barraca para mim dividir com Carl perto da deles.

Procuro com o olhar por um chapéu de xerife e assim que acho sigo na direção dele.

— Vamos dormir mocinho? - pergunto abaixando o chapéu sob seus olhos.

— Vamos, estou morrendo de sono. - ele boceja no final.

— Então vamos indo. - falo segurando em seus ombros e o empurrando levemente. — Boa noite pai. - falo para Rick que passou por nós.

— Boa noite meus amores. - ele fala e nos dá um sorriso e sai.

Deito Carl primeiro e antes que terminasse de o cobrir ele já dormia. Deito ao seu lado.

Durmo pensando no dia de amanhã, Maggie sairia com Glenn para uma farmácia buscar alguns remédios. Daryl e eu iríamos procurar por Sophia. Os outros não tenho certeza do que fariam.

Mas por falar em outros, tem uma coisa me incomodando muito, Shane está muito estranho ultimamente. Anda mais na dele, calado, quase não o vi hoje e isso é completamente estranho. Sem falar que pelo que Maggie me falou, é muito suspeito que Otis tenha saído com ele para buscar o respirador para Carl e tenha morrido da forma como ele descreveu.

Se formos analisar o histórico de Shane tudo indica de que foi ele quem matou o pobre homem, mas não comentei nada com Maggie, afinal podem ser apenas teorias absurdas da minha cabeça criativa.

E com esses pensamentos eu me entrego ao sono, mas para não perder o costume, os olhos mais intensos que já vi na vida aparecem e é como se eu navegasse em seu azul cristalino.




Notas Finais


Espero que tenham gostado 🙂

Um beijo 😘💋

Se cuidem!

Durmam bem 💤💤


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