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História Angels like you... Fillie - It's my fault! - Part One


Escrita por: One_loverof_moon

Notas do Autor


Olá galera! Adivinha quem voltou? Eu! Andei meio ocupada com algumas coisas esses onze dias, mas mesmo assim, aqui estou eu... Espero que gostem desse capítulo tanto quanto eu...

Capítulo 62 - It's my fault! - Part One


Millie's Point of view


Duas semanas depois...


      As duas piores semanas da minha vida. Eu não consigo respirar direito há um bom tempo, mas estou com a máscara de oxigênio para me ajudar nisso, no entanto, por outro lado, Sadie nos contou da gravidez do bebê dela e eu estou feliz com isso, vou ter mais um sobrinho ou sobrinha.


       Devido a minha piora Finn tem trabalhado menos para me acompanhar, ele está preocupado, mas está tentando esconder isso de mim, eu confesso que acho fofo.


— Tenta dormir um pouco! — ele fala. — Você parece muito cansada, quem sabe se você descansar um pouco a sua respiração melhore!


— Ele tem razão, durma um pouco! — meu pai fala.


     Eu assinto antes de pegar na mão do meu marido e fechar os olhos para dormir. Finn acaricia os meus cabelos na tentativa de me fazer dormir melhor.


Eu te amo! — eu falo.


Eu também te amo, meu amor! — ele fala baixinho.


     Em poucos minutos eu acabei adormecendo sobre as carícias do meu marido, ele estava tentando ter mais autocontrole e levar aquela situação na maior normalidade possível por mim e eu estava vendo o esforço dele e o agradecia por isso.


Finn's Point of view.


        Assim que Millie adormeceu eu deixei um beijo na sua testa antes de parar de mexer em seu cabelo. Olhei para Harbour no canto da sala, ele também estava bem cansado de tudo o que estava acontecendo nas últimas duas semanas.


— Eu tenho que ir, Winona e as meninas precisam de mim! — ele fala olhando o celular.


— Está feliz por ter três filhas? — eu pergunto.


— Sim, na verdade estou! Tudo bem que tenho de ser três vezes mais ciumento com os garotos que elas trazem para casa, mas estamos caminhando bem! — ele fala me fazendo rir.


— Elas entenderam a sua situação com a Winona? — questiono.


— Demoraram a aceitar que o pai foi preso, mas mesmo assim entenderam que ele não era uma pessoa boa! Bem, eu vou indo cuida dela!


— Tudo bem! Boa noite Harbour!


— Boa noite Wolfhard!


    Ele logo sai do quarto e eu pego o meu notebook para começar a trabalhar. Desde a pequena piora de Millie, eu tenho trabalhado o dobro do que costumava trabalhar, para que assim eu consiga ficar ativo e prestando atenção em cada detalhe.


   


       Já são uma da madruga, eu ainda não dormi, estou olhando algumas fotos do meu casamento com Millie e posso concluir mais uma vez que toda essa luta está vendo a pena.


         Eu a amo demais para simplesmente desistir na primeira oposição que a vida me apresenta. Mesmo em um hospital, minha esposa continua sendo a mulher mais linda do mundo.


O que está fazendo? — ela pergunta rouca.


— Vendo as fotos do nosso casamento, você estava tão bonita... Eu parecia um idiota totalmente apaixonado por você! — eu falo.


— Você também estava lindo! — ela diz. — Por que não desliga isso e vem deitar aqui comigo?


— Amor...


— Vem! Eu me sinto solitária aqui sem você!


    Ao escutar isso eu desliguei o computador e me deitei com ela.  Contornei sua cintura com meus braços e ela acariciou o meu rosto, eu estava tentando tudo para que ela se sentisse melhor e mesmo que eu sentisse que eu estava falhando, ela parecia gostar.


— Durma um pouco comigo! — ela diz.


— Eu gosto de ficar acordado para ter certeza que você está respirando! — eu falo.


— Mas eu gosto que o meu marido durma bem e tenha um bom dia de trabalho quando amanhecer! Gosto que ele tenha uma boa aparência para mostrar aos sócios!


— Tudo bem, eu vou dormir um pouco, mas me prometa que não vai parar de respirar enquanto isso!


— Eu não vou! — ela fala rindo.


— Ótimo! — eu digo.


    A abracei e logo ela voltou a dormir, embora eu também tenha tentado ficar acordado e ficado nela, uma hora eu acabei dormindo ao lado dela.


Caleb's Point of view.

   Embora fosse tarde, eu não conseguia dormir. Eu estava assustado, confesso, ser pai não estava nos meus planos, pelo menos não agora, eu queria aproveitar um pouco mais com a minha esposa, mas não nego que estou feliz com a nossa conquista.

     Sadie se sentia mais leve agora que completou um mês de gravidez. Ela está louca pelo primeiro ultrassom e eu também estou, mas o medo de me tornar um pai ruim me corroía por dentro, ainda tinha tudo aquilo que estava acontecendo com o Finn...

— Amor? — Sadie me chama.

— Oi meu amor, está tudo bem? — eu pergunto.

— Sim, eu só... Acordei e não te vi por perto, queria saber se você estava bem...

— Ah, sim estou, só... Estou pensando um pouco em tudo o que está acontecendo... Millie está no hospital, Finn não parece muito bem, Gaten e Lizzy estão cuidando de um bebê sozinhos e o Gaten quase não tem dormido, você está grávida... Isso é muito para mim assimilar de uma vez!

— Calma, vamos conseguir, Millie vai ficar bem e você sabe que o Finn só está mal, porque ela está mal! — ela começa. — Quanto Gaten e Lizzy, bem... Isso acontece quando temos filhos... Já sobre mim e o bebê temos oito meses para nos preparar!

     Sadie estava lidando calmamente com toda a situação e isso me deixava mais calmo, porque se ela entrasse em pânico, como eu estou entrando, eu ficaria muito mais preocupado.

— O que mais me deixa em pânico é que... Nós não podemos fazer nada para ajudar nossos amigos! — eu falo. — Eu não posso curar a Millie, ou ajudar a Beatriz a dormir melhor, não posso fazer nada, me sinto impotente!

— Caleb, você não pode carregar os problemas do mundo nas costas, você... Não é um super-herói com superpoderes!

     Ela coloca uma mão de cada lado do meu rosto na tentativa de me fazer olhar para ela. Eu queria poder fazer algo, queria poder ajudar de alguma forma, mas me parece cada vez mais impossível.

— Confia no que eu digo, vamos conseguir superar esse momento ruim, Millie vai melhorar e logo a Bia vai com seguir dormir direito e nós vamos nos adaptar a nossa nova vida! — Sadie fala.

     Eu esperava que ela estivesse certa, embora eu sabia que a minha esposa nunca errava. A abracei e deixei um beijo em sua testa.

      Uma mulher tinha poderes que nem mesmo elas conseguiam compreender. Elas conseguiam edificar um homem, ou desestrutura-lo em questão de minutos e isso nos torna tão vulneráveis, mas nunca em hipótese alguma vamos abrir mão da nossa masculinidade para dizer isso.

— Agora... Venha, vamos dormir! — ela fala. — Eu estou cansada, meus pés estão doendo pelo salto e eu engordei dois quilos, além do mais tenho que estar bem humorada amanhã.

— Tudo bem, vamos eu te faço uma massagem! — eu digo.

      Entramos em casa e eu fechei as portas da sacada. Sadie já estava na cama, então eu me sentei na frente dela e peguei seus pés e passei a lhe fazer a massagem.

       Sadie estava com uma pequena elevação na região da barriga, ainda não até perceptível quando ela estava vestida, mas quando estava semi-nua eu conseguia reparar.

— Quer conversar com ela? — Sadie pergunta vendo que eu encarava a sua barriga.

— Será que é uma menina? — eu pergunto.

— Não sei, mas podemos alternar os pronomes até descobrir qual o sexo do bebê! — ela fala. — Vem aqui falar com o bebê.

    Me ajeitei entre as pernas de Sadie e ela levantou a camiseta que usava para que eu tivesse algum contato com a sua barriga e o pequeno ser que estava ali dentro.

— Ok, vamos lá! — eu falo. — Oi bebê, aqui é o papai, me desculpa se eu falar alguma errada, eu estou nervoso é a minha primeira vez fazendo isso! Mas acima de tudo o papai já te ama muito, independente do seu sexo ou da sua aparência... Eu te amo, vou tentar ser o melhor papai do mundo para você, vou trabalhar bastante para te fazer ter o melhor que eu puder te dar e jamais vou esquecer de te dizer todos os dias, que você é a pessoa que o papai mais ama no mundo todo!

      Deixei um pequeno beijo na barriga de Sadie antes de olhar para a minha esposa, que sorriu.

— Eu estou orgulhosa de você! — ela fala. — Muito orgulhosa!

— Obrigado! — eu falo.

— Agora vem dormir!

    Eu a abracei e logo estavamos dormindo juntos. Sadie era meu porto seguro, eu sempre poderia contar com seu amor para todas as coisas importantes da minha vida.

Finn's Point of view.

       Quando eu acordei às quatro da manhã, Millie ainda estava dormindo. Eu precisava voltar para casa e me arrumar para trabalhar, mas claro sem deixar de vim vê-la antes de eu ir.

         Deixei um bilhete para caso ela acorde e eu não esteja aqui, eu normalmente ia quando tinha outra pessoa para ficar aqui com ela, mas hoje tinha apenas eu, não acho que vá acontecer alguma coisa nos poucos minutos que eu vou até em casa para me trocar.

          Quanto mais rápido eu fosse, mas rápido eu voltaria e garantiria que nada demais aconteceu com a minha esposa e quanto estive fora, andei até até o estacionamento e peguei o carro. O caminho até em casa foi muito tranquilo e calmo, esses eram os únicos minutos do meu dia que eu não me preocupava com nada além da estrada.

         Não demorei muito a chegar em casa, subi as escadas e fui para o meu quarto com a Millie, tomei um banho e me troquei para ir trabalhar. Ao descer eu encontrei com a Rosa, eu tinha a visto tão pouco essas semanas.

— Patrão! — ela diz.

— Olá Rosa, como está? — eu pergunto e deixo um beijo em sua testa.

— Estou bem, mas preocupada com a patroinha, como ela está?

— Está... Indo, temos fé de que ela vai acabar melhorando, mas ainda não está nas melhores condições!

— Certo, estarei orando pela patroinha, diga a ela que eu desejei melhoras, por favor?

— Claro que eu vou! — eu digo. — Tenho que ir vê-la e ir trabalhar, tchau Rosa.

— Tchau patrão! — ela fala.

     Sai de casa e voltei ao hospital em questão de alguns minutos, não tive muita pressa para voltar ao quatro da minha esposa, sei que não estaria acontecendo nada demais.

       Eu estava a poucos metros do quatro de Millie, mas conseguia ouvir um barulho alto, na qual já estava acostumado a ouvir durante o tempo que fiquei no hospital com Millie. Ao me aproximar do quatro da minha esposa, minha mente faz a seguinte pergunta a mim mesmo: "Você mão cansa de estar errado?"

       Tinham médicos entrando no quarto da minha esposa, eu me apressei a entrar também. Seja o que estiver acontecendo eu vou estar ao lado dela.

— Parada respiratória! — um deles fala.

— O que? — eu falo.

     Não tinha sinais vitais no aparelho, a linha estava reta, não tinha altos e baixos que mostravam que ela estava viva. Millie tinha parado de respirar. Tinha um médico fazendo uma massagem cardíaca nela.

— Senhor, o que o seria da paciente? — uma enfermeira pergunta.

— Sou marido dela, o que está acontecendo com a minha esposa? Ela morreu? O que está acontecendo? — eu pergunto.

— Senhor, ele está tendo uma parada respiratória, não pode ficar dentro! Tem que esperar lá fora! — ela fala me levando a saída do quarto.

— Não, eu vou ficar aqui com a minha esposa! Não vou sair desse do quarto!

— O senhor tem que sair e nos dar espaço para trabalhar, espere lá fora por favor! — ela pede.

     Eu saí do quarto, eu estava em desespero. Eu saí por alguns minutos, no máximo uma hora e isso acontece! Era minha culpa, se eu estivesse aqui, eu poderia ter ajudado, mas eu não estava aqui.

— O que está acontecendo? — Harbour pergunta. — O que aconteceu?

— Eu saí... Por alguns minutos, quando eu voltei ela tinha entrado em parada respiratória! — eu falo.

— Você saiu? O que era tão importante? — ele pergunta. — Mas que droga garoto! Você deveria estar aqui para a ajudar! VI e deveria estar aqui!

— Harbour, gritar com ele não vai adiantar! — Winona fala.

— Não, é tudo culpa dele afinal de contas! Se ele tivesse reparado no comportamento dela, teríamos vindo mais cedo para ajudar ela, mas agora, agora pode ser tarde demais! — ele fala.

— Desculpa, me desculpa... Eu não queria!

— Você não queria? — ele pergunta. — Isso não muda nada! Não muda absolutamente nada!

— Harbour! — Winona fala.

    E eu que já estava me sentindo péssimo, conseguia me sentir ainda pior, eu estava me sentindo muito mal. Logo o médico saiu do quarto da minha esposa e eu levei meu olhar para ele.

— Senhor Wolfhard, eu não tenho boas notícias...

Natália's Point of view.

      Sabe quando você sente que algo está dando muito errado, pois bem, eu sinto isso agora. A única pessoa que se passa na minha cabeça é o Finn, já que o Charlie e o meu filho estão bem na minha frente.

— Amor, você está bem? — Charlie pergunta. — Está um pouco pálida.

— Eu... Eu estou um pouco preocupada com o Finn, sabe? É algo de mãe, eu acho... Não sei, eu estou preocupada com ele! — eu falo.

— Vai atrás dele!

— Mas e o seu trabalho? Quem vai ficar com o Christopher?

— Não se preocupa, vou trabalhar no escritório hoje, eu vou ficar com nosso menino, ele vai gostar de trabalhar com o papai, não é meu príncipe? — ele pergunta a Christopher.

Tabalhar com o papai! — meu filho diz animado.

— Certo, com certeza não é nada, mas eu prefiro verificar se ele está bem! Obrigada meu amor! — eu digo a ele. — Aliás, vou pegar seu carro, tchau meus amores!

      Charlie apenas riu e logo eu peguei o carro do meu noivo e fui para o hospital onde encontrei com Finn a alguns dias. Eu estava torcendo para que realmente esse sentimento dentro de mim, não passasse de um engano.

        Em questão de minutos eu chego ao hospital, me identifico como cunhada  da paciente e logo me deixam subir para vê-la.

         Ao chegar no andar vejo Finn falando com um médico enquanto tinha um casal — que eu suponho que sejam os pais de Millie — ao lado dele. Eu me aproximo devagar e percebo a feição de Finn e em seguida a raiva do senhor ao lado dele.

— É tudo sua culpa! — o senhor fala.

— Ei! Não fale assim com ele! — eu me intrometi me colocando a frente de Finn. — Não sabe pelo que ele passou!

— E você quem é? — ele pergunta.

— Não compete a você saber! — eu digo.

— Nat, ele está certo, foi tudo minha culpa, eu deveria ter reparado que Millie não estava bem... Eu... Foi minha culpa! — Finn diz. — Me desculpa senhor Harbour, eu não queria que isso tivesse acontecido com ela.

— Desculpas não mudam o quadro da minha filha! — o homem fala.

— Harbour, não ouse falar com ele assim de novo! Esta me entendo? — a mulher ruiva fala.

— Finn, o que aconteceu? — eu pergunto puxando ele para um canto mais afastado do casal. — Por que está falando que tudo isso é culpa sua?

— Eu saí por uma hora no máximo e quando eu voltei, ela estava com uma parada respiratória, eu poderia ter ajudado ela, se eu estivesse aqui... Eu poderia ter feito algo! É minha culpa! — ele fala.

— Não é sua culpa, não é sua culpa, meu amor! — eu falo abraçando ele. — Como Millie está agora?

— Ela está entubada... O médico vai deixar ela assim essa noite até que a respiração dela normalize! 

     Eu sabia que uma parte de Finn estava com ela, ele estava sofrendo junto com a Millie. O abracei mais uma vez e o mantive em meus braços por um curto espaço de tempo.

— O que está fazendo agora? — ele pergunta. — Você e os meninos estão bem?

— Sim, eu senti que estava precisando de mim, sabia que te encontraria aqui! — eu falo.

— Seu sentido não falha, eu preciso de você, dos seus conselhos, do seu abraço Nat!

     Nos sentamos em uma cadeira em frente ao quarto da Millie, ele colocou a cabeça em meu ombro enquanto eu alisava as costas dele. Meu menino já estava machucado, ele estava mal e eu estaria ali para cuidar dele.

— Não importa se você estiver muito grande, ou eu muito velhinha, eu vou cuidar de você! — eu falo para o homem que estava ao meu lado.

— Promete? — ele pergunta.

— Prometo! — eu digo.













          As horas se passaram com muita pressa, quando eu me dei por mim, já era tarde da noite. Finn estava dormindo ao meu lado direito, ele não tinha parado de se culpar durante todo esse tempo, eu estava preocupada com ele.

           Aquela mulher ruiva que acompanhava o senhor que antes estava bravo com o Finn se sentou ao meu lado e olhou para o Finn.

— Winona! — ela fala simpática.

— Natália! — eu digo.

— Me desculpa pelo meu marido, ele é muito impaciente... Não foi culpa do Finn, na verdade isso não foi culpa de ninguém! — ela diz. — Finn é um rapaz muito bom, sempre cuidou bem da nossa filha!

— Esta tudo bem, sei que o Harbour é um pouco nervoso demais. — eu falo. — É só que o Finn já se sentiu culpado e se culpou a vida toda por coisas que ele nem mesmo tinha culpa e ouvir isso de outras pessoas, só faz ele se sentir pior.

— É, novamente eu sinto muito pelo meu marido, ele só... Quer o bem da Millie!

     Eu assinto e sorrio para ela. Ela parecia ser alguém muito legal e especial, mas é mesmo uma pena que o marido dela seja tão impulsivo. Olhei para Harbour que estava dormindo assim como Finn.

— É casada? — Winona pergunta.

— Não, sou noiva, vamos nos casar em algumas semanas... — eu falo. — Tem outras filhas além da Millie?

— É uma história bem longa, mas sim tenho duas outras meninas e você? Tem filhos?

— Além do Finn? — eu pergunto e ela ri. — Sim, tenho um menino Christopher, um aninho.

— Essa é a melhor fase, eles estão descobrindo as coisas e é tão gostoso!

     Ficamos conversando sobre a maternidade, e ela era tão experiente, eu gostei tanto da nossa conversa, ela me esclareceu dúvidas que eu tinha a respeito da criação do meu filho.

— Acha que o Finn vai ficar bem? — ela pergunta.

— Sim, ele vai! — eu falo. — Millie tem que melhorar, se ela ficar bem, ele vai ficar bem também!

— Eles são o casal mais unidos que eu já conheci!

— Digo o mesmo, não pensei que ele fosse se relacionar dessa forma com alguém, não depois do que vivenciou com os pais!

— Pais abusivos ou em constante briga?

— Um pouco dos dois... É uma história longa, mas até que ele se virou bem mesmo com tudo!

— Sim, ele se virou muito bem, mas aposto que teve uma ajudinha sua nessa história!

— Claro que sim, convivo com o Finn desde que ele tinha quatro anos de idade, era apenas uma criança e passou por muito!

— Sei como é! — ela fala.

    Enquanto conversávamos um pequeno filme se passou na minha cabeça. Quando eu conheci o meu menino, a primeira risada que ele me deu, como ele cresceu, a primeira namorada... Foi tudo tão rápido.

       Eu já sabia do que o Finn precisava para dar uma animada, sabia que ele precisava de algo para o fazer não entrar na loucura e o que ele precisava era do apoio dos amigos.

Sadie's Point of view.

Na manhã seguinte...


— Certo, estamos indo Natália! — Caleb fala ao telefone. — Ele vai ficar bem, fica tranquila! Tudo bem, te encontro em alguns minutos.

      Ele estava conversando com Natália a alguns minutos, eu estava apenas escutando do outro lado da mesa. Caleb não estava com uma boa feição, eu estava um pouco preocupada com o que quer que fosse que Natália disse a ele.

— O que foi? — eu pergunto.

— Millie teve uma piora, está entubada no hospital... E o Finn, ele está muito mal... Ela acha que uma visita pode ajudar ele a melhorar um pouco! — meu marido diz. — Se arruma para irmos tudo bem?

— Tudo bem, eu vou me arrumar!

     Me levantei fui até o guarda roupa e peguei uma roupa simples, para ir ver os meus amigos. Meu coração apertou ao saber do estado de Millie, ela nunca esteve tão mal, bom pelo menos não desde que ela era criança.

— Estou pronta, vamos? — eu pergunto e ele assente.

     Meu marido se levanta e eu vou a sua frente. Não demoramos muito para chegar ao hospital. Tudo bem que tivemos que mentir para subir e ver a Millie, mas mesmo assim conseguimos.

— Cara? — Caleb chama Finn. — Como ela está? Ela melhorou?

— Não... O médico disse que a respiração dela ainda não normalizou... Ela está sedada, mas... Não sei Caleb, isso está me matando! — Finn começa.

— Ela vai ficar bem! — eu digo.

— Eu sei que vai, ela tem que ficar! — o de cachos diz. — Eu não sei o que eu vou fazer sem ela!

     Olhei para o meu marido que me pediu apenas com um olhar um momento sozinho com o amigo. Eu deixei, não demorei a me afastar e ir ver como os outros estavam.

     Em momentos como esse se percebe quem é a alegria do grupo e Millie era a nossa alegria, ela sabia transformar qualquer momento ruim em um momento mais leve.

— Posso entrar para vê-la? — eu pergunto ao tio David.

— Pode, claro que pode querida, vai lá! — ele fala.

    Eu entro no quarto da minha amiga e me sento ao seu lado e peguei em sua mão gelada. Acho que a Millie nunca esteve tão quieta, a olhei por alguns segundos antes de me aproximar um pouco mais.

Amiga, eu sei que você consegue me escutar e você tem que melhorar! Você tem um sobrinho ou uma sobrinha te esperando aqui! Tem um marido, que não sabe mais como respirar sem você! Todos estão a sua espera! — eu falo. — Você tem que ser forte!

      Senti a mão de Millie apertar a minha e isso era um sinal de que ela estava me ouvindo. Mesmo que ela estivesse apenas sedada era difícil lidar com essa situação. Ela tinha que ficar melhor, Millie tinha que voltar para nós. 


Notas Finais


Me perdoem os frequentes erros de português, eu vou corrigi-los quando eu fizer a revisão deles...

O que acharam?


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