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História Angels like you... Fillie - These two together will be a danger...


Escrita por: One_loverof_moon

Notas do Autor


Por favor, olhem as notas finais, eu deixei um presente para vocês.

Desculpa qualquer erro de português!

Capítulo 4 - These two together will be a danger...


Finn's point of view

     Quando acordei na manhã seguinte parecia que toda a minha preocupação tinha se sido retirada de mim durante as minhas horas de sono. 

       Me levantei tomei um banho e coloquei uma calça de moletom e uma camiseta, não pretendia de forma alguma sair de casa hoje, pensei em fazer algo que eu goste, praticar algum dos meus hobbies.

— Está pronto? — Natália entra no meu quarto perguntando.

— Para...? — eu pergunto. 

— Para a nossa corrida matinal! 

— Nós não corremos, Natália, somos da espécie sedentária! — eu falo.

— Mas a partir de hoje corremos, temos que começar a nos cuidar, aqui é um ótimo lugar para isso! — ela fala. — Caleb me mostrou um trajeto ontem a tarde enquanto você estava arrumando as coisas. 

— Natália, não tem necessidade! 

— Vamos, coloca um tênis para começarmos a correr! 

— Mas...

— Mas nada! Anda logo! 

    Suspiro frustado e depois coloco um tênis para fazer a corrida com a senhorita Dyer. Natália sabia ser persuasiva quando queria, ela sempre me convencia a fazer as coisas que ela queria fazer e eu sabia que as coisas que ela queria eram visando o meu bem. 

      Logo desci as escadas e fui até a Natália, era uma manhã de domingo, por que raios essa mulher quer correr na rua? Ela me olhou e sorriu, fizemos um breve aquecimento e depois começamos a correr. 

       Tentávamos manter uma conversa, mas eu já estava sem fôlego nos dez primeiros metros que corremos. Fazer o que?! Eu era sedentário, não fazia nenhum tipo de esporte, a única que fizera na minha adolescência era andar de skate, mas agora nem mesmo isso eu faço mais. 


         



         Continuamos correndo sem parar, até que passamos em frente a uma cafeteria, já estávamos bem longe de casa. Natália estava incrivelmente perfeita, um pouco suada, mas perfeita ainda assim. 

— Eu vou pegar uma garrafa da água, quer alguma coisa? — ela pergunta. 

— Não... Obrigado... — eu falo dando pausas para pegar fôlego.

     Ela entrou na cafeteria enquanto isso eu apoiei minhas mãos nos joelhos para respirar. Eu realmente tinha que fazer algum esporte. 

     Minutos se passaram e Natália não voltava, comecei a ficar preocupado então eu resolvi entrar na cafeteria, mas depois de abrir a porta do estabelecimento, não pude ao menos dar um passo, porque alguém esbarrou em mim. 

— Mil desculpas! — ela fala.

— Se acalme, por favor! — eu falo. 

— Você? — ambos perguntamos. 

     Eu olhei para a mulher a minha frente e vi a senhorita Millie, ela estava toda suja com o café que eu havia derrubado nela. 

— Parece que temos um ímã, não é?! — ela fala. — Estamos sempre nos encontrando... 

— Olha para você, me perdoa! — eu falo. — Eu posso te ajudar de alguma forma? 

— Fica calmo, está tudo bem, segura essa parte da minha camiseta por favor? — ela pede.

     Eu seguro o tecido para que ela possa fazer seja lá o que ela iria fazer. Feito isso, Millie começa a retirar blusa de manga molhada e fica apenas com uma regata rosa choque. 

— Muito melhor! — ela fala.

    Eu tentei manter meus olhos ficados nos olhos de Millie, mas aquela regata era um tanto ousada. Eu não era o tipo de homem que olhava para as partes de uma mulher, eu era o tipo de homem que respeitava as mulheres independente de quem fossem e como se portavam perante mim. 

— Sim, muito melhor! — eu falo.

— Finn, eu acabei pedindo um chá... Para você... — Natalia fala pausadamente enquanto se aproximava. — Quem é ela? 

— Ahh, essa é a Millie, Millie Harbour! — eu digo. — Senhorita Harbour, essa é a minha amiga, quase irmã, Natália! 

— Oh, é um prazer conhecê-la Natália! 

— O prazer é meu Millie, finalmente Finn está me apresentando uma amiga que tenha feito por aqui. — Natalia fala. — Ele não é muito bom em socializar com pessoas, na verdade me surpreende que ele tenha encontrado uma garota bonita por aqui e não tenha estragado tudo completamente. 

— Natália... Por favor, para com isso! — eu peço. — Eu estou com vergonha o bastante para nunca mais encontrar com a Millie novamente.

— Eu achei ela adorável! — Millie fala. — Eu gostei bastante dela, acho que vamos ser ótimas amigas. 

— Essas duas juntas vão ser um perigo... — eu digo pensando alto. 

— Eu também gostei de você! — Natália fala. — Vai lá em casa qualquer dia desses, Finn te passa o endereço, não é?! 

— Claro que eu passo, sem problema algum! — eu falo.

     Natália me entrega o chá e depois fala que irá me esperar lá fora, eu não poderia ficar mais grato por essa decisão. 

— Por que não me mandou mensagem? — Millie pergunta. 

— Desculpa? 

— Caleb falou que ontem a noite você pediu meu número para ele, mas você não mandou qualquer mensagem... Achei estranho... — ela diz. 

— Qual parte? A parte em que eu pego seu número para o meu amigo, ou a parte que eu não te mandei mensagem? 

— As duas, mas principalmente a parte em que não me mandou mensagem... — ela fala. — Sejamos sinceros, o que quer com a minha pessoa, senhor Wolfhard? 

— Como elaborou um perfil sobre mim daquela forma? Não é possível que você me conheça tanto! — eu digo. 

— E eu não conheço, mas qualquer pessoa levemente atenta consegue ver a tristeza em seus olhos! — ela fala. — E segundo estudos os homens são menos sensíveis que as mulheres, então isso poderia ser duas coisas, ou o senhor teve seu coração quebrado por alguém, ou perdeu alguém pela qual tinha muito amor. 

— Então foi um palpite? 

— Por aí... Por que? Eu acertei?

— Talvez... 

— Se precisar de ajuda para superar qualquer coisa que já tenha passado, aqui é o melhor lugar! — ela falou. — Eu estou aqui, posso te ajudar, Gaten falou que você tinha sofrido muito e pediu que não perguntássemos sobre seu passado, porque você estava aqui para se recuperar. 

— Gaten é um homem legal! — eu falo. 

— Só... Quero que saiba, que você não está sozinho, que você tem a mim, mesmo que você não me conheça o suficiente para confiar em mim, saiba que o que me contar, eu jamais contarei a ninguém! — ela fala.

     Ouvimos do lado de fora uma buzina alta, Millie olhou para fora e acenou, logo depois me deu um beijo na bochecha e saiu. Quando ela já não estava perto para ver, eu passei a mão no rosto e sorri. 

— Vamos? — eu pergunto a Natália. 

— Sim! — ela fala. 

— Por favor, vamos andar! — eu peço e ela dá risada assentindo. — Eu gostei daquela sua amiga, ela é bastante educada. 

— Você não teve a oportunidade de ver como também é inteligente e muito bem humorada, isso sem falar que ela é sensitiva! — eu falo.

— Como assim? Ela tem visões, ou vê espíritos? — ela pergunta. 

— Não, mas descobriu sobre meu pai, sobre a Lilis... Não mencionou nomes nem falou o que aconteceu, mas ela falou que talvez eu seja complicado porque eu queira ser assim... Que eu me fechei porque as pessoas me machucaram... — eu falo. — Natália, só eu e você sabemos o que realmente aconteceu... Nem mesmo o Caleb ou o Gaten sabem. 

     Embora eu tivesse contado aos meus amigos o que tinha acontecido, eles só sabiam metade da verdade, não sabiam dela completamente. 

— Vai ver os rapazes comentaram alguma coisa com ela... — Natália fala. 

— Ela falou que não, que o Gaten falou que eu já tinha sofrido muito e que não era para ficar perguntando sobre o meu passado, porque eu estou tentando me recuperar! 

    Eu não conseguia entender como ela me leu assim tão fácil e como tinha uma simpatia tão grande para com alguém que ela não conhecia a tanto tempo. 

— As vezes eu gostaria de esquecer as coisas... Esquecer que um dia eu amei a Sophia Lilis, queria que... As coisas só não tivessem acontecido, como aconteceram. 

— Finn, elas não podem ser mudadas, elas aconteceram, ponto! O que acontece daqui para frente é você quem decide! — ela fala. — Perdoe de uma vez a Lilis. 

— Como eu posso perdoar a mulher que dormia com o meu irmão debaixo do meu teto, porque aquele filho da mãe não tinha a decência de levar ela para um motel, ou para a própria casa? Como eu posso perdoar ela ter vendido a aliança de noivado? Como eu posso perdoar as minhas vistas ao médico porque eu estava tão depressivo que cheguei a perder peso, por conta dela? Como? — eu pergunto. 

— Você precisa! Nunca vai conseguir seguir em frente se não perdoar ela! — Natália diz. — Além do mais, perdoar é uma coisa, esquecer que ocorreu é outra. 

— Mas não basta isso, minha mãe tinha que me abandonar, meu pai que morrer, a minha vó me criar como se tudo o que eu fizesse fosse um grande erro e eu como grande desperdício, meu irmão era a única pessoa que eu tinha ao meu lado depois de você... Por que ele tinha que fazer isso comigo? — eu falo. 

— Mas olha para quem você se tornou agora! — ela fala. — Um homem de negócios, muito bonito, inteligente, que pode conquistar qualquer mulher que quiser. 

— Eu só queria uma, não preciso de todas elas, eu só quero uma para estar ao meu lado, qualquer uma... — eu falo. 

— Até mesmo a Millie? 

    Eu olhei para a mulher ao meu lado que tinha um sorriso malicioso em seu rosto. Eu não conseguia acreditar que ela estava pensando que eu estava apaixonado por aquela mulher. Não que ela seja incapaz de ganhar algum afeto da minha parte, muito pelo contrário, mas mesmo assim eu não estava apaixonado por ela. 

— Não me respondeu! 

— Escute aqui, eu não estou apaixonado pela Millie, não temos nada além de uma amizade, se é que isso pode ser chamado assim! — eu falo.

    Continuamos a caminhada até em casa. Durante o trajeto conversávamos sobre qualquer assunto que não fosse o meu passado, ou a minha ex-noiva. Quando chegamos ela foi para o quarto dela e eu para o meu. 

     Retirei qualquer resquício de suor que eu tinha no corpo e depois peguei alguns materiais de arte que eu tinha e subi ao sótão. Era um espaço que não era frequentado por ninguém, sendo assim eu não teria que me preocupar com a minha bagunça.  

       Ao subir ao sótão montei todas as minhas coisas, mas o espaço vazio me deixava imenso bloqueio criativo, eu precisava decorar ele com alguma coisa, eu precisava deixar esse lugar do meu modo de ser. 

       Então a primeira coisa que desenhei naquela papel em branco era como eu gostaria que aquele sótão ficasse e isso me ocupou por um bom tempo naquele domingo. 

        Quando me dei por mim eu já estava na cama... Eu não pensei em mais nada naquele dia, mas Natalia estava certa, eu tinha que esquecer o meu passado e olhar para o meu futuro, procurar fazer algo de útil com a minha vida, não vou a desperdiçar por conta de uma mulher mal intencionada que apareceu na minha vida. 


Notas Finais


Meu presente para vocês, é uma playlist inspirada na nossa história, gostaria de pedir que compartilhassem ela bastante para que cresça cada vez mais...

Link da playlist: https://open.spotify.com/playlist/0B9kS9SWdya09qQtWvsiLp?si=9zxTOvJRSb6pD9AkHv_53g&utm_source=copy-link

Obrigada por tudo pessoal! Amo vocês!


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