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História Angels 2, Werewolves Against Vampires. - First Date


Escrita por: Ersj

Notas do Autor


No capítulo anterior, A noite Travel se transforma em lobisomem por conta da lua cheia e perde o controle. Depois de ser acalmado pelo uivo aterrorizante de Zarina, Travel corre sem rumo. No outro dia, May e Léo passam a manhã procurando o lobisomem, de tarde partem todos para Niger e a noite May acha-o conversando com Kênia. Depois de uma breve discussão, David, Frederic, Léo, May, Travel, Kênia e o Feneco são teletransportados para resistência.

Playlist: Home, da Gabrielle Aplin.
* Escutem a música a partir do momento em que May desce da carruagem.

Capítulo 19 - First Date


Todos estavam na frente de onde era para estar a resistência, mas ela não estava lá.

May: Onde está a resistência?

O chão ainda era coberto por neve, poucos barulhos podiam ser escutados da floresta.

Kênia: O que está errado?

Travel: Era para ter uma grande casa aqui, a resistência.

Frederic: Acham que destruíram ela?

Léo: Não. Se tivesse acontecido alguma destruição, teria prejudicado algo ao redor além da própria resistência, mas tudo parece normal.

Travel funga.

Travel: Sinto cheiro... Da garota.

David: Também sinto a presença dela.

Léo anda alguns passos e bate em uma parede invisível.

Léo: Como imaginei!

May se aproxima da parede também.

May: Está invisível... Mas por quê?

David: Só sinto a presença da Emilly, o Gênio não está aí.

Léo: Talvez...

May e David olham para Léo, Kênia e Travel cochichavam algumas coisas.

Léo: O Gênio pode estar passando por algum perigo, por isso não está aqui e camuflou a resistência.

May: Como fazemos a resistência voltar ao normal?

David: Batendo na porta.

David toca na parede invisível, ele anda para esquerda deslizando as mãos pela parede até sentir a porta.

David: Achei!

Ele bate na porta, May e Léo vão até ele.

David: Não sinto ela se aproximar.

Léo bate na porta.

Léo: Emilly, somos nós!

David: Ela está vindo.

Eles escutam alguém correndo, a porta se abre e eles conseguem enxergar tudo por dentro através dela, porém a parte de fora ainda está invisível.

Emilly: Que bom que voltaram!

Emilly abraça David, Léo e depois May.

Emilly: O que é isso na sua mão?

May: É um filhote de feneco abandonado.

Emilly alisa a cabeça do filhote.

Léo: Onde está o Gênio?

Emilly: Saiu para encontrá-los há quatro dias.

May: Quatro dias? O que você comeu em todo esse tempo?

Emilly: Alguns lanches e macarrão instantâneo.

May: Amanhã comerá direito.

Léo: Mas e o Gênio? Por que ainda não voltou?

David: Vamos procurá-lo.

Travel se aproxima, segura o ombro direito de David com uma mão e o ombro esquerdo de Léo com a outra.

Travel: Amanhã faremos isso, precisamos descansar.

Léo: Amanhã?!

Travel solta o ombro dos dois e entra na resistência.

Travel: Sim. Passamos muitos dias fora de casa, não acham?

Travel senta no sofá e sorri ironicamente para eles.

May: Travel, não era pra você ter virado lobisomem hoje? Ainda é lua cheia.

Kênia: Dei um jeito nisso, nada melhor que aplicar a injeção de acônito para controlar a fera interior.

Kênia entra na resistência também.

Kênia: É até agradável o lugar.

David entra e vai para a cozinha pegar um suco de laranja e plasma, Léo vai para o quarto e Frederic o segue.

Emilly (cochichando): Quem são esses?

May: Kênia e Frederic.

Emilly (cochichando): E o que eles vieram fazer aqui?

May: Frederic perdeu o navio, que era tudo o que tinha. Já Kênia... Me pergunto o mesmo que você.

May e Emilly vão para o quarto delas, onde ajeitam um lugar para o feneco dormir.

Minutos depois, quase todos dormiam. David sai do banheiro e ia para o quarto, ele percebe que Travel ainda estava no sofá assistindo.

David: Não vai dormir?

Travel desliga a televisão e sorri sarcasticamente para David. 

Travel: Se preocupa comigo agora?

David bufa irritado.

Travel: Kênia está dormindo na minha cama, irei dormir no sofá.

David dá as costa para ir pra o seu quarto, mas ele vira e olha para Travel.

David: Obrigado.

Travel: Por te responder? Não precisa agradecer, as vezes gosto de ser humilde com os vampiros.

David revira os olhos.

David: Por ter protegido o Léo e a May esses dias, eles são importantes para mim.

Travel tira o sorriso sarcástico do rosto e David vai para o quarto.

De manhã, David acorda e desce da parte de cima da beliche, ele percebe que Léo ainda dormia na parte de baixo da mesma. Então sai do quarto sem fazer barulho e vai para o banheiro, toma um banho e vai para cozinha. Lá May comia uma salada de frutas, David se aproxima.

David: Bom dia!

May: Bom dia.

David pega um suco de laranja e plasma na geladeira e olha para a sala percebendo que Travel não dormia no sofá.

David: Onde está o lobisomem?

May: Quando acordei ele já não estava mais aqui.

May leva uma colher da salada para boca e mastiga.

May: Aquela Kênia também não está aqui.

David: Não fará diferença a ausência deles. Por onde começamos procurando o Gênio?

David começa a tomar o suco e May termina de comer a salada de frutas.

May: Não sei...

May lava os pratos sujos e David termina o suco, joga a caixinha no lixo e pega um panfleto que estava no balcão da cozinha.

May: O que é isso?

David: Um panfleto sobre a França.

David entrega para May.

May: Será que o Gênio foi nos procurar lá?

David: Só há uma forma de descobrir.

David vai para o banheiro escovar os dentes, por enquanto May termina de preparar um sanduíche para Emilly e mingau para o feneco. May bota tudo na mesa e depois escova os dentes também.

David: Peguei dinheiro, vamos?

May: Mas e o Léo?

David: Ele ainda está dormindo, daremos um dia de folga para ele.

David sorri e vai até a porta abrindo-a. May pega uma bolsa com algumas coisas necessárias, então sai da resistência seguida por David.

A manhã era fria, nevava levemente e era possível ver alguns coelhos procurando abrigo entre as árvores.

May: Como vamos para França?

David: E se eu disser que peguei um reforço.

David sorri de canto com os dentes e pega um pote com um pouco de pó.

May: Pó de teletransporte?

David: Sim, Léo preparou ontem quando chegamos.

May: David, isso é roubo.

David: Claro que não, vamos usar pelo mesmo motivo que ele usaria.

May segura o pote e franze a testa.

May: E como faremos isso?

David: Você, é claro.

May: Mas eu não sou bruxa, David.

David: Tem magia da mesma forma, apenas tente.

May abre o pote e olha para David.

May: Espero que dê certo.

May joga o pó no chão e começa a subir uma fumaça roxa.

May: Queremos ir para França!

A fumaça cobre eles totalmente. Os dois vão parar em um lugar com bastante prédios.

May: Deu tudo certo.

David: Sabia que conseguiria.

May vê uma francesa andando e corre até ela.

May: Poderia me dizer onde estamos?

A mulher se afasta de May com expressão de incomodo e continua a andar. David vai para o lado de May, que observava a mulher se afastar.

May: Fiz algo errado?

David: Ouvi boatos que os franceses não são muito simpáticos com estrangeiros que não falam francês. 

May: Isso explica muita coisa.

David olha para uma placa.

David: Estamos em Bobigny.

May: Certo, existem diversos lugares na França, por onde começamos?

David: Pelo lugar que tinha no panfleto.

May: E qual era?

David: Paris.

May sorri.

May: Paris?! Sempre quis conhecê-la.

David: Melhor ainda. Paris é a próxima cidade, consegue nos teletransportar?

May: Claro.

May segura no ombro de David e os teletransporta para Paris. Lá nevava como toda Europa, alguns moradores andavam pelas calçadas, a maioria eram casais.

David: Por que aqui tem tantos casais?

May: Talvez por ser a cidade do amor.

May e David continuam andando sozinhos, era a primeira vez que estavam a sós e sem nenhum perigo. Eles passam pela frente de um restaurante e são puxados por um garçom para dentro.

Garçom: Cosa ne pensi di approfittare della nostra festa speciale? (O que você acha de tirar proveito da nossa festa especial?)

May: Festa especial?

Garçom: Sì, per celebrare San Valentino. (Sim, para celebrar o Dia dos Namorados.)

David: Quem é San Valentino?

May: Hoje é o dia dos namorados, David. 14 de fevereiro, aqui chamado do dia do São Valentim.

Garçom: Perché non godere il nostro cibo? (Por que não aproveitam a nossa comida?)

May: Estamos ocupados.

David: Além disso, também não somos namorados.

Garçom: Avrebbero fatto una bella coppia. (Seria um lindo casal.)

May fica corada, David não tem nenhuma reação já que não entende o que o garçom fala.

May (corada): Muito obrigada pelo convite, mas temos que ir.

May e David saem do restaurante e continuam andando.

David: Dia dos namorados, não é?

May: Sim...

David: Por que não fazemos algo?

May (corada): Apenas eu e você?!

David levanta os braços e coloca as mãos atrás da cabeça.

David: Sim.

David olhava para frente, não percebe que May para de andar e fita o chão ainda corada.

David: O Gênio pode estar em qualquer parte, por enquanto que procuramos podemos aproveitar para conhecer alguns lugares. Visitar alguns pontos legais e fazer algumas coisas legais também.

David olha para direita pra ver o que May acha da ideia, ele percebe que ela não estava do seu lado, então abaixa os braços, se vira e vê May parada um pouco mais atrás.

David: Você não vem?

May (corada): Claro!

May corre para o lado de David e voltam a andar observando todas as lojas por onde passavam. May olha para David e percebe que ele parecia cansado.

May: David, o sol. Temos que comprar um casaco com capuz para cobrir seus braços e seu rosto.

May entra na loja mais próxima, David bufa e entra também. David olhava alguns casacos, por enquanto May observava as diversas e estilosas roupas que estavam por toda loja. Ela vai até David segurando algumas das roupas, ele olha para ela vendo que sorria.

May: Quantas libras esterlinas você trouxe?

David: Na verdade eu trouxe euro, peguei bastante em uma maleta que tinha no quarto do Gênio. Bem... ele pode fazer surgir mais dinheiro, não sentirá falta.

David dá de ombros.

May: Ótimo, pois iremos gastar muito.

May empurra David para um provador e dá algumas roupas para ele.

May: Prove essas roupas.

David: Mas...

May fecha a cortina do provador e vai para outro. Minutos depois, May sai da loja com um casaco vermelho claro, cachecol e botas laranjas escuro, boina e luvas marrons e calça preta. May ainda usava sua bolsa preta, que trouxe da resistência. David usa um casaco azul escuro com detalhes pretos, calça preta e boné, luvas e sapatos cinzas.

May: Achei a vendedora muito simpática.

David e May veem duas escadarias paralelas que levavam para uma igreja, entre as escadarias tinham pequenas áreas verdes, e lugares com bancos.

May: Que bonito.

David puxa um mapa do seu bolso.

David: Ainda bem que aquela vendedora nos deu um mapa.

David analisa o mapa.

David: Essa é a Basílica do Sagrado Coração e lá em cima fica a igreja católica.

May sorri e começa a subir as escadarias correndo, David segue ela. Os dois chegam na frente da igreja e olham para baixo.

May: Que vista linda, Paris é magnífica no inverno.

David assente com a cabeça, depois os dois viram para a igreja e entram. Eles observam cada detalhe, porém não ficam por muito tempo. Os dois vão até um jardim que rodeia o Palácio de Luxemburgo.

May: O Jardim de Luxemburgo, sempre quis vir aqui.

David: Bem, agora poderá conhecê-lo.

May andava olhando todas as flores que haviam pelo jardim, David a observava sentado em um dos bancos que rodeiam a grande fonte que fica no centro do jardim. May vai até David e ele se levanta, ela tira duas moedas do bolso e dá uma para David.

May: Jogue na fonte e faça um desejo.

May joga a moeda dela na fonte, junta as mãos na frente do seu rosto, fecha os olhos e faz o desejo mentalmente. David observava ela, ele joga a moeda e faz seu desejo também.

May: O que pediu?

David: Segredo.

David sorri e vai andando para fora do jardim.

May: Aonde vai?

David: Venha! Vamos conhecer outro jardim.

May corre até David e juntos vão até o jardim na frente do Palácio das Tulherias.

David: O Jardim das Tulherias, não tem flores mas essas árvores são lindas no verão. Infelizmente, como estamos no inverno, o chão não está coberto por suas lindas folhas e sim por neve. 

May: Mesmo no inverno ainda é lindo.

Eles andam um pouco pelo jardim, minutos depois vão para o Panteão de Paris, onde passam o resto da manhã observando pinturas e esculturas.

No início da tarde, eles almoçam no restaurante mais próximo e vão para o Palácio de Versalhes. Um guia explica algumas coisas a eles, por mais que não entendam muito, principalmente David. Em seguida, esse mesmo guia leva eles para a Catedral de Notre-Dame.

May: Esse lugar ficou famoso por conta do desenho da Disney, o Corcunda de Notre-Dame.

David: Bem que estava achando o nome do lugar familiar.

May: Onde vamos depois daqui?

David: A uma praça.

Depois de explorarem toda a catedral, eles vão para Praça da Bastilha, onde veem a Coluna de Julho. Em seguida, vão para a Praça da Concordância.

David: Nessa praça foram decapitadas centenas de pessoas.

May: A revolução francesa... Foi terrível. 

May olha para o monumento egípcio que havia ali.

May: Ao menos nessa praça tem esse monumento egípcio, ouvi histórias sobre o Faraó Ramsés II.

David: Agora vamos sair desse lugar com tristes lembranças, quero te mostrar outro canto interessantes.

David guia May até uma torre, onde eles sobem até a cobertura. Várias pessoas observavam Paris lá de cima.

May: Dá para ver tudo daqui?

David: Sim, essa é a Torre Montparnasse, dá para você ver tudo por esse observatório panorâmico.

May corre a extremidade do observatório. David vai até ela, que olhava a Torre Eiffel.

May: Ainda não fomos lá.

David: Deixemos o melhor por último. Acredite em mim, a Torre é mais bonita a noite.

May: Fazia dias que não me divertia tanto.

May sorri e puxa o braço direito de David para descerem a Torre Montparnasse.

May: Vamos logo para o próximo lugar, estou ansiosa.

David: Se você deseja.

Eles descem da Torre e vão para frente de uma casa de ópera.

May: Um teatro?

David: Ópera Garnier, uma casa de ópera.

May arqueia a sobrancelha.

May: Gosta de ópera?

David: Na verdade não, mas queria levar você para os principais pontos turísticos, e esse é um deles.

Os dois compram ingressos e passam duas horas assistindo um show de óperas. Eles saem do local, May ria.

David: Foi tão ruim assim?

May: Não, eu gostei.

David vê a hora em um relógio público e fica surpreso.

David: Estamos atrasados!

David segura a mão de May, deixando ela corada, e corre até rio próximo a eles. No rio um barco iria partir, mas eles entram a tempo.

May: Um passeio de barco?

David: Sim, esse é o Rio Sena. Nesse passeio dá para ver diferentes pontos de Paris.

Os dois sentam e ficam observando, junto a várias outras pessoas, diversos lugares de Paris por enquanto que o barco segue o rio. Meia hora depois, eles descem na Praça da Concórdia e vão andando em direção a um grande arco. Eles passavam por uma avenida cheia de turistas, lojas e diversas atrações.

May: Por que aqui é tão movimentado?

David: Essa é a Avenida Champs Élysées, essa é a avenida mais bonita e charmosa de toda Paris. Tem grandes atrações como as melhores lojas, bistrôs, cinema e outras coisas.

Os dois param em uma sorveteria.

Sorveteira: Cosa vuoi? (O que vocês desejam?)

May: Due gelato, per favore. (Dois sorvetes, por favor.)

A sorveteria leva dois sorvetes para eles e David paga. Em seguida continuam andando em direção ao arco por enquanto que comem.

May: O meu é de gengibre cristalizado.

David: O meu é...

May usa sua colher de plástico para provar um pouco do de David.

May: Trufa de chocolate com pimenta da China. Esmeralda levava sorvestes parisienses para mim as vezes, por isso conheço tanto sobre eles.

May para na frente de uma loja e observa um vestido verde de renda com uma parte bege por dentro, era curto mas não tanto, e possuía um cinto prateado.

May: É lindo.

Já estava anoitecendo quando eles chegam no arco.

David: Esse é o Arco do Triunfo, planejado por Napoleão Bonaparte para celebrar as vitórias da França em batalhas militares.

May segura no ombro de David e teletransporta os dois para cima do arco, eles sentam e ficam olhando o pôr do sol.

May: É muito legal ver daqui.

David: Certamente.

May aproxima sua mão da de David, ele bota a mão dele em cima da dela e juntos veem o sol ir embora. Todas as luzes acendem e a cidade fica mais iluminada que qualquer outra. Casais comemoram, alguns patinam no gelo, outros jantam em bistrôs elegantes, etc.

May teletransporta eles para o chão novamente.

David: Tome o mapa.

David dá o mapa para ela.

David: Siga para esse lugar que marquei, é uma pousada. Reservei ela quando fui ao banheiro no meio da ópera. Pode tomar banho e tirar um cochilo se quiser.

May: E você?

David: Vou dar mais uma volta, quem sabe consiga achar o Gênio. Mas tome cuidado, a maioria das pessoas de Paris são vampiros.

May: Vampiros? Mas como ficam no sol?

David: Existe um novo protetor solar vampiresco, provavelmente Hefesto está produzindo para todos os vampiros que o respeitam. Mas lembre, não só são vampiros que vivem aqui, outras criaturas também, porém em menor número.

May: Tudo bem, se cuide e vá logo para pousada.

David assente com a cabeça e corre rapidamente  para o lado oeste da cidade.

May vai em direção ao norte para chegar na pousada. No caminho ela vê vários casais de vampiros, todos andando abraçados, outros até se beijando em bancos públicos. May chega na pousada e é atendida depois de mostrar a identidade.

Ela entra no quarto reservado, era bonito e arrumado. Tinham duas camas de solteiro brancas, com lençóis e travesseiros brancos também. Tem uma televisão na parede de frente para as camas, duas poltronas azuis com uma mesa de canto preta entre elas na ponta direita próxima a porta, tem uma penteadeira preta no lado esquerdo do quarto, alguns pequenos vasos com flores na janela do lado esquerdo, uma porta no centro da parede direita que leva para o banheiro e entre as camas outra mesa de canto com um abajur.

May vai tomar um banho. Quando acaba, sai do banheiro apenas de toalha e roupa íntima por baixo. Ela percebe que tem três sacolas em cima de uma das camas.

May: Isso não estava aqui antes.

May abre a sacola maior, tem uma caixa de sapatos. Ela abre a caixa e vê um par de salto alto cinza, deixava a parte de cima do pé nua, cobrindo apenas os dedos e duas tiras servem para prender no tornozelo. Da segunda sacola May tira o vestido verde que viu quando estava indo para o arco com David. Da terceira ela tira uma pulseira de prata.

May coloca tudo o que pegou das sacolas, penteia o cabelo e passa um pouco de maquiagem que tem no banheiro. Em seguida sai da pousada e vê uma carruagem branca, com um cavalo branco e um cocheiro bem vestido.

Cocheiro: Buonasera, Miss May. (Boa noite, Senhorita May.)

May: Buona. (Boa.)

Cocheiro: Vieni, per favore. (Vamos, por favor.)

May: Aonde vai me levar?

Cocheiro: Sarete sorpresi. (Vai se surpreender.)

May entra na carruagem e é levada até a frente da Torre Eiffel, ela desce e olha para o Cocheiro.

Cocheiro: Ora avrete di andare da solo. (Agora você vai ter que ir sozinha.)

May: Grazie. (Obrigada.)

Ele assente com a cabeça e vai embora. May vai comprar o ingresso, mas quando o vendedor a vê, faz um gesto para que ela possa passar. Ela usa o elevador e vai até a terceira e mais alta parte da torre. Por mais incrível que parecesse, não havia ninguém lá. May anda mais um pouco e consegue ver uma mesa dourada forrada com um pano branco, com duas cadeiras também douradas, a mesa estava arrumada para dois, com um espaguete no centro. David surge com um terno preto, May cora rapidamente ao ver ele se aproximar e segurar sua mão.

May (corada): David...

David: Não gostou?

May (corada): Claro que sim, está tudo perfeito.

David leva ela até a mesa, puxa a cadeira para ela sentar e depois faz o mesmo. Ele bota espaguete no prato dela e no dele.

David: Esse é o famoso espaguete a francesa, espero que goste.

May sorri timidamente para ele, que retribui com outro sorriso. Os dois comem o espaguete e bebem refrigerante, em seguida um garçom aparece deixando sobremesas e levando o resto do espaguete.

David: Tem petit gateau e profiteroles.

May: Provarei um pouco de cada.

Por enquanto que comiam a sobremesa, eles conversavam e riam. Ao acabar, May limpa a boca com um guardanapo e se levanta, ela vai olhar a vista. David se levanta e vai até o lado dela, observando o quão iluminada é Paris.

May: É linda, não é?

David fixa o olhar em May.

David: Sim, é incrivelmente perfeita.

 May segura a mão dele e os teletransporta para um bosque, haviam muitas árvores e um lago congelado. May se afasta de David, andava lentamente pela neve, David vai atrás dela correndo. May se teletransporta para trás de um árvore, se escondendo. David usa seu sentido vampírico e sente sua presença atrás da árvore a sua direita, ele corre até a árvore, porém May não estava mais lá. David se vira e é acertado no rosto por uma bola de neve, ele limpa o rosto e a vê rindo. Ele sorri para ela e depois corre em sua direção, ela tenta fugir mas é segurada por ele, que começa a fazer cócegas na mesma.

Alguns vaga-lumes aparecem, David para de fazer cócegas em May e os dois começam a observar os pequenos insetos voando por meio das árvores. May faz uma áurea verde surgir ao seu redor, ela se aproxima dos vaga-lumes e eles ficam voando ao seu redor. David sorria observando May brincar com os insetos. Ela faz sua áurea sumir e os vaga-lumes voam para fora do bosque. David vai até ela e os dois deitam na neve observando as estrelas, ele aponta para uma constelação que parece um coelho, ela ri e mostra uma que parece um unicórnio. Ele se senta limpando a cabelo coberto por neve, May se senta rindo dele e observando o lago. Ela levanta limpando a roupa, ele faz o mesmo e os dois se olham. David estira a mão esquerda para May, ela cora e engole em seco abaixando o rosto. Ele usa a mão direita para levantá-lo fazendo-a olhar em seus olhos, então ela segura a mão dele, que a puxa para perto.

Os dois começam a dançar, no início May não se mexia muito mas foi se soltando. David começa girar ela, a fazendo rir. Não dançavam com seriedade, porém com carinho. Os dois trocavam olhares divertidos, algumas vezes um pisava no pé do outro, mas nada poderia estragar aquele momento. Ela pula e ele a levanta girando. Depois a desce em sua frente, ela ainda ria. Os dois ficam se olhando com a respiração ofegante, ela cruza os braços por trás do pescoço dele e encosta sua cabeça no ombro do mesmo.

May: Obrigada.

David: Pelo quê?

May: Por me permitir ter um dia tranquilo depois de dois anos de treino e seriedade.

David: Eu que agradeço por ter me ajudado a mudar.

Ela levanta a cabeça e os dois se olham. David aproxima seu rosto do dela, que faz o mesmo fechando os olhos.

David sente uma presença e se afasta de May, que abre os olhos corada e confusa. David vira para trás e vê Léo chegando correndo.

David: Léo?

Léo: Finalmente achei vocês.

May: O que houve?

Léo: Frederic descobriu aonde o Gênio está, Emilly sabe aonde Travel e Kênia foram e... Esmeralda e Laura acharam uma mensagem... Uma mensagem de Tobias.

May e David trocam olhares surpresos.

 

 

Continua...


Notas Finais


No próximo capítulo, descobrirão a nova missão, segredos serão revelados causando intriga entre o grupo e uma nova busca será feita.


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