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História Angels like you... Fillie - Exhaustion!


Escrita por: One_loverof_moon

Notas do Autor


Não poderia deixar de atualizar antes de sair... Espero que gostem galera, desculpa o sumiço!

Capítulo 77 - Exhaustion!


Finn's Point of view.

Um mês depois...


      Já tínhamos voltado da viagem a Disneyland. Foi incrível, eu amei cada minuto, curtimos muito, até mesmo o primeiro aniversário do nosso pequeno Patrick, quem diria que tempo passaria assim tão rápido, parece até que foi ontem que eu vi ele pela primeira vez.


         Agora era a vez da minha pequena fazer mais um mês de vida. Minha pequena Agnes, já estava completando seu segundo mês. Amanhã mesmo eu voltaria a ativa, Millie ainda teria mais dois meses com a nossa menina, mas eu só teria mais um dia para curtir completamente a minha garotinha.


         Com seus pequenos dois meses, minha menina ficou ainda mais inteligente. Ela gostava de brincar com coisas coloridas, por algum motivo ela amava cores quentes, como vermelho, ela ama vermelho.


           Além do mais, quando ela ficava de bruços, ela conseguia levantar a cabeça. Embora pequeno, para mim ela tinha dado um grande passo, rumo ao seu maior desenvolvimento. Também tinha o fato de que os choros ficavam mais frequentes, por qualquer motivo.


           Agnes era uma grande manhosa a maioria das vezes que chorava era porque queria mais carinho e mais atenção minha e da Millie.


            Por falar em Millie, ela está muito... Estressada, nos últimos dias. Em parte eu entendo, até porque na maioria das vezes a Agnes precisa mais dela do que de mim. Tento ao máximo suprir as necessidades da Agnes para que a Millie descanse, mas eu não amamento.


         Às vezes sinto que tenho falhado com a Millie e com a Agnes. Millie e eu quase não temos conversado e quando estamos no quarto a única coisa que queremos é dormir antes que a Agnes acorde.


— Quem é a minha menina?! — eu pergunto com a Agnes no colo. — Você é a minha menina! Você!


    Eu beijei o pescoço da minha filha que apenas riu. Gostava de beijar a Agnes no pescoço porque ela morria de rir. Eu amava ouvir a risada fina e espaçada da minha filha, eu amava a minha filha.


— Finn, para de falar com a Agnes como se ela fosse um cachorro! — Millie diz da cozinha.


     Era sobre isso que eu falava, eu não podia fazer nada, não poderia falar nada, ela já achava um jeito de me dar uma censura. Resolvi não responder para não causar discussões, e fiquei brincando com a Agnes com o bichinho que ela gostava, até que recebi uma mensagem do Caleb.


Mensagem on.


• Cal •


Cal: Cara, sei que você só volta amanhã, mas eu preciso de um favor seu!


Me: O que precisa?


Cal: Que se vista adequadamente e vá para um lugar quieto na sua casa, em alguns minutos, cerca de uns vinte, um grande investidor vai te ligar por vídeo chamada.


Me: Beleza, eu vou me arrumar!


Mensagem off.


— Amor, você pode ficar com a Agnes? Eu preciso fazer uma coisa! — eu peço.

— Mas que coisa, você não consegue ficar com ela por dois minutos?

— Esquece Millie! Esquece!

     Eu pego a minha filha e levo ela para o quarto comigo onde eu coloco uma camiseta social. Fiquei com a calça de  moletom mesmo e fui para o escritório com a minha menina.

— Ok, meu amorzinho, eu preciso que você fique quietinha aqui enquanto o papai trabalha! — eu falo colocando ela no bebê conforto. — Você pode brincar com isso aqui, esse ursinho, você ama ele.

      O ursinho em questão era apenas um unicórnio que ela tinha se apaixonado na viagem a Disney. Agnes não para de apertar aquela coisa, ela amava.

       Logo a reunião começou, Caleb me chamou para ingressar em uma chamada com o investidor e eu fui. Claramente eu estava nervoso, não tinha nenhuma pauta, não sabia nem se quer com o que o investidor trabalhava. Tentei me manter o mais ficado possível enquanto observava a Agnes ao meu lado.

      Mas assim que a reunião começou a ficar interessante, Agnes começou a chorar para chamar a atenção que queria de mim. Eu não conseguiria a acalmar do jeito que eu precisava se ela ficasse no bebê conforto, então tive que pedir licença e pegar a minha filha.

— Isso... É um bebê? — o investidor me pergunta.

— É, minha menina... Agnes! — eu digo.

— Dois meses? — ele indaga.

— Sim, como sabe?

— Tenho uma de um ano, me lembro dessa fase dos choros sem motivo.

— Agnes é uma manhosa, não para até ter a atenção que quer!

— Ela vai melhorar, mas onde paramos...?

— Falávamos sobre os contratos...

    Ela acabou ficando no meu colo até o final da reunião, quando ela já estava dormindo. Fui até o quarto meu e da Millie e acabei colocando a minha menina na cama cercada de almofadas, para evitar que caísse.

    Tirei a camiseta, colocando uma mais simples e voltei até o escritura para arrumar algumas coisas para amanhã. Ainda era difícil aceitar a ideia de que eu teria que ficar longe da minha pequena o dia todo.

— Finn, o almoço está pronto! — Millie fala entrando no escritório.

— Tudo bem, desço em um instante! — eu digo mexendo em alguns papéis.

— Onde está Agnes?

— Está no nosso quarto.

     Ela acaba por sair do escritório, acredito que para ver a nossa filha, eu acabei por guardar todas as anotações e tudo o que eu precisava para amanhã em uma pasta e desci para almoçar.

      Quando desci Millie ainda não estava lá, então resolvi aproveitar o momento que ela não estava para arrumar a mesa. Eu estava tentando fazer ela se acalmar um pouco com tudo e todos, mas ela parece estar com ódio de tudo.

      Não demorou que ela descesse as escadas com Agnes no colo e que colocasse a menina no carrinho. Eu estava mesmo me esforçando, estava mesmo, mas eu também estava quase desistindo.

— Como você teve a coragem de deixar a minha filha daquela forma na cama?! — ela pergunta quase gritando. — Tem noção de que ela poderia ter sufocado com os travesseiros? E ela não demoraria a empurra-los para longe dela.

— Millie, primeiro para de gritar — eu digo calmamente. — E segundo: sua filha? Ela também é minha, Millie.

— Você é um irresponsável!

— E você está insuportável! Na boa, o qus acontece com você? Eu estou cansado Millie, cansado!

— Ah você está cansado? Nossa, que pena de você!

— Você quer saber de uma coisa, eu não vou mesmo ficar aqui discutindo com você! — eu digo.

     Eu peguei as chaves do carro e a Agnes no carrinho. A menina estava chorando e ela não tinha culpa de nada o que estava acontecendo. Não era culpa dela.

— Até você se acalmar, não me ligue! — eu digo a Millie antes de sair de casa.

    Coloquei a minha pequena na cadeirinha e depois fui para o banco do motorista. De uma forma estranha, Agnes se sentia muito mais calma quando andava de carro e ouvia música, então foi isso o que eu fiz com ela.

— Desculpa filha, você não merecia passar por isso... Não merecia... — eu digo a menina, mesmo que ela não entenda o sentido dessas palavras. — O papai e a mamãe tem brigado muito, mesmo que em silêncio e eu sei que isso te afeta meu amor, mas o papai está tentando resolver as coisas e te dar um lar estável.

        Eu olhava para estrada e revezava esse olhar com a pequena no banco de trás que ainda segurava o seu ursinho. Ela era tudo o que eu queria e tudo o que eu precisava.

       O dia estava um pouco nublado, mas não estava frio, então sem saber para onde ir, dirigi até a praia. Pelo menos a minha filha ia se divertir um pouco.

      Saímos do carro e a praia estava quase vazia. Tirei os sapatos e pisei na areia gelada e úmida. Minha pequena olhou com curiosidade para o chão. E eu decidi me sentar com ela.

— Sabia que quando o papai era mais novo amava a praia? — eu pergunto. — Eu gostava do barulho do mar, e ainda gosto, mas.... Não sei meu amor... Muitas coisas mudaram.

     Como a Agnes já tinha um corpinho mais firme, eu decidi ajuda-la a encostar os pezinhos na areia. Quando os pequenos dedinhos da Agnes tocaram a areia, ela estranhou e recuou um pouco.

— O que foi? — eu pergunto. — É estranho não é?! Mas é gostoso, vamos tentar novamente.

     Encostei os pés dela na areia novamente e ela aceitou. Ficou mexendo os dedinhos fazendo a areia se mexer no meio deles.

— Está vendo?! É legal! — eu digo. — Você não sabe o quanto eu gostaria de te ouvir falar meu amorzinho, mesmo que uma silabinha solta, eu amaria.

     Ela não falou porque eu queria que ela falasse, até porque ela ainda não estava nessa fase, mas ainda sim, eu estava curtindo a fase que ela estava.

      Ficamos ali por um longo tempo, até que novamente ela começou a ficar cansada e eu decidi levar ela para casa, porque estava na hora dela comer.

       Esperava que a Millie tivesse se acalmado, pelo menos o bastante para que ela possa amamentar a Agnes tendo em vista que a Millie não conseguia amamentar quando estava nervosa.

— Chegamos lobinha, como será que a mamãe está? Será que mais calma? — eu pergunto a Agnes. — Espero que sim.

Millie's Point of view.

      Eu esperava de forma impaciente que Finn voltasse. Eu queria ver a minha filha novamente, eu queria... Me sentir necessária para ela.

       Tenho estado exausta no último mês, há muito tempo não consigo dormir adequadamente, quanto a minha aparência... Mal tenho tempo para Agnes e Finn, quem dirá para mim mesma.

           Além do mais tenho me sentido insignificante para o Finn e Agnes. Eles se dão tão bem, Finn consegue a acalmar com uma facilidade que para mim parece ser mágica porque eu não consigo. E o pior de tudo isso é que eu desconto esses problemas no Finn.

— Millie, chegamos! — Finn fala abrindo a porta de casa e deixando as chaves em cima da mesinha.

— Finalmente! — eu digo indo até ele e pegando a Agnes. — Eu estava tão preocupada com você filha.

     Vejo o Finn respirar fundo e passar por nós. Ele era a menor das minhas preocupações, depois eu me resolvia com ele, a minha prioridade no momento era a menina no meu colo.

      Levei a Agnes para a sala e a amamentei sentada no sofá. Finn estava na cozinha mexendo em algo na geladeira.

— A comida está feita, basta esquentar! — eu digo na esperança que ele me escute.

— Pode deixar! — ele diz.

    Não falei mais nada apenas terminei de cuidar da Agnes. Depois de alimentada, eu a coloquei para arrotar e depois não demorou até que ela pegasse no sono. A levei para o quarto e coloquei ela no berço.

     Agnes já estava em seu próprio quarto, para que ela criasse uma intimidade com o lugar. Nos primeiros dias foi difícil porque ela já tinha acostumado com o nosso quarto, mas depois ela acostumou com ela e dorme melhor aqui do que lá.

     Liguei a babá eletrônica para ouvir qualquer mínima coisa que desse a evidência que ela precisa da minha ajuda.

     Depois desci as escadas e fui para cozinha na esperança de resolver as coisas com o Finn. Eu não queria agir como tenho agido de propósito, mas é como se eu não conseguisse evitar.

— Podemos conversar? — pergunto à ele que estava terminando o jantar, mas não tive respostas. — Para de ser infantil e me responde!

— Para que? Você está mesmo se dando o trabalho de me escutar e compreender o que eu digo? Está tentando levar as minhas opiniões em consideração? — ele pergunta me olhando.

— Tenta me compreender também...

— É o que eu mais tenho feito no último mês! — ele me interrompe. — Tento te dar espaço, tento cuidar de você, tento facilitar o seu trabalho, tanto em casa quanto com a Agnes, eu tento, mas parece que nada tem sido o bastante para você.

— Eu estou exausta! Estou cansada... Pareço não ser o suficiente para você nem para a Agnes! Ela parece me odiar!

— Ninguém te odeia... Sabe que a Agnes te ama, ela ama estar com você, ama aquela coisa que você faz na barriga dela, ela passou a gostar de vermelho por conta daquele seu vestido que usou quando fizemos o piquenique, desde então ela não sabe ver outra cor.

     Eu ri fraco lembrando daquele dia. Havia sido tão bom. Passamos um tempo em família tão gostoso, tudo bem, que a Agnes passou metade desse tempo tentando puxar o meu vestido por conta da cor.

— Nós te amamos! Você fala para mim ser mais aberto, mas você mal tem falado comigo, só sabemos gritar um com o outro, sinto falta da minha esposa! — ele diz.

— Não quero parecer fraca...

— Você não é fraca, é a mulher mais forte que eu conheço! Você falar que precisa de ajuda ou que não se sente bem não é ser fraca, é o maior ato de coragem que pode ter.

— Não me sinto bem, preciso de ajuda!

    Ele se levantou e veio até a mim. Finn me envolveu em seus braços, me apertou para junto do seu corpo e eu me permiti sentir seu abraço, me permiti sentir o sua doce fragrância.

— Eu estou aqui, sempre estivemos em sintonia porque contávamos as coisas um para o outro, não vamos estragar isso! — ele diz.

— Ok, tudo bem.

     Ele se afastou alguns centímetros para me olhar e passar a mão pelo meu rosto. Eu sentia falta dele, sentia falta dos nossos momentos, que iam muito além de qualquer desejo carnal, mas era o momento em que nossas almas se encontravam.

— Eu te amo tanto, Millie Harbour! — ele diz. — Tanto, mas tanto, que me dói quando você age assim, me afastando de você.

— Me desculpa... Por tudo no último mês...

— Está tudo bem, quero que fale comigo! Quero que me diga quando não se sente bem, quero que se sinta amada!

— Tem uma coisa que pode fazer para que eu me sinta assim...

—  O que?




— Quem será que é o Red John? — ele pergunta assim que terminamos a primeira temporada de: "O mentalista"

     A série é um mistério misturado com um pouco de romance e casos criminais, na verdade eu amei aquela série, eu amei o Cho, ele é o melhor personagem.

     Agnes tinha acordado uns três capítulos depois, mas ela ficou deitada no sofá com a gente assistindo.

     Finn e eu ficamos comendo pipoca e assistindo essa série desde que nos resolvemos. Foi bom passar um tempo assim com ele, tinha muitos dias que nós nem ao menos conversávamos decentemente e passar esse tempo com ele fazendo nada, foi a melhor coisa da minha vida.

— Quer terminar a série hoje? — ele pergunta.

— Você vai trabalhar amanhã, precisa dormir! — eu digo.

— Ok, só porque e você tem razão — ele diz.

     Eu sorri e peguei a Agnes no meu colo. Tinha que arrumar para colocar para dormir, Agnes era muito mimada pelo pai e por mim também, então sempre tinha as melhores roupas, os melhores itens de higiene, o melhor quarto, ela sempre tinha o melhor.

— Te encontro no quarto. — eu falo para o Finn pegando a babá eletrônica na mesa de jantar.

— Tudo bem. — ele fala.

     Subi até o quarto da minha menina e dei um banho nela. Agnes ama a água, toda vez que toma banho faz a maior bagunça e eu só consigo rir. Coloquei nela uma roupinha mais quente por conta da noite que esfriava e a amamentei mais uma vez.

     Agnes não dava trabalho para dormir, muito pelo contrário ela amava fazer isso. Não era necessário ninar ela, bastava deixar ela mamando que ela pegava no sono sozinha.

Boa noite minha pequena! — eu digo colocando ela no berço.

     Desliguei as luzes e deixei apenas o móbile de nuvens ligado — o que não era nada mais do que uma pequena estrutura movida a motor que gira e faz sons relaxantes para o bebê. Como eu disse, ela era muito mimada.

     Fui para o meu quarto. Esperava encontrar o Finn dormindo, mas aí entrar não havia nem sinal dele. Resolvi ir até a sacada, mas nada dele, então deduzi que ele ainda estava no andar debaixo e resolvi ir tomar um banho.

— Pensei que não fosse chegar nunca! — ele falou mexendo na água da banheira.

— O que é isso? — eu pergunto.

— Ah, nada demais, apenas um mimo...

    Eu sorri. Por mais simples que preparar um banho pudesse ser, era algo que eu gostava que ele fizesse, porque significava que ele estava pensando em mim.

— Obrigada! — eu digo indo até ele.

     Passei meus braços em redor do pescoço dele e o trouxe para mais perto de mim. Eu o amava, queria ele perto, o mais perto que eu conseguisse tê-lo.

— Eu te amo! — eu digo.

— Me ama só porque eu sou um ótimo preparador de banhos! — ele fala em tom de brincadeira.

— Eu te amo por quem você é... Eu te amo muito.

— Eu te amo mais!

    Ele deixou um beijo em meus lábios, de forma calma e singela. Aquele beijo que me dava borboletas no estômago, que me mostrava o quanto ele me amava, o quanto ele me tocava mesmo sem precisar de movimentos bruscos. Aquele beijo parecia ser o primeiro, mas também tinha um ar de despedida.

        Eu amava o fato de Finn podia ser: meu melhor amigo, meu ouvinte, meu amante, meu marido, meu bebê, meu homem, meu confidente, mas acima de tudo, ele era meu. Assim como eu também era completamente dele.

— Vou te deixar tomar seu banho em paz, te espero na cama! — ele fala e eu assinto.

      Ele se afastou de mim e me deixou só. Eu me deliciei na quelé banho como há muito não fazia. Ter filhos, ainda mais nessa fase onde eles precisam de tanta atenção, pode ser — e de fato é — extremamente desgastante.

         Não demorei muito a me enrolar na toalha e sair em direção ao closet. Acabei por pegar uma lingerie qualquer e uma camiseta de Finn que estava na cama me olhando.

— Eu tenho uma esposa extremamente atraente... Suas curvas... — ele suspira. — Você é linda, inteiramente.

— Eu sei que sou! — eu digo em ar de convencimento e sorrio.

— Ainda bem, sou feio demais para você, não sei porque ficou comigo afinal...

    Caminhei até a cama enquanto escutava ele falar aqueles absurdos a respeito de si mesmo. Finn era o homem mais lindo que eu já havia visto.

— Ah, eu te achei inteligente! — eu digo me deitando na cama. — Não era bonito, nem engraçado, mas era inteligente.

— Nossa amor... — ele diz rindo e entendendo que tudo se passava de uma brincadeira.

— Estou brincando! — eu falo. — Mas eu me casei com você porque te amo e te amar vai muito além da sua aparência... Eu aprendi a te amar, amar cada parte de você e confiar naquela parte que você ainda não me mostrou... Aprendi a gostar dos seus defeitos e a amar as suas qualidades, aprendi a te amar.

— Você é demais para mim, mas eu não quero te dividir com mais ninguém... Sou o homem mais sortudo do mundo por te ter todos os dias em meus braços, por dormir e acordar o seu lado, mesmo quando você baba no travesseiro...

      Nós rimos disso porque era verdade, eu tinha essa mania. Era algo que eu não conseguia evitar, mas me surpreendia por ele reparar.

— Eu amo ter você ao meu lado, amo você! — ele diz.

     Eu me aconcheguei no peito dele e o abracei. Ele se ajeitou um pouco e me abraçou mais forte. Eu era muito gelada e Finn muito quente. Enquanto os meus pés poderiam ser considerados parte da Antártica, os pés de Finn poderiam ser considerados o próprio Rio de Janeiro, que dizem ser muito quente.

       Mas nada disso importa, o que importa é que de alguma forma nos enlaçamos naquele colchão e ficamos assim até que adormecemos. 


Notas Finais


E então? Como estão?


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