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História Angel Eyes - At the masquerade


Escrita por: pryhre e DamaBlood

Capítulo 1 - At the masquerade


Fanfic / Fanfiction Angel Eyes - At the masquerade

  O baile havia começado e o salão se encontrava um pouco lotado, lustres e traços vitorianos, tudo que agradava a jovem dama. A jovem estava em frente ao espelho analisando sua roupa e seu penteado, o que pensara? Que esse baile era uma perda de tempo, seu pai dizia que era uma oportunidade de ouro para achar um marido para ela e pegar todo seu dinheiro, mesmo não estando falidos. Enquanto ela andava para o salão seu pai falava com as pessoas mais importantes do estado, perguntando se queriam ajuda ou podiam oferecer algum emprego à jovem filha, fracassando um pouco em seu objetivo após ser recusado.
   Todos estavam no salão, só haviam casais e as pessoas mais importantes, não sabia ela quem eram, apenas que ela iria conhecer e esquecer mais rostos do que qualquer outro dia. E ela chegou, deslumbrante à cima de uma escada bem em frente à porta de entrada, o salão nunca havia ficado tão silencioso quando a viu lá em cima, todos focaram sua atenção na garota de vestes negras e pálida como a lua, o que decepcionava a pequena era o fato de ser um baile de máscaras, a sua era simples, mas apenas um olhar podia deixar a pessoa desconcentrada sobre ao seu redor, o a única parte que tinha cor era seus lábios, um tom de vermelho pecado forte, brilhante e sem medo de esconder, a jovem começou a descer normalmente com suas pernas brilhando, os homens não pensavam em nada mais e nada menos que ter uma noite com ela, o que ela sabia que nunca teriam chance. Seu pai chegara e subiu alguns degraus para segurar a mão da filha, que iria vender no mais alto preço possível.

   — Olá papai. — a menina parou de descer e recebeu o seu pai com sua mão, sussurrando as pequenas palavras.

   — Pessoal. — todos que estavam cochichando sobre a garota pararam para prestar atenção no mesmo, que segurava a mão da menina na frente de todos e ficou de frente ao salão.  — Hoje, apresento-lhes a minha filha, Aurora. — o forte holofote na frente dos dois vindo de cima, fazia a pele da jovem brilhar, deixando o vermelho dos seus lábios nítido e a máscara preta da jovem destacava seu olhar verde claro, que fitava seu pai falar ao público, no qual a mesma planejava sair dali sem ser notada. — Que comece o baile!

   A jovem e o pai da mesma desceram e se separaram em um piscar de olhos, como se não importasse se um ou outro não gostasse, apenas queriam o famoso “espaço”. A bela dama passeava e dava um aceno ou uma piscada de olhos para os convidados, nada muito formal, olhando para cada homem e desejando que nenhum deles fossem seu futuro marido rico e hipócrita, tudo em sua mente era matar e se livrar do corpo do seu “querido” ex-marido e dar um motivo para os idiotas para sempre usar roupas pretas, um belíssimo check mate.
   Desviando e dançando entre as pessoas, a garota e seu belo vestido mostrando suas preciosas pernas com meia calça preta de cinta liga, eram um espetáculo para um homem um pouco longe, sozinho e acompanhado com um copo de whisky, seus olhos de gavião e seu corpo, suas veias, seu sangue correndo mais quente do que qualquer dia que tenha vivido antes. Até que a jovem o avistou se aproximando de si, a cada passo que ele dava, ela se afastava e ele vinha, ele a via e vice versa, como se ela gostasse de estar escapando de um belo homem que a desejava, até que uma música começou a tocar, a pequena foi pega por trás pela cintura, nada de corpos colados, apenas mãos e dança, ela foi para a frente dele e a dança começou, pensamentos dos dois eram totalmente opostos, ela pensava em uma aventura com o amor de sua vida na qual ela mesma é uma fã, e ele, só a conseguia ver em uma cama, sua pele macia como um pêssego, estava deixando ele louco antes de acabar a dança.
   Sem querer a garota põe os olhos no seu pai sorridente, sem saber o porque ele sorria ela se sentia incomodada, saiu dos braços do homem que pensara por um minuto que era seu e decidiu passar um tempo fora, saiu pela porta da frente e foi para o quintal na frente de sua casa e sentou no meio das plantações, rosas ao redor e no meio, apenas gramas e a pequena jovem. Ela pensava o por que ele ria, havia muitas possibilidades, uma delas é ele ter achado uma forma de arranjar dinheiro e mais dinheiro, o que incomodava é que era dinheiro sujo, ganho com jogos ilegais ou alguma coisa do tipo. Enquanto a jovem se lamentava por ter um pai corrupto, o homem a observava de longe estando na porta da frente, seus cabelos brilhavam com a luz da lua banhando a menina em tamanha luminosidade.

   — Aurora... você sabe que serei seu noivo? — disse o homem para si mesmo se perguntando da pergunta na qual nem ela mesma saberia responder.

   Em segundos ela se levantou e olhou para o mesmo, andou até a porta e o ignorou ao entrar no salão, ela tinha coisas mais importantes para resolver, isso envolvia sua ex que como uma supresa do destino, voltou e resolveu infernizar sua vida mais do que já está. Andando rapidamente ela chegou aos corredores e subiu as escadas interiores da mansão, conhecia aquele lugar com a palma da mão e faria de tudo para que seu pai não fudesse com tudo novamente, seu objetivo era ir para o seu quarto e mandar o foda-se em escrito por carta amanhã de manhã para seu pai, essa festa apenas a fez ter um apaixonite e nada mais, ela tinha que pensar grande, a aparência dele era tão formidável para a jovem, pensando como ele a tocara quando a pegou por trás, o arrepio de seu pescoço, o pulsar de seu coração, a fazia andar mais rápido enquanto nos corredores, olhava para o chão com vergonha desses pensamentos de luxúria, afinal quem não pensaria assim de um homem de 3 metros com o olhar mais sedutor que vira? Certamente não seria uma mulher se não pensasse.
   Chegando em seu quarto, ela abriu a porta e entrou, tirou a máscara e as botas de saltos altos, quando quase fechou a porta, alguém impediu, quando a moça abriu viu que era o mesmo homem e o único com quem ela dançou hoje, o que ele planejava e o que ele estava pensando em fazer? Era o que a jovem mais queria saber.

   — O que deseja? — ela pergunta com timidez e um pouco de nervosismo, quase mal conseguia vê-lo.

   O homem ainda com a máscara estendeu um pouco sua mão que havia uma rosa vermelha para dar a garota em sua frente, ao entregar ele foi embora, deixando uma lembrança um pouco estranha para a menina, sem entender o que estava acontecendo fechou a porta e colocou a rosa em um abajur que tinha tulipas, aquilo que recebera não iria a lugar algum com ela. A verdade? A pequena jovem era apenas uma alma fraca e está morrendo por dentro por deixar o homem que se apaixonara ir embora, “por quê não o abracei?! por quê não disse para ficar?!” ela repetia a todo custo em sua mente, ela sentou na cama e se deitou de costas, fechou os olhos e tentou imaginar como seria sua vida e adivinha? ela não conseguiu.



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