Wade e Peter estavam passando a tarde juntos após salvarem alguns cidadãos da enorme cidade de Nova York. Foi a primeira missão em que trabalharam como uma dupla e não podiam negar, estavam exaustos mas felizes. Cada um sentiu de forma diferente os efeitos de terem passado o dia juntos; Wade estava animadíssimo, mas Peter estava um tanto nervoso.
- O que foi, Petey? Por que está com essa cara irritada?
- Por quê? Você acha que vou esquecer o que houve hoje quando trabalhamos juntos?
- Hã, de que parte você está falando? De quando eu elogiei o seu bumbum nessa roupa colada ou quando acertaram seu olho devido a minha distração?
- Das duas coisas, Wade! – Disse quase gritando, fazendo com que o mais velho franzisse a testa. – Trabalho é coisa séria, não dá para ficar de brincadeira!
- E você acha que eu não levo a sério? – Indagou sério, sem deixar de fitar o menor, que o encarava com a mesma intensidade. – Levei tão a sério que transformei aquele desgraçado em espeto de churrasco ou esqueceu desse pequeno detalhe?
- Não, não esqueci. Acho que fiquei traumatizado pelo resto da vida.
- Não é para tanto, meu pequeno amor. Sabe o que seria ótimo agora?
- Eu nem imagino. – Falou Peter sarcástico, revirando os olhos.
- Eu te ensinar o cinco contra um. Conhece esse jogo? – A voz de Wade estava maliciosa, porém ele sabia camuflar aquilo muito bem. O problema era que Peter conhecia o namorado bem demais para saber que viria alguma besteira seguida daquela pergunta.
- Não conheço, mas sei que você vai me apresentar.
- Pois é, vamos começar pelo mais importante. – Suspirou e segurou a mão de Peter, encarando-a como se a analisasse, fazendo com que o menor olhasse aquela cena sem entender, mas com absoluta atenção. – Olhe para a sua mão, Petey. Ela é extremamente pequena, vê?
- Pequena? Ei, a minha mão é normal! De onde você tirou isso? – Indagou ofendido, querendo tirar a mão dali, mas a mesma estava presa pelos dedos de Wade.
- Então, comparada a minha, a sua mão é muito pequena, e logo, isso é algo a se ressaltar. – Disse com orgulho. – Agora, a segunda melhor coisa e mais importante: imagina como iria ficar o meu boneco na sua mão.
- Boneco? Que boneco?
- Aquele que levanta para você sentar e cospe leite de café da manhã.
Peter arrancou a mão dos dedos de Wade e olhou-o num misto de incredulidade e susto. Não acreditava que estava ouvindo aquilo.
- Eu não acredito que você disse isso!
- Mas eu disse. Bem-vindo ao jogo, vamos jogar?
- Não, isso é um absurdo e... – Peter tentou expressar o absurdo que era aquela situação até que Wade o calou com um doce beijo, fazendo-o rir enquanto acompanhava os movimentos do mercenário como podia.
Sem mais reclamar, acabou por colocar a mão dentro das calças de Wade, fazendo um suave carinho que gradativamente evoluiu para a brincadeira mencionada antes.
- Você é louco! Eu te amo, Wade Wilson!
- Eu sou seu louco e eu te amo mais, doce Petey. Agora não para, hm? Faz meu bonequinho crescer, faz! Como só você sabe fazer. – Disse manhoso, arrancando risos de Peter.
Não importava quantas besteiras saíam da boca tagarela de Wade, Peter sempre o amaria pelo ser humano excepcional que era.
Incomumente tarado.
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