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História Angeles y Demonios - (Imagine Jungkook) - Eleventh Chapter.


Escrita por: _Magic_Cherry_

Notas do Autor


Desculpem a demora💖

Capítulo 11 - Eleventh Chapter.


– S/N, espera... – ele sorriu coçando a nuca. – Eu preciso te falar uma coisa...

– O quê? – questionei meio nervosa.

– ...Olha, eu não sei como começar a falar, nem sei se eu devo falar, mas... – ele fala com um olhar sincero. – Eu gosto de você e não é pouco, eu nunca pensei em dizer isso algum dia para alguém... você é diferente, nós somos diferentes, as circunstâncias não permitem que nós nos aproximamos... – ele suspirou. – Mas apesar de tudo que está acontecendo, eu ainda consigo encontrar amor, em você...

Arregalei os olhos e senti minhas bochechas aquecerem.
Não consegui responder.
Tentei cobrir minha face com as mãos e Jeon Jungkook riu da minha reação.

– Deixe-me tentar uma coisa... – Jeon passou a se aproximar e eu senti meu peito acelerar.

Estávamos perto um do outro, fechei meus olhos assim que o vi fechar os seus. Cada vez mais perto, sentia a sua respiração tocar meu rosto.
Jungkook selou seus lábios avermelhados aos meus em um beijo calmo. Sua destra repolsava em meu rosto e minhas mãos se encontravam no pescoço de Jeon.
O mesmo pediu passagem com a língua e eu cedi. Nossas cabeças estavam em sincrônia e quando o ar se fez necessário, paramos o beijo e colamos a testa um ao outro.

Entreabri meus olhos e vi Jungkook soltar um sorriso, o mesmo me fitou e acariciou minha bochecha.

– Jungkook... – disse baixinho o encarando. – Não podemos... – digo me afastando. – Se meu irmão descobrir ele vai ficar furioso e...

– S/N, eu não me importo com seu irmão... – ergueu meu queixo minimamente.

– Jungkook... – suspirei. – Namjoon ainda está bravo comigo e... – o encarei. – Ele nem sabe que vim te encontrar hoje.

– Vai ficar tudo bem, não vamos deixar ele saber disso. Agora acho melhor você ir pra casa antes que venham atrás de você. – ele riu. – Vamos, eu te levo.

Estava escuro e o céu completamente estrelado.
Faltavam algumas quadras pra chegar em minha casa e eu estava rezando para que Jimin não tivesse contado nada para o Namjoon sobre minha saída com Jeon.

– Melhor eu ir sozinha a partir daqui, alguém pode te ver... – digo calmamente.

– Vá com cuidado S/N. – ele me encarou e beijou o topo da minha cabeça.

Caminhei pelas ruas escuras aclaradas somente pela luz da lua.
Em alguns momentos jurava ouvir ruídos atrás de mim e sentia calafrios a cada passo dado.
Ruas escuras não me agradavam nem um pouco.
Uma vez ou outra olhava de soslaio pra trás pra garantir que fosse apenas a minha imaginação.

Faltava apenas uma quadra pra chegar em minha casa, caminhava em passos largos quando fui surpreendida por um vulto e só vi minha visão escurecer.


JUNGKOOK [ P.O.V. ]


Depois de me despedir de S/N fui para minha casa.
Adentrei a porta e vi Yoongi e Hoseok sentados no sofá jogando Go-Stop – jogo de cartas coreano.

– Chegou cedo Jungkook, nem são nove horas ainda. – Hoseok disse divertido. – Cadê a Jin-Myung?

– Como eu vou saber? – dei de ombros.

– Você não encontrou ela por aí? – Yoongi perguntou.

– Não, por quê? – franzi o cenho.

– Porque ela saiu atrás de você Jungkook. – ele diz jogando uma carta na mesa.

Suspirei frustado já imaginando as intenções dela. – Que horas ela saiu?

– Uma meia hora depois que você saiu. – arqueou as sombrancelhas.

Arregalei os olhos e passei as mãos pela cabeça ao lembrar que havia deixado S/N sozinha. – Droga! – bufei e saí correndo deixando Yoongi e Hoseok confusos.


S/N [ P.O.V. ]


Aos poucos, fui acordando por conta de uma forte dor na cabeça.
Observei cada canto do lugar que eu me encontrava, era uma espécie de galpão e estava imundo. O mesmo não possuía janelas e tinha apenas uma porta. O forte odor de mofo me deixava com vontade de vomitar. Tentei me movimentar, mas percebi que estava amarrada em uma cadeira, tentar pedir ajuda era inútil, meus gritos saíam abafados devido ao pedaço de pano que tapava minha boca.

Havia uma mesa com diversos tipos de ferramentas, cordas e uns utensílios desconhecidos que de certa forma faziam-me arrepiar.
Começei a ouvir passos lentos vindo em minha direção, e a única fonte de luz que tinha, pouco iluminava, o que me impedia de ver quem estava ali.

– Olá S/N. – ouço uma voz rouca feminina. – Eu avisei, não é? Avisei Jeon também, mas nenhum dos dois me deram ouvidos... – ela diz de forma fria. – e agora você está aqui... – suspira mexendo nas ferramentas que continham na mesa.

Ainda estava difícil de ver, mas a voz familiar me fazia ter uma noção de quem seria essa mulher.

– Eu nunca gostei de você S/N. – fala pegando um bisturi. – Tive tantas chances de te matar... – diz passando o bisturi levemente em minha face.

Eu estava suando frio e tinha certeza que ela podia ouvir o quão rápido meu coração estava batendo.

– Olhe pra você agora! Onde foi parar aquela garota forte? – ela diz se aproximando do meu rosto com um sorriso cínico. Arregalei os olhos ao ver que se tratava da enfermeira que cuidara de mim no hospital.

Eu resmungava desesperada tentando entender o porquê dela estar fazendo isso.

– Fique quieta! – ela vociferou olhando nos meus olhos e logo em seguida fazendo um corte superficial no lado direito da minha bochecha. Pude sentir o sangue escorrendo em minha face e algumas lágrimas caíram dos meus olhos devido a dor.

– Que expressão agradável de se ver... – ela solta uma risada macabra. – Era isso mesmo que eu queria ver. Vamos S/N, chore mais, eu quero ver mais! – diz com um ar de satisfação.

Ela possuía um sorriso maléfico que era de arrepiar e como senão bastasse, seus olhos mudaram de castanhos para um vermelho vivo, o que me deixou ainda mais assustada e com vontade chorar. Ninguém sabia que eu estava ali. Ninguém podia me ouvir.
Fechei meus olhos na esperança de que isso fosse apenas um pesadelo, mas definitivamente não era. Não conseguia pensar em nada, apenas queria sair desse lugar horrível.
Ela segurou meu rosto e me encarou, automaticamente seus olhos foram em direção ao colar que Jimin hyung me deu, o que fez a mesma soltar um riso soprado.

– Mas que besteira. – murmurou.

Novamente ela voltou a encarar meus olhos, fazendo-me sentir calafrios.

– Seus olhos são lindos, seria uma pena se... – ela diz posicionando o bisturi na frente do meu olho esquerdo. – Se eu tirasse eles de você. – sussurra rente ao meu ouvido.

Fechei meus olhos e senti o desespero tomar conta de mim. Nesse momento uma força surreal apoderou-se do meu corpo, meus olhos mudaram para uma cor acinzentada e rapidamente eu me soltei das cordas. Em um pequeno movimento criei uma rajada de vento, fazendo com que lançasse aquela mulher contra a parede.
Me levantei da cadeira, retirei o pedaço de pano da minha boca e andei em passos largos em direção a mesma. Peguei-na pelo braço e fiquei a encarando enquanto o apertava ainda mais forte, quebrando seu braço sem dó, fazendo a mulher gemer de dor.

– Você vai se arrepender do que está fazendo S/N! – ela diz em um tom baixo com dificuldade por conta da dor.

Sem dizer uma palavra, desferi um soco em sua barriga, fazendo-a cuspir um sangue escuro e desmaiar. Logo em seguida, senti uma fraqueza em meu corpo, minha visão ficou turva e eu caí no chão.


Notas Finais




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