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História Angels Cry (Destiel) - Capítulo Sete.


Escrita por: Anaa_E

Notas do Autor


OIOIII NEM DEMOREI VIU SÓ?
Cá está mais um cap, e juro pra vcs que Destiel está QUASE lá.
Falta pouquinho agora 👀🔥
...
Enfim boa leitura.
Erros podem aparecer, então assim que der dou mais uma revisada.
Obg por todo o carinho, vcs são demais ❤❤
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Capítulo 7 - Capítulo Sete.


Fanfic / Fanfiction Angels Cry (Destiel) - Capítulo Sete.

Dean permanecia em silêncio todo o caminho para o motel, o caçador remoia o fato de seu amigo e anjo protetor considerar a ideia de dar corda à aquela garçonete. O Winchester achará um absurdo, onde já se viu, uma mulher achar que o anjo teria qualquer interesse?

Enquanto mantinha as mãos firmes no volante de seu impala 67, Dean tentava não pensar no ocorrido mais do que o necessário, até porque como explicaria à ele próprio esse tipo de reação à uma coisa tão normal como uma paquera em um bar, principalmente sabendo que Castiel era um homem bem afeiçoado e sem dúvidas alguma, totalmente carismático. Obviamente que não queria pensar nisso, já  era deveras estranho, tendo em mente que ele próprio passava muito tempo paquerando garçonetes por onde passavam.

Talvez fosse o fato de Dean querer muito proteger o anjo, já que o mesmo não tinha quaisquer experiência nesse ramo.

O caçador olha pelo retrovisor de seu carro, afim de observar rapidamente seu amigo no banco de trás; logo nota a total distração de Castiel, o moreno observava atentamente a janela, seus olhos azuis focados em um ponto especifico, que Dean não conseguia distinguir.

Ao chegarem no motel, Sam rapidamente entra no banheiro para então tomar seu banho, deixando o Winchester mais velho e seu anjo da guarda parados no meio do quarto, ambos um tanto quanto perdidos em pensamentos.

Castiel evitava qualquer contato visual com seu protegido, era necessário para que enfim lidasse com aquele turbilhão de sentimentos que foram negligenciados por seu amado, para o anjo aquilo era dificil, mas já havia entendido que não existiria qualquer possibilidade de ser devidamente correspondido.

Castiel senta na cadeira prostrada próximo às janelas encardidas do quarto, abrindo uma resvista que estava abandonada sobre a mesa logo à sua frente, afim de se distrair até Sam sair de seu banho. O fato de ter prometido não sumir enquanto estivessem em um caso com os irmãos acabava pesando muito para o anjo, querendo ou não era uma forma positiva de refúgio em momentos como aquele, sem dúvidas o clima entre Castiel e Dean, estava incomodando demais o anjo, lhe fazendo se arrepender amargamente por ter exposto seus sentimentos para com seu protegido.

-Quer uma cerveja Cas?

O anjo é tirado de seu devaneio, pela voz grave de Dean do outro lado do quarto. Castiel levanta rapidamente os olhos para o caçador, sem lhe olhar diretamente.

-Não, obrigado Dean. -O anjo volta sua atenção para a revista aberta em sua frente.

...

O caso em Iwoa foi facilmente solucionado, como Dean mesmo havia imaginado, não era lá grandes coisas. Ainda mais tendo em mente a facilidade de Castiel em exterminar qualquer ser sobrenatural com apenas um toque de sua mão na testa de quem quer que fosse. Logo, a dupla de caçadores e seu anjo protetor pegaram a estrada de volta ao Kansas. Sam já sentia falta de sua cama, mesmo não admitindo aquilo em voz alta; e outra: não aguentava mais o clima estranho entre seu irmão e Cas, para Samuel algo pairava no ar, e ver Dean bufando pelos cantos enquanto o Anjo mantinha uma distância muito peculiar do Winchester mais velho, era muito estranho. Ambos viviam grudados quase que constantemente, com trocas de olhares esquisitas que fazia Sam se questionar as vezes, contudo do nada, toda aquela "ligação profunda" entre ambos, parecia ter se esvaido, e o caçador mais jovem queria muito saber o motivo disso.

Enquanto estavam aguardando Castiel voltar da loja de conveniência do posto de gasolina, Sam não pode mais esperar.

-Anda Dean, pode me contar agora o que está acontecendo?!

Dean olhou para o irmão, com confusão em seu olhar, óbvio que o caçador sabia o que Sam queria saber, mas de forma alguma poderia dizerem voz alta tudo o que havia ocorrido entre ele e Castiel.

-Hein? -Dean fala enrugando a testa em falsa confusão.

-Não me venha com essa Dean, você e Cas parecem dois estranhos, cara o clima está péssimo, e dá para ver na cara de Castiel, que ele queria estar em outro lugar. -Sam se vira mais para o irmão, franzindo o cenho para a cara deslavada de Dean. -O que você fez?

-Eu fiz? Eu não fiz nada Sammy...

-Cara, Cas é gente boa, ele nunca ficou de mal com você e olha tudo que você já aprontou? -Sam espia pela janela, para garantir que o anjo não ouvisse o que falavam. -Tem algo aí Dean, me fale logo.

-O anjo deve estar com problemas no céu, por isso anda distante. -Dean fala tentando encerrar o assunto. -Não me olhe assim Sammy!

-Dean, tem alguma coisa acontecendo e você não quer me contar. -O winchester mais jovem lança um olhar descrente ao irmão. Dean rapidamente desvia os olhos, sabia bem que Sam sempre conseguia o que queria com seu olhar de cachorro que caiu do caminhão da mudança. -Só por favor, se você fez algo à Cas, fale com ele, ou eu mesmo irei.

...

Já no bunker, Dean sabia que na primeira oportunidade que tivesse, Castiel bateria suas asas angelicais para longe dali; o caçador não estava gostando nenhum pouco da forma como o anjo estava lhe tratando. Obviamente que sempre reclamou do fato de Cas invadir seu espaço pessoal, porém agora o cara nem ao menos ficava perto dele, quem dirá lhe olhar. Sempre que podia o anjo se refugiava na biblioteca do bunker com a desculpa de estar traduzindo alguns livros em enoquiano que havia ali. Fazia dias que Dean não via diretamente os olhos azuis do anjo, pois qualquer contato visual era quebrado rapidamente por Castiel.

-Sam, estarei ausente por três dias...

-Como assim? -Dean interrompe ao entrar na cozinha do bunker e encontrar seu irmão e o anjo parados próximo a mesa de jantar. -Por quê?

Castiel levanta os olhos na direção do caçador que havia acabado de chegar na cozinha, evitando os olhos verdes.

-Meus irmãos precisam de mim. -O anjo fala voltando os olhos para Sam. -Talvez demore um pouco mais, não sei ao certo a real situaç...

-Vamos com Você! -Dean novamente interrompe Castiel, dessa vez chegando logo a sua frente, e é recebido por uma onda avassaladora do perfume do anjo, que entra em suas narinas fazendo todos os pêlos de seu corpo se arrepiarem. Foi preciso que o caçador pigarreasse duas vezes para que seu corpo se controlasse. Fazia dias que não sentia aquele cheiro, pelo fato de Castiel estar distante demais dele, e voltar a senti-lo era um misto de nostalgia e confusão.

-Não. -O anjo rapidamente responde contornando a cozinha e parando do outro lado, em uma distância segura do caçador.

Aquilo já estava deixando Dean possesso, tudo bem o anjo querer seu espaço, mas lhe tratar com toda aquela indiferença não era nenhum pouco justo.

-É assunto do céu, não há qualquer necessidade de levar vocês comigo.

-Droga Castiel, você está mentindo. -Dean fala sentindo a furia lhe tomar.

-Eu não costumo mentir, Dean. -O anjo fala sério, voltando a olhar para Sam. -Estarei de volta assim que puder, me chame se precisar de algo Sam...

-Tudo bem, Cas... Se cuida está certo?! -Sam fala levantando da cadeira em que estava sentado, sentia que seu irmão estava próximo à um ataque de fúria, e precisava se impor logo.

-Eu estou aqui também Castiel! -Dean fala aumentando sua voz dois oitavos, sentindo uma onda de ódio percorrer suas veias. -Não fale como se apenas Sam estivesse presente.

-Estou lhe vendo, Dean. -Cas fala sem qualquer emoção.

-Não parece... -Dean bate as mãos com força na mesa, fazendo um barulho estrondoso percorrer todo o bunker. -Pode falar, eu sei que você vai correr para a Meg, afinal é isso que você sempre faz, não é anjinho?

Castiel entende a alfinetada, inclinando a cabeça para o lado com total perplexidade, o anjo franze o cenho tentando entender aquela reação de Dean. Não compreendia, tampouco queria compreender, precisava trancafiar qualquer sentimento que tinha, o mais fundo que podia em seu interior.

-Não irei até Meg, acredite você ou não, eu tenho assuntos à resolver com meus irmãos. -Castiel fala com firmeza.

-Isso é desculpa para você sair do bunker, não tente me enganar Castiel.

-Eu nunca enganei você, Dean, pelo contrário, sempre fui muito honesto. -O anjo fala com rispides, não estava entendendo toda aquela raiva do caçador para consigo.

-Pessoal, fiquem calmos...-Sam tenta intervir, pois via o brilho azulado dos olhos de Castiel, é isso não era um bom sinal. -Dean, para de surto, Cas está aqui no bunker à dias, ele tem problemas para resolver também...

-Até você Sammy? -Dean pergunta quase gritando. -Vai ficar contra mim?

-Quer saber? -Sam bufa à contra Gosto. -Vou para o meu quarto, tentem não destuir o bunker, e de preferência não se matem.

Sem esperar qualquer intervenção, Samuel sai da cozinha com seu notebook, rumando para os corredores onde se localizava seu quarto, tentando fugir daquilo o mais rápido que poderia.

Ainda na cozinha, Dean seguia olhando fixamente para Castiel, e este olhava para qualquer ponto que não fosse na direção do caçador, afinal, não queria ter de unir seus olhos nos verdes de Dean.

O caçador sentia raiva, raiva de sentir o que estava sentindo; algo próximo ao abandono, sentia-se de lado, como se Castiel não lhe tivesse mais como protegido. Tudo o que partilharam, todas as batalhas e afins, tudo o que Dean fez por ele, e o que o anjo fez por Dean... Para agora o moreno simplesmente lhe tratar como um qualquer. Claramente algo dentro do caçador se partia, não entendia porque de sentir aquela dor, só sabia que a falta dos olhos azuis nos seus estava quase lhe corroendo... Também sentia falta de sentir Castiel por perto, sentir sua voz rouca reverberar por seus ouvidos lhe causando todas aquela coisas boas que causava...

-O quê está acontecendo Cas? -Dean quebra o silêncio, mantendo a voz firme. -Porquê está me tratando dessa forma?

-Estou apenas tentando seguir em frente, Dean. -Castiel fala com sinceridade, pegando o caçador desprevinido.

-V-você está agindo assim comigo... Por conta de seus sentimentos? -Dean pergunta com a voz mais baixa, criando coragem para dar alguns passos à frente, estreitando o espaço entre eles. Saber que Cas estava distante por conta da revelação de seus sentimentos, tornava tudo ainda mais doloroso para Dean.

-Dean, tudo é novo para mim, eu não aprendi a lidar com situações como essas, costumava ser apenas um ser de luz, sem qualquer tipo de sentimento existente... Achei... Achei que lhe deixando a par do que ocorria comigo... Teria um retorno, ou reciprocidade... -O anjo falava olhando para as mãos. Dean continuava se aproximando, parando enfim à alguns passos do amigo. -Não imaginava que a rejeição doia tanto...

Então Dean sente seu peito arder, como se estivesse em carne viva, não imaginava que Castiel estaria sentindo tudo aquilo, não gostava da idéia de seu anjo estar de alguma forma sofrendo, e pior ainda, que o motivo desse sofrimento era ele próprio.

-Cass...

-Está tudo bem Dean, eu só não posso mais ficar aqui com vocês... Não posso. -Castiel dá um passo para trás, tentando se afastar novamente de Dean, no entanto é impedido de seguir ao sentir a parede fria se chocar em suas costas.

Dean não acreditava no que estava ouvindo, o que aquilo queria dizer? Castiel iria definitivamente embora? Não, de forma alguma deixaria aquilo acontecer.

-Você está dizendo que vai embora? -Dean fala dando mais um passo para frente. -Okay, tudo bem você ir resolver seus problemas com seus irmãos emplumados, estaremos aqui te esperando...

-Não Dean... -Castiel fala enfim olhando para os olhos verdes à menos de um metro de si, coisa que não acontecia à alguns dias. E a sensação dos azuis nos verdes, fazia com que ambos respirassem um tanto acelerado.

Dean sentiu algo que nunca sentirá antes. Seu corpo formigou, sentiu o ar sumir de seus pulmões, ao ligar seus olhos nos oceânicos de Castiel. Vibrações percorriam seu corpo, e um frio tomou conta de seu estômago.

-Estou indo para nunca mais voltar. -Castiel por fim fala. -Pedirei ao Pai para lhes enviar um anjo protetor novo, eu não posso mais manter esse vínculo, Dean... Eu não posso permanecer aqui e não poder... Poder ter você.

-Não... Não... Não... Nunca vou deixar isso acontecer... Não Cas... -Dean dá mais um passo desesperado em direção ao anjo, agora enfim sentindo novamente o perfume perturbador do moreno lhe tomar com violência. O impacto da notícia que receberá com o cheiro do anjo estavam deixando o caçador zonzo, ele nunca permitiria que Castiel fosse embora... Nunca.

-Dean, é o melhor para você... Para mim. -Castiel tenta se encostar mais na parede, Dean estava perto demais para seu próprio bem, e a intensidade que aqueles globos verdes lhe encaravam, fazia com que o anjo se perdesse em pensamentos.

-Não é melhor porra nenhuma, Castiel. -Dean agora se via a menos de meio metro de distância do anjo. -Seu lugar é aqui... Comigo... Com a gente...

-Dean, não dá... Não consigo! -Castiel fala em um sussurro sofrego, fechando os olhos com força para enfim fugir daquele olhar suplicante de seu protegido.

-DROGA, CAS! -Dean esbraveja alto, espalmando as mãos na parede a cada lado da cabeça do anjo, quase colando seus corpos. Castiel abre os olhos novamente com o susto, vendo agora a sutil aproximação do caçador, narizes quase se tocando. Nunca haviam ficado tão próximos assim. -Eu preciso de você...

Dean sussurra olhando para as feições do anjo, lhe vendo arfar abaixo de si, e algo nasceu no íntimo do caçador, algo arrebatador, que subia de seu baixo ventre até seu peito, como uma chama que lhe devorava sem piedade. Os lábios de Castiel estavam entreabertos, rosados e úmidos pela constante de vezes que o mesmo passava a língua, e pela primeira vez em toda sua vida, Dean desejava descobrir o sabor que existia dentro daquela boca.

(CONTINUA...)

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Notas Finais


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IRRUUUUUUUUU ACHO QUE AGORA VAI.
Aiii que eu amei esse cap minha gente.
Eu escrevi ele em menos de 2 horas kkkkk
Enfim eapero que vcs gostem ok?
O que acham que vai rolar?
Comentemmmmmm.
Bju da Tia Ana.


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