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História Angels like you... Fillie - Who is Noah?


Escrita por: One_loverof_moon

Notas do Autor


2/2

Capítulo 18 - Who is Noah?


Millie's Point of view. 

       Naquela manhã eu acordei na minha cama. Poderia jurar que Finn estava comigo quando dormi, mas acho que ele foi embora. Eu me senti tão segura nos braços dele, queria que ele tivesse ficado aqui a noite toda. 

         A luz invadia o meu quarto e me incomodava muito. Olhei para o lado e tinha uma rosa vermelha, eu não tinha deixado aquilo ali. Junto com a rosa tinha um bilhete, ele era lindo. 

Bilhete on.

Bom dia, meu amor! 

Sei que você acordar provavelmente vai ser tarde, porque você acordou ontem a noite e reclamou de dores de cabeça. Seu pai te deu um medicamento que te ajudou a dormir. 

Não se preocupe com nada, não vou descontar esse dia só seu salário, Senhorita Harbour! Eu te amo, se precisar de qualquer coisa me avise, me liga quando acordar tudo bem? 

Com amor, Finn!

Ps: Deixei um docinho para você na geladeira, escolha do seu pai, ele falou que você ama esse doce quase tanto quanto me ama! Eu te amo! 

Bilhete off.

      Eu sorri com o bilhete, não acredito que ele tinha deixado isso para mim. Me levantei mais animada. Olhei no relógio e já eram onze da manhã, com presa fui tomar um banho. 

       Hoje eu terei um dia cheio. Eu teria que ir trabalhar, mas pelo visto Finn não se importa que eu não vá, mas mesmo assim vou ligar para confirmar. Tenho que encontrar a ruiva na casa do Noah, ele volta hoje de viagem. 

        Comecei o meu dia com um banho. Logo me troquei e coloquei uma roupa qualquer. Depois eu peguei o meu celular para mandar uma mensagem para o namorado, meu pai e para a ruiva.

Mensagem on.

• Finnie ˙❥˙๑ • 

Me: Bom dia amor, tudo bem? 

Finnie ˙❥˙๑: Bom dia docinho! Estou bem e você? Como dormiu? 

Me: Estou bem, dormi muito bem também! Precisa que eu vá trabalhar? 

Finnie ˙❥˙๑: Não amor, pode aproveitar o dia com alguma de suas amigas, ou então com alguém que queira, como preferir! 

Me: Certo, então eu vou na casa do Noah com a Sadie, te encontro para almoçar? 

Finnie ˙❥˙๑: Tudo bem, mas quem é Noah? 

Me: Noah é um amigo meu que estava em intercâmbio, primo da ruiva... Vamos fazer uma festa surpresa para a volta dele hoje a tarde! 

Finnie ˙❥˙๑: Certo, eu te encontro para almoçar, prefere me encontrar em um restaurante ou na casa do Noah?

Me: No restaurante, aquele que sempre vamos perto do escritório. 

Finnie ˙❥˙๑: Como preferir, espero que goste do docinho que deixei para você! 

Me: Eu tenho certeza que vou amar! 

Finnie ˙❥˙๑: Eu tenho que ir amor, fique bem, qualquer coisa me ligue tudo bem? 

Me: Sim, tudo bem! 

Finnie ˙❥˙๑: Eu amo você!

Me: Eu também te amo! 

• Senhor Harbour •

Me: Bom dia pai, tudo bem?

Senhor Harbour: Sim meu amor, está tudo bem com você? 

Me: Sim, sei que está ocupado, então vou te deixar trabalhar! Mandei mensagem apenas para confirmar que está bem! 

Senhor Harbour: Quando eu chegar em casa se quiser conversar sobre o que viu ontem, eu vou estar disposto a conversar! 

Me: Tudo bem, só para avisar, hoje o Noah volta do intercâmbio e eu e a ruiva vamos fazer uma festa de boas vindas para ele, apenas alguns amigos íntimos.

Senhor Harbour: Certo, espero que se divirta, tinha um bom dia princesa! 

Me: Você também, pai! 

Ruiva

Me: Bom dia ruiva, estou para o seu apartamento, esteja pronta para irmos fazer as compras para a festa do Noah! 

Ruiva: Bom dia, acabei de acordar, mas pode vir, eu vou estar pronta quando você chegar! 

Me: Ok, estou a caminho!

Ruiva: Estarei a sua espera! 

Mensagem off.

     Eu desci e depois resolvi tomar o meu café. Abri a geladeira a procura do doce que Finn tinha deixado. Ele não tinha feito isso... Eu vou casar com esse homem. 

     Finn tinha me deixado a minha favorita torta de morango. Aquele era o meu doce favorito. Eu comi pelo menos uns dois pedaços até que eu me senti satisfeita. 

       Logo em seguida chamei um táxi e fui para a casa da ruiva. Eu queria fazer uma surpresa para o Finn, mas teria que conversar com a Natália para saber do que ele gosta. 

Finn's Point of view. 

         Eu estava em uma reunião chata, absolutamente tediosa com o senhor Sartorius que queria de alguma forma fazer com que eu vendesse parte da minha empresa para a dele, porque segundo ele isso seria melhor para ambos. 

— Senhor Sartorius, sua apresentação de duas horas foi muito interessante, mas essa empresa não tem apenas um valor profissional, mas também tem um valor pessoal, não posso e nem quero vende-la! — eu falo. 

— Mas pense nos privilégios! — ele fala. 

    O Jacob Sartorius e seu pai são pessoas muito persuasivas, mas nós da W.M.M nunca quisemos fazer negócios com eles, justamente por trabalharem na mesma área que nós. 

— Senhor Sartorius, entenda, que trabalhamos na mesma coisa, recuperação de emprestada que estão a beira da falência, mas valem a pena! — eu digo. — A W.M.M: Commeercial Actions, está crescendo muito, não precisamos de uma parceria. 

— O senhor vai se arrepender disso, anote as minhas palavras! 

— Devo considerar isso uma ameaça? 

— Entenda como quiser! 

     Ele pega as suas respectivas coisas e depois vai embora. Aquilo me preocupou, não era a primeira vez que tínhamos uma ameaça da empresa Sartorius, mas até então eles nunca fizeram nada. 

      Cuidarei ainda melhor das coisas que se tratam da empresa, não quero que tenhamos problemas por conta deles, um simples número que mudarem nas nossas pesquisas as nossas ações descem e então nos tornamos as empresas que ajudamos. Estaremos a beira da falência. 

        Meu celular começou a tocar, ao olhar o número me surpreendi. Ele não costuma me ligar, algo tinha acontecido, mas eu não sei se queria saber, porém atendi. 

Ligação on.

Finn: "Olá, quanto tempo..."

Desconhecido: "Sim, muito tempo, mas também ingrato como você é, não me ligou mais, por que fez isso baby boy?" 

Finn: "Já te falei para não me chamar assim, eu detesto esse apelido!" 

Desconhecido: "Não fique bravo comigo! Eu te liguei para lhe dizer as boas novas como me pediu que fizesse" 

Finn: "Então diga!" 

Desconhecido: "Seu irmão vai casar! Adivinha com quem?" 

Finn: "Eu odeio o seu sarcasmo e a sua ironia Jack, fala logo quem é" 

Jack: "Com o a Sophia Lilis! Ele vai te enviar um convite, acho que deveria vir e oferecer apoio ao seu irmão!" 

Finn: "Eu te acho o pior primo do mundo!" 

Jack: "Não se preocupe, eu também te amo! Mas me diga, quais são as suas boas novas?" 

Finn: "Eu conheci uma mulher, linda Jack, a melhor mulher do mundo! Ela é tão ela! Tão única, tão amorosa, tão perfeita! Eu quero que ela seja a mãe dos meus filhos!" 

Jack: "Minha nossa, ela deve ser realmente incrível! A forma apaixonada que ela fala dela é diferente de todas as outras vezes que você falou de uma mulher!" 

Finn: "É diferente porque ela é o amor da minha vida, a mulher que eu amo com todo o meu coração!" 

Jack: "Então deveria ir com ela para o casamento do Nick, passar alguns dias para mostrar a sua nova mulher para a família!" 

Finn: "Vou conversar com ela, se ela quiser, eu aceito a proposta, onde será o casamento?" 

Jack: "Vai ser na na praia, eles vão ficar uns dias na casa de praia da sua mãe, junto com ela e sua avó!" 

Finn: "Certo, eu odeio a praia!"

Jack: "Você odeia por contas das marcas nas suas costas, porque você amava a praia" 

Finn: "As coisas mudam Jack..."

Jack: "Ainda não entendo como não deixa as mulheres te tocarem durante o sexo!" 

Finn: “É só ser dominador!”

Jack: "Certo, baby boy, tenho que ir!"

Finn: “Até logo!”

Ligação off.

     Jack Dylan Grazer, meu primo, o homem mais legal e mais irritante que já conheci em toda a minha vida. Ele foi e é uma das pessoas que eu mais confiei em toda a minha vida. 

       Ele tinha razão, eu tinha mostrar que eu já tinha superado o que aconteceu a dois anos atrás. Se Millie aceitar vamos para o casamento do meu irmão. Nick que se prepare! 

Millie's Point of view.

         Sadie e eu estávamos comprando as coisas para a festa do Finn. Eu tinha trago a Natália para ficar junto conosco, ela tinha que se divertir um pouco. 

— Mas do que ele gosta? — eu pergunto. 

— Como assim? — ela pergunta. 

— E por que quer fazer tudo isso? — Sadie fala. — Parece tão empenhada em encontrar algo perfeito. 

— Porque ontem estávamos naquele banco que foi roubado, sabe que eu não ligo bem com pessoas mortas e eu vi duas delas... Um deles nos atendeu quando entramos! — eu digo. — Eu fiquei mal, mas logo Finn me ajudou e passou um tempo comigo até que eu dormisse, e quando eu acordei hoje de manhã, ele me deixou um bilhete, uma rosa e o meu doce favorito, acho que ele poderia ter um presentinho em troca. 

— Então é por isso que ele saiu mais cedo! — Natália fala. — Ele estava todo animado, todo feliz! Você faz bem a ele! 

— Melhor casal do mundo! — Sadie comenta. 

— Eu também acho! — Natália comenta. — Mas Finn ama música, também ama coisas artesanais, então não compre nada, mas faça algo para ele. 

— Já sei o que vou fazer! — eu falo. 

     Compramos tudo o que eu precisava e o que precisávamos para a festa de boas vindas do Noah, depois fomos para o apartamento do meu loirinho favorito.

        Arrumamos tudo em questão de três horas. Logo Finn me mandou uma mensagem perguntando onde eu estava, eu tinha me esquecido completamente do almoço. 

— Meninas, acho que acabamos aqui, mas eu preciso urgentemente ir para um lugar, eu preciso de uma carona! — eu falo.  

     Saímos do apartamento do Noah e vamos para o carro da ruiva. Ela foi o mais rápido que conseguiu para não ser multada, nem mesmo bater no carro de ninguém. 

      Logo eu cheguei onde precisava chegar. Desci do carro apressada, torcia para que o Finn ainda estivesse me esperando ali. 

— Amor! Pensei que não viesse mais! — Finn fala e me abraça, mas logo me solta. 

— Desculpa, eu me ocupei muito com os preparativos para a festa do Noah! — eu falo me sentando ao seu lado. 

      Ele não estava bem, não parecia muito feliz com a minha justificativa, mas ele não disse nada. Eu não queria o deixar com ciúmes, mas admito que era fofo ver ele com ciúmes.

— Está com ciúmes? — eu pergunto. 

— Não, não estou com ciúmes! — ele fala. — Como está indo os preparativos para a festa dele? 

— Bem, muito bem meu ciumentozinho! 

— Eu não estou ciúmes! Eu só acho que você está dando atenção demais para alguém que nem está aqui! 

— E isso não é ciúmes? — eu pergunto. 

— Certo, eu estou ciúmes dele! Por que você nem falou comigo hoje? Ou me deu beijo? — ele pergunta. 

     Eu sorrio com aquilo, pego no maxilar do Finn e o viro para mim. Olhei nos olhos do meu namorado e depois o beijei, devagar e com calma. 

— Melhor agora? — eu pergunto me afastando e limpando o meu batom dia lábios dele. 

— Sim... — ele fala. 

    Almoçamos juntos, mas no final do almoço Finn ficou calado como se pensassem em algo. O que me preocupou, me fazendo pensar que algo poderia estar errado. 

— Queria te perguntar uma coisa! — ele diz. — Mas se você não aceitar, eu compreendo. 

— Pode dizer! — eu digo. 

— Meu irmão vai casar com a minha ex-noiva daqui a uns dois meses, ele me mandou o convite por email... Você quer ir comigo? 

— Claro, por que eu não iria? 

— Porque é no Canadá! Vamos ficar alguns dias lá, na casa de praia da minha mãe... O que você acha? 

— Se eu for com você, vai ser incrível! 

     Ele sorriu e eu também. O problema não era eu aceitar, mas sim meu pai aceitar a ideia. Acho que demoraria para mim convencer o meu pai, então era a melhor eu começar logo.

— A festa do Noah vai ser mais tarde, quero muito que vá para conhecer ele! — eu falo. — Por favor! Você tem que ir!

— Você falou que não era uma mulher de festas! — ele conta. 

— Mas acho que quando a festa é para uma pessoa que amamos é muito boa, é um bom motivo para festejar! 

— Tudo bem, eu vou, mas não vou ficar demais! 

— Eu também não, vamos embora antes das onze, não se preocupe. 

      Oito horas. Eu estava pronta, usava um vestido preto, com as mangas ombro a ombro, que deixava a minha cintura bonita por conta das flores rosas que a marcavam. Na parte da frente ele era um pouco mais curto, enquanto atrás ele tinha uma calda maior. 

      Usava um salto fechado, preto da cor do vestido. Meu cabelo estava solto trabalhado em ondas, minha maquiagem estava leve, nada muito chamativo. Eu estava pronta. 

— Está linda! — Finn fala me olhando no batente da porta. — Acho que esse vestido é o meu favorito, ele demarca tão bem a sua beleza. 

— Então tire já esse vestido Millie! — meu pai fala se aproximando. 

     Finn olha para o meu pai como quem aceitasse o que ele estava propondo. Esses homens um dia me deixariam louca, a proteção dos dois e a forma com que se importavam com o que eu usava, com quem falava e tudo mais fazia eu me sentir amada e sufocada ao mesmo tempo. 

— Qual perfume? — eu pergunto mais a mim mesma do que para eles, mas mesmo assim eles opinam. 

— Usa o Clouds, é muito bom! — Finn fala. 

— Usa o Sweet like candy, é muito melhor! — meu pai diz. 

— Vou usar o Moonlight! 

     Confesso que era divertido fazer eles opinarem, mas depois escolher algum completamente diferente do que a opinião deles. 

— Vamos amor? — eu pergunto. 

— Claro, gatinha! — ele fala. 

     Meu pai revira os olhos com os apelidos, mas ele sempre fazia isso. Peguei a minha bolsa e abracei o meu pai que provocou o Finn com uma risada. Eu sei que mesmo com tantas provocações eles gostavam um do outro. 

— Volto antes das onze! — eu digo.  

     Logo depois eu peguei na mão do meu namorado e fomos até o carro dele. O ensinei o caminho até o apartamento do Noah. Justamente por ser um apartamento a festa seria pequena apenas para amigos íntimos. 

— É aqui? — Finn pergunta olhando o prédio e eu assinto. — Certo, vamos. 

    Saímos do carro e entramos no prédio, fomos até o elevador. Ao entrar no elevador Finn ficou atrás de mim e assim que as portas se fecharam, ele me beijou no pescoço. 

— Você está muito cheirosa! — ele fala.

     Suas mãos cercaram a minha cintura e eu coloquei as minhas mãos entrelaçadas as dele. Ele deu mais alguns beijos no meu pescoço até que as portas abriram e ele parou. 

      Certamente eu não ficariam mais do que duas horas ali e a uma hora restante eu iria para a casa de Finn ou para qualquer lugar que ele queira para passarmos um tempo juntos. 

        Quando entramos no apartamento do Noah o mesmo já estava lá, estava cumprimentando as outras pessoas, mas assim que ouviu alguém entrando pela porta ele virou. 

— Mills! — ele fala. 

— Noah! — eu digo. 

    Ele veio até mim e me abraçou. Eu sentia falta do meu companheiro de aventuras. Noah sempre fez parte da minha infância e adolescência, foi e é o meu melhor amigo durante esse tempo todo. 

— Amor, esse é o Noah! — eu falo apresentando o Finn. — Noah, esse é o meu namorado o Finn.

— É um prazer conhecê-lo! — Finn fala. — Ouvi falar muito sobre você!

— Prazer somente na cama querido, é uma satisfação! — Noah diz. 

    Meu namorado logo estranhou o comportamento do Noah, mas ele sempre fazia isso, embora eu nunca entenda o que isso realmente significa.

— Você me parece alguém que eu conheço... — Noah fala. 

— Estranhamente, você também! — meu namorado diz.

     Passamos um bom tempo ali, ficamos conversando sobre o tempo do Noah no Canadá. Noah estava empolgado contando as coisas, para mim e Sadie, enquanto Finn estava conversando com Caleb e Gaten. 

— Mas e então? Conheceu alguém? — eu pergunto. 

— Conheci, ele é lindo, muito inteligente, muito... Ele! — ele diz. — Jack, o nome dele é Jack, eu amo aquele garoto, mas nós brigamos. 

— Mesmo? — Sadie pergunta. — Por que? 

— Ele conversa com um outro garoto na internet, sempre que acontece alguma coisa ele liga para ele, e isso me irrita, resolvi dar um tempo para ele pensar se ele gosta de mim ou se gosta desse garoto na internet!

    Sadie e eu apenas concordamos, mas Noah parecia tão interessado no meu namorado, ele estranhava alguma coisa em Finn e eu queria saber o que era. 

— O que tem de errado com o meu namorado? — eu pergunto.

— Ele é parecido com o Jack, um pouco mais alto e mais branco também, mas é parecido com o Jack! 

      Finn se levantou e foi veio até nós. Será que ele conhecia esse tal Jack? Não custava perguntar para ajudar o meu melhor amigo não era?

— Amor, você conhece algum Jack? — eu pergunto. 

— Conheço, Jack Dylan Grazer, meu primo! — ele fala. — Por que a pergunta meu amor? 

— Porque seu primo é um idiota! — Noah fala. — Por que raios ele fica conversando com um garoto na internet e contando tudo para ele? 

— Porque esse garoto sou eu e me preocupo com a minha família, quando me mudei para San Francisco pedi que Jack me comunicasse tudo o que acontece em Vancouver! — Finn fala. 

— Então brigamos por nada? — Noah pergunta. — Eu tenho que fazer uma ligação!

      Sadie e eu rimos da situação, fico feliz que Noah possa se resolver com o namorado. Sim, ele era gay assumido a mais de dois anos, todos — incluindo os pais dele — respeitavam ele, respeitavam a decisão dele. 

— Amor, vamos? — Finn pergunta. 

— Vamos, está na hora! — eu digo. 

Finn's Point of view. 

Momentos antes... 

— Quem é esse tal Noah? E por que raios, ele é tão próximo da minha namorada? — eu pergunto aos rapazes. 

— Noah é um amigo, não tenho tanta proximidade com ele! — Gaten fala. 

— Ah, o Noah é o primo da ruiva e o melhor amigo da Millie, desde que chegamos aqui eles sempre foram bem íntimos! — Caleb fala. 

     A forma que ele sorria e colocava as mãos na cintura da Millie me incomodava muito. Estranhamente tinha a aparência de um rapaz que Jack havia me contado que conheceu, mas não poderia ser ele. 

— Ah e tem um detalhe muito importante, ele é gay! — Caleb conta. 

— Droga... — eu digo. 

    Eu estava com ciúmes de um homem que nem gosta da mesma coisa que eu? Eu acho que nunca me senti tão idiota em toda a minha vida. Por que Millie não me contou isso antes? 

— Espera! Estava com ciúmes do Noah? — Gaten pergunta. — Você é um idiota! 

— Mesmo Gaten? — eu pergunto. 

— Eu não acredito que você estava com ciúmes dele! — Caleb fala. 

    Ambos começam a rir da minha situação e eu olho para a minha namorada. Ela estava tão ocupada focada em algo que o Noah estava falando que ela nem percebeu o que estava acontecendo aqui.

— Quer saber? Eu vou atrás da minha namorada! — eu falo. 

     Me levanto e vou até a Millie que estava na cozinha. Ela está linda naquele vestido e tão cheirosa com aquele perfume. Ela me enlouquece nos mínimos detalhes, eu amo essa mulher. 

Agora...

      Estávamos indo embora. Já tínhamos nos despedidos de todos e agora estávamos descendo de elevador. Eu não sei o motivo, mas eu tinha minhas fantasias com a Millie em um elevador. Como raios um anjo como ela, foi se envolver com alguém tão promíscuo como eu? 

         A abracei pela cintura e deixei um beijo na bochecha dela. Gostava de beija-la no pescoço porque ela sentia cócegas e a risada dela era a coisa mais linda que eu já ouvira na vida. 

— Alguém já te disse que você é a mulher mais linda do mundo? — eu pergunto sussurrando no ouvido dela. 

— Alguém já te disse que você está estranho hoje? — ela pergunta. 

— Eu não estou estranho! 

     As portas do elevador se abrem e logo ela pega na minha mão e saímos juntos. O que ela queria dizer com estranho? Eu estava completamente normal, acho que ainda um pouco mais livre com ela. 

— Amor, você está estranho, parece... Os  outros homens que me olham na rua... Eles tem algo no olhar... Meu pai diz que é malícia...

      Entramos no meu carro e ela estava certa. Estranhamente hoje eu tinha acordado pensando nela, em seu perfeito corpo, com curvas esculturais, muito bonita, era a mulher mais linda que eu já tinha conhecido. 

— Certo, mas você sabe o que é malícia? — eu pergunto. 

— Suponho que seja alguma espécie de lábia, algo como uma perspicácia para convencer alguém! — ela fala.

— Acho que está certa! 

— Para onde vamos agora? — ela pergunta. — Ainda temos uma hora até eu ter que ir para casa. 

     Eu penso nos lugares dessa cidade que eu conheci. Tinha alguns lugares incríveis, mas apenas um poderia ser perfeito agora.

— Eu conheci um lugar andando por aqui, acho que vai gostar de lá! — eu falo. 

     Eu dirigi até o lugar que eu falava antes. Era um lugar aberto, muito bonito, eu gostava de lá justamente por isso, não era muito longe dali, não demoraria mais que dez minutos. 

— É aqui! — eu digo parando em frente ao lugar.

— Finn, estamos no meio do nada! — ela comenta. — Por que estamos aqui. 

— Porque um passarinho me contou que tem uma mulher linda que ama astronomia! E aqui tem a melhor vista das estrelas. 

     Ela sorriu, saímos do carro e logo depois vamos para o gramado do local. Me deitei e olhei para o céu e a Millie fez o mesmo. Millie colocou sua cabeça em meu peito e ficou ali comigo. 

— As estrelas estão lindas essa noite, quase tanto quanto você! — eu digo. 

     Ela me deixou um beijo na bochecha e depois eu coloquei minha mão direita na cintura dela, enquanto fiquei apoiado no meu outro braço. 

      Eu passei minha mão na bochecha dela e depois aproximei meus lábios dos de Millie, logo os uni. O beijo da morena era o melhor beijo que eu já tinha provado. Seus lábios eram macios e delicados, tinham um gosto de morango e se encaixavam perfeitamente nos meus.

       Nunca tinha experimentado um beijo muito longo, nem mesmo mais ousado e quente com a Millie, mas naquela noite eu resolvi tentar algo mais. Me afastei dela por alguns segundos e olhei nos olhos dela. 

— O que foi? — ela pergunta. 

— Eu quero te ensinar algo novo, o que acha? Eu só vou fazer se você quiser! 

— Pode! 

    Eu dou um selinho nela, depois outro onde os lábios dela se abrem ainda mais, em seguida outro, onde iniciamos um beijo mais longo. Minha língua invade a boca de Millie afim de explora-la por completo. Logo, ela fez o mesmo e isso foi perfeito. 

       Quando a falta de ar se fez presente nos separamos e eu a olhei. Respiramos fundo ao mesmo tempo e em seguida sorrimos. Será que ela havia gostado tanto quanto eu? 

— E então? O que achou? — eu pergunto.

— Então esse é o famoso beijo de cinema? — ela pergunta e eu rio. — Foi ótimo, nunca tinha experimentado nada igual.

     Eu sorrio com aquilo. Nos deitamos confortavelmente e continuamos olhando céu, daqui a alguns minutos eu teria que levá-la para casa. Eu não via o momento em que eu levaria ela para a nossa casa, para se deitar comigo na mesma cama, acordar ao lado dela. Eu não poderia apressar o processo, estávamos conhecendo mais um ao outro eu tinha que esperar. 

— Olha aquela, aquelas estrelas formam a constelação de leão! — ela fala. — É lindo não é! 

     Confesso que eu era leigo em astronomia, mas acho que eu poderia aprender muito a respeito com a Millie. Eu teria muito tempo para isso. 

— É lindo, mas eu não entendo nada disso, por que você não me ensina? — eu pergunto. 

    Passamos os minutos restantes conversando a respeito das constelações. Eu gostava da confiança com que ela contava as coisas, era algo divertido. 

— Como sabia que eu gostava de astronomia? — eu pergunto. 

— Você fala enquanto dorme! — eu digo. — Esses dias você falou algo sobre constelações enquanto você dormia. 

     As bochechas de Millie ganharam cor na mesma hora. Acho que ela não sabia que falava dormindo, mas eu achava que era uma característica fofa, eu também tinha minhas manias estranhas, embora ela não soubesse. 

— Não fique com vergonha! — eu falo. 

— Isso é estranho! — ela fala. 

— Mas eu amo, eu acho fofo! Lembre-se sempre que eu amo cada parte de você, não importa o que seja, se fez você ser como é hoje e você gosta, eu também vou gostar! 

— Não importa o que seja? — ela pergunta. 

— Não importa o que seja!

    Millie ainda não tinha me contado em relação ao pais biológicos, mas eu não iria forçar ela me contar. Eu queria saber como aquilo a afetava, mas quando isso acontecesse eu queria que fosse ela quem me contasse. 

     Ela sorriu e eu mexi no cabelo dela, depois ficamos conversando a respeito das nossas manias estranhas. Quando chegamos na casa dela, estávamos meia hora atrasados. Levamos uma bronca, mas mesmo assim eu amei ter passado aquelas meia hora com ela. 


       








       Quando cheguei em casa, passei no quarto da Natália para ver como ela estava. Ela estava dormindo, abraçada a foto do ultrassom do bebê, dei um beijo na testa dela e tirei a foto de seus braços. 

— Boa noite, Nat! — eu falo. 

    Fui para a minha cama e me deitei olhando para o teto, como um idiota apaixonado. Talvez eu fosse o idiota apaixonado, mas eu era o idiota mais sortudo do mundo. 


Notas Finais


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