Nas noites belas e sombrias de lua cheia—
Wormtail, Padfoot, e Prongs vagam acompanhando Moony pela floresta fria e calma. Distante de qualquer vilarejo, ou de civilização. Se divertindo com corridas. Lutas. Caças. E uivando para o céu, eles Brincam como se fosse crianças outra vez. Direcionando o lobisomen na direção certa. Permitindo que Moony se sinta livre e deixando que ele mate uma quantia mínima de animais e sempre o mantendo a vista.
Eles caminham em harmonia. Tranquilos na companhia do outro. É assim, isolados de todos que eles se conectam. Ali é apenas quatro seres livres. Quatro feras diferentes um do outro, e ainda sim, são iguais.
Unidos pela lealdade de uma amizade pura. Um laço instantâneo. Eles correm juntos. E cantam juntos.
Pads se esfregou na lateral de Moony quando Prongs deu o sinal. Está na hora.
3:00
Hora de Moony voltar para a casa dos gritos. E Pads não pode o acompanhar.
O motivo? Sirius nunca soube. Até a lua cheia de seu vigésimo primeiro aniversário.
•
A floresta está iluminada pelo brilho prateado da lua que pousa suavemente nas nuvens. O céu azul sobre suas cabeças está limpido. Os olhos felinos de Padfoot se ajustam a luz, os olhos de um cão são sensíveis a clarões de luz. Ele podia baixar a cabeça e olhar para frente. Mas Pads se sente tão atraído pelo brilho pálido quanto ao lobisomen que explora cada canto da floresta a sua frente. Pads trota ao lado do comprido e cinzento rato, que, está tranquilamente acomodado no lombo do veado. Eles caminham pela noite cálida. Respiram o ar fresco da floresta e ouvem os sons ao seu redor. Galhos balançando com o peso das aves que pousam sobre eles. As folhas secas sendo esmagadas por suas patas. Uma coruja pia ao longe. Grilos cantam enquanto as minhocas rastejam no solo. Pads ouve tudo. Sente tudo. Toca e experimenta tudo.
Sempre gostou da sensação de não se preocupar verdadeira com nada além de brincar. Um cão não tinha as responsabilidades de um homem. No momento, Sirius estava descansando e Pads... Pads estava livre.
O cheiro da floresta é pungente. Pinho. Folha. Grama batida. Terra úmida. Fezes de inúmeros animais. Raízes. Frutas adocicadas. Entretanto, o aroma mais vivido e percepetivel em seu faro é o reconfortante e muito conhecido; Moony.
O almíscar de todas as coisas favoritas de Pads e Sirius. O cheiro de Remus se intensifica em seu modo lupino. Café puro. Chocolate. Livro. Madeira. E pimenta. Não faz ideia de como alguém pode cheirar a pimenta. Menos ainda de como pode ser tão bom. Pads inspira fundo. Tenta sugar o máximo de Moony, ele canta feliz quando é brutalmente atacado pelo seu querido, Moony. Moony se lança sobre ele os fazendo rolar pelo solo em uma luta. Pads se esperneia, mas sabe que é em vão. Moony é mais forte. O cão não se importa. Ele solta um lúmurio feliz ao sentir o peso. Eles brincam até Prongs ronronar. É o aviso. São quase 3:00 horas e eles precisam voltar para a casa dos gritos. Moony parece lutar para manter Pads em seu domínio, mas Prongs esfrega seu pescoço com o focinho e Moony se afasta. Pads rosna irritado para Prongs e corre liderando o caminho.
Quando eles chegam a entrada, wormtail salta de Prongs e avança para o salgueiro lutador. Os galhos param de lutar e o tronco de se contorcer. Eles seguem Moony até a sala e os quatro se envolvem em um emaranhado de membros no chão. Esfregando seus pescoços e ronrornando, contentes um com o outro. Chega a hora de se afastar, mas Moony persiste em prender Pads em um casulo de patas, garras e calor. Pads canta feliz com todo o contato com seu alfa.
Prongs agarra o pescoço de Pads e puxa para fora. Moony rosna. Wormtail se lança sobre Moony o convidando para brincar, o distraindo. Pads choraminga, embora não lute. Prongs o arrasta para o corredor e eles se transformam de volta. James se estica e dobra o corpo para o lado. Não se incomoda com a própria nudez, ou com a de Sirius que também está esticando as articulações, ou com a de Peter que caminha sonolento segurando suas roupas em um ninho de rato nos braços.
—Feito. –Diz jogando um par de calças e camisetas para James e Sirius.
Eles se vestem em silencio. Sonolentos demais para conversar.
Sirius está abotoando a calça quando sente falta de um cobertor para seus braços nus.
—Onde está minha jaqueta? –Sirius pergunta a Peter.
—Ah cara, eu esqueci. –Responde em meio a um bocejo.
—Amanhã você pega, vamos logo! –James boceja, contagiado pelo amigo.
—Tá brincando? É a jaqueta que Reg me deu! Amanhã estará destruída se eu deixar lá dentro com Moony. –Diz olhando para o corredor que leva de volta para a sala onde Moony e sua jaqueta estão.
Há um uivo alto. Os pelos de Sirius se arrepiam como se imãs o puxasse rumo ao som. Moony está o chamando. Os chamando. Lembra a si mesmo que eles são um grupo. Uma matilha.
—Ele não vai mexer! –James esfrega o braço, tentando acalmar os arrepios. Ele parece um pouco instável, seu corpo balança de um lado ao outro. —Vamos, Pads! Quero minha cama, quero me enrolar no corpo quente do seu irmão.
—Eca, seu nojentinho! –Sirius empurra o melhor amigo que oscila e se joga sobre Peter.
James rir antes de gemer e abraçar Peter, Peter parece chapado, os olhos vermelhos e as pálpebras pesadas.
—Mary é muito mais macia do que você, Jay. –Peter enterra o nariz no cabelo de James. —E o cheiro dela é melhor também. –Completa. —Ok! Tchau para vocês, mas eu estou indo para minha mulher deliciosa que me espera na nossa cama igualmente, deliciosa! –Peter afasta James e com um aceno, some pelo corredor.
—Vamos lá, Reg pode te dar outra. –James o puxou pelo braço.
—Vá. É minha jaqueta favorita.
—Sirius! –James repreende. —Remus disse...
—Eu sei o que ele disse. –Interrompeu. —Serei cuidadoso, ele nem notara minha presença! –Prometeu.
James bufou.
—Ele sempre nota você.
Sirius fez os olhos de cachorrinho e James suspirou dramaticamente. Sirius sorriu sabendo que tinha ganhado.
—Não morra, ok? Não posso lidar com a culpa de Remus e a raiva do gostoso do meu namorado que infelizmente, é seu irmão.
Sirius deu um soquinho em James e recebeu um beijo na testa. Logo James seguiu o caminho de Peter para fora do corredor. Para fora da passagem secreta. Para longe da casa dos gritos.
Sirius esperou alguns minutos antes de seguir de volta e encontrou a porta fechada. Encostando o ouvido na porta antiga de madeira, Sirius percebeu desconfiado, o interior silencioso. Sirius não lembrava a última vez que viu Moony depois das 3:00 horas.
Com o máximo de cautela, Sirius girou a maçaneta e entrou. Estava quase completamente escuro ali, a luz da lua mal entrava pelas janelas cobertas por pedaços de madeira. O relojo na parede indicava quase 4:00. Com cuidado, Sirius deu o primeiro passo, rezando para o assoalho não anunciar sua presença.
Seu coração acelerou com o rangido alto que seu passo provocou. Um misto de medo e adrenalina agitaram seu estômago, não sabia por que estava tão temeroso. Só estava sozinho em uma casa abandonada com o melhor amigo lobisomem, tudo normal.
Mas um dia normal. Se ele ao menos estivesse com sua varinha...
Sirius progrediu com os passos lentos, e enxergou sua jaqueta pendurada no encosto de uma cadeira velha que havia perdido uma das pernas em algum momento entre os cem anos de idade. Sirius parou e estendeu a mão para alcança-la. Foi quando ele sentiu.
Grandes olhos o observando na escuridão.
Sirius não se moveu, mal respirou. Um caroço enorme se alojou em sua garganta seca. Sentiu vontade de tossir.
Incrível como sempre o dava vontade de fazer o que não devia nos piores momentos possíveis.
Moony também não se moveu, mas Sirius sentia seus grandes e animalesco olhos sobre sua pele humana, frágil, e facilmente corrompida. A respiração do animal era ruidosa. Uma garra arranhou o chão de madeira antiga. O som era ameaçador.
Nunca sentirá tanto medo. Seus órgãos torciam-se no seu interior. O coração acelerado e o sangue correndo grosso por suas veias.
O animal atacou entre um segundo a outro. Ele viu e sentiu Moony saltar com um rugido sobre ele. O som alto machucou seu tímpanos e Sirius se viu sendo jogado no chão duro. Ele gemeu quando sua cabeça bateu na parede enviando um latejar de dor por toda parte. Ele gemeu estrangulado, tentando segurar o grito que subiu a garganta.
Moony respirava em seu pescoço. Sirius tremia da cabeça aos pés. Moony estava o farejando.
Um grito alto de dor e angustia, encheu o ar. E para sua surpresa, não era dele.
O lobo e Remus lutavam para manter e acabar com a transformação.
—Fuja! –A voz era o eco de duas pedras arranhando uma a outra. Sirius ficou imóvel.
Remus estava sentindo dor.
Outro grito. Fúria e algo mais...
—Vá! –A coisa rosnou.
Os ombros de Moony estavam ganhando forma humana, um nariz reto e a tez eram visíveis no rosto peludo.
Sirius esperava ficar aterrorizado pela visão. Ele não estava. Fascínio. Era o que melhor o descrevia.
Uma onda de dor o atingiu quando garras fincaram em seu quadril. Sirius gemeu com o aperto em sua carne.
Os olhos do lobo brilharam.
Satisfação.
As palmas fortes o apertaram novamente e Sirius ficou mortificado com o gemido alto que escapou de seus lábios. Havia dor, e mais.
Tinha um eco em sua cabeça.
Mais. Mais. Mais. Mais.
Uma garra foi estendida até seu rosto. Ela tocou sua bochecha, Sirius fechou os olhos esperando o ardor da sua pele sendo cortada. Mas foi apenas uma caricia suave.
Ele abriu os olhos e viu o ser sobre ele. Era uma grande fusão de Remus e Moony. O nariz, a tez, a boca e o pescoço era de Remus. Os ombros, o peito, o quadril e... Sirius correu a língua pelos lábios ao encontrar o longo e grosso, e nada pequeno, pau de Remus. Quando encontrou novamente o rosto do ser sobre seu corpo, depois de alguns instantes de admiração. Os lábios humanos estavam puxados em um sorriso selvagem.
—Corra agora, Sirius. Se você for, posso me controlar por tempo suficiente para fugir. –A voz de Remus era distante. Rouca demais. Fria e cruel.
Seu ventre pulsou. Sirius estava duro. Como jamais esteve em sua vida.
Maravilha. Realmente ótimo.
—E se eu não for? –Perguntou em um sussurro depois de um momento de hesitação.
A hesitação não tinha nada haver com ele correndo para longe, é importante ressaltar.
Remus/besta ficou em silencio por um momento, medindo o rosto de Sirius.
—Você será meu. –Respondeu por fim.
—Do lobo, ou de Remus? –Sua voz era quase inaudível agora.
—Nós somos um. Uma vez nosso, para sempre, meu.
Um tremor assolou seu corpo. Não era medo, nunca foi medo.
Qual diabos que seu problema?
—Me tome... Sempre fui seu de qualquer jeito. –Sirius nem acreditou que falou isso.
O animal rosnou e atacou.
As mãos com garras sairam de seu quadril para todo seu corpo, o animal estava o explorando. Conhecendo sua presa. Remus bebeu de seu cheiro, afundando o rosto em seu pescoço, a língua deslizando por sua pele sensível e o fazendo gemer como uma puta.
Foda-se
Sirius nunca teve vergonha de quem ele era em um quarto, ou sala, ou beco, ou banheiro de boate, ou escadaria de uma igreja trouxa.(ele é um jovem saudável de agora, vinte e um anos). Foi chamado de Puta. Vadia. E vestiu seus rótulos com orgulho.
Sim. Sirius era uma cadela sedenta. E amava isso.
Ele arqueou sob o toque de quem o tinha. Um ser metade homem, metade fera. E isso o excitou profundamente.
Aquele era Remus. Seu primeiro e único amor desde que tinha onze anos.
Aquele era Moony, seu alfa.
Aquela era a besta que o possuía. Ele era dele. Nunca teria vergonha se ser dele.
O animal gruniu. Sua pegada deixaria marcas, Sirius sorriu sabendo que era exatamente o que ele queria. O instinto do lobo de querer que todos soubessem que ele tinha um dono.
Ele rasgou suas roupas até Sirius está nu sob seu domínio. Um ar frio o deixou arrepiado. Embora ele se sentisse quente. Em chamas.
O animal o encarou.
—Mostre. –Ordenou.
Não precisou perguntar.
Sirius levantou a cabeça, revelando a garganta. O lobo rosnou antes dos dentes de Remus cravarem sua marca na pele clara.
Sirius gritou. Dor e prazer o faz revirar os olhos. Ele nem respirava mais, sua mente estava turva, perdida em êxtase. Foi quando percebeu que havia gozado. Remus nem sequer havia tocado em seu pau. Ele voltou a ter quatorze anos, a idade vergonhosa de quando gozava olhando Remus fazer lição de casa.
Ele fechou os olhos sorrindo em contentamento. Aquilo era um sonho. Um delicioso sonho, onde ele era o saboroso prato principal.
Estava tentando voltar a consciência quando se engasgou ao sentir seu pênis ser sugado por uma boca quente. Abrindo os olhos, Sirius encontrou o animal curvado sobre seu pau, chupando-o e saboreando seu gosto. Sirius sentiu seu pau voltando a ficar rijo contra a garganta estreita de Remus.
Porra. Era fodidamente obsceno ter seu pau sendo sugado por alguém que mal parecia humano.
Sirius estava soltando suspirou/gemidos/palavras desconexas/gritos.
E de alguma forma, ele gozou de novo.
—Seu gosto é incrível. –Remus pegou seu rosto. —E eu serei o único a prova-lo a partir de agora, entendeu?
Acenou, incapaz de formar uma sílaba sequer.
—Quero uma confirmação, Sirius! –Exigiu.
Sirius sentiu a diversão toma-lo. Acenou mais uma vez.
—Pronuncie a porra da palavra!
—Não sei... –Murmurou.
O aperto em seu rosto aumentou.
—Não divido o que me pertence. O que é meu é meu. –Sua voz estava tomada de possessividade. Sirius estava quente. Quente. Quente. Como uma chama indomável —Você. É. Meu. Repita. –Ordenou.
—Seu. –Concordou obedientemente. —E de mais dez. –Completou.
O animal rosnou.
Sirius foi erguido bruscamente do chão e jogado contra uma parede.
—Você quer ser um pirralho, Sirius? –Remus sorriu cruelmente. Porra, Sirius estava duro de novo. —Sei jogar esse jogo também.
As garras envolveram seu pescoço em um aperto prazeroso. Uma das pernas de Remus precionaram o meio de sua coxas, apertando seu pau firmemente.
—Remus. –Gemeu.
—Senhor! Aqui, você se dirige a mim como senhor! –A voz grave, muito distante do tom suave de Remus, exigiu.
—Senhor. –gemeu. —Por favor.
Com um rosnado. Remus estava o beijando. Forte e selvagem. Quente e arrebatador. O primeiro beijo deles. A língua de Remus o invadiu, dominando a sua como se fosse o dono. E ele era. Remus chupou os lábios de Sirius entre os seus, explorou sua boca e arrebatou sua língua. A pressão em seu pau ainda estava presente. Sirius voltou a ser um cão choramingando carente ao seu mestre. Implorando por qualquer coisa.
Uma imagem de submissão. Disposto a aceitar tudo que seu dom lhe desse.
O animal, Remus adorou.
Investindo contra ele com mais força. Sirius era um objeto em suas mãos. Algo a ser usado para o prazer de seu senhor. Seu mestre.
Nunca se sentirá mais útil. Mais feliz. Completo.
Fui feito para agrada-lo. Pensou.
Remus segurou o pênis de Sirius que vazava e esfregou o pré-semem em sua palma. Sem aviso. Remus o virou.
O rosto de Sirius foi preensado na parede fria. Remus pois uma mão no centro de sua omoplatas, o mantendo no lugar. A outra puxou seu quadril para trás. O semem pego de seu pau foi espalhado entre suas nádegas. Remus não tocou seu buraco, mas Sirius já estava gemendo novamente só pela proximidade.
Sirius gritou quando Remus pincelou seu pau pela entrada de Sirius. Céus. Ele ia morrer. Morrer usado e feliz.
Remus fez de novo e Sirius empinou a bunda em sua direção.
Ele choramingou.
—O que você quer, Sirius?
—Senhor!
—Diga o que quer.
—Senhor! –Suplicou quando Remus acrescentou pressão em sua entrada que latejava, querendo mais. E mais.
Sirius sempre foi ganancioso. Ainda mais quando se tratava de Remus. Seu toque e sua atenção.
—Fale!
—-Por favor!
—Diga o que eu quero ouvir.
Beijos de boca aberta foram distribuídos em seu pescoço sensível.
—Quero que me foda. Quero que entre em mim com seu pau enorme e abra seu caminha por mim. Porque desejo isso há anos. Porque você é o meu alfa. Meu senhor. Meu melhor amigo. Meu amado. E porque eu sou seu. Unicamente e completamente, seu. Seu Sirius, para usar como quiser. –Arfou quando Remus o invadiu sem aviso prévio.
Bruto.
Forte e duro. Foi como o fodeu. Gemendo tão alto que Sirius não sabia quais gemidos eram seus e quais eram de Remus. As garras arranharam seu quadril, marcaram sua cintura, coxas e costa. Remus era tão grande que demorou para Sirius se sentir confortavel o bastante para busca-lo, tentando alcançar seu orgasmo. O som de carne batendo contra carne era devastador. Melhor do que qualquer música que já ouviu. Cada musculo de seu corpo doia de exaustão. Mas Remus era insaciável. incansável. O fodeu tão rápido que a mente de Sirius estava vazia. Seu mundo começava e terminava na sensação de ser invadido repetidas vezes.
Estava coberto de suor e porra. Ambos estavam. Seu cabelo grudava na testa e pescoço. Estava tão fraco que Remus o segurava. Tinha ciência que dizia o nome de Remus sem parar.
Sentiu o calor do sol da manhã acariciar sua pele somente para descobrir que era Remus traçando círculos em seu ombro. Sentiu todos os membros de Remus voltarem a ser humanos.
Estava se preparando para o sexto orgasmos. Sirius estava deitado no chão desconfortável, sem se importar. Remus estava lindo e inteiro sobre ele. O sol deixava seu cabelo loiro mais claro, sua face corada e seus olhos castanhos claros vidrados enquanto observava Sirius. Seus movimentos era lentos. Seu pau entrando e saindo de Sirius uniformemente. Calmo e sereno.
A boca de Sirius estava aberta em um gemido silencioso. Ele estava assado e dolorido. Mas queria que aquilo nunca acabasse.
Agora, eles não estavam fodendo. Estavam fazendo amor.
Sirius sempre odiou esse termo "Fazer amor" achava ridículo.
Preferia "Foder". "Trepar". "Ter relações sexuais". "Transar".
Preferia qualquer nome, ao patético "Fazer amor".
Ele gargalhava sempre que alguém usava essa definição. Sirius acreditava não ter nada de romântico em sexo. Tudo era primitivo. Era paixão e loucura. Desejo e desepero. Nada haver com a calmaria. A paz. Tranquilidade e inocência do amor.
Mas lá estava ele.
Fazendo sexo.
E tudo que sentia era Paz. Calma. Tranquilidade. Esperança. Felicidade pura e amor.
Por mais que amasse a brutalidade de Moony, Sirius também amava e almejava a calmaria de Remus.
Moony, Remus e Sirius eram uma só pessoa. Um único ser.
Aquele foi o melhor presente de vinte e um anos que ele poderia receber.
E pela primeira vez, Remus estava ansioso pela proxima lua cheia.
O sexo deixava a transformação menos dolorosa. Remus lhe contou horas depois quando ambos estava deitados no chão, as mãos entrelaçadas.
Remus nunca contou a ninguém porque não sabia se era verdade, havia lido em um livro sobre licantropia. Disse também que com quatorze anos, seus instintos sexuais ficavam aguçados perto do amanhecer, por isso pediu para que eles o trancasse as 3:00. Remus também disse, muito envergonhado, que sempre desejava Sirius. Que se não o prendesse na casa, Remus teria ido atrás dele e tinha medo do que aconteceria, se perdesse o controle.
Sirius o abraços.
—Estarei aqui. –Sussurou. —Estarei aqui em todas as fases da lua.
—Todas?
—Todas as que você quiser que eu esteja.
—Todas. –Remus disse com confiança.
—SIRIUS!!! –Um berro agudo o fez encolher. James. —MEU AMIGO! ME DIGA QUE NÃO ESTÁ MORTO!
—SE MEU IRMÃO ESTIVER SIDO ESTRIPADO, EU VOU ACABAR COM VOCÊ! –A voz de seu irmão fez Sirius rir.
Houve um soluço estrangulado.
—Peter! Para de chorar, aquele imbecil não está morto! –Mary tentou acalmar o namorado.
—Quem vai abrir a porta e descobrir a verdade? –Lily perguntou.
Houve silêncio.
—Tudo bem, maricas. Aposto vinte galeões que Sirius está vivo. –Disse Alice.
Remus segurou o riso.
—Dez. –Apostou Frank.
—Quinze que Remus comeu ele. –Disse Peter fungando.
—Vinte que ele está morto. –o som de moedas soou e Sirius revirou os olhos.
—Isso é serio? —Marlene perguntou.
—Eu vou abrir. É agora! –Avisou Dorcas.
—O que estou fazendo aqui? –Aquele era Snape?
—Para me dá apoio emocional caso eu perca meu irmão e assassine meu namorado. –Respondeu Regulus.
—Vamos lá. –Disse Dorcas.
Remus e Sirius se levantaram nus e meio abraçados.
A porta foi aberta. Dez pares de olhos os encararam atordoados.
Depois de um longo silêncio, Snape disse:
—Pettgrew ganhou a aposta.
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