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História Angels like you... Fillie - Wedding dress!


Escrita por: One_loverof_moon

Notas do Autor


Voltei!

Capítulo 45 - Wedding dress!


Millie's Point of view

Um mês depois...

      Um mês depois e muita coisa mudou, por exemplo Sadie e Caleb casaram. E foi lindo, eles casaram na catedral Grace. Sadie estava tão bonita, tanto que o Caleb até chorou quando ela entrou pelo corredor.

       Agora é a minha vez, eu tenho que escolher o vestido é a única coisa que está faltando. Confesso que estava animada para a escolha, minha mãe e as minhas amigas, incluindo o Noah iriam me ajudar.

— Eu estou indo, amor! — eu falo.

— Tudo bem! — ele fala. — Te vejo mais tarde?

— Sim, provavelmente!

— Tudo bem, eu te amo!

— Eu também te amo!

    Eu dei um beijo nele antes de sair do escritório. Eu estava saindo antes do horário para que eu pudesse fazer o curso todas as segundas, quartas e sextas, mas hoje eu iria sair mais cedo para comprar o vestido.

      Pensei que eu fosse ficar com ciúmes da Ivy por ela ser ex do meu namorado e estar passando um tempo considerável com ele, mas eu não senti e eu fico feliz por isso.




— Finalmente você chegou! — Noah fala. — Estávamos esperando você!

— Eu sei, desculpa o atraso, teve um acidente no caminho para cá! — eu falo.

     Estavam todos ali, minha mãe, minhas amigas e o meu amigo. Iríamos escolher o meu vestido em uma das lojas mais sofisticadas — e consequentemente uma das mais caras —  da cidade, mesmo contra a minha vontade.

— Por que não vamos a uma loja.mais simples? — eu pergunto entrando na loja com eles.

— Porque só se casa uma vez! — minha mãe responde. — Você tem que estar esplêndida para os convidados.

— Sua mãe tem razão, você só vai casar uma vez, tem que estar maravilhosa! — Sadie diz.

Se quiser, te ajudo a enrolar eles e ir a uma loja mais barata depois! — Lizzy sussurra em meu ouvido.

    Sorri com o apoio dela, era importante, acho que ela era uma das únicas que me entendia, mesmo que o casamento de Sadie tenha sido maravilhoso e ela tenha negado querer tudo aquilo, eu sei que ela gostou e que bem lá no fundo, era o que ela queria. 

     Começamos a ver os vestidos de noiva um atrás do outro, eu passei a experimentar alguns, mas nenhuma deles ficava bom em mim e aquilo estava me frustando.

— Tente com esse! — Kelly comenta.

      Eu olho vestido antes de prova-lo, era muito decotado e logo eu me lembrei das palavras de Finn sobre eu não ser aquilo, mas mesmo assim o vesti, talvez não ficasse tão ruim quando eu provasse. Além do mais eu poderia fazer uns ajustes depois.

    Quando me olhei no espelho do provador, decidi que definitivamente eu não tinha gostado daquilo. Era muito chamativo, era... Qualquer pessoa, menos eu.

— Eu não gostei desse também!— eu falo saindo do provador para que possam me ver.

— Mas ficou tão bonito! — minha mãe fala. — Acho que foi o mais bonito!

— Eu também, dos que você provou até agora foi o mais bonito, mas podemos procurar mais se você quiser! — Noah fala.

— O que você acha Sadie? — eu pergunto. — E você, Lizzy?

— Que eles tem razão, foi o mais bonito até então, mas é como o Noah falou, podemos procurar mais se não gostou! — Lizzy fala.

— Sabe que eu sempre vou estar ao seu lado, quero que se case se sentindo confortável, se sentindo bonita para você e não para qualquer outra pessoa, então se não gostou desse, eu também não gostei! — Sadie fala.

     A fala dela me animou um pouco. Me fez pensar que que não era uma perda de tempo, nem que eu estava sendo chata demais com vestido. Porque acima de tudo eu queria que o dia fosse especial para mim.

— Certo, então, amanhã voltamos para procurar mais, mas caso eu não ache outro, vai ser esse! — eu falo.

— Tudo bem! — eles falam.

     Logo Sadie, Lizzy e Noah estavam indo para casa no carro dele, enquanto eu estava levando a minha mãe para casa. Ela estava calada, o que me surpreendia, porque normalmente ela gostava de falar.

— O que foi, mãe? — eu pergunto.

— Por que me trouxe se não iria levar a minha opinião em consideração? — ela pergunta. — Você ficou tão bonita com o vestido!

— Eu sei, mas Sadie me conhece melhor, ela sabe que eu não gosto de vestidos que me mostrem tanto! Não queria te magoar, me perdoa!

— Entendo que Sadie te conheça melhor, mas eu sou sua mãe! Estou tentando te conhecer também!

— Tenho consciência disso mãe, eu também estou tentando me mostrar mais para a senhora, mas eu preciso me acostumar com isso! — eu falo.

— Tudo bem! — ela fala.

     Ainda sentia que ela estava um pouco mal, mas talvez não fosse apenas o ocorrido com o vestido, mas também fosse as dificuldades pela qual ela e o papai estão passando.

      Desde que o papai perdeu o emprego no final do ano passado, eles não tem conseguido pagar as contas. Charlie está em busca de emprego, mas parece que nunca acha nada. Meu pai, pela idade um pouco avançada tinha ainda mais dificuldade para arrumar um bom emprego.

       Então eu tenho ajudado com algumas "mesadas" semanais para saber se eles estão precisando de alguma coisa.

— Estão precisando de alguma coisa essa semana? — eu pergunto mudando o assunto.

— De dois empregos! — ela fala e nós rimos. — Precisamos de dinheiro Millie, precisamos pagar as contas, temos um aviso da conta de luz que se não pagarmos as contas eles vão cortar a energia, além das mensalidades da sua irmã para pagar.

    Eles eram a minha família, eu não queria que eles passassem por isso. Na minha casa tínhamos uma boa condição financeira, meu pai e eu tínhamos um bom emprego então sobrava bastante dinheiro, talvez eu pudesse ajudar com isso.

— De quanto precisam? — eu pergunto.

— Não quero te incomodar com isso! — ela fala.

— Me fala, eu estou perguntando, não é como se a senhora estivesse me pedindo!

— Certo... Uns... Dois mil!

     Ok, aquilo era muito dinheiro, mas eu tinha para dar, conseguiria no banco se eu quisesse e eu quero. Então eu vou ajudar.

— Tudo bem, amanhã quando sairmos eu pego no banco! — eu falo decidida.

— Filha...

— Não, eu quero ajudar!

— Tudo bem...

Finn's Point of view.

— O que acha dessa? — pergunto a Natália na joalheria. — Eu acho linda, me lembra ela!

— Você falou a mesma coisa para as doze alianças anteriores! — ela diz e eu rio.

— Vamos casar, é difícil uma aliança de casamento não lembrar ela! — digo.
 
     Minhas únicas responsabilidades a respeito do meu casamento com a Millie, era escolher a lua de mel, as alianças e casa onde iríamos morar depois que voltássemos.

— Ainda tenho que terminar de ver o contrato com o imobiliário, comprar as passagens para a lua de mel, mas eu estou tão empolgado com as alianças! — eu falo.

— Eu estou vendo que está! — ela fala. — Como está para o casamento? Normalmente todo homem está quase perdendo um neurônio.

— Eu estou tranquilo, sei que ela me ama, eu amo ela, vamos continuar sendo assim, eu só não posso deixar isso entre nós acabar! — eu falo.

— Quando estava noivo da Lilis, você estava tão apressado, agora parece tão tranquilo, qual a diferença? — ela indaga.

— Além de Millie ser mil vezes mais eficiente que Lilis? Hm, Millie é a mulher da minha vida! Se eu perder ela, jamais vou amar alguém da mesma forma que a amei novamente!

     Finalmente achei a aliança perfeita, depois de tanto a procurar, quando a gi sabia que era aquela. Tinha a circunferência dourada, enquanto uma pequena parte dela continha algumas pedrarias, além de um lindo diamante.

— Aquela! — eu falo.

— É linda, Millie vai amar! — Natália fala. — Tem bom gosto para isso!

— Tenho um bom gosto para tudo que faço nessa vida, minha querida! — eu falo com um sorriso convencido nos lábios.

    Comprei as alianças e logo fui para casa com a Natália. Já conseguia me imaginar indo para casa com a Millie, depois de uma incrível lua de mel, isso seria muito bom.

— Por que está sonhando acordado? — Natália pergunta. — No que está pensando?

— Em Millie... Daqui a algumas semanas, eu não estarei mais info para a sua casa, estarei indo para a minha casa com ela... Isso é... Assustador, mas empolgante ao mesmo tempo! — digo.

     Não pensei que quando viesse para San Francisco conheceria a mulher da minha vida. A amaria com todo o meu coração e que encontraria pessoas incríveis, mas foi assim que aconteceu.

— Eu vou te deixar em casa com o Christopher e vou ver ela tudo bem? — pergunto.

— Claro, Romeu! — ela fala e eu só consigo rir.

— Não fique com ciúmes!

— De você? Por que eu ficaria? O meu está na minha casa!

    Charlie passou a morar com a Natália e comigo, mas como sempre ele é bem discreto, muitas vezes nem percebemos que ele está ali.

— O que foi? O gato comeu a sua língua? — ela pergunta. — Parece que quem está com ciúmes agora é você!

— Claro que eu tenho ciúmes, eu cheguei primeiro, ele tem que respeitar a hierarquia e se quiser conquistar a sua mão, tem que me vencer em um duelo! — eu digo em tom de brincadeira.

     Logo a deixei em casa e fui para a casa da minha noiva. Eu não mostraria a ela a aliança, deixaria isso para o dia do casamento, mas ainda sim tinha um lado dentro de mim que queria mostrar para ela e ver a sua reação.

     Bati à porta quando cheguei na casa. Logo David veio me atender, ele parecia estar de saída para algum lugar, mas diferentemente do habitual, ele estava arrumado.

— David! — cumprimento.

— Wolfhard, ela está no quarto! — ele fala.

— Certo! — eu digo e entro.

     Confesso que estava estranhando o fato dele estar tão arrumado assim, além de seus sumiços nos últimos dias, mas mesmo assim, eu não questionei nada.

      Subi até o quarto da minha noiva, a porta estava fechada, então antes de entrar eu bati na porta. Ao ouvir um "entra" um tanto abafado, eu abri a porta.

— Oi amor! — eu falo. — O que foi, minha princesa?

     Millie estava com uma feição triste, ou talvez um pouco preocupada com alguma coisa. Talvez ela estivesse sobrecarregada com tantas coisas acontecendo e eu queria ajudar ela. Me sentei ao lado dela na cama a espera da explicação dela.

— Eu... Sai para ver os vestidos e nenhum deles ficou bom! — ela fala. — Mas teve um que a minha mãe gostou, mas ele tem um decote muito grande! Eu não quero magoar ela, não diante de tudo o que ela está passando.

     Millie e a mãe tinham uma relação estranha. Desde aquela roupa inesperada, eu tenho estado mais atento a relação das duas. Por exemplo, não gosto do fato da Millie estar financiando os pais, até porque os dois são altos para arrumar um bom emprego.

— Millie, não me entenda mal, mas eu quero que entenda algo eu não estou me casando com a sua mãe! Estou me casando com você! — eu digo. — Meu amor, eu gosto muito da sua mãe! Mas eu quero que o dia seja especial, para você! Quero que use o que quiser, mesmo que não seja um vestido, quero que se sinta bem!

     Eu pego na sua mão que estava em cima da cama e a olho. Ela parecia confusa com o que fazer ainda, mas eu sabia como simplificar.

— Quero que amanhã, vá a loja que quiser, escolher a roupa que mais se sentir confortável para usar e a compre! Quero que sinta que está realizando um sonho e não fazendo uma obrigação! — digo. — Tudo bem?

— Ela não vai ficar magoada se eu fizer isso?

— Amor, eu te amo e tudo o que eu quero é ver você feliz! Se vendo a sua felicidade, ela não está feliz por você, então ela te ama errado! Além do mais, é apenas uma vestimenta! — eu falo.

— Você está certo! — ela fala e depois suspira um pouco.— Mas mudando de assunto, eu consegui!

— O que? — pergunto.

— Fiz a minha primeira camiseta masculina, queria que você fosse o modelo!

    Eu sorri, estava mais do que orgulhoso da minha — quase — esposa. Claro que se ela quisesse eu seria o modelo dela para as suas roupas, que ela costurava artesanalmente.

— Prova! — ela fala me entregando a camiseta.

    Eu não via motivos para não tirar a minha camiseta alí mesmo, ela já tinha me visto assim antes, além do mais era ela, o que Millie poderia fazer? Nada.

— Tudo bem, vamos ver! — eu falo tirando a minha camiseta.

     Millie apenas olha com expectativa para mim que já estava colocando a camiseta que ela havia feito. Tudo bem que já tinha provado umas duas anteriores a essa que tinham dado errado.

     Mas para a minha surpresa, essa blusa tinha ficado perfeita. O tecido era uma boa escolha, não me era incômodo, mas era confortável. As costura bem finalizada, nenhum fio solto. Ela tinha talento.

— O que acha? — ela pergunta.

— Isso ficou muito bom! — eu falo. — Você tem um talento enorme!

— Acha?

— Não, tenho certeza!

    Fui ao encontro dela e beijei os seus lábios mais uma vez naquele dia. Como ela conseguia ser assim tão perfeita? Nos separamos e permanecemos lado a lado na cama.

— Posso te perguntar uma coisa? — ela pergunta. — É pouco... Estranho...

— Tudo bem! — eu digo.

    Ela se sentou em meu colo e começou a abrir os botões da camiseta. Foi um tanto inesperado, mas eu queria ver até onde ela iria, então não impedi ela.

— Como você faz isso? — ela pergunta passando a mão no meu abdômen.

— Isso o que, meu bem? —  eu pergunto.

— Essas coisinhas!

    As "coisinhas" as quais ela se referia eram os músculos do meu abdômen. Depois que eu passei a me cuidar melhor, eles vieram naturalmente, sem nenhum método misterioso.

— Ah, isso? — eu pergunto. — Com abdominais, muito exercício, por quê?

— Porque eu acho engraçado de apertar! — ela fala apertando os músculos me fazendo rir. — Ah, você sente cócegas?

— Millie não faz isso! — eu digo.

     Logo ela repete o ato diversas vezes e me faz cair em risos, mas para a minha sorte eu era mais alto e mais forte do que ela, sendo assim, eu consegui facilmente me livrar de seu toque.

— Você é uma menina muito levada! — eu falo em cima dela.

— Sou? — ela pergunta.

— É! Muito levada!

— O que você faz com as meninas levadas?

    Queria responder a altura do momento, mas ela não iria entender, eu teria que dar explicações e novamente isso seria constrangedor, não queria estragar o momento.

— Eu lhes dou o devido castigo! E o seu, senhorita... Será me beijar até você perder o fôlego! — eu falo.

— Se isso é castigo, me castigue sempre por favor! — ela fala.

     Embora ela não fizesse ideia do que estava falando, eu a beijei, confesso que estava animado e muito feliz com aquilo, em questão de semanas eu casaria com ela, e ela seria oficialmente a minha mulher e eu o homem dela.

Lizzy's Point of view.

— Olá, meu amor! — Gaten fala entrando em casa. — Como foi seu dia?

— Não era para que eu perguntasse isso? — eu pergunto e logo lhe dou um selinho.

— Não importa a ordem! — ele diz.

— Foi muito legal, saí com a Millie para ver os vestidos de noiva, mas mesmo assim senti que ela estava um pouco triste! — disse.

    Ele me abraçou pela cintura e me deu um beijo na bochecha. Eu gostava do perfume de Gaten, não era muito forte — porque me dava alergia — mas também não era muito fraco.

     Ele tinha um jeito especial de me colocar em algum lugar a cada coisa que fazia na sua vida. Eu amava me sentir tão importante para alguém.

— Como foi o seu dia? — eu pergunto.

— Foi... Bom, tive alguns problemas, mas mesmo assim, foi um dia legal! — ele conta. — E os seus enjôos? Pararam?

— Eu fiquei enjoada no almoço, mas logo passou! — eu falo.

     Sim, eu estava com enjôos recorrentes. Claro  que estando casados a um mês, estávamos cogitando a possibilidade de eu estar grávida. Mas no nosso ponto de vista isso não era algo ruim, até porque sempre quisemos um filho.

— Hm, quer ir ao médico? — ele pergunta. — Podemos ir amanhã pela manhã, antes de eu ir trabalhar.

— Não precisa, amanhã você me busca no estúdio e nós compramos o teste para fazer em casa, qualquer coisa vamos ao médico! — eu falo.

— Tudo bem! Quer ajuda para terminar de fazer o jantar?

— Estou aceitando a sua ajuda!

    Logo ele colocou a mesa para nós dois e me ajudou fazendo alguns preparos. Ele era tão colaborativo, em tudo o que conseguia me ajudar, ele não negava a oportunidade.

     Mas naquela noite sentia que ele estava mais tenso que o comum. Tinha acontecido alguma coisa no trabalho que ele não queria contar. Ainda sim eu tentaria achar uma forma de fazer ele me contar o que estava acontecendo.

— O que realmente aconteceu? — eu pergunto. — Tem alguma coisa que você não está me contando...

— Hoje, teve uma mulher no trabalho, ela é minha estagiária, começou a trabalhar comigo a uma semana... Ela... É um tanto ousada! — ele começa.

— E o que aconteceu?

— Eu não sei se ela entendeu mal as coisas entre nós, mas ela tentou me seduzir e deixou isso em mim...

    Ele arruma a gola da camiseta me mostrando um chupão. Em todo o nosso relacionamento, eu nunca deixei uma marca assim nele e então aparece uma mulher e muda as coisas.

— O que você fez? — eu pergunto.

— A parei, mas não posso demiti-la antes do final do período de experiência, desculpa amor...

     Como esposa dele, eu estava com mais do que ciúmes, eu estava possessa. Não queria que outra mulher o visse como eu via, queria que ela fosse apenas meu. E por mais possessivo que isso pudesse parecer, ele era o meu marido.

      Me levantei da cadeira onde estava sentada e me sentei no colo dele. Naquela noite deixaria claro que ele era apenas meu e que aquela mulher não poderia tirar ele de mim.

— O que você...? — Gaten pergunta, mas logo é interrompido.

     Quando passei a beijar ele, as coisas pareceram se encaixar mais uma vez e aquilo me lembrou mais uma vez que ele me ama e que eu não precisava deixar marca nenhuma nele para que outra mulher soubesse.

— O que foi isso? — ele pergunta.

— Eu te amo, mas não quero que outra mulher te olhe como eu olho para você! — eu falo.

— Não se preocupe, elas podem me olhar como quiserem, eu amo você! Não quero nenhuma outra senão você!

     Gaten me puxou para perto mais uma vez e me beijou. Ele era o meu homem e eu sempre confiaria naquilo que eu conheço a respeito dele. E eu sei que ele nunca me trairia, até porque ele era o homem mais correto que eu conhecia.

— Eu confio em você, não me decepcione, por favor! — eu digo.

— Eu não vou te decepcionar, vou te amar a cada dia e amar, não envolve trair! — ele fala.

     Jantamos juntos naquela noite e ele me mostrou que não importava quem tentasse fazer alguma contra o nosso relacionamento, se continuarmos acreditando um no outro nada mais importava.

Millie's Point of view.

Na tarde seguinte...

      Lá vamos nós novamente, aqui estava eu na loja juntamente com os meus amigos e a minha mãe. Eu sentia que encontraria uma bom vestido hoje e que me sentiria bem com ele.

— Em que posso ajudar? — a atendente perguntam.

— Ela vai casar em algumas semanas e queríamos um vestido para ela! — Sadie fala.

— Mas não pode ser curto! — Noah fala.

— Nem ter um decote muito marcante! — Lizzy fala.

— Nem ser muito bufante! — minha mãe diz.

— Acho que tenho o vestido perfeito para a senhora, ele chegou ontem a tarde, é simples, mas muito bonito! — a atendente diz. — Prove.

     Peguei o vestido e fui até o provador. Quando coloquei o vestido e me olhei no espelho que tinha ali eu gostei do que vi. O decote do vestido não era algo exuberante, marcava apenas o início dos meus seios e mesmo assim não era muita coisa. As mangas eram curtas e pareciam ser feitas de tule transparente com algumas rendas. Nas costas tinha um outro decote em "v" que deixava as minhas costas expostas.

      A saia era baixa, não era bufante, mas sim simples e era linda. Tinha outros detalhes em renda que deixavam o o vestido ainda mais bonito. O vestido marcava a minha cintura — que era a parte do meu corpo que eu mais gostava — mas não marcava mais nada além disso.

— Eu gostei! — eu falo. — O que acham?

— Uau, ficou... Incrível! — Noah fala.

— É, ficou mesmo! — Sadie fala.

— Acho que é mais bonito do que o de ontem! — Lizzy fala.

— Sim, muito mais bonito! — minha mãe comenta.

— Então vai ser esse! — eu digo.

    Eu estava feliz por finalmente ter achado um vestido bonito e que agradasse a todos nós. Parece que finalmente a ficha caiu, eu iria me casar! Finn e eu casaríamos apenas em algumas semanas.

— Agora vamos para as compras da sua lua de mel! — Sadie fala.

— Eu ainda não entendi porque eu tenho que fazer compras para isso, já tenho roupas o suficiente! — eu digo.

— Quando você chegar lá, você vai entender! — Lizzy fala.

    Não questionei mais, apenas os segui até uma outra loja muito grande da cidade. Lá tinha a venda de artigos femininos, eu estava com muita vergonha de comprar essas coisas, na verdade eu sempre tive, mas quem não tem?

     Entramos na loja e lá estava o meu pior pesadelo as lingeries. Poderíamos comprar as outras peças primeiro, mas eles resolveram começar por aquilo.

— Essa é a parte mais legal do casamento! — Sadie comenta.

    Eu apenas me sentei os observei escolher as lingeries que eu usaria nessa nova etapa da minha vida. Não era tão diferente do que eu costumava usar, mas era muito... Sensual.

— Acho que isso dá, ela não vai passar muito tempo em lua de mel! — Noah comenta.

— Sim, ela pode comprar mais alguma coisa durante a viagem, até porque o lugar para onde ela vai é lindo e tem muitas lojas! — Lizzy fala.

     Até agora Finn não tinha me contado para onde iríamos, mesmo que eu suspeitasse, eu ainda não tinha certeza de que era para onde iríamos.

— Você sabe para onde vamos? — eu pergunto e ela assente. — Me conta? Por favor Lizzy, eu nunca te pedi nada!

— Não, ele pediu para mim guardar segredo! — ela fala.

— Lizzy, ele não vai saber que eu sei! Me conta, por favor!

— Não posso, vou quebrar a minha promessa, mas é lindo, muito bonito, tenho certeza que vai amar!

     Aquilo me fez criar ideias ainda mais mirabolantes a respeito do nosso destino, mesmo assim eu não saberia até eu me casar.









         Depois que compramos todas as coisas e a atendente fazer muitas perguntas a respeito das minhas lingeries, resolvemos ir comer alguma coisa.

— O Jack vem para o seu casamento! — Noah conta. — Ele falou que chega depois de amanhã, para ajudar o Finn com algumas coisas.

— Que bom, o Wyatt vem com ele? — eu pergunto.

— Não, ele vai vir com os pais dele mais tarde, mas vem também! — ele comenta. — Estou ansioso para que o conheçam.

— Ele é um amor! — digo. — Vocês vão amar ele!

     A nossa lista de convidados aumentou um pouco. Agora tínhamos cerca de cento e vinte convidados, desnecessariamente, mas tínhamos. Minha família biológica chegaria uma semana antes do casamento para nos conheçamos melhor.

     A família de Finn chegaria duas semanas antes, porque pelo visto ainda tinha familiares dele que eu não conheço, então seria legal conhecer antes de casar.

     Meu telefone tocou e somente pelo toque eu sabia que era Jaeden. No último mês se tornou um pouco complicado falar com ele, porque ele estava cada vez mais perto de encontrar alguma coisa, mas cada vez que isso acontecia ele perdia todas as pistas.

— Licença, preciso atender! — falo.

    Me levanto e vou até o banheiro mais próximo para atender o telefone. Ninguem além do Finn sabia do que eu estava fazendo e eu queria que fosse assim até que eu descobrisse algo concreto.

Ligação on.

Jaeden: "Millie?"

Millie: "Olá, Jaeden!"

Jaeden: "Eu consegui, achei tudo, eu preciso falar com você o mais rápido possível!"

Millie: "Quando podemos nos ver?"

Jaeden: "Em dois dias!"

Millie: "No mesmo lugar de sempre?"

Jaeden: "Sim! Te vejo daqui a alguns dias Millie!"

Millie: "Combinado!"

Ligação off.

    Eu voltei ao lugar onde estava antes pensando no que Jaeden me disse. Ele finalmente tinha encontrado tudo, agora era o momento da verdade, ela era ou não a Nona?


Notas Finais


Então? O que acharam?


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