História Angels Like You; - Day of cure;

“Quando parece certo.”

Zoro observava o garoto loiro dormindo com a cabeça em seu peito, abraçando seu tronco, e a respiração tranquila. Sorriu com o fato de que finalmente estava em seus braços, e com dessa vez, o motivo de amar-lhe também, estava tão feliz, acho que nunca se sentiu tão feliz na vida. Sue coração batia calmamente, mas não sabia se era bom ou não, tudo estava bem. Olhou para janela, que estava um pouco iluminada pelo sol, devia ser 11:00, uma ótima hora para acordar, foi quando tocou em seu cozinheiro, sentiu sua pele pelando, arregalou os olhos, e o deitou direito, encostando a bochecha em sua testa. O homem estava ardendo em febre, e suando frio.

— Sanji, Sanji. —balança-o, preocupado.— Acorde, Ero-cook.

— O que foi? —diz sonolento, o olhando com a visão embaçada.—

— Você está muito quente, acho que é febre. —dizia nervoso, e o cobrindo.— Não sei cuidar de pessoas doente. Você conhece algum médico?

— Hey, calma, Marimo. É só um resfriado. —riu, acariciando os cabelos dele.— Pegue meu celular, e vai até o contato do Law, é um amigo do Luffy.

— Certo. —disse respirando fundo, e pegando celular do homem na mesinha, ligando para o tal Law.—

Ligou para o homem, e este apenas disse para que lhe desse um remédio para abaixar a febre, perguntara se ele sentia mais alguma coisa, Sanji respondeu que sentia dor no corpo, e na garganta, o médico disse para ficar em extremo repouso, e lhe dar remédio de abaixar febre, um de dor de garganta, e um de dor no corpo. Mas Zoro não tinha nenhum, então fora comprar, com muito medo de deixar o amado sozinho, mas fora. Quando voltou, fora até o pequeno cozinheiro, que o olhava sorrindo, mesmo fraquinho.

— Hey, Ero-cook...posso te dar um banho?Prometo que não irei fazer nada, mas a moça da farmácia, disse que se tomasse um banho morno ajudaria a abaixar a febre. —perguntou, sem jeito, coçando a nuca.—

— Tudo bem, Marimo. Eu confio em você. —sorri, e sentiu-se ser pegado no colo e recebendo um sorriso como resposta.—

Zoro levara o loiro até o banheiro, e infelizmente ainda não tinha um banheira, então tirara a roupa do homem pálido, tirando a sua também, viu o menor se avermelhar ainda mais, dessa vez de vergonha. Deixou seu corpo bem próximo, caso ele caísse por causa da fraqueza, e pegou shampoo. Começou a esfregar os cabelos amarelados, enquanto era observado pelos olhos embaçado e fracos de Sanji. Já havia dito o quanto era sortudo por ter o seu marimo?Estava cuidando de si!Lhe dando um banho!Sem segundas intenções ou qualquer coisa do tipo. O esverdeado, fechou os olhos dele, o colocando para ensaboar os cabelos, tomando cuidado, e sendo delicado, lavou os cabelos ainda com o condicionador. Quando fora lavar o corpo, pediu a permissão mais uma vez, fazendo Sanji sorrir e assentir, logo foram terminando o banho dos dois, e Zoro se enrolou em sua toalha, enrolando o menor também, o pegando no colo, o levou para sua cama, o deixando, começando a o secar.

— As vezes acho que na outra vida eu fui uma pessoa incrível... —começou o louro, rindo para si mesmo.—

— O que?Por que? —disse, Roronoa, arqueando a sobrancelha.—

— Eu não mereço você, Zoro. Olha o que está fazendo, mesmo não sabendo e nunca tido cuidado de uma pessoa doente na vida, você está dando o seu melhor, você faz o melhor possível apra me ver bem e feliz. Eu não consigo aceitar que exista alguém tão perfeito assim, e nem que eu te deixei sofrer todo esse tempo, eu sou mesmo um imbecil. —murmurou, com lágrimas nos olhos.—

O esverdeado não acredito no que estava escutando, era mesmo o seu Ero-cook cheio de orgulho que estava falando aquilo?Como podia?Sanji foi tudo para ele, quando não tinha nada. Zoro não tinha nada, absolutamente nada, nenhuma riqueza até o encontrar, nada que fosse importante para si, que tivesse medo de perder.

Segurou a cabeça do amado, e bateu com a sua, o fazendo soltar um gemido de dor baixa. Riu, e se ajoelhou em sua frente, sem qualquer intenção maliciosa, beijou seus lábios de forma carinhosa.

— Cozinheiro. Você foi e é, o meu único motivo de estar vivo. Meu único motivo de ter medo de perder alguma coisa, porque desde pequeno eu acahava que não tinha nada, quando tinha você, você é tudo que um dia eu sonhei que teria, algo para se amar, recordar, ter medo de perder, ter medo de ser traído mesmo sabendo que você nunca faria isso, não querer ver você machucado, querer cuidar assim como estou fazendo agora. Você despertou um sentimento em mim. Nunca soube o que era um amor de mãe, nem de pai, e nem de qualquer coisa parecida, o único amor que tive foi de Kuina. Mas ela se foi. E então...você, você chegou. No começo era um amor fraternal, mas aos poucos eu fui vendo que todas as vezes em que eu suspirava lembrando de você, era como nos filmes, em todas as vezes em que me sentia feliz, em todas as vezes em que me preocupava, e em todas as vezes que eu quis beijar você, isso não era fraternal, era amor, amor de verdade, nunca seria fraternal. Você me despertou o amor, o medo, o receio, a dor, a coragem. Você me ensinou a ser um humano, Sanji. Então não diga que não me mereça, eu é quem não te mereço, você chegou e se tornou tudo, tudo o que eu não tinha. —viu as lágrimas caindo do rosto bonito, e enrusbecido.— Eu. —bateu a cabeça de leve na dele.— Te. —novamente.— Amo. —e de novo.— Nunca duvide disso. —fez uma ultima vez, e beijou sua testa.—

O loiro pode apenas assentir, como ainda poderia ter forças para dizer algo?Suspirou, e fechou os olhos, se entregando a fraqueza, adormecendo e desmaiando em exaustão, tudo que viu e ouviu fora os gritos de Zoro.

(...)

O cozinheiro loiro acordou, piscando várias vezes, vendo o teto, e olhou para o lado vendo a janela do quarto do marimo. Olhou para si, vendo que trajava uma blusa branca velha de Zoro, que ia até suas coxas. Olhou ao redor, vendo o Roronoa dormindo no chão, apoiando a cabeça nos braços que estabam em cima da cama, olhou para seu próprio braço vendo que recebia soro, suspirou. Nos últimos dias não estava se alimentando direito, vivia chorando, não se hidratava, nem ao menos tinha forças, isso causou uma enorme gripe, e fraqueza devida a falta de nutrientes e água.

— Marimo... —murmurou, fraco.—

— Ahn... —resmungou, e abriu os olhos.— Sanji!Você está bem? —disse preocupado, segurando a mão do homem loiro.—

— Estou bem, não se preocupe. É só uma fraqueza e uma gripe forte, eu vou melhorar, uh? —sorriu.—

— Sei...Law me disse que você poderia ter sofrido algo pior. Estava muito fraco, você precisa se alimentar, meu anjo.... —beijou sua mão.— Não fique mais sem comer e nem sem se hidratar ok? —fez uma carinha triste.—

— Tudo bem, pode deixar, Marimo. —sorriu.— E onde está Law?

— Já foi embora. Me disse para logo quando você acordar, te dar essa sopa. —pegou o pote que continha uma sopa.— Eu vou te ajudar a tomar, ela está cheia de nutrientes, e está bem levinha, não vai te causar mal no estômago.

— Certo. —se senta com dificuldade, e abre a boca.—

Enquanto o moreno lhe alimentava o pálido pensava, que quando melhorasse podia fazer um enorme jantar só para ele. Para agradecer tudo isso, e também para ouvir os elogios. Isso lhe agradava tanto o coração, olhou para o de cabelos verdes, que o alimentava com a colherzinha, tomando cuidado para que não sujasse a si. Sorriu ao ver que estava mesmo empenhado em lhe fazer melhorar, isso o deixava de coração quentinho. Quando a comida acabou, o bronzeado limpou a boca e os lábios do menor com um paninho, e sorriu ao ver que sua cor parecia ter voltado ao normal. Levou a mão áspera ao rosto do loiro, vendo que a febre havia diminuido.

— Sua febre passou. —sorriu, feliz.— Vou trazer os remédios, e a gente pode descansar um pouco, é umas 16:00, os meninos e as meninas disseram que irão nos visitar umas 19:00. Vão trazer alguma coisa para nós, comermos, a bruxa disse que vamos maratonar filmes até a noite. —riu.—

— Yah, Marimo, não a chame assim. —repreendeu, mas riu.—

— Desculpa, é força do hábito. —sorriu, e levantou, saindo, pegou os remédios na cozinha, e voltou, fazendo o loiro tomar os dois.—

Zoro deitou ao lado do homem o abraçando, tomando cuidado com o aparelhinho em sua veia, ficou fazendo carinhos nos cabelos dele.

— Obrigado por cuidar de mim, amor. —murmurou, o menor.—

O esverdeado abriu um sorrisão daquele tamanho, logo o de blusa branca percebeu o que havia dito, corou fortemente.

— Diga de novo. —pediu, o maior.— Diga, diga. —segura seu rosto, sorrindo.—

— Amor... —murmurou envergonhado.—

Zoro o encheu de beijinhos, o fazendo rir, e tentar se soltar, dizendo que estava gripado e que o outro poderia ficar também, mas o homem mal o escutava e continuava a distribuir beijinhos por todo o seu rosto e pescoço, dizendo palavras desconexas.

— Diz, de novo, diz. —pediu, mais uma vez, sorrindo de orelha a orelha.—

— Amor...eu te amo, meu amor... —disse, tímido, e ganhou um gritinho de presente, o fazendo rir envergonhado.—

Zoro nem ligava se estava parecendo um tolo por Sanji, assim, se estava parecendo um boiola, ou coisa do tipo. Apenas queria ficar beijando o loiro pelo resto da vida, beijou seu rosto, seu nariz, sua boca várias vezes, recebendo carícias em seu rosto pelas mãos delicadas do seu garoto, sorria a cada beijo, a cada selinho, e a cada amor distribuído, o menor continuava a dizer amor, e o quanto o amava, o deixando nas nuvens. Seu coração estava completo, estava totalmente apaixonado, estava feliz, estava em casa, estava aonde deveria estar nos braços de Sanji. Segurou o rosto do loiro, e o beijou, beijou com força, com amor, os dois pares de olhos se fecharam, as bocas se encostaram, e as línguas se entrelaçaram. O pálido deixou as mãos preciosas nas costas do homem que amava, enquanto as deles passeavam pelo seu corpo, lhe deixando arrepiado e com o coração quente. Ao separar dos lábios, o mais velho por 8 meses estava ofegante, e sorriu ao sentir o olhar tão carinhoso de Zoro para si.

— Meu amor... —sussurrou mais uma vez, e beijou-o de novo.—

Dessa vez o loiro tomou a frente, tomou cuidado com o aparelho, e beijou-o apaixonadamente, como se fosse a primeira vez, acariciava os cabelos verdes, e enquanto o outro acariciava suas costas de maneira pura e gostosa que o deixava feliz, e amado. Sanji estava se sentindo amado, amado, amado. Estava finalmente nos braços do seu homem, parecia que a dor no seu corpo, parecia passar, toda vez que olhava para o homem esverdeado em sua frente, parecia que o amor curava todas as feridas. Parecia que o coração dele e o seu, estava mesmo, mesmo, conectado, estavam circulando de um a outro, estavam batendo no mesmo ritmo, soltaram-se do beijo, deixando que ficassem ofegantes, o mais alto deitou-se, sem soltar seu peso, sobre o peito do homem loiro. Sorrindo, e fechando os olhos, sentia que podia ficar ali pelo resto da vida. Recebeu alguns carinhos, mas decidiu que deveria deitar direito. Seu garoto estava machucado não podia receber tanto peso. Beijou a testa e a sobrancelha do amado, e deitou ao seu lado, abraçando-o por trás, de conchinha.

— Descanse bem, meu amor. —sorri.— Prometo que estarei aqui, quando acordar. —prometeu, o esverdeado, beijando os lábios do cozinheiro.—

— Certo, amor... —sussurrou, fechando os olhos, segurando as mãos grandes.—

E então, dormiram assim, juntos, como se mais nada pudesse acabar com aquele amor, e achavam que realmente não podiam. Porque tudo pode acabar, mas se, se ama de verdade, apenas acontece incidentes que fazem o amor ficar mais forte, e elee não duvidarem de tudo isso. Estavam juntos, coladinhos, e não tinham mais medo de nada, seriam felizes, não importando quem atravessasse o caminho deles. Porque Sanji sabia que mesmo que não fora feito para Zoro, e nem ele para si, ainda se amavam, e não podiam fazer nada quanto a isso, quebrariam a regra seja como for, não se importavam, porque o amor é muito mais forte que o inferno. Um Anjo não pode descer ao inferno com o demônio, mas pode fazer ele se tornar melhor, para que suba ao céu.

...