A primeira visão que tive foi do rosto de Stiles muito próximo do meu. Os lábios finos estavam virados em um sorriso muito tímido, o rosto totalmente vermelho, os olhos brilhavam de um jeito... divertido.
— Bom dia. — Balbucie rouca, abrindo um sorriso.
Meus lábios estavam dormentes, sentia eles formigando. Sabia que eles ainda estavam inchados por causa do tempo que suguei a ereção de Stiles, afundando no fundo da minha boca. Esse pensamento fez meu sorriso aumentar.
Stiles continuava me encarando, percebi que ele queria dizer alguma coisa, mas que a timidez o travava. Fiquei apenas devolvendo o olhar intenso, esperando que ele tomasse coragem.
— Dessa vez foi você que me acordou.
— O quê? — Perguntei confusa pela dormência em meu corpo. Franzi o cenho.
— Você estava gemendo meu nome durante o sono.
— Estava? — Mais uma vez, minha voz saiu com dificuldade.
Ele concordou com o rosto e assim, permanecemos um longo tempo silêncio. Em algum momento, senti um carinho reconfortante no cabelo. Suspirei de satisfação e fechei os olhos.
Sentia que estava exausta, minha mente pedia que eu voltasse a dormir, mas meu corpo gritava pedindo algo completamente diferente. Podia ser loucura e provavelmente, eu estava mesmo me transformando em uma maníaca sexual, porém não conseguia controlar o desejo por mais da noite passada.
Pensei na forma que Stiles ficou rendido a mim. Preso, amordaçado, gemendo. Lembrei do exato sabor de sua boca, de sua pele, seu membro, seu gozo. Seu cheiro, sua voz, seu corpo... Céus!
Abri os olhos abruptamente. Sem pensar pus as mãos no peito de Stiles e o empurrei para o lado. Apesar da expressão confusa, ele deixou o corpo mole, caindo na direção que eu queria.
Forcei o corpo cansado para cima, me livrei das cobertas e sentei no quadril de Stiles. Percebi que ele usava uma blusa de manga comprida e calça de moletom. Há quanto tempo ele estava acordado?
— Por que você está vestido? Eu queria acordar com você pelado.
Stiles demorou tempo demais para entender o que eu dizia. Percebi como ele estava distraindo olhando para meu corpo exposto. Seus olhos castanhos me observavam como se nunca tivesse visto minha nudez antes.
Era impossível, inacreditável, mas eu podia enxergar o amor e a admiração dele apenas com o olhar. Aquele homem perfeito, sexy, que me enchia de prazer, que cuidou de mim, meu amigo, me amava de forma inegável. Mesmo depois de tudo.
— Eu me despedi do Scott. — Ele ainda estava distraído demais quando falou.
Stiles lambeu os lábios e por um momento, achei que eu fosse entrar no mesmo transe que ele. Minha intimidade estava contra o tecido de sua calça e bem de leve, sentia ele endurecer embaixo de mim.
Trinquei os dentes, sentindo a boca ficar seca. Eu não sabia que era capaz de ter tanta vontade de fazer oral. Porém, o rosto dele, a expressão, a forma como ele me olhava, era tudo tão sexy que eu só conseguia pensar em satisfazê-lo.
Queria arrancar a maldita calça e me certificar que cada parte daquele corpo pálido me pertencia. Precisava, mais uma vez, fazer carinho na parte mais gostosa do seu corpo. Nada era melhor do que saber que estava dando prazer a ele.
— Como assim? — Apesar dos pensamentos impuros, forcei que a pergunta saísse de mim.
— Ele disse que teve que sair durante a madrugada porque eu não parava de gemer. — Ao confessar aquilo, ele corou desesperadamente e eu não contive uma risada baixa. — Aí falou que ia embora para a gente transar e que se eu não fizesse isso hoje, ia me castrar.
— Espero que leve essa ameaça a sério. — Era maravilhoso ver como as bochechas dele chegavam ao tom de vinho com uma simples provocação. — Ele nem esperou para falar comigo.
Stiles pressionou os lábios e parou definitivamente de encarar meu corpo ao perceber o incomodo em minha voz. Mesmo desesperada para explorar seu corpo e para exigir que ele também me aliviasse, acabei estendendo o assunto com aquilo.
— Talvez eu tenha omitido a parte que eu disse para ele ir logo embora. — Ele suspirou, eu o olhei com confusão.
— Por quê?
— E-eu... — Travou. Respirou duas vezes. Eu amava, ficava enlouquecida com sua timidez adorável. — Estou com saudades de fazer... carinho em você todos os dias. — Percebi o cuidado que ele teve para escolher as palavras.
Stiles não me encarava, sem graça. Minha vontade foi de enfiar o rosto dele entre minhas pernas, somente para ver ele enfrentar a timidez para me dar prazer, mas lutei contra esse impulso animalesco.
— Agora temos de novo a casa só para nós dois!
— Eu vou poder fazer o que eu quiser com você, em qualquer cômodo da casa. — Arfei, surpresa com a fala de Stiles.
Novamente, seus olhos se perderam no meu corpo. Como se não bastasse aquela fala sexy e tentadora, ele grunhiu. Um som baixo, brutal, rouco, violento. Isso fez com que eu desistisse de lutar contra meus desejos. Não aguentava mais, precisava dele!
Sentindo o ponto entre minhas pernas umedecer, me inclinei para Stiles. Agarrei a barra de sua blusa e puxei o tecido com força. Mesmo com os olhos arregalados, ele ergueu os braços e me ajudou a tirar o tecido inútil.
— Bem melhor. — Elogiei sem pensar, apoiando as mãos em seu peitoral. — Lindo...
Sorrindo, me remexi no seu colo, o que já foi o suficiente para ele gemer abaixo de mim. Agarrei a calça de moletom e foi a vez de tirar aquela peça, empurrando pelas pernas pálidas com o auxílio de Stiles.
Ele estava sem cueca. Isso me fez soltar uma risada mais pervertida do que eu esperava. Stiles olhou para cima, corado e eu, só consegui encarar seu rosto por alguns instantes pois meus olhos estavam fixos na ereção que se iniciava.
Dessa vez me ajeitei em suas pernas, sentando em cima dos seus joelhos. Deixei as coxas bem separadas, deixando minha nudez totalmente exposta. Suspirei observando seu corpo e finalmente percebi as marcas da noite passada.
Em volta dos mamilos levemente inchados de Stiles, tinha marcas roxas de chupão. No seu abdômen, as marcas dos meus dentes cobriam sua pele. Suas coxas mostravam arranhões das minhas unhas.
Seus pulsos estavam em um tom delicado de roxo onde eu improvisei as algemas. Finalmente entendi o motivo dele ter colocado uma blusa de manga para falar com Scott. Eu tinha marcado cada centímetro de seu corpo.
— E-eu esqueci de pedir desculpa. — O sussurro de Stiles, fez com que eu desviasse a atenção para seu rosto. — Falei muita besteira ontem.
Pensei em como ele pediu para eu usasse a boca em seu corpo. Em como ele usou palavras brutas como “chupar”. Na maneira que falou sobre eu ter engolido seu liquido. Mordi o lábio inferior.
— Eu estava.... — Sua respiração falhou. Pela milésima vez, ele desviou o olhar. — Você me enlouqueceu.
— Foi bom mesmo para você? — Desejando me certificar de que tinha o agradado, falei com a voz bem baixa.
Ele concordou com a cabeça, percebi a ansiedade em seu rosto. Stiles sabia o que eu queria fazer. Seu membro inchava e endurecia, via começar a latejar enquanto minhas mãos deslizavam por seu tronco.
— Ontem achei que não fosse conseguir. — Grudei a boca na barriga dele. O senti estremecer. Estava decidida a mostrar como gostei das falas imorais dele. — Não achava que era possível você ser tão grosso.... Nem sabia como segurar, como enfiar na boca. — Soprei o hálito quente na sua pele. Lambi um ponto que já tinha marcas de mordida. — Fiquei com medo de não fazer um bom trabalho, porque só conseguia imaginar como é ser penetrada por algo tão grande.
Ele gemeu. Bastava falar besteiras para escutar aquele gemido doloroso, tímido, sexy. Fiz uma trilha de beijos molhados no caminho de pelos curtos que se acumulavam no seu abdômen.
Lambi sua virilha lentamente. Vi sua pele branca arrepiada, seu membro ereto tocava meus seios. Suspirei de expectativa e posicionei as mãos em suas coxas. Apertei ali, cravei as unhas e o escutei resmungar.
— Eu amo tanto você... — Mesmo em meio ao momento inapropriado, Stiles conseguia se declarar para mim.
Repleta de segurança, me sentindo amada, acolhida, deslizei a língua para seu ponto mais íntimo. Provei o sabor do líquido que escorria de sua ereção. Beijei o comprimento repetidas vezes, senti o pulsar sob meus lábios.
Stiles segurou meu cabelo com as duas mãos. Seus dedos puxaram meus fios com uma força exagerada, puxando, causando uma dor prazerosa. Estremeci, abri a boca e ele mesmo, empurrou minha cabeça para baixo.
Fechei os olhos. Cravei as unhas em suas pernas. Meu coração batia alto em meus ouvidos, o suor se acumulava no meu corpo. O líquido do meu desejo pingava na cama. Meu estomago se contorcia.
— Lydia! — Ele repetia meu nome diversas vezes.
Alguns palavrões escapavam entre seus gemidos e isso de alguma forma, me deixava mais excitada. Suas mãos permaneciam firmes em meu cabelo e algum momento, Stiles começou a controlar meus movimentos.
Eu sugava, lambia, beijava. Abrigava o membro pulsante em minha boca, fazia movimentos de vai e vem. Escutava seus gemidos, deixei minhas mãos estimularem sua base.
Não existia medo, não existia receio. Eu estava dando prazer para o homem capaz de me levar a loucura. Os sons muitos altos que saiam de sua boca eram a trilha sonora perfeita.
Quando o senti pulsar mais forte, tirei a boca de sua ereção. Stiles reclamou com um par de palavrões, porém suas mãos afrouxaram em meu cabelo. Busquei seus olhos e fui atingida pelo tom castanho brilhante.
Olhei novamente para seu membro. Ali ele exibia sua ereção totalmente formada, lubrificada dos próprios fluidos e de minha saliva. Arrisquei abrir um sorriso e olhando somente para a ereção, comecei a masturbá-lo.
— Lydia, e-eu vou.... — A voz dele falhou deliciosamente. Amava aquele som.
— Eu sei.
Deixei meus dedos caminharem por àquela parte de seu corpo. Subi e desci as mãos em punho num ritmo constante. Sabia que ele não demoraria para se desmanchar. Stiles já se remexia na cama, as pernas se debatendo.
Ele derramou o prazer em cima de mim. Meus seios foram atingidos pelo líquido branco, denso. Suspirei com a sensação e fechei os olhos. Continuei o apertando com delicadeza, estimulando devagar até Stiles despejar cada gota.
Seu gemido, aos poucos, se transformou em um suspiro entrecortado. Abri os olhos quando o senti ficar flácido em minhas mãos. Vi seu rosto corado, os lábios espremidos um no outro, a respiração falha.
Cada centímetro de seu lindo corpo tremia e tudo que eu queria, era gravar em minha mente o quanto ele estava lindo. Desejava manter aqueles instantes para sempre, poderia ver os anos passarem e permanecer para sempre, observando Stiles completamente relaxado.
— Vem cá. — A voz dele era um sussurro rouco.
Fiz imediatamente o que ele pediu. Engatinhei na cama, de quatro, sentindo o liquido dele escorrer dos meus seios, gotejando na cama, deslizando para minha barriga. Estava ficando cada vez mais melada pelo líquido branco. Isso me excitava ainda mais.
Stiles estava lindo. Os olhos estreitos, quase fechados, a boca entreaberta, o cabelo todo bagunçado. Ele abriu um sorriso dengoso que demonstrou satisfação e timidez no mesmo nível.
— Eu quero retribuir o favor. — Tremi com aquela frase e um arrepio subiu por minha coluna. — Senta aqui.
Sem nem pensar duas vezes, fui para cima de Stiles. Abri bem as pernas, coloquei os joelhos na cama e flexionei as coxas até minha intimidade encharcada encostar no rosto dele.
Sua língua atingiu meu corpo. Fechei os olhos, agarrei a cabeceira da cama e senti minha garganta vibrar com o gemido baixo que escapou de mim. Nunca me acostumaria com as habilidades indescritíveis da boca e da língua de Stiles.
Aquele era o melhor carinho do mundo.
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