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História Aniquila-me - Aliviar


Escrita por: Gessikk

Notas do Autor


GENTE, EU ESTOU PIRANDO, JURO QUE ESTOU TENDO UM TRECO!! 31 COMENTÁRIOS?? SÉRIO ISSO???
TRWBUTO QUER ME MATAR, SÓ PODE!!
Lá estava eu em casa, normalmente, ai fui ver se tinha comentários novos e achei milhares de notificações, todos da Trwbuto kkkkk...quando pensei que já tinha sorte demais, um bando de gente começou a comentar!!! Nem sei como agradecer, nem sei o que dizer!!
Confesso, sempre quis chegar a 20 comentários em um capítulo, mas passar de 30, nunca nem chegou a minha imaginação!! Eu nem terminei de responder todos os comentários do capítulo anterior e recebo isso de vocês!!
Perdões por não ter postado antes, eu realmente queria, mas tive uma série de coisas que me impediram e quando estava finalmente escrevendo...soube do acidente do Dylan (não quero nem falar sobre isso, porque dói), maaaas agora que sei que o mozão vai ficar bem e tive um tempinho, aqui estou, postando e mega nervosa!!!!!
É isso, obrigada por tudo, leitores lindos e quero dedicar esse capítulo especialmente a Trwbuto!!
Boa leitura!

Capítulo 30 - Aliviar


Stiles Stilinski

Meu corpo queimava, cada centímetro da minha pele parecia estar prestes a derreter. Não conseguia manter meus pensamentos puros, ingênuos, por mais que me esforçasse.

Não tinha coragem, não tinha forças para me afastar do corpo de Lydia, nós nos beijávamos sem parar e eu sabia que a qualquer momento, não conseguiria me controlar, mas era impossível interromper um beijo tão delicioso, impossível interromper aquele momento com a garota que amo desde a infância.

 Ela suspirava alto durante do beijo, como se não percebesse o quanto aquilo me enlouquecia, uma de suas mãos arranhava minha nuca enquanto a outra tomava liberdade por debaixo da minha blusa encharcada.

Já as minhas mãos, revezavam entre seu quadril e sua cintura, deslizando os dedos pela pele molhada. Depois de alguns minutos, tive a certeza que ela estava calma, segura e concentrada no beijo, pois sua língua se tornou violenta na minha boca e logo, aproveitei a oportunidade para colocar o polegar no final de sua coluna, friccionando com força e subindo o caminho de suas vertebras vagarosamente, até chegar na nuca.

Lydia separou nossas bocas bruscamente, arfando alto, jogando a cabeça para trás. Pressionei com mais força o dedo em sua nuca e senti sua pele se arrepiar sob meu toque. Sorri automaticamente ao observar como ela ficava linda daquele jeito, com a água batendo em seu rosto, com os lábios grosso entre abertos, completamente rendida, satisfeita.

Grudei a boca em seu pescoço, deixando meus lábios repousaram ali preguiçosamente e em resposta, a mão pequena de Lydia começou a acariciar meu cabelo, puxando alguns fios gentilmente. A lambi na altura da garganta, bem lentamente, deixando um fino rastro de saliva, para então, voltar a beija-la, escutando seu suspiro.

Em algum momento, as duas mãos pequenas pararam na barra da minha camisa e eu precisei interromper o beijo por alguns segundos, deixando que Lydia puxasse minha blusa com força, deixando meu peito exposto.

— E-eu não sei se ... — Quando tentei me aproximar novamente, a voz de Lydia soou baixinha, falha.

— Lydia, olha para mim. — Ela me encarou, fixando o olhar em meus olhos. — Você não precisa fazer nada que não queira, tudo bem?

Ela abaixou o rosto, concordando. Apesar dos meus músculos queimaram e cada centímetro do meu corpo implorar por mais contato, esperei pacientemente, fechando as mãos em punho e encarando, o tempo todo, o seu rosto, para não aumentar minha tortura observando o corpo esplendoroso.

— Mas eu queria continuar beijando. — Ela falou novamente, com a testa franzida.

Sorri ainda mais e com delicadeza, pus minha mão em sua boca carnuda, passando os dedos por seus lábios delicados, acariciando sutilmente.

— Então eu vou continuar te beijando, até deixar essa boca linda completamente inchada. — Não, eu não fazia a mínima ideia de como tive coragem para falar algo assim, mas Lydia me fazia perder a sanidade. — Não vou encostar em nenhuma parte de seu corpo que você não permita e não vou fazer nada que não queira, tudo bem?

Pude ver com clareza os olhos verdes brilhando intensamente, ela mordeu o lábio inferior e logo em seguida abriu um sorriso imenso, respirando fundo, como se estivesse aliviada.

— Eu amo você, Stiles.

— Eu também amo você, meu anjo.

Nós beijamos mais uma vez.

Lydia relaxou, mordeu minha boca com força. Uma, duas, três vezes e depois continuou, até eu perder a conta, até meu lábio inferior ficar dormente. Para cada mordida que ela me dava, eu sugava a pele de seu maxilar, chupava seu pescoço, a deixando completamente marcada.

Minhas mãos exploraram suas costas, meus dedos tomaram liberdade de dedilhar suas costelas, de escorregar por sua barriga, para depois, voltar a apertar o quadril macio, sentindo sua textura maravilhosa, desejando deixar meus dedos marcados em seu corpo.

 As mãos dela, arranhavam meu peito, meu abdômen, minhas costas, Lydia me puxava para mais perto, cravava as unhas curtas na minha carne, fazia carinho, massageava meus ombros.

Quando minha boca desceu em direção ao seu colo, percebi que a respiração de Lydia aumentou muito, ficando completamente entrecortada. Parei imediatamente, afastando os lábios de seu corpo, mesmo estando desesperado para beijar cada centímetro de pele exposta.

— Ei, anjo, calma. — Sussurrei preocupado, segurando seu rosto com as duas mãos. — Desculpa, desculpa, eu assustei você?

Ela negou com a cabeça, mas não conseguia respirar, seus olhos estavam arregalados e podia ver o pânico querer dominar o seu rosto.

— Está tudo bem, Lydia, vamos parar, ok?

— Não! E-eu quero ... — Ela gaguejou, a voz engasgada.

— Anjo, não vou fugir de você, quando estiver mais calma, eu vou estar aqui.

— Aí eu vou poder...

— Fazer qualquer coisa que você quiser, Lydia, só por favor, não me torture dizendo o que você quer. — Interrompi e imediatamente, sua expressão que antes mostrava medo, se tornou divertida. — Eu vou estar a sua disposição.

Pisquei para ela, ainda tonto de desejo e sai do chuveiro cambaleando, a calça de moletom encharcada molhava o piso. Peguei a toalha felpuda que estava separada para Lydia e tentei ao máximo, me secar.

— Vou pegar outra toalha para você. — Murmurei antes de sair do banheiro.

Depois que Lydia se secou e colocou uma roupa, precisei voltar para o chuveiro para tomar um banho bem frio, tentando tirar o calor e a excitação que me dominava.

— Você demorou muito no banho. — Foi a primeira coisa que Lydia disse, com a testa franzida.

— Eu precisei... — Mordi a boca antes que falasse besteira. — Quer dizer, tive que me, han, fazer, me...

Quando as bochechas de Lydia ficaram completamente vermelhas, percebi que ela entendeu exatamente o que eu fiz durante o banho. Senti meu próprio rosto pegar fogo e encarei o chão, sem jeito, cruzando as mãos tremulas de pura insegurança. Não sabia o que fazer.

Ainda pequeno, quando me apaixonei por Lydia, entendi que gostava de mulheres poderosas como ela, confiantes, do tipo que tomam atitude e são independentes. Talvez por ser tímido e por nunca ter tido coragem de me aproximar de uma garota, tudo o que sei é que a sensação de me relacionar com alguém que de certa forma, me dominasse, sempre foi reconfortante e excitante.

Isso fazia com que Lydia parecesse ainda mais atraente para mim, pois todas as vezes que fantasiava como seria me relacionar com ela, tinha a certeza de que ela seria ousada e confiante o suficiente para minha lerdeza não atrapalhar.

Nunca, nem por um instante, imaginei que algo faria Lydia ficar frágil e insegura e muito menos, que justo quando ela ficasse assim nós teríamos o começo de... algo, que ainda não sabia do que chamar.

— O que foi? — A pergunta de Lydia me tirou dos pensamentos, fazendo eu perceber que estava parado por muito tempo, na porta do quarto, enquanto ela estava deitada na minha cama.

— Nada.

— Você está com vergonha por ter me beijado.

A afirmação me pegou desprevenido, mas me vi obrigado a concordar, balançando a cabeça sutilmente, pois era exatamente nisso que eu estava pensando.

Como nunca sequer imaginei Lydia insegura, parecia muito surreal que quando, pela primeira vez, tenho uma chance concreta de ficar com ela, eu preciso ser corajoso, ter iniciativa. Isso faz com que eu me sinta ainda mais incapaz de conseguir algo concreto com ela, imaginando o quanto devo ficar patético com vergonha de tudo.

 A minha sorte, que faz eu ser capaz de tomar algum de tipo de iniciativa, é o poder que a garota tem de me enlouquecer ao ponto de eu agir por impulso, sem raciocinar, como fiz no chuveiro.

— Você fica ainda mais lindo quando está com vergonha. — Quando ela falou novamente, sorrindo, minha respiração falhou e eu sorri instantaneamente. — Vem cá.

Não resisti ao seu chamado e me taquei na cama, afundando no colchão macio. Eu nem precisei me mover, pois Lydia grudou no meu corpo, me abraçando e colocando o rosto no meu ombro.

— Obrigada. — Ela sussurrou baixo, fazendo com que eu encarasse os olhos mais lindos de todo o universo. — Por tudo o que você faz por mim e por ter paciência comigo.

— Eu esperei você dizer que estava apaixonada por mim, por mais de dez anos, Lydia. Eu faço qualquer coisa por você. — Respondi automaticamente, a fazendo sorrir mais.

— Sobre o beijo... eu quero tentar coisas assim mais vezes. — Murmurou mudando o assunto, parecendo tímida.

— Pensei que isso já estava decidido, que você ia me beijar mais. — Falei, confuso, constrangido e desejoso.

— Eu sei, estou me referindo a beijos assim... mais quentes como no banho. — Logo depois que falou, ela desviou o olhar, constrangida. — Eu não sei como, mas você consegue me deixar segura com meu próprio corpo e isso me deixa com tanto desejo, que as vezes, tenho a sensação que a qualquer momento não vou suportar e vou transar com você como se não tivesse nenhum medo.

 Tudo naquela frase me surpreendeu. A maneira como se expôs, o jeito que disse “transar” em vez de sexo, o jeito como se sentiu à vontade comigo ao ponto de falar daquela forma.

— Só para você saber, eu não vou me importar se você quiser me usar para ganhar mais confiança. Pode me atacar e transar comigo quando quiser, até você se sentir bem segura. — Escapei da timidez usando um tom brincalhão, irônico, apesar da verdade em minhas palavras. — Fica bem à vontade para me tornar seu escravo sexual, que eu prometo, que vou ser completamente submisso aos seus desejos.

Ela soltou uma risadinha surpresa, que foi completamente sexy ao meu ver e eu acompanhei a risada, sentindo uma tensão se instalar entre nossos corpos. Seria possível ela estar se excitando de novo da mesma forma que eu estava?

Só de conversar sobre aquelas coisas, sentia minha pele esquentar novamente e minha fértil imaginação, rapidamente fantasiou a cena de Lydia usando meu corpo para seu prazer pessoal.

Não falamos mais nada depois daquilo e eu tentei, ao máximo, pensar em outra coisa, mas Lydia tornava tudo mais difícil. Além de seu corpo está bem próximo ao meu, percebi que ela estava incomodada, se remexia sem parar, balançando as pernas, mudando de posição.

A observei, estranhando, porque Lydia sempre fica quieta antes de dormir e eu que costumo me remexer muito. Depois de alguns minutos, finalmente entendi que o que estava a deixando agitada era o centro de suas pernas.

Notei como ela exprimia as coxas uma na outra, para logo em seguida abrir as pernas, como ela colocava um travesseiro lá e apertava discretamente, na esperança de que eu não percebesse, depois trocava por um lençol e voltava a apertas as coxas grossas, movendo automaticamente o quadril contra meu corpo, como se tentasse conter a sensação.

Meu Deus. Ela está excitada.

Mais excitada do que eu poderia imaginar.

— Hum... Lydia, você quer que eu deixe você sozinha por algum tempo? — Depois de minutos, em que a garota não parava de apertar as pernas e se remexer, tentando espremer algo contra sua intimidade, eu obriguei a minha voz a sair.

— O que? Por quê?

Forcei uma tosse, completamente sem graça com a situação cada vez mais constrangedora, pois me sentia invadindo sua privacidade presenciando sua clara excitação e ao mesmo tempo, não sabia como tocar em um assunto tão íntimo para lhe dar a privacidade.

— Para você resolver o seu...hãn, probleminha. — Murmurei e olhei sugestivamente na direção de seu short extremamente curto.

Ela abriu a boca, mas nenhum som saiu, ficou completamente corada e encarou o teto. Quando seu corpo pequeno e confortável se afastou de mim, me arrependi imediatamente de ter falado aquilo.

— Lydia, meu anjo, des...

— Você está falando para eu me masturbar?

Encolhi os ombros, sentindo meu rosto ficar vermelho e eu mesmo encarei o teto. Como eu consegui iniciar um assunto constrangedor como aquele? Eu tinha sérios problemas.

— Está me enlouquecendo ver você apertando essas pernas. — Respondi baixo, omitindo a vontade que eu tinha de resolver aquele incomodo para ela. — E você finalmente ia relaxar, se aliviar e conseguir dormir.

— Meu corpo é nojento. — Percebi imediatamente que foi uma resposta automática e não pensada, como se fosse habitual ela dizer aquelas palavras. — Ele dizia que não era para eu ter prazer, era só ...

— Lydia. — Disse o seu nome, desesperado para a interromper, pois não suportava escutar aquilo.

Era horrível ver como ela tinha recaídas bruscas, uma hora falando sobre a sua vontade de fazer sexo e beijar mais, para logo em seguida dizer que o miserável falava que não importava que ela sentisse prazer. Isso explicava o porquê ela estava tão afita, remexendo as pernas, sem tentar aliviar o próprio corpo. No fundo, ela ainda achava, ainda acreditava, que não merecia aquele alívio, que não merecia ter prazer, pois foi isso que disseram a ela.

— Você sabe que tem que esquecer qualquer coisa que ele já disse, não é? — Finalmente tive coragem de a olhar, me aproximando novamente dela. — Lydia, até mesmo quando eu beijo você, a coisa que mais me importo é que você sinta prazer.

Ela me encarou fixamente, deitada de frente para mim, os olhos verdes atentos e admirados. Estava linda com o cabelo bagunçado e mesmo com o rumo de nossa conversa, continuava apertando as pernas.

— Eu não vou conseguir me tocar, mas está tudo bem, uma hora vai passar.

Aquela resposta me deixou extremamente frustrado, vendo a maneira que ela se recusava a se proporcionar um momento bom, gostoso. Percebendo que a falta de momentos como aquele, a deixava mais travada, com mais sequelas de todo o sofrimento.

Finalmente, entendi que era aquele era o principal motivo dela não conseguir ser a mesma de Lydia de antes. Ela tinha melhorado muito, sorria com frequência, se sentia segura comigo, se vestia bem e com roupas sensuais, conversava, se abria comigo, mas ainda assim, toda aquela trava no quesito sexo, toda aquela frustação sexual, a impedia de ser completamente ela, a impedia de ser completamente segura e relaxada.

— Você quer que eu faça isso por você?

Sim, eu perguntei por impulso. Sim, logo depois que perguntei senti vontade de enfiar minha cabeça no chão. Sim, senti meu rosto queimar de vergonha e me arrependi amargamente de ter falado aquilo.

— Fazer para mim? — Ela repetiu a pergunta, surpresa.

— E-eu n-não, d-desculpa, p-pode esquecer que...

— Você deve ser bom nisso. — Fiquei chocado com a reposta dela e ainda mais chocado quando notei a expressão curiosa dela em minha direção.

— E-eu não acho que seja nenhum pouco bom.

Por que você falou isso, seu imbecil? Ela fala que você deve ser bom e você tira as expectativas dela desse jeito? Eu não posso ficar falando que sou ruim no sexo e em coisas assim toda hora!

Eu já não sou atraente, então não preciso piorar, confirmando o que ela já deve pensar, que sou totalmente inexperiente e desajeitado, afinal, só tive relações com Malia e ela sempre teve que tomar o controle para...

— Mas você também acha que é ruim no beijo e na verdade, eu nunca recebi um beijo tão gostoso quanto os seus. — A resposta dela interrompeu meus próprios pensamentos.

Silêncio por muitos minutos. Ela estava pensativa e eu, constrangido e incrédulo. Como ela podia gostar assim do meu beijo?

— Você faria isso por mim? — Ela falou receosa, como se “isso” fosse um grande sacrifício.

— Lydia, o que eu falei hoje sobre sexo?

— Que é um carinho.

— Sim, um carinho que é bom para os dois, Lydia. Você fala como se.... tocar em você fosse algum tipo de sacrifício, mas acredite, não existe nada mais tentador e prazeroso para mim do que a ideia de proporcionar prazer para você.

Ela sorriu sem mostrar os dentes, tímida e em silencio, se ajeitou na cama, abrindo sutilmente as pernas, deixando uma pequena brecha. Arregalei os olhos quando percebi que ela tinha concordado, que ela queria que eu a aliviasse.

Arfei, deixando todo meu folego escapar pela boca e tentando obrigar ao meu coração se acalmar, envolvi os ombros de Lydia, a puxando para mim, a mudando gentilmente de posição.

Fiz a garota ficar de costas para mim, completamente grudada no meu corpo, mantendo um braço em seu ombro, com a mão em seu colo, próximo aos seus seios, mas sem encostar lá. Ela se remexeu e se ajeitou, logo em seguida, peguei um travesseiro e coloquei na altura de seu peito. Não precisei dizer nada, pois ela o abraçou com força.

Respirei fundo algumas vezes, tomando coragem e torcendo para Lydia ficar mais à vontade naquela posição, pois estava completamente apoiada no meu corpo e não conseguia me ver, apesar de eu ter uma visão privilegiada.

Apoiei o maxilar em seu ombro para consegui enxergar melhor seu rosto. Ela estava com os olhos bem fechados, então com a mão tremendo, deslizei lentamente os dedos por sua barriga coberta pela blusa até alcançar o short curto e fino do pijama.

Abri espaço delicadamente entre suas pernas e movi os dedos em seu ponto intimo, por cima da roupa, inseguro, com medo que ela tivesse uma reação ruim.

Ela arfou, os lábios grossos tremeram e eu aceitei aquilo como uma aprovação.

Comecei a esfregar os dedos, a apertar, a estimular sua parte mais intima e as reações de Lydia aumentaram. Eu observei, hipnotizado, ela morder o lábio inferior, perder o compasso da respiração e ficar com o rosto corado, mas não de vergonha e sim de prazer.

Depois de poucos minutos, ela começou a gemer, muito baixinho, quase um sussurro, que eu tinha dificuldade de escutar. Ela ficava extremamente linda e sexy daquele jeito.

Lydia apertava o travesseiro com muita força, podia ver seus braços finos rígidos e isso me incentiva a continuar os movimentos da minha mão direita, descobrindo, por cima do short e da calcinha, o que ela gostava mais, o que fazia que sua expressão se contorcer de satisfação.

Em algum momento, ela agarrou a minha mão livre, que continuava apoiada em seu colo e ela mal conseguia respirar, arfando muito, o rosto sendo coberto por gotículas de suor. Com a tensão, Lydia voltou a apertar as pernas, esmagando a minha mão entre elas.

— Lydia, você precisa abrir as pernas. — Sussurrei completamente rouco em seu ouvido.

A garota abriu os olhos, virando a cabeça até encontrar meu olhar e não disse nenhuma palavra, abrindo a boca em um arquejo mudo, quando eu forcei que ela separasse as pernas, colocando uma delas para trás, por cima de mim, ganhando mais liberdade.

— Eu posso tocar por debaixo da calcinha? — Perguntei ainda mais rouco, quando Lydia arqueou as costas, perdendo claramente o controle.

Ela concordou com a cabeça e imediatamente, coloquei a mão por debaixo dos tecidos, sentindo, pela primeira vez, a textura inebriante daquela parte de seu corpo.

Lydia soltou um gemido prolongado, dessa vez, chamando meu nome, ainda daquele jeito baixinho e delicioso. Aproveitei para mudar novamente nossas posições, fazendo ela deitar com as costas apoiadas no colchão e ficando por cima dela, abrindo mais as suas pernas para encaixar meu corpo ali, voltando a toca-la.

Ela se remexia, murmurava coisas desconexas, fechava e abria os olhos, cravava as unhas em meus braços, puxava os lençóis e me olhava fixamente, perfurando minha alma. Sua expressão mostrava um prazer explícito e por diversas vezes, ela não conseguia conter os gemidos e clamores baixos, pedindo que eu continuasse.

Lydia mordia o lábio inferior com muita força e depois, quando sua coluna saltava da cama e se quadril se impulsionava para frente, sua boca ficava escancarada, como se desse um grito mudo.

Sentia vontade de usar a minha boca naquele lugar, para lhe dar prazer, mas contive meu desejo, com medo de que aquilo a assustasse e interrompesse aquele momento indescritível.

Lydia chegou ao seu ápice, depois de um tempo longo e delicioso, dizendo as palavras que eu ainda julgava impossível sair de sua boca “eu amo você”, foi o que ela gemeu, desabando na cama.

Seu corpinho pequeno, tremia, mas finalmente, ela estava completamente relaxada, o corpo flácido, a expressão cansada e tranquila. Foi a primeira vez que a vi tão entregue, sonolenta e calma, todos os músculos de seu corpo pareciam moles.

Ela estava tão, mas tão, linda. Meu Deus! Como eu consegui ficar com uma mulher daquelas? Como ela podia dizer que me amava?

Quando, com relutância, tirei minha mão de seu corpo, meus dedos estavam completamente encharcados com o liquido da garota, ao ponto de escorrer por minha mão. Lydia ainda olhava para mim, os olhos quase se fechando, não resisti, lambi cada um dos meus dedos, passando a língua por onde aquele líquido delicioso estava.

O sabor de Lydia fez minha boca explodir em prazer, engoli satisfatoriamente e sorri ao ver que o short dela estava ensopado e que até mesmo em suas coxas, o líquido escorria. Inclinei em sua direção, a vendo suspirar e lambi o interior de suas coxas, limpando-a com minha língua.

Eu queria muito continuar, tinha vigor para fazer aquilo a noite toda, desejava desesperadamente conseguir aquele líquido de sua fonte, para lamber cada resquício, mas percebi que Lydia estava completamente dominada pelo cansaço.

Deitei ao seu lado, sem acreditar, me sentindo dentro de um maravilhoso e erótico sonho e Lydia, mais uma vez me abraçou, respirando fundo.

— Eu também amo você. — Só aí, eu respondi, com o coração acelerado, a mente flutuando.


Notas Finais


Então, gente...estou muito nervosa com esse capítulo kkk então espero que todos deem a opinião de vocês! Eu já fico com medo de escrever cenas mais quentes e bem, acho que essa foi a cena mais quente que escrevi na vida hahaha
Eu não gosto muito de detalhar as atitudes nem nada, prefiro focar nos sentimentos e nas reações do que no ato em si e bem...como podem perceber, nessa fic, estou focando bastante no assunto sexo, porque acho importante para o desenvolvimento dos personagens e do casal!
Então, sim, vocês verão mais cenas como essa, pois tudo vai acontecer lentamente antes da primeira vez deles, antes, os dois vão testar coisas assim, ganhar confiança e conhecerem um ao outro!
Estou TORCENDO para que vocês tenham gostado!! Essa semana vou me esforçar para postar de novo para vocês!
Beijinhos


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